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UNIVERSIDADE ABERTA ISCED

Faculdade de Ciências de Educação


Curso de Licenciatura em ensino de Biologia

Plantas Medicinais

Charamadane Assane
Condigo: 81231969

Nampula, Agosto de 2023


UNIVERSIDADE ABERTA ISCED

Faculdade de Ciências de Educação

Curso de Licenciatura em ensino de Biologia

Plantas Medicinais

Trabalho de Campo a ser


submetido na Coordenação do
Curso de Licenciatura em Ensino de
Biologia da UnISCED.
Tutor:

Charamadane Assane

Condigo: 81231969

Nampula, Agosto de 2023

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Índice
Introdução ....................................................................................................................................... 4

1. Plantas Medicinