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Sociologia 06/11/2023

6ª aula do 4º bimestre

Continuação dos estudos sobre a Política Aristotélica;


Introdução do conteúdo “Política Aristotélica”
Anotações gerais
(pular 4 linhas entre os itens – exceto entre os itens a e b)
a) Anotações das partes mais importantes do vídeo “Isso é água” (pular 10 linhas)

b) O que é Política na visão de Aristóteles:

c) Principal meta da Política aristotélica:

d) O que significa dizer que a política é uma “prática arquitetônica”?

e) Definição de Ética:

f) Quem eram os deuses ou selvagens na visão de Aristóteles?

g) (Em casa) Escreva um texto (mínimo 10 linhas) descrevendo como seria a nossa
sociedade se vivêssemos a essência da política aristotélica em nosso dia a dia.
Retomando princípios
Ética é Justiça na Cidade de Aristóteles

Aristóteles (383-322 a.C.), observando a cidade de Atenas, neste olhar para


a história, emite juízos de valores em suas duas obras clássicas: A Política e Ética a
Nicômaco. Esses textos se entrelaçam numa mesma dimensão política, na
constituição de uma cidade feliz e livre.
Na abertura da Ética a Nicômaco, Aristóteles aplica o termo política a um
assunto único - a ciência da felicidade humana - subdividido em duas partes: a
primeira é a ética e a segunda é a política propriamente dita. A felicidade humana
consistiria em uma certa maneira de viver, e a vida de um homem é resultado do
meio em que ele existe, das leis, dos costumes e das instituições adotadas pela
comunidade à qual ele pertence. A meta da política é descobrir primeiro a maneira de
viver (bios) que leva a felicidade humana, e depois a forma de governo e as
instituições sociais capazes de assegurar aquela maneira de viver. A primeira tarefa
leva ao estudo do caráter (ethos), objeto da Ética a Nicômaco; a última conduz ao
estudo da constituição da cidade-estado, objeto da Política. Esta, portanto, é uma
sequência da Ética, e é a segunda parte de um tratado único, embora seu título
corresponda à totalidade do assunto.
Política e Políticos IPolítica e Políticos II
A Política é, assim, aquela ciência cujo fim é "o bem propriamente humano"
e este fim é o bem comum. Por isso, Aristóteles considera a política como uma
ciência prática "arquitetônica", isto é, que estrutura as ações e as produções humanas.

A afirmação aristotélica, segundo a qual o "homem é naturalmente um animal polític


o" (
politikón zoon), deve ser levada a sério, pois ela define o humanismo que Aristóteles
reconhece e propõe. Aquele que "fosse incapaz de integrar-se numa comunidade
(koinonia), o que seja auto-suficiente a ponto de não ter necessidade de fazê-lo, não é
parte de uma cidade (polis), por ser um animal selvagem ou um deus".

A ética grega é uma ética natural, finalista procura um fim, um bem determinado: a f
elicidade. Essa finalidade só se encontra na comunidade política de Aristóteles.
Aristóteles (384 a.C. - 322 a.C.) foi o primeiro filósofo a tratar da ética
como uma área própria do conhecimento, sendo considerado o fundador da ética
como uma disciplina da filosofia.
A ética (do grego ethos, "costume", "hábito" ou "caráter") para Aristóteles
está diretamente relacionada com a ideia de virtude (areté) e da felicidade
(eudaimonia).
Para o filósofo, tudo tende para o bem e a felicidade é a finalidade da vida
humana. Entretanto, a felicidade não deve ser compreendida como prazer, posse de
bens ou reconhecimento. A felicidade é a prática de uma vida virtuosa.
O ser humano, dotado de razão e capacidade de realizar escolhas, é capaz de
perceber a relação de causa e efeito de suas ações e orientá-las para o bem.
A real felicidade política

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