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Adelino Crisanto Ali


Faruque Arijabo
Houston Daudo
Júlia João Francisco

OS GRUPOS DE INTERESSE E RESPONSABILIDADE SOCIAL

Universidade Rovuma
Cabo Delgado
2023
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Adelino Crisanto Ali


Faruque Arijabo
Houston Daudo
Júlia João Francisco

OS GRUPOS DE INTERESSE E RESPONSABILIDADE SOCIAL

Licenciatura em Ensino de Filosofia com Habilitações da Ética

Docente: Faruk Abudul Amede

Universidade Rovuma
Cabo Delgado
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2023
Índic

Introdução.........................................................................................................................................3

Objectivos do trabalho:.....................................................................................................................3

Metodologia......................................................................................................................................3

1.1. Conceito de Grupos de Interesses, de Pressão e Lobbying.......................................................4

1.2. Responsabilidade Social............................................................................................................6

1.2.1. Os primórdios da responsabilidade social..............................................................................6

1.2.2. Evolução do conceito de responsabilidade social..................................................................7

1.2.3. Conceito da responsabilidade social em diversos autores......................................................8

1.2.4. As quatro dimensões da responsabilidade social empresarial................................................9

Conclusão.......................................................................................................................................10

Referências bibliográficas..............................................................................................................11
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Introdução

O presente trabalho debruça o que tange, Os Grupos de Interesse e Responsabilidade Social,


portanto, grupo de interesse como sendo um todo grupo de pessoas físicas e/ou jurídicas, formal
ou informalmente ligadas por determinados propósitos, interesses, aspirações ou direitos,
divisíveis dos de outros membros ou segmentos de sua união. E a responsabilidade social nas
organizações consiste no desenvolvimento de políticas e práticas das corporações claramente
articuladas e comunicadas que reflectem a responsabilidade de negócios para o bem da
sociedade.

Objectivos do trabalho:

Geral

 Compreender os grupos de interesse e responsabilidade social.

Específicos:

 Conceituar os grupos de interesse e responsabilidade social;


 Explicar os primórdios e a evolução do conceito de responsabilidade social;
 Identificar as quatro dimensões da responsabilidade social empresarial.

Metodologia

Quanto a metodologia usada na realização do presente trabalho foi a consulta de referências


bibliográficas que debruçam a cerca do tema em destaque, que consiste na leitura e interpretação
dos dados, os respectivos autores estão citados dentro do trabalho e vem na referência
bibliográfica.
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1. Os grupos de interesse e responsabilidade social

1.1. Conceito de Grupos de Interesses, de Pressão e Lobbying

Distinções são estabelecidas entre grupos de interesses, grupos de pressão e lobbying. No


entanto, para um leitor leigo no assunto, todas as definições relacionadas fazem parte do mesmo
fenómeno, ou seja, o uso de quaisquer dos termos não faz diferença, uma vez que possuem
características semelhantes.

Na perspectiva de Pierini (s/d) acredita que,

Os termos grupos de interesses e grupos de pressão apresentam semelhanças entre si.


Muito embora as denominações possam variar, os conceitos apresentam semelhanças, o
que proporciona o entendimento de que o problema se caracteriza apenas como semântico.
O conceito relacionado ao lobbying se distingue dos outros dois por se tratar de um
processo utilizado para a obtenção dos resultados desejados, ou seja, o lobbyng se
caracteriza como sendo uma acção (p. 188).

Segundo Fahat (2007) define o Grupo de interesse como sendo um todo grupo de pessoas físicas
e/ou jurídicas, formal ou informalmente ligadas por determinados propósitos, interesses,
aspirações ou direitos, divisíveis dos de outros membros ou segmentos de sua união.

Grupo de interesse, segundo Bobbio et al (1991, p. 563), é “qualquer grupo que, à base de um ou
vários comportamentos de participação leva adiante certas reivindicações em relação a outros
grupos sociais, como fim de instaurar, manter ou ampliar formas de comportamento que são
inerentes às atitudes condivididas”.

Embora a definição proposta por Bobbio se relaciona com comportamentos de um determinado


grupo, o mesmo não remete a actuação junto a órgãos públicos. Ao contrário de Thomas (2004)
para quem grupo de interesse “é uma associação de indivíduos ou organizações ou uma
instituição pública ou privada que, com base em um ou mais preocupação ou interesse
compartilhado, tenta influenciar a política pública a seu favor”.

Grupo de pressão é o grupo de interesses dotados de meios humanos e materiais necessários e


suficientes – e da vontade de utilizá-los activamente – para a promoção dos seus objectivos, até
vê-los atingidos. Atua perante toda a sociedade, ou parte dela, ou ainda, diante de órgãos do
Estado – Legislativo ou Executivo -, com competência para mudar ou manter o status quo
referente ao seu interesse (Fahat, 2007).
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Grupos de pressão, para Toledo (1985, apud Meyer-Pflug, 2009), “constituem-se em


organizações ou entidades que procuram influenciar no processo de decisão de órgãos estatais,
visando ao atendimento de seus objectivos específicos”.

Os grupos de pressão são genericamente derivados dos grupos de interesses. Isso significa que
em primeiro lugar, existem os grupos de interesse, posteriormente ele poderá ou não se
transformar em grupos de pressão.

De acordo com Meyer-Pflug (2009, p. 16) diz que,

A diferença entre os dois grupos pode ser transitória. Pode ocorrer uma mudança de
postura dos grupos de interesses, passando a actuar activamente e politicamente em defesa
de suas ideias. E a partir desse momento deixam de ser grupos de interesses e passam a ser
de pressão, em virtude dessa possibilidade de mudança de atitude é que se consideram os
grupos de interesses potenciais grupos de pressão.

No entanto, a grande discussão que se insere na dicotomia entre grupos de interesses e grupos de
pressão é quanto ao objecto a ser influenciado por suas acções e que estão em consonância com a
proposição de Oliveira (2004):

Genericamente podemos dizer que, num dado momento, os grupos de pressão são um
subconjunto dos grupos de interesse que visam pressionar uma qualquer instância do
poder político (...) a alterar as suas políticas num sentido favorável ao grupo ou a mantê-
las caso elas já sejam favoráveis ao interesse do grupo a. Neste sentido as actividades dos
grupos de pressão passam sempre pela sua relação com entidades públicas. Isto já não
acontece necessariamente com um grupo de interesse que pode prosseguir o seu interesse
de forma completamente à margem do poder político, caso a acção não vise a alterar
políticas públicas e caso o seu financiamento não dependa (no todo ou em parte) de
organismos públicos (p. 144).

Lobbying, no trabalho de Bobbio et al (1991, p. 564), “é o processo por meio do qual os


representantes de grupos de interesses, agindo como intermediários, levam ao conhecimento dos
legisladores ou dos decision-makers os desejos de seus grupos”.

Por conseguinte, o conceito de Bobbio, converge com o conceito exposto por Oliveira (2004)
para quem “lobby é o processo pelo qual os grupos de pressão buscam participar do processo
estatal de tomada de decisões, contribuindo para a elaboração das políticas públicas de cada
país”. No entanto, esse processo de convergência está relacionado com a influência nas políticas
públicas. É nesse contexto em que o lobby atua, ou seja, de influenciar as decisões políticas no
âmbito do Estado.
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No diagrama (final do texto), Meyer Pflug (2009) instrumentaliza os conceitos de grupos de


interesses, grupos de pressão e lobby e estabelece que:

i) os grupos latentes ou potenciais são os mais abrangentes, enquanto configuram-


se como interesses difundidos na sociedade não organizados formalmente; ii) os
grupos de interesses constituem-se como desdobramento daqueles, quando passam
a se organizar formalmente; iii) os grupos de pressão é uma derivação dos grupos
de interesses, a partir do momento em que exercem pressão; iv) o lobby são grupos
de actuação mais restritos, derivam dos grupos de pressão, à medida que
instrumentalizam recursos de poderem busca de influência (p. 18).
1.2. Responsabilidade Social

