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Edgar Rui Moda

Potencial Alelopática de Extractos de Plantas Medicinais (Plectranthus barbattus


Andrews, Catharanthus roseus e Lippia alba) na Germinação de Sementes de Lactuca
sativa (alface)
(Licenciatura em Ensino de Biologia com Habilitação em Gestão de Laboratórios)

Universidade Rovuma
Extensão de Niassa
2020
1

Edgar Rui Moda

Potencial Alelopática de Extractos de Plantas Medicinais (Plectranthus barbattus


Andrews, Catharanthus roseus e Lippia alba) na Germinação de Sementes de Lactuca
sativa (alface)

Projecto de Pesquisa a ser entregue ao Departamento de


Ciências Tecnológicas, Engenharia e Matemática, no
Curso de Biologia.

Supervisor: MSc. Balduíno Milton Aleixo.

Universidade Rovuma
Extensão de Niassa
2020
2

ÍNDICE
1. INTRODUÇÃO...................................................................................................................3
1.1. Delimitação do tema.....................................................................................................5
1.2. Problematização...........................................................................................................5
1.3. Justificativa...................................................................................................................5
1.4. Objectivos.....................................................................................................................6
1.4.1. Geral......................................................................................................................6
1.4.2. Específicos............................................................................................................6
2. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA............................................................................................7
2.1. Alelopatia.....................................................................................................................7
2.2. Biossíntese e Natureza dos Aleloquímicos..................................................................8
2.3. Importância das plantas medicinais..............................................................................9
2.4. Espécies estudadas.....................................................................................................10
2.4.1. Plectranthus barbattus Andrews.........................................................................10
2.4.2. Catharanthus roseus...........................................................................................11
2.4.3. Lippia alba..........................................................................................................11
2.4.4. Lactuca sativa.....................................................................................................12
3. MATERIAIS E MÉTODOS..............................................................................................14
3.1. Caracterização do local de estudo..............................................................................14
3.2. Preparo dos Extractos.................................................................................................14
3.3. Delineamento experimental........................................................................................14
3.4. Parâmetros avaliados..................................................................................................15
3.5. Análise Estatística dos Resultados.............................................................................16
REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS......................................................................................17
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1. INTRODUÇÃO
Os aleloquímicos são substâncias importantes em várias linhas de pesquisas. Dentre os
agentes alelopáticos, existem mais de 300 compostos secundários de plantas e
microrganismos que representam várias classes químicas (DUKE et al., 2000) e este número
continua aumentando com pesquisas recentes mostrando interações destas substâncias com
plantas e outros organismos (MACÍAS et al., 2007). Esta diversidade de estruturas químicas
dificulta os estudos de alelopatia. Outra complicação é que a origem de aleloquímico
frequentemente é obscura e a atividade biológica pode ser reduzida ou elevada pela ação
microbiológica, oxidação e outras transformações.

Possíveis fontes de aleloquímicos no ambiente das plantas incluem inúmeros microrganismos,


certas invasoras, a cultura anterior ou mesmo a atual (BAIS et al., 2016). Similarmente, as
espécies afetadas podem ser os microrganismos, as invasoras ou a cultura. Vários tipos de
compostos orgânicos foram identificados como aleloquímicos, produzidos por
microrganismos ou plantas superiores (DUKE, 2003; MACÍAS et al., 2007).

Podem ser relacionados como principais os ácidos orgânicos solúveis em água, álcoois de
cadeia reta, aldeídos alifáticos e cetonas; insaturadas simples; ácidos graxos de cadeia longa e
poliacetilenos; naftoquinonas, antraquinonas e quinonas complexas; fenóis simples, ácido
benzóico e derivados; ácido cinâmico e derivados; cumarinas; flavonoídes; taninos
condensados e hidrolisáveis; terpenoídes e esteroídes, aminoácidos e polipeptídeos; alcalóides
e cianoidrinas; sulfetos e glicosídeos; purinas e nucleosídeos.

Alelopatia é um fenômeno que envolve, direta ou indiretamente, benefícios ou efeitos


adversos de uma planta sobre outra planta, favorecendo ou prejudicando a segunda mediante a
liberação de substâncias químicas no ambiente (LI et al., 2010). Essas substâncias químicas
são denominadas aleloquímicos e, quando liberadas no ambiente, estimulam ou inibem a
germinação de sementes e/ou o desenvolvimento de plântulas do seu entorno (RODRIGUES
& LOPES, 2001).

Existe grande diversidade de compostos considerados alelopáticos e entre os que mais se


destacam estão: os taninos, glicosídeos cianogênicos, alcaloides, sesquiterpenos, flavonoides e
ácidos fenólicos e cianogênicos (KING & AMBIKA, 2002). Essas substâncias alelopáticas
são produzidas em diferentes órgãos das plantas, como raízes, folhas, flores e frutos, sendo
sua concentração nos tecidos dependente de fatores como temperatura, pluviosidade e
luminosidade. Além disso, a liberação dos aleloquímicos no ambiente pode ocorrer via volati-
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lização, exsudação radicular, lixiviação e decomposição de resíduos, necessitando uma


liberação de forma contínua para que a ação alelopática se torne eficaz (RODRIGUES et al.,
1999).

Dentre a grande diversidade de plantas medicinais no país três foram utilizadas para avaliação
do potencial alelopático. Dentre elas a Plectranthus barbattus Andrews, Catharanthus roseus
e Lippia alba.

1.1. Delimitação do tema


O projecto tem como tema, Potencial Alelopática de Extractos de Plantas Medicinais
(Plectranthus barbattus Andrews, Catharanthus roseus e Lippia alba) na Germinação de
Sementes de Lactuca sativa (alface). O Estudo será realizado na Cidade de Lichinga, no
Laboratório de Biologia da Universidade Rovuma – Extensão de Niassa em Dezembro 2020.

1.2. Problematização

A alelopatia é reconhecida como um importante mecanismo ecológico, que influencia a


dominância e a sucessão das plantas, formação de comunidades, vegetação clímax, manejo e
produtividade de culturas (NOVAES, 2011).

Os efeitos alelopáticos são produzidos por diferentes compostos secundários. Com os recentes
avanços na química de produtos naturais e por meio de métodos modernos de extração,
isolamento, purificação e identificação, estes compostos têm sido identificados
molecularmente, podendo assim ser fontes potenciais de herbicidas, sendo utilizados no
controle de plantas daninhas (SILVEIRA, 2010).

Existem inúmeras plantas com atividades alelopáticas, dentre elas as plantas medicinais têm
apresentando grandes quantidades de aleloquímicos em seus tecidos, com isso surgindo à
possibilidade de novas pesquisas envolvendo as potencialidades destas plantas. Uma vez
determinada estas características em uma espécie, através de testes de laboratórios e de
campo, os resultados poderão servir como uma opção a mais no controle de plantas daninhas.

Existe na área agrícola uma busca constante por produtos que promovam o crescimento das
plantas e o aumento da produtividade. (ARAUJO & CORREIA, 2010). Dessa forma, o efeito
alelopático pode ser utilizado em benefício de cultivos, sendo importante que as plantas
utilizadas sejam de fácil aquisição e que não sejam tóxicas ao homem e ao meio ambiente.
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Diante do exposto, questiona-se: Qual é o Potencial Alelopática de Extractos de Plantas


Medicinais (Plectranthus barbattus Andrews, Catharanthus roseus e Lippia alba) na
Germinação de Sementes de Lactuca sativa (alface)?

1.3. Justificativa
As plantas, falso boldo (Plectranthus barbatus Andrews), beijo da mulata (Catharanthus
roseus) e erva-cidreira (Lippia alba) são amplamente utilizadas na medicina popular, e já
foram testadas com relação ao efeito alelopático no crescimento inicial de várias culturas
como a do couve e tomateiro (NARIAI et al., 2013) e em outros estudos. O uso destas plantas
está disseminado nas culturas locais, possibilitando fácil obtenção. Geralmente o uso do falso
boldo, beijo da mulata e erva-cidreira está associado como fitoterápicos, tendo suas
propriedades medicinais regulamentadas pela ANVISA. As plantas com atividade alelopática
podem ser úteis em várias práticas agrícolas, tais como: estímulo ao desenvolvimento de
plantas, produtividade, fitossanidade e cultivo em consórcio. Essas plantas utilizadas na
produção de extratos vegetais precisam ser amplamente estudadas, pois não podem produzir
metabólitos tóxicos aos animais, incluindo o homem.

Nesse sentido, existem estudos que buscam por plantas condimentares e medicinais que
exerçam alelopatia sobre outras olerícolas, para melhoria no desenvolvimento e produção.
Para investigar esse fenômeno, muitos pesquisadores têm realizado estudos com intuito de
compreender os mecanismos de ação dos aleloquímicos, além dos efeitos alelopáticos de uma
planta sobre outra e os mecanismos de ação de várias substâncias importantes que estão
envolvidas nesse processo de interação, tanto em ecossistemas naturais como em ecossistemas
agrícolas (RODRIGUES et al., 1999).

Espécies como soja (Glycine max L.), milho (Zea mays L.), rabanete (Raphanus sativus L.) e
alface (Lactuca sativa L.) são amplamente utilizadas em testes alelopáticos por serem
espécies com características de germinação conhecidas (SARTOR et al., 2015), o que facilita
a identificação de anomalias. Contudo, a intensidade do efeito alelopático ocasionado pelos
extratos aquosos está diretamente relacionada à espécie, depende do tipo de tecido do qual
foram extraídos e da concentração de aleloquímicos, podendo ser diferentes entre espécies
arbóreas e apresentar variação de ação na comunidade vegetal (SARTOR et al., 2015). A
ocorrência do efeito alelopático em plantas medicinais pode assumir uma grande importância
para o sistema de cultivo de tais espécies, principalmente no que diz respeito a interferências
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entre espécies e o potencial de aproveitamento no controle de espécies invasoras


(FORMAGIO et al., 2014).

Deste modo, o presente estudo tem relevância na medida em que esta irá trazer conhecimentos
científicos sobre o potencial alelopático de extractos de plantas medicinais (Plectranthus
barbattus andrews, Catharanthus roseus e Lippia alba) na germinação de sementes de
Lactuca sativa (alface). Servirá de suporte de pesquisas futuras no que diz respeito ao
potencial alelopático de extractos de plantas medicinais na germinação de outros tipos de
sementes.

1.4. Objectivos
1.4.1. Geral

 Avaliar o Potencial Alelopático de Extractos de Plantas Medicinais (Plectranthus


barbattus Andrews, Catharanthus roseus e Lippia alba) na Germinação de Sementes
de Lactuca sativa (alface).

1.4.2. Específicos

 Testar o Potencial Alelopático de Extractos de Plantas Medicinais (Plectranthus barbattus


Andrews, Catharanthus roseus e Lippia alba) na Germinação de Sementes de Lactuca
sativa (alface);
 Comparar o potencial Alelopático dos Extractos de Plantas Medicinais (Plectranthus
barbattus Andrews, Catharanthus roseus e Lippia alba) na Germinação de Sementes de
Lactuca sativa (alface);
 Determinar os níveis de concentração dos Extractos de Plantas Medicinais (Plectranthus
barbattus Andrews, Catharanthus roseus e Lippia alba) que inibem e/ou estimula
germinação de Sementes de Lactuca sativa (alface).
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2. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
2.1. Alelopatia
A Sociedade Internacional de Alelopatia (SIA) a define como: “A ciência que estuda
qualquer processo que envolva metabólitos secundários produzidos pelas plantas, algas,
bactérias e fungos que influenciam no crescimento e desenvolvimento de sistemas biológicos”
(ALLEM, 2010). O termo "alelopatia" foi criado em 1937, pelo pesquisador alemão Hans
Molisch, com a reunião das palavras gregas "allélon" e "pathos", que significam
respectivamente, mútuos e prejuízo. Segundo Molisch, “alelopatia é a capacidade das plantas
produzirem substâncias químicas que, liberadas no ambiente, influenciam de forma favorável
ou desfavorável o desenvolvimento de outras plantas” (SANTOS, 2012).

As substâncias alelopáticas provêm do metabolismo secundário sendo atribuída a estas a


função de defesa e/ou proteção, pois durante o processo de evolução destas plantas estas
substâncias representaram alguma vantagem contra a ação de microrganismos, vírus, insetos,
e outros patógenos ou predadores, seja inibindo a ação destes ou estimulando o crescimento e
desenvolvimento das plantas (MANO, 2006). Todas as plantas produzem metabólitos
secundários, os quais variam de acordo com sua concentração, localização e composição
(ALLEM, 2010).

A alelopatia é um fenômeno produzido por plantas, sendo que o mesmo não se trata de uma
competição, pois não ocorrem disputas por recursos limitados (DIAS et al., 2005). O que
difere a alelopatia da competição entre plantas é o fato da competição reduzir ou remover do
ambiente um fator de crescimento necessário para ambas as plantas, como água, luz,
nutrientes e outros, enquanto a alelopatia ocorre pela adição de um fator químico ao meio.
Nos ecossistemas agrícolas, a ocorrência da alelopatia é muito importante na determinação da
interferência entre culturas e comunidade infestante (FELIX, 2012).

GOLDFARB et al., (2009) para entender os estudos sobre alelopatia, torna-se fundamental
conhecer os mecanismos de defesa das plantas. Segundo TAIZ & ZEIGER (2009), os
metabolitos secundários podem atuar na defesa contra herbívoros e atração de insetos
polinizadores para a planta; contudo, esta característica e específica para algumas espécies
vegetais, e constituindo, basicamente, o que diferencia os compostos secundários dos
primários.

Portanto, a alelopatia e uma interação complexa que envolve varias classes de compostos
químicos que atuam de forma diversificada no alvo do organismo receptor (LARA-NUNES et
8

al., 2009); Podendo causar efeitos tanto negativos quanto positivos (VANIN et al., 2008).
Deste modo, a alelopatia e considerada a interferência que uma planta exerce sobre outra, e
que pode ser de forma direta, quando o aleloquímico se liga as membranas ou penetra nas
células da planta receptora, interferindo diretamente no seu metabolismo, ou indireta, através
da transformação dos aleloquímicos no solo e/ou pela atividade de microrganismos.

Também pode ser classificada em dois tipos, autotoxicidade, quando uma espécie libera
determinada substancia química que afetara o seu crescimento, retardando a germinação da
própria espécie, por um mecanismo intraespecífico; heterotoxicidade, quando uma espécie
libera uma substancia química cujo efeito fitotóxico afeta a germinação e crescimento de uma
planta de outra espécie (PIRES et al., 2001).

2.2. Biossíntese e Natureza dos Aleloquímicos


Quanto à síntese dos aleloquímicos, alguns defendem a hipótese de que estas substâncias são
consideradas produto final do metabolismo celular, pois elas existem em maior quantidade
nos vacúolos das células, os quais seriam depositados a fim de evitarem a sua própria
autotoxicidade. Outros consideram que esses compostos estão constantemente sendo
sintetizados e degradados pelas plantas (SILVEIRA, 2010).

Os aleloquímicos são resultantes do metabolismo secundário, produzidos durante todo o ciclo


de vida da planta. Estas substâncias estão presentes em todos os órgãos como folhas, flores,
frutos, raízes, caules e sementes (GUSMAN et al., 2012). Sua produção nos vegetais pode ser
influenciada por diversos fatores entre eles, temperatura, umidade, índice de precipitação,
radiação e variação sazonal (VIECELLI & CRUZ-SILVA, 2009). Com relação ao mecanismo
de ação destes metabólitos, os mesmos afetam vários processos fisiológicos como exemplo,
inibição da percentagem da germinação, velocidade da germinação das sementes e redução do
crescimento inicial das plântulas e plantas. (SILVEIRA, 2010).

A ação visível sobre as plantas como inibindo ou estimulando o crescimento ou até mesmo a
germinação são respostas secundárias de efeitos primários que ocorrem no processo
metabólico das plantas afetadas. Entre os efeitos diretos, observam-se interferências no
metabolismo vegetal, englobando alterações em nível celular, fitormonal, fotossintético e
respiratório, síntese proteica, metabolismo lipídico e ácidos orgânicos, inibição ou
estimulação da atividade enzimática específica, efeitos sobre a relação hídrica e sobre a
síntese de ADN ou ARN nas plantas-alvo. Efeitos indiretos compreendem interferência na
produtividade das plantas, dos agroecossistemas e na biodiversidade local, por causar
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alterações na sucessão vegetal, na estrutura e composição das comunidades vegetais e na


dominância de certas espécies vegetais (TUR et al., 2010).

De acordo com SILVEIRA (2010), a liberação dos aleloquímicos se dá por diferentes formas
sendo estas: volatilização, exsudação radicular, lixiviação e decomposição de resíduos. A
volatilização acontece quando compostos aromáticos são volatilizados das folhas, flores,
caules, e raízes podendo assim ser absorvidos por outras plantas. Estes compostos são de
difícil identificação, entre eles destacam-se os terpenos.

A lixiviação pode ser definida como a remoção de substâncias químicas das plantas pela ação
da água através da chuva, orvalho ou neblina e pode-se citar compostos como terpenóides e
alcalóides. Outro método é exsudação radicular, onde muitos compostos alelopáticos são
liberados na rizosfera e podem atuar direta ou indiretamente nas interações planta/planta e na
ação de micro-organismos, entre estes compostos podem ser citados o ácido oxálico, a
amidalina e a cumarina. A decomposição de resíduos acontece quando toxinas são liberadas
pela decomposição das partes aéreas ou subterrâneas, direta ou indiretamente, pela ação de
micro-organismos, os quais são liberados compostos como os glicosídeos cianogênicos,
ácidos fenólicos e flavonóides (FELIX, 2012).

Diante da enorme diversidade de compostos químicos produzidos pelas plantas, a alelopatia


pode contribuir no estudo do processo de síntese destes compostos e como as plantas
respondem a eles no meio ambiente (GATTI, 2008).

2.3. Importância das plantas medicinais


Espécies vegetais de uso medicinal destacam-se pelo seu potencial genético no
desenvolvimento de novos produtos farmacêuticos devido ao grande acúmulo de metabólitos
secundários que apresentam. Além da aplicação destas na indústria farmacêutica, as mesmas
têm ganhado espaço na agricultura sendo fontes potenciais de defensivos na forma de extratos
tanto no controle de pragas quanto de plantas invasoras. Há na literatura relatos de plantas
medicinais que demonstraram efeito destas sobre o crescimento e desenvolvimento de plantas
daninhas como os encontrados por ALVES et al. (2011) que avaliaram o potencial alelopático
de quatro plantas medicinais, erva-botão (Eclipta alba), margaridão (Tithonia diversifolia),
perpétua-roxa (Gomphrena globosa) e leitero de vaca (Tabernaemontana catharinensis) sob
as espécies de picão-preto (Bidens pilosa) e alface (Lactuca sativa L.). MAULI et al. (2009)
estudaram a alelopatia da espécie leucena [Leucaena leucocephala (Lam.) R. de Wit.] sobre
as plantas invasoras corda-de-viola (Ipomoea grandifolia), guanxuma (Sida rhombifolia L.),
10

picão-preto (Bidens pilosa L.) e soja (Glycine max L. Merril) e concluíram que a leucena foi
eficiente no controle das três plantas daninhas sem prejudicar a cultura da soja. DALMOLIN
et al. (2012), avaliaram o efeito alelopático de folhas de capim-limão (Cymbopogon citratus
Stapf.) e sálvia (Salvia officinalis L.) sobre germinação de picão-preto (Bidens pilosa L.) e a
partir dos resultados concluíram que os extratos das duas plantas medicinais alteraram o
padrão germinativo das sementes de picão-preto.

Como citado acima, algumas plantas medicinais com propriedades alelopáticas podem ser
utilizadas como defensivos agrícolas, pois apresentam ação biológica contra plantas daninhas,
seja inibindo a ação destes ou estimulando o crescimento da planta oferecendo vantagens às
espécies cultivadas na competição com outros vegetais, e assim podem contribuir para a
substituição e/ ou diminuição da utilização extensiva de defensivos sintéticos na agricultura
(PICCOLO et al., 2007).

