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1. Introdução..................................................................................................................3
1.1. Objectivos...........................................................................................................3
1.1.1. Geral............................................................................................................3
1.1.2. Específicos...................................................................................................3
2. Metodologia...............................................................................................................3
3. TEXTOS EXPOSITIVOS-EXPLICATIVOS............................................................4
3.2.1. Objectivo.....................................................................................................5
3.2.2. Características..............................................................................................5
4. Conclusão.................................................................................................................10
5. Referencia Bibliográfica..........................................................................................11
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1. Introdução
O texto expositivo-explicativo dá a conhecer e/ou esclarece determinadas situações ou factos.
É um tipo de texto cujo objectivo se prende essencialmente com o conhecimento da realidade,
a respeito da qual oferece um saber. O texto expositivos-explicativos pode ser entendido
como sendo um tipo de texto que tem por objectivo principal a transmissão de conhecimentos
a cerca de uma dada realidade, isto é, fazer-saber ou fazer-conhecer (fazer-perceber). Desta
feita, esses tipos de textos tem características peculiares que facilitem a sua identificação, isto
é, o texto possuem marcas essências que de fácil notar, de exemplo temos: a sua organização,
os tipos de enunciados, a linguagem entre outras características.
1.1. Objectivos
1.1.1. Geral
Saber a cerca os textos expositivos-explicativos.
1.1.2. Específicos
Descrever as características dos textos expositivos-explicativos;
2. Metodologia
Para a realização do trabalho foi a partir da consulta bibliográfica, que consistiu na leitura e
análise das informações de diversas obras, e com auxilio da internet.
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3. TEXTOS EXPOSITIVOS-EXPLICATIVOS
3.1. Texto Expositivo
De acordo com Miguel, (2000) O texto expositivo refere-se à exposição de
alguma coisa, ou seja, a apresentação de informações sobre um objecto ou fato
específico, sua descrição e a enumeração de suas características.
Para que tenhamos um bom texto expositivo é preciso considerar algumas características
pertencentes a esse tipo de texto. Assim, é preciso que o leitor consiga identificar o seu tema
central sem maiores dúvidas ou dificuldades.
Caso o texto expositivo aborde um assunto totalmente novo, é essencial haver
informações suficientes para que o leitor forme uma imagem do que está sendo
exposto. Se o texto expositivo abordar um assunto polémico e o objectivo do autor
seja informar os leitores sobre as diversas possibilidades de análise do assunto, esse
deve apresentar argumentos suficientes para que a mensagem seja compreendida pelo
leitor.
Essas são as características que garantem ao texto expositivo um carácter abrangente,
permitindo que seja compreendido por diferentes pessoas com níveis de cultura e informações
distintas.
Idem Outro aspecto importante dos textos expositivos está na determinação do
objectivo a que eles se destinam. Os objectivos podem variar e com isso também
mudarão as características básicas assumidas pela exposição.
Ao tratarmos de formas diferentes de exposição, dissemos que cada um dos recursos do texto
expositivo pode variar, dependendo do objectivo. Abordamos, com detalhes, os recursos mais
usados e o que é preciso conhecer e dominar em caso de redigir um texto expositivo com uma
estrutura adequada a esse género.
Os textos expositivos são frequentemente os de livros didácticos, reportagem,
texto científico, enciclopédia, seminários, palestras, conferências, entrevistas,
propaganda, receita, manual de instrução e regulamento (Miguel, 2000).
O Texto expositivo apresenta uma estrutura que envolve a introdução, desenvolvimento e
conclusão.
Introdução: é exposto o tema que será tratado e nela precisamos responder à questão
“O que é isso? ”, já que é na introdução que encontramos o tema, a delimitação do
tema e a contextualização do tema.
Desenvolvimento: é onde encontramos as explicações, ou seja, o tema é decomposto
em partes menores e explicado por meio de fatos, teorias ou hipóteses. A forma mais
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Idem Os discursos de manuais (usados nas escolas) têm a ver com saberes
científicos de base de uma disciplina, escritos por autores que não são, grosso modo,
pesquisadores; jogam, sim, um papel de intermediários. Este facto leva o autor da
compilação a usar estratégias que ajudarão o estudante a compreender o texto.
3.2.3. Características Linguísticas
O texto expositivo/explicativo é um discurso de verdade, a sua objectividade
manifesta-se através de formas linguísticas próprias. Ele é emitido por um locutor ao
qual não são contestados nem o poder nem o saber. Quando se põe em causa esta
autoridade, entra-se no domínio da polémica, perdendo, assim o estatuto de texto de
explicação. É objectivo e isento de ataques (Vygotsky, 2001).
A análise deste tipo de discurso mostra a existência de uma diversidade de modos de
comunicação:
Emprego da passiva;
Nominalizações;
Apagamento do sujeito falante;
Emprego de um presente com valor genérico;
Uso de expressões que explicam os conteúdos veiculados;
Articuladores.
Uma das características do texto expositivo/explicativo consiste na abstracção do
sujeito entanto que membro duma sociedade determinada; deve neutralizar tudo o que
se possa resultar de uma apreciação pessoal, subjectiva. O discurso expositivo deverá,
por isso, fazer desaparecer do enunciado toda a referência a um caso particular, a um
momento determinado e situar-se no universal.
A forma passiva é um mecanismo para tornar impessoal o discurso científico; ela é
usada como uma estratégia de objectividade, de afastamento do sujeito enunciador do
seu discurso.
Em suma, usam-se procedimentos de invisibilidade, mesmo que em alguns textos
apareça um nós, eu, estarão desprovidos do valor individualizante. Por se tratar de
um discurso monológico, observa-se a ausência de tu.
As nominalizações, processo que consiste na transformação de um sintagma verbal, ou
adjectival num nome, permite, em certos casos, condensar o que foi dito, assegurar uma
determinada orientação da reflexão.
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Exemplo:
“Quando os animais e as plantas morrem, os corpos apodrecem (SV) e acabam por
desaparecer na terra. O apodrecimento (N) é provocado por organismos (...) ”.
Quanto aos tempos verbais, a forma essencial é o presente com valor genérico ou estativo
que enuncia as propriedades.
Exemplo:
O gato é um animal vertebrado‖.
A informação contida nesta frase constitui uma verdade que perdura, independentemente da
sua enunciação.
O presente genérico não pode ser oposto a um passado ou um futuro, trata-se de uma forma
temporal ―zero‖, Mainguenean (1991:65).
Um presente com valor deíctico (actual) reenvia ao momento de exposição.
As expressões explicativas têm um papel importante nos textos
expositivos/explicativos, permitindo ao emissor tornar mais clara a sua comunicação e
orientar a compreensão do receptor.
Definidos como elementos que asseguram as relações entre as diversas partes
do texto, quer a nível interfrásico, interfrásico, quer entre parágrafos, no texto
expositivo/explicativo, estes elementos com frequência são de natureza lógica.
Estes conectores podem marcar laços de adição (também, igualmente)
oposições (mas, ao contrário) laços de consecução ou de causalidade (porque, visto
que, dado que)
Em síntese: O objectivo do texto expositivo/explicativo é o de comunicar de forma clara e
pormenorizada, a um leitor determinado, que se supõe detentor de um saber insatisfatório, o
que deve saber de um facto, assunto ou de um problema.
A definição deste tipo de texto apresenta-se polémica, pois há estudiosos que
usam variada terminologia, fundamentando as suas posições. Assim, é frequente
encontrar em alguns livros teóricos termos como: texto explicativo, texto expositivo,
texto argumentativo (Kleiman, 1993).
3.2.4. Concordância do verbo com o sujeito
3.2.4.1. Com Sujeito Simples
O verbo concorda com o sujeito em pessoa e em número, esteja o sujeito expresso ou
subentendido.
Eu sobrevivi.
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4. Conclusão
No que diz respeito ao texto expositivo-explicativo, salientou se acerca da própria definição
desse tipo de texto, as suas características, o seu objectivo, a sua forma de organização, o tipo
de discurso usado nesses tipos de textos, entre outras formas de identificação. Desta forma
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como jeito de conclusas podemos afirmar que os textos expositivos-explicativos são textos
que servem param persuadir e convencer acerca de algo. Desta forma os enunciados usados
mostram de forma clara como ocorre essa forma de persuadir
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5. Referencia Bibliográfica
1. Kleiman, Ângela. (1993).Oficina de Leitura: Teoria e Prática. São Paulo: Editora
UNICAMP.
2. Miguel, E. S. (2000). Los Textos Expositivos. Madrid: Santillana.
3. Vygotsky, Jean. (2001) Linguagem e Pensamento da Criança. São Paulo: Martins
Fontes.