1.2.1. Os primórdios da responsabilidade social

As cooperativas, assim como todas as organizações, se caracterizam como sistemas abertos, que
interagem com o meio onde estão inseridas, e que, com o decorrer do tempo, adoptam práticas
para se adaptar à realidade e manter a competitividade no mercado. Nas últimas décadas, vem
crescendo a preocupação das organizações no que se refere a sua actuação e função na sociedade,
novas práticas referentes à responsabilidade social surgem e norteiam a gestão das mesmas. No
entanto, antes de iniciarmos o estudo sobre os conceitos e práticas da responsabilidade social,
vamos entender como ela surgiu e sua evolução histórica.

De acordo com Ávila e Morcelli (2016) salientam que,

A responsabilidade social e a ética estão presentes nos negócios desde o século XIX, mas
foi a partir de 1919 que esses conceitos ganharam maior atenção com o caso Dodge versus
Ford. O presidente e accionista majoritário da Ford, Henry Ford, contrariou os interesses
dos demais accionistas John e Dodge, alegando objectivos sociais, ele defendia a não
distribuição de uma parte dos dividendos, os quais reverteriam para uma série de acções,
como investimentos na produção e aumentos de salários. No entanto, o julgamento foi
favorável a Dodge, justificado pelo fato de que a organização existia para beneficiar os
accionistas, e que o lucro não deveria ser utilizado para outros fins que não fosse em
benefício dos mesmos. Nesse caso, o investimento em filantropia e na imagem da
organização só poderia ser feito se beneficiasse o lucro dos accionistas (p. 15).

No entanto, em um contexto mais contemporâneo, caracterizado pelo início da preocupação com


diversas temáticas sociais e ambientais, dentre elas a responsabilidade social e a sua importância
para as organizações, o bisneto de Henry Ford, Argila Ford Jr, então presidente da companhia,
recebeu o apoio dos accionistas e dos stakeholders ao trazer novamente a importância dos
negócios de sua empresa como um serviço para a sociedade e a ideia de tornar o mundo um lugar
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melhor para todos. Outro caso, na década de 50, também instigou o debate a respeito da ética e da
responsabilidade social, foi o da companhia americana A. P. Smith Manufacturing versus
Barlow. Porém, neste caso, diferentemente do primeiro, a justiça foi favorável à doação de
recursos a uma universidade, sendo essa uma decisão contrária aos interesses dos accionistas
(Ávila & Morcelli, 2016, p. 16).

Esses foram os dois casos que deram início ao debate da temática responsabilidade social nas
organizações, a partir disso tem-se uma evolução do conceito e as diferentes perspectivas
abordadas, assuntos que veremos na seção a seguir.

1.2.2. Evolução do conceito de responsabilidade social

O conceito da responsabilidade social apresenta uma mudança gradual ao longo das últimas
décadas. O termo responsabilidade social corporativa, Social Responsabilities of the
Businessmen, foi criado em 1953 por Howard Bowen. De acordo com Bowen a responsabilidade
corporativa social refere-se “às obrigações dos homens de negócios de adoptar orientações,
tomarem decisões e seguir linhas de acção, que sejam compatíveis com os fins e valores da nossa
sociedade”.

Até os anos 70, havia muita resistência por parte dos gestores das corporações em relação
à adopção da responsabilidade social, a mesma era vista como um custo pelos gestores e
que não representava um retorno em termos de lucros, foi à razão dos entraves judiciais do
caso Ford versus Dodge. No entanto, no fim de 1990, o tema da responsabilidade social
tornou-se universalmente estabelecido e promovido por todos os componentes da
sociedade por parte dos governos e corporações para as organizações não-governamentais
e consumidores individuais (Ávila & Morcelli, 2016, p. 18).

