MISTURAS DE

COMBUSTIVEL
A Volatilidade pode ser definida como a porcentagem de
um combustível a uma dada temperatura, com pressão
de 1 atm. 

Quanto menor for a pressão interna e maior a

temperatura externa, mais volátil será o combustível. O
ideal para se obter um combustível de qualidade é que
a volatilidade não seja muito elevada e nem muito baixa,
estando nessas condições o motor terá um bom
desempenho.
 A octanagem é a capacidade que o
combustível tem, em mistura com o ar,
de resistir a altas temperaturas na
câmara de combustão, sem sofrer
detonação. Quanto maior a octanagem,
maior a resistência à detonação.
Antidetonantes são substâncias adicionadas á gasolina para
evitar a pré-ignição da mistura ar-combustivel na fase de
compressão nos cilindros.

Media-se essa capacidade pela chamada "octanagem" isso é, se

uma gasolina tinha mais "octanos" que outra, já que os
hidrocarbonetos de oito carbonos podiam admitir maior taxa de
compressão sem provocar a detonação antes da fagulha da vela.

Uma vez proibido o uso da substância "chumbo tetra-etila", 

passou-se a ser usado o álcool anidro (etanol) que permite uma
taxa de compressão ( 1/12) maior que a gasolina (1/9).

Essa solução, da qual o Brasil foi pioneiro, passou a ser adotada

em todo o mundo, como ecológica e viável economicamente.
SISTEMA DE ALIMENTAÇÃO

CARBURADOR
O que é um carburador?
É um aparelho ou dispositivo, que a
partir de um combustível líquido e
do ar da atmosfera, prepara e
fornece para todos os regimes de
trabalho do motor, uma mistura de
fácil queima.
 O que é carburação?
É um processo na mistura ar/combustível,
que começa no carburador e termina no
interior da câmara de combustão do motor.
Este processo poderá sofrer influências de
diversos fatores: pressão atmosférica,
filtro de ar, carburador, coletor de
admissão, comando de válvulas, válvulas,
ignição, o estado geral de conservação do
motor, sistema de arrefecimento,
combustível, etc.
Quais as funções de um carburador?

A função principal de um carburador é a

de fornecer ao motor a mistura
ar/combustível finamente
pulverizada em proporção exata, de
modo que se possa obter a mais perfeita
combustão possível.
Essa função principal pode ser divida
em quatro sub-funções distintas:
 INJEÇÃO
ELETRÔNICA
A CETESB - Companhia de Tecnologia de
Saneamento Ambiental
As motocicletas utilizam o sistema de injeção de combustível controlado
eletronicamente PGM-FI (injeção programada de combustível).
Esse sistema fornece combustível ao motor através de injetores de
combustível, que são controlados pelo modulo de controle do motor (ECM).
O sistema PGM-FI permite o controle da alimentação de combustível, de
forma precisa e otimizada em relação ao sistema de carburador.
LEITURA DO CÓDIGO
DE DEFEITO
 Leitura do código de
defeito registrado
Desligue o interruptor de ignição.
Remova a tampa lateral esquerda
Remova o conector DLC e ligue diretamente os
terminais do DLC, usando a ferramenta especial.
Ferramenta: Conector para jampeamento
Conexão: Azul – Verde/preto
Ligue o interruptor de ignição e posicione o
interruptor do motor , leia e anote o número de
piscadas da MIL, e consulte o índice de diagnose de
defeitos
 Apagando o código de defeito
Registrado.
Desligue o interruptor de ignição.
Remova a tampa lateral esquerda Remova o
conector DLC e ligue diretamente os terminais dos
fios Azul e Verde/preto do DLC, usando a ferramenta
especial. Ferramenta: Conexão: Azul – Verde/preto
Ligue o interruptor de ignição Remova a ferramenta
especial do DLC. A MIL se acenderá por
aproximadamente 5 segundos. Enquanto a MIL
estiver acesa, coloque novamente os terminais do
DLC em curto com a ferramenta especial. A
memória da autodiagnose será apagada se a MIL se
apagar e começar a piscar.
1 piscada
sensor MAP
7 piscadas
sensor EOT
8 piscadas
sensor TP
9 piscadas
sensor IAT
12 piscadas
injetor
21 piscadas
sensor de O2
 29 piscadas
IACV
54 piscadas
sensor de inclinação
do chassi
 LOCALIZAÇÃO DOS
COMPONENTES DA
INJEÇÃO ELETRONICA
 Sensores básicos
Sensores de correção
 Sensores básicos: Os sensores básicos são aqueles que
influenciam no sincronismo da injeção e também na escolha do
mapa que contém o tempo exato de injeção para diferentes
situações do motor são eles:

Sensor CKP Sensor TP Sensor MAP

Sensores de Correção: São os sensores que enviam
informações das condições do motor para o ECM. De acordo
com as informações, o ECM corrige o tempo de injeção para
melhorar o rendimento do motor são eles:

Sensor O2 Sensor EOT Sensor IAT

Sensor ECT
A partir do segundo semestre de 2010, as motocicletas bicombustíveis
produzidas passam a ter uma nova denominação:

FFM que é a sigla do termo em inglês “Flex Fuel Motorcycle”” que

significa motocicleta bicombustível ou FLEX
 O indicador ALC localizado no painel de
instrumentos, informa a proporção da mistura
gasolina e etanol no tanque de combustível.
FFM - FUNCIONAMENTO DO SISTEMA

Quando o motor é ligado, o sensor de O2, localizado na

saída do motor, efetua a leitura da concentração de oxigênio
dos gases queimados na combustão, e envia essa
informação em forma de sinal ao ECM.
 Com essas informações e os demais dados
fornecidos pelos outros sensores do sistema PGM-
FI, o ECM determina o grupo de funcionamento
ideal, de acordo com a concentração de etanol do
combustível.
FFM - FUNCIONAMENTO DO SISTEMA

A partir do grupo selecionado, o ECM controla a

injeção, fornecendo a quantidade adequada de
combustível para o motor.
 O ECM ajusta o ponto de ignição, adiantando no caso de
utilização de etanol ou atrasando, no caso de utilização de
gasolina.

O grupo selecionado, é memorizado pelo ECM para ser

utilizado quando a motocicleta for novamente ligada.
O ECM ajusta o
ponto de ignição,
adiantando no
caso de utilização
de etanol ou
atrasando, no
caso de utilização
de gasolina.

O grupo
selecionado, é
memorizado pelo
ECM para ser
utilizado quando a
motocicleta for
novamente ligada.
 FFM - FUNCIONAMENTO DO
SISTEMA

Para garantir a partida a frio da

motocicleta em ambientes com
temperatura abaixo de 15º C, é
recomendado uma quantidade
mínima de 20% de gasolina no
tanque.
Isto é necessário pelo fato de
que para ocorrer a combustão
inicial, a mistura deve entrar de
forma vaporizada na câmara de
combustão.
 Devido ao baixo poder de
vaporização do etanol, em
temperaturas reduzidas a
substância não consegue
entrar de forma vaporizada na
câmara.

Nestes casos, a gasolina

ajuda a realizar a primeira
queima.
 FFM - FUNCIONAMENTO DO
SISTEMA

O ECM controla também o

funcionamento do indicador
ALC, de acordo com cada
grupo de funcionamento.

Em condições normais de uso,

ao ligar o interruptor de
ignição, o indicador ALC no
painel de instrumentos,
informa para o piloto a
concentração de etanol
presente no combustível,
durante a partida a frio.

Veja na tabela as condições de

funcionamento do indicador
ALC.
 FFM - FUNCIONAMENTO DO SISTEMA

Durante a partida, ao ligar o interruptor de ignição, o indicador ALC no painel de

instrumentos se acende e deve se apagar após dois segundos.

Se após esse período o indicador ALC permanecer apagado, significa que a

concentração de etanol no combustível está normal, e a partida com o motor a
frio será possível em qualquer temperatura ambiente.
 FFM - FUNCIONAMENTO DO SISTEMA

Se a concentração de etanol no combustível estiver alta, como por exemplo, se a

motocicleta for abastecida somente com etanol, a partida a frio do motor pode ser
dificultada.

Se isto ocorrer, ao ligar o interruptor de ignição, o indicador ''ALC'' permanecerá

aceso se a temperatura ambiente estiver acima de 15º C.

Se o indicador ''ALC'' permanecer piscando, significa que a temperatura ambiente

está abaixo de 15º C.

Caso exista dificuldade em efetuar a partida a frio com a temperatura ambiente

inferior a 15°C, adicione 3 litros de gasolina e dê partida no motor.

ATENÇÃO!

Consulte o Manual de Serviços da motocicleta para maiores informações sobre as

luzes indicadoras de concentração de etanol e a sua verificação de
funcionamento.
Sistema de Alimentação
(Flex / Mix)

Procedimento para Diagnóstico

 Conhecendo os sistemas de
alimentação (modelos Flex / Mix)
 Sequência de testes
• Teste 1 - Pressão da bomba de
combustível
Sintomas relacionados: retomada irregular, funcionamento irregular e
marcha lenta abaixo do padrão.
Procedimento: instale um manômetro aferido após a bomba de
combustível, na linha de alta pressão, conforme as figuras abaixo:
Feche a válvula do manômetro conforme
destacado na figura ao lado.
Bomba de combustível Regulador de
pressão
Teste 1 - Pressão da bomba de
combustível
Sintomas relacionados: retomada irregular,
funcionamento irregular e marcha lenta abaixo
do padrão.
Procedimento: instale um manômetro aferido
após a bomba de combustível, na linha de alta
pressão, conforme as figuras abaixo:
Ligue o interruptor de ignição com intervalos
de 2 segundos por 5 vezes, até que o ponteiro
do manômetro pare de subir, indicando a
pressurização máxima da bomba de
combustível.
O valor medido no manômetro deve ser
superior a 400 kPa, caso contrário a bomba
de combustível deve ser substituída.
Teste 2 - Estanqueidade da bomba de combustível

Sintomas relacionados: dificuldade de partida e

repartida do motor.
Este teste verifica se o sistema mantém a pressão na
linha de combustível para facilitar a partida e repartida
do motor.
Procedimento: Refaça o teste anterior até que a
bomba de combustível atinja a pressão máxima.
Desligue a motocicleta e aguarde 60 segundos.
Nesse intervalo, a pressão do sistema pode ter uma
queda. Após os 60 segundos, a pressão indicada no
manômetro deve ser superior a 100 kPa. Caso a
pressão no sistema seja menor que 100 kPa,
substitua a bomba de combustível.
 Teste 3 - Pressão do regulador
• Sintomas relacionados:
• Para pressão acima de 340 kPa: luz ALC apagada em
motocicleta abastecida com 100% de etanol, estouros no
escapamento em reduções, dificuldade de saída com motor
frio, funcionamento irregular do motor (característica de
mistura rica.)
• Para pressão abaixo de 280 kPa: retomada irregular,
funcionamento irregular (característica de mistura pobre) e
marcha lenta abaixo do padrão. Este teste verifica se a
pressão do sistema de combustível está dentro dos padrões
ideais de funcionamento do motor.
• Procedimento: instale o manômetro aferido entre o
Regulador de pressão e o injetor de combustível, conforme
as figuras abaixo:
• Observação: Verificamos que falhas no
regulador de pressão estão relacionadas à
presença de sujeira. Por este motivo, no
caso de defeito no regulador de pressão, o
filtro de combustível também deve ser
substituído.
• Abra a válvula do manômetro, como
indicado na figura ao lado.
• Ligue a motocicleta em marcha lenta por 10
segundos e verifique a pressão indicada no
manômetro.
• O valor medido deve estar entre 280 e 340
kPa, caso contrário, troque o regulador de
pressão e o filtro de combustível e refaça os
testes para confirmação.

• Atenção: Caso a pressão medida esteja

abaixo de 280 kPa, verifique se a bateria
continua em boas condições.
 Teste 4 - Estanqueidade do bico
injetor e do regulador de pressão
• Sintomas relacionados: dificuldade de partida do motor e consumo excessivo.
• Este teste irá verificar se o sistema retém a pressão na linha de combustível.
• Procedimento: com o manômetro instalado na mesma configuração do “Teste
3”, ligue a motocicleta em marcha lenta e aguarde a pressão do sistema se
estabilizar.
• Desligue o interruptor de ignição e aguarde 60 segundos. Nesse intervalo, a
pressão do sistema poderá indicar uma pequena redução, mas deve ser
superior a 100 kPa.
• Caso a pressão medida seja inferior a 100 kPa, substitua o regulador de
pressão e o filtro de combustível, e refaça esse teste.

• Se o problema persistir, indica que o bico injetor contém vazamentos, sendo

essa a peça causadora do problema. Efetue a troca do bico injetor e retorne o
regulador de pressão e o filtro de combustível original da motocicleta. Refaça
o teste para confirmar se o problema foi solucionado.