2.4. Espécies estudadas


2.4.1. Plectranthus barbattus Andrews

O Plectranthus barbatus Andr. (Coleus barbatus Benthan; Coleus forskohlii Briq.),


provavelmente e originário da África, é amplamente cultivado em todo o Brasil e utilizado
como planta medicinal, com propriedades analgésica e antidispéptica (CARRICONDE et al.,
1996).

Trata-se de um arbusto aromático perene, de ramos eretos e sub-lenhosos, que atinge de 1,0 a
1,5m de altura. As folhas são ovado-oblongas, pilosas e grossas com bordos denteados. As
flores de coloração azulada crescem em racemos (espigas) que surgem na estação chuvosa.
Vulgarmente é conhecido como boldo, malva santa, sete-dores e tapete-de-Oxalá. Muito
semelhante à hortelã da folha grande (P. amboinicus), pode ser facilmente confundido por
leigos. Embora sendo espécies pertencentes ao mesmo gênero, P. barbatus e P. amboinicus,
exibem propriedades químicas e farmacológicas distintas (ALBUQUERQUE, 2000).

Entre os estudos químicos, merecem destaque aqueles realizados por ZELNIK et al. (1977),
que estudaram a composição química das folhas de P. barbatus e estabeleceram a estrutura
química de três diterpenos isolados: o barbatusin, presente em maior quantidade, com fórmula
molecular C24H30O8, o 3 b-hydroxy-3-deoxybarbatusin com fórmula molecular C 24H32O8 e o
ciclobutatusin, em menor quantidade, com fórmula C22H28O5.
11

TANDON et al. (1979) fizeram análises cromatográficas de extratos de exemplares de P.


barbatus coletados no Brasil, África e Índia. Os resultados indicaram que as plantas
produziam diferentes compostos, conforme sua procedência, levantando a questão se essas
diferenças eram genéticas ou determinadas pelo clima. Se fossem genéticas, então mais
investigações deveriam ser feitas para determinar se as variações são intraespecíficas ou se
mais de uma espécie estaria envolvida. Resolver essa questão foi considerado pelos autores
como sendo da maior importância para decidir se o cultivo de P. barbatus, para produção de
forskolin, poderia ser realizado em outras áreas, que não a Índia.

2.4.2. Catharanthus roseus


O gênero Catharanthus é composto por oito espécies, a mais importante é a Catharanthus
roseus, conhecida como beijo da mulata, vinca, pervinca, boa-noite ou maria-sem-vergonha.
Pertence a família Apocynaceae, é uma planta semi-herbácea, de porte subarbustivo e ciclo de
vida perene. Possui hastes prolongadas e tombadas, com folhas entre-ovaladas e elípticas, um
pouco duras e completamente sem tricomas. Seu crescimento é rápido e a planta atinge de 40
a 80cm de altura. As flores são de cor lilás, rosa ou branca (PARIS & MOYSE, 1957).

A Catharanthus roseus é originária de Madagáscar e cultivada como planta ornamental em


regiões tropicais e subtropicais, já sendo difundida em muitos países. Para satisfazer à
demanda da planta como fonte de alcalóides, esta é colhida de fontes naturais e cultivadas em
Madagáscar, na Austrália, na África do Sul, na América do Sul, nas Índias Ocidentais, na
Europa, na Índia e no sul dos Estados Unidos (ROBBERS et al., 1997).

2.4.3. Lippia alba


É uma planta da família Verbenaceae, pode atingir 2 metros de altura mas em geral não
ultrapassa 1 metro. É originária da América do Sul, popularmente utilizada sob a forma de
infusão de suas folhas, muito usada como analgésico, antiespasmódico, calmante, relaxante
muscular, entre outras. Esta espécie apresenta em sua composição química esteróides e
diversos quimiotipos na composição de seu óleo essencial como nerol, geraniol e carvona
(RIBEIRO & DINIZ, 2008). SOUZA et al. (2005), avaliaram em seu trabalho o efeito
alelopático de plantas medicinais entre elas a Lippia alba (Mill) N. E. Br sobre a germinação
de sementes de alface, e constataram que esta espécie foi uma das que mais evidenciou efeito
inibitório sobre a germinação.
12

A espécie Lippia alba popularmente conhecida como erva-cidreira (LORENZI e MATOS,


2002) é tradicionalmente utilizada no país para tratar enfermidades relacionadas a desordens
gastrointestinais, doenças respiratórias e problemas hepáticos (PASCUAL et al., 2001). E
uma espécie promissora na indústria farmacêutica já sendo utilizada como fixado de
fragrâncias (BAKKALI, et al., 2007).