Com a evolução das abordagens referentes à responsabilidade social, o conceito a respeito do


tema tornou-se associado com os objectivos organizacionais mais amplos, como reputação e
gestão de stakeholders com um enfoque diferente do que era defendido no caso Ford. Além disso,
foi possível perceber uma relação positiva entre o comportamento socialmente responsável e o
desempenho económico das organizações, representado por maior consciência sobre as questões
ambientais, culturais, pelo fato de antecipar, evitando que regulações restritivas sejam impostas
sob a acção empresarial e, por fim, pela diferenciação de seus produtos diante de seus
concorrentes menos responsáveis socialmente (Idem).

Ainda, nos dizeres de Ávila e Morcelli (2016) afirmam que,


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A principal premissa relacionada ao conceito de responsabilidade social nas organizações


consiste no desenvolvimento de políticas e práticas das corporações claramente
articuladas e comunicadas que reflectem a responsabilidade de negócios para o bem da
sociedade. Partindo de uma visão mais economista, a responsabilidade social tinha como
função atender às expectativas dos accionistas, no entanto, a temática vem evoluindo e
englobando outros conceitos. Hoje, a organização, socialmente responsável, é aquela que
atende as expectativas de todos os seus stakeholders actuais e futuros, com o objectivo de
tornar a sociedade sustentável (pp. 18-19).

Nesse sentido, buscando melhorar e ampliar a compreensão em relação ao termo


“responsabilidade social nas empresas”, diversos conceitos foram construídos ao longo dos anos,
expõe-se algumas dessas definições e seus respectivos autores.

1.2.3. Conceito da responsabilidade social em diversos autores

Para Drucker (1984, apud Ávila e Morcelli, 2016), a responsabilidade social ocorre em razão de a
organização ser bem-sucedida, inserida num mercado em que cresce a necessidade de ser
socialmente responsável, visando minimizar os problemas sociais.

Srour (1998, apud Ávila e Morcelli, 2016) afirma que, a responsabilidade social “reflecte tanto
um sentido de realidade quanto um olhar para o futuro... a responsabilidade social reflecte em
síntese a constituição de uma cidadania organizacional no âmbito interno da empresa e a
implementação de direitos sociais no âmbito externo”.

Na visão de Garcia (1999, apud Ávila e Morcelli, 2016) frisa que, a responsabilidade social
corporativa envolve, por exemplo, tratar com dignidade seus funcionários, fabricar produtos ou
prestar serviços com qualidade, veicular propaganda verdadeira, realizar limpeza no ambiente de
trabalho, não sujar ruas ou dificultar o trânsito, colaborar com as causas da comunidade, não
explorar mão-de-obra infantil, escrava ou incapaz de se defender.

De acordo com Ashley (2002) diz que, o conceito de responsabilidade social pode ser definido
como o compromisso que uma organização tem com a sociedade, expresso por meio de atitudes
que a afectem positiva e coerentemente no que se refere ao seu papel específico na sociedade e à
sua prestação de contas para com ela.

Segundo Oliveira (2002) alega que, a responsabilidade social pode ser entendida como “o
objectivo social da empresa somando a sua actuação económica. É a inserção da organização na
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sociedade como agente social e não somente económico... é ser uma empresa cidadã que se
preocupa com a qualidade de vida do homem na sua totalidade”.

Como podemos perceber, as definições a respeito da responsabilidade social nas organizações são
dinâmicas e variadas, algumas têm um maior enfoque no comportamento ético, outros destacam
com maior profundidade a contribuição social para com a sociedade ou com algumas práticas
específicas.

A actuação das empresas deve estar voltada, segundo Almeida (1999), principalmente para
práticas sociais, económicas e ambientais que envolvam os direitos humanos dos colaboradores e
dos demais stakeholders, protecção ambiental, envolvimento comunitário, relação com
fornecedores e clientes e o monitoramento de desempenho.

