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Índice
Introdução .............................................................................................................................................. 3
Aristóteles .............................................................................................................................................. 4
Conclusão .............................................................................................................................................. 8
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Introdução
Entretanto, a vida e obra de Aristóteles é discutida, tal como o seu pensamento político,
a finalidade do estado, a origem do mesmo, as formas de governo, e finalmente o exercício da
cidadania.
Nesta senda, no referente a esta abordagem, a mesa foi baseada efetuada através do livro
de filosofia da 12ª classe.
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Aristóteles
Nasceu entre 384/383 a.C, na Trácia, grécia imperial, Concretamente em Estagira, daí
o nome de «esta- girita» pelo qual é as vezes designado. Seu pai,
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As obras e, consequentemente o pensamento, político de Aristóteles resultaram não de
estudo histórico e comparativo de constituições concretas de diferentes governos, desde a dos
tiranos e bárbaros (de Cartago e Roma) até as de Atenas. Procura-se estudar a origem das
instituições estudos resultaram duas obras propriamente políticas, das quais apenas A Política
Conservou-se e perdurou até hoje. A esta acrescenta-se o tratado da Etica que, embora seja
cronologicamente anterior, senta a continuação e subdivisão da política: «(...) a política, que é
a arte/ciência do comportamento colectivo, abarca a moral (...) que é a ciência do
comportamento individual» (Prelot, Lescuyer, 2000:8)
Pensamento político
Finalidade do estado
Por isso, para Aristóteles o homem é por natureza um animal político, no sentido de que
é um anmal que vive não apenas em sociedade (pois até muitos outros animais chegam), mas
que vive num sociedade politicamente organizada; um animal cívico; é educar os cidadãos para
agirem com rectidadensiná-los a fixare perseguir uma meta nobre de vida.
Origem do estado
Por isso, o homem vive no estado ou cidade não por simples acordo ou convencional
para suprir necessidades mútuas como defendiam os sofistas e Platão, mas o faz por inclinação
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natural. O estado tem origem natural, no sentido de que é por inclinação natural para a
procriação que o homem e mulher juntam-se e formam família, e as famílias, por sua vez, junta-
se em aldeias, vilas e daí em cidades. A civilidade está no facto de, em cada uma dessas
instâncias, a autoridade paternal (inicialmente restrita a uma família e depois alargada ao
conjunto de famílias) ser o element:ordenador, organizador da vida em sociedade.
Aristóteles submete o indivíduo à cidade no sentido de que o homem é feito para a vida
social, por conseguinte, é inconcebível para este filósofo que o homem viva fora da cidade.
«Quem não pode fazparte de uma comunidade, quem não tem necessidade de nada, bastando-
se a si mesmo, não é parte duma cidade, mas é fera ou deus».
As formas de governo
Embora por razões diferentes das de Platão, Aristóteles classifica a democracia (pelo
menos aquela praticada em Atenas) como uma das formas corrompidas de governo. O principal
motivo é que, para Aristóteles, a democracia é governo, por constituição, da maioria, o que
viola o princípio aristotélico do segmento médio. Ademais essa maioria é de pobres contra
ricos: o seu principal erro é considerar que aigualdade na liberdade implica igualdade em tudo
o resto.
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temperamento da democracia e da oligarquia, curiosamente da junção de duas formas corruptas
de governo. O segundo elemento de censura em Aristóteles é que ele mistura, na sua
classificação governos ideias (a aristocracia e república) e os reais (todos os demais) sem
nenhuma discriminação.
O Exercício da cidadania
A designação «animal político» ou cidadão não se aplica a todo e qualquer homem pelo
simples facto de viver numa cidade. Aplica-se, sim, apenas àqueles que participam da
administração da coisa pública, ou seja, que tomam parte das assembleias que legislam e
governam a cidade e aplicam a justiça. Aristóteles, politicamente, era afeiçoado pela
constituição e funcionamento da democracia ateniense da qual ele estava excluído, ele mostra-
o abertamente ao definir o exercício Deve sublinhar-se que se cidadania que permitia o seu
pensamento político. De facto, em Atenas não só era como obrigatória a participação de homens
de pais atenienses na vida pública e quem se desinteressasse por ela era chamado idiota, como
também tal participação estava vedada por lei aos estrangeiros, escravos e mulheres. O
conceição cidadania de Aristóteles decalca precisamente esses mecanismos restritivos.
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Conclusão
Ao terminar o presente trabalho, importa deixar ficar aspectos que pela importância
merecem destaque. Referente a isto, Aristóteles classifica a democracia (pelo menos aquela
praticada em Atenas) como uma das formas corrompidas de governo.
Portanto, daí que o principal motivo é que, a democracia é governo, por constituição, da
maioria, o que viola o princípio aristotélico do segmento médio.