Possui diversos quimiotipos, sendo que seus metabolitos aromáticos já foram caracterizados
no país, apresentando diferentes marcadores químicos com propriedades farmacológicas
conhecidas como analgésico; sedativo; antifúngicas, podendo ser usada na forma de chás,
maceradas, compressas, banhos, xarope, tinturas ou extratos (JULIÃO et al.,2003).

2.4.4. Lactuca sativa


De acordo com VIDIGAL (1995) Lactuca sativa pertence à família das asteráceas, a mesma
da chicória e do almeirão. É originária de regiões de clima temperado do Sul da Europa e Ásia
Ocidental. Por volta do ano 4.500 a.C já era conhecida no antigo Egipto.

É uma planta herbácea, delicada, com caule diminuto, onde se prendem as folhas. Os dias
curtos e as temperaturas amenas favorecem a vegetação. Já os dias longos e temperaturas altas
favorecem o florescimento. Em razão da grande aceitação, a alface é uma hortaliça de
consumo elevado. As folhas são a parte comestível da planta e podem ser lisas ou crespas,
fechando-se ou não na forma de uma "cabeça“. A coloração das plantas pode variar do verde-
amarelado até o verde-escuro e também pode ser roxa, dependendo do cultivar (VIDIGAL,
1995).

O canteiro (sementeira) para a produção de mudas é constituído de 1 parte de terra de


barranco e 1 parte de composto orgânico. O semeio é feito na profundidade de, no máximo,
0,5 cm. Posteriormente ao plantio, é feita a cobertura com capim seco, para o solo não ficar
compactado com a irrigação e atrapalhar a germinação das sementes (FILGUEIRA, 2008).

O autor acima citado, enfatiza que, depois de 5 a 7 dias, tempo necessário para a germinação,
a cobertura de capim é retirado. As mudas estão prontas para o transplantei-o quando tiverem
com 4 a 6 folhas definitivas. Para o plantio de hortas caseiras este sistema de produção de
mudas pode ser utilizado. Mas, no caso de sistemas de cultivo comercial, recomenda-se que as
mudas sejam produzidas em bandejas.7 – PLANTIO

A retirada das mudas da sementeira deve ser feita com cuidado para não prejudicar as raízes.
Seleccionar as mudas, escolhendo as mais vigorosas. Fazer o transplante das mudas nos
13

horários mais frescos do dia, principalmente à tarde ou em dias nublados. Fazer a irrigação da
sementeira e do canteiro definitivo antes do transplante. O espaçamento indicado para o
cultivo da alface é de 30cm x 30cm ou de 25cm x 25cm (FILGUEIRA, 2008).
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3. MATERIAIS E MÉTODOS
3.1. Caracterização do local de estudo
O estudo será conduzido em Dezembro de 2020, no Laboratório de Biologia da Universidade
Rovuma Extensão de Niassa, na Cidade de Lichinga, situada a 13°17’48’’ de latitude Sul,
35°15’24’’ longitude Oeste, a uma altitude de 1328 metros acima do nível do mar. O clima da
região é classificado em tropical húmido, a temperatura média anual está compreendida entre
os 18 e 24ºC, mas em geral é inferior a 22ºC. O valor médio anual da precipitação é superior à
1200 mm podendo exceder este valor e atingir os 1400 mm de chuva (MAE, 2014).

3.2. Preparo dos Extractos


O material vegetal de plantas medicinais (Plectranthus barbattus Andrews, Catharanthus
roseus e Lippia alba) serão colectadas em uma propriedade privada no bairro de Chiuaula na
cidade de Lichinga.

As folhas de plantas medicinais (Plectranthus barbattus Andrews, Catharanthus roseus e


Lippia alba) recém-colhidas, serão lavadas com água destilada e de seguida serão secas na
estufa a 50ºC durante 48 horas e posteriormente serão trituradas em um o pilão por meio do
almofariz.