1.2.4. As quatro dimensões da responsabilidade social empresarial

A responsabilidade social nas empresas, conforme a teoria de Carrol (1991, apud Ávila e Morcelli,
2016), compreende expectativas económicas, legais, éticas e filantrópicas, elas podem ser
divididas em quatro dimensões:

 A primeira dimensão, considerada a base da pirâmide, é a responsabilidade económica,


ou seja, a empresa deve ser lucrativa, considera a principal responsabilidade social da
empresa, pois ela deve produzir bens e serviços à sociedade e em troca ter lucros, é a
sustentação para as demais dimensões.
 A segunda dimensão se caracteriza pela responsabilidade legal, existem regras e normas
estabelecidas pela sociedade, às quais as empresas devem cumprir para fazer parte desse
meio. A responsabilidade ética é a terceira dimensão, esse conceito está de forma
implícita nas dimensões anteriores, no entanto a ética nessa dimensão se preocupa com a
obrigação de fazer o que é justo, sem prejudicar ou causar danos às pessoas.
 A quarta dimensão, a responsabilidade filantrópica, remete ao comprometimento em
acções e programas para promover o bem-estar humano. Desse modo, podemos
compreender que as organizações devem operar sob esses quatros quesitos da
responsabilidade social, a de ser lucrativa, cumprir as leis, atender as expectativas da
sociedade fazendo o certo e ser boa cidadã.
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Conclusão

Em um jeito de terminar o grupo conclui-se que, durante abordagens discutiu-se os conceitos de


grupos de interesse, grupos de pressão e lobbyng com o intuito de trazer algumas reflexões que
são importantes para o entendimento da actuação desses diferentes grupos. Existem muito mais
distinções entre grupos de interesses e grupos de pressão do que semelhanças, essa relação
precisa ficar clara para os leitores, tendo em vista que tanto a forma de actuação, como o agente a
ser influenciado se modificam constantemente, dependendo do objectivo a ser alcançado.

Em o trabalho tentou trazer à tona uma discussão mais abrangente que merece ser aprofundada,
sobre as definições a respeito da responsabilidade social nas organizações que são dinâmicas e
variadas, algumas têm um maior enfoque no comportamento ético, outros destacam com maior
profundidade a contribuição social para com a sociedade ou com algumas práticas específicas.
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Referências bibliográficas

Almeida, J. (1999). A problemática do desenvolvimento sustentável. In: Becker, D. (Org).


Desenvolvimento sustentável: necessidade e/ou possibilidade? Santa Cruz do Sul: Edunisc.

Ashley, P. A. (2006). Ética e responsabilidade social nos negócios. 2. ed. São Paulo: Saraiva.

Ávila, L. V.; Morcelli, A. T. (2016). Responsabilidade Social. Santa Maria – RS. Brasil.

Bobbio, N; Mateucci, N; Pasquino, G. (1991). Dicionário de política. Brasília: UNB.

Farhat, S. (2007). Lobby: o que é: como se faz: ética e transparência na representação junto a
governos. São Paulo: Peirópolis.

Meyer Pflug, S. R. (2009). Grupos de interesse (lobby). Brasília: Ministério da Justiça.

Oliveira, A. C. J. (2004). Lobby e representação de interesses: lobistas e seus impactos sobre a


representação de interesses no Brasil. Tese de Doutorado apresentada ao Depto de Ciência
Política do Instituto de Filosofia e Ciências Humanas da Universidade Estadual de Campinas.
Fevereiro.

Oliveira, L. G. M. (2002). Sistemas de gestão: um estudo comparativo das normas


socioambientais. São Paulo: FGV-EAESP.

Pierini, A. J. (s/d). Grupos de interesses, de pressão e lobbying – revisitando os conceitos.


Instituto Afro-brasileiro de Curitiba. Brasil.

Thomas, Clive S. (2004). Research Guide to U.S. and International Interest Grousp. Westport:
Praeger.

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