Para a obtenção do extracto, 100g do triturado será dissolvido em 100 ml de água destilada,
sendo a mistura mantida em frascos fechado na geleira durante 48 horas de modo a se obter o
extracto aquoso. Depois deste período, o extracto obtido será filtrado. A partir desse extrato
bruto (100% de concentração), serão feitas as diluições de 25%, 50% e 75%. Para a obtenção
da diluição dos 25% do extrato, vai usar-se 25ml do extrato concentrado e adicionar-se na
água destilada de 100ml, obtendo-se deste modo a diluição a 25%. Para a obtenção da
diluição dos 50% do extrato, vai usar-se 50ml do extrato concentrado e adicionar-se na água
destilada de 100ml, obtendo-se deste modo a diluição a 50% e para a obtenção dos 75% do
extrato, vai usar-se 75ml do extrato concentrado e adicionar-se na água destilada de 100ml,
obtendo-se deste modo a diluição a 75%.

3.3. Delineamento experimental


O delineamento experimental será inteiramente casualizado, organizado em fatorial 3
(diferentes extratos) x 4 (concentrações de extrato) + 1 (testemunha - água), com quatro
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repetições de 20 sementes de alface. Cada tratamento será composto por 80 sementes, com
quatro repetições de 20 sementes de alface, distribuídas em fileiras nas placas.

Em cada parcela experimental (placa de Petri de nove centímetros de diâmetro) serão


colocados 5 mL do extrato sobre uma folha de papel-filtro (previamente autoclavado),
suficiente para umedecer o papel e, em seguida são distribuídas uniformemente, com o auxílio
de uma pinça 20 sementes de alface sobre o papel filtro.

As placas serão cobertas e deixadas no laboratório até que se verifique a emissão da radícula
de 2mm. Serão irrigadas com o extrato de plantas medicinais (Plectranthus barbattus
Andrews, Catharanthus roseus e Lippia alba) e a germinação será monitorada durante 7 dias.

A contagem de sementes germinadas será realizada a cada 12 h a partir da semeadura. Serão


consideradas germinadas as sementes que apresentaram protrusão radicular com cerca de 2
mm, pois segundo HARTMANN et. all. (2001) esta é a primeira evidência da germinação, e
vários estudos de alelopatia utilizando alface adotaram este critério (SOUZA et al., 2005;
FERREIRA et al., 2007; GUSMAN et all., 2008). No sétimo dia após a semeadura, será
realizada a avaliação das plântulas.

3.4. Parâmetros avaliados


As análises dos resultados serão feitas calculando diferentes parâmetros conforme as fórmulas
que se seguem:

a) Percentagem de germinação (PG)


A Percentagem de germinação foi calculada de acordo com a fórmula do Colégio florestal de
(IRATI, 1986):

% G = NTSG / NTSA*100 (1)

Onde: NTSG – número total de sementes germinadas e NTSA – número total de sementes da
amostra;

b) Tempo médio de germinação (TM)

TM = (2)

Onde: TM - tempo médio necessário para atingir a germinação máxima (dias); G1 até Gi – nº
de plântulas germinadas ocorridas a cada dia e T1 até Ti - tempo (dias).

c) Índice de velocidade de germinação


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O Índice Velocidade de Germinação (IVG) foi realizado juntamente com o teste de


germinação, por meio de contagens diárias das plântulas e calculado de acordo com
(MAGUIRE 1962 citado por MATIAS 2016):

(3)

Onde:

IVG – índice de velocidade de germinação;

G1, G2, G3,Gx – número de plântulas germinadas ocorridas a cada dia;

T1, T2, T3,Tx - é o número de dias que as plântulas levaram para emergir no i-ésimo dia de
contagem.

3.5. Análise Estatística dos Resultados


Os dados a serem obtidos, serão pré-analisados utilizando o software Microsoft Excel 2007
para o cálculo das variáveis, elaboração de tabelas e gráficos, seguindo-se o teste de análise de
variância (ANOVA) através do programa estatístico SISVAR, e para a comparação das
médias usou-se o teste de Tukey, a 5% de probabilidade.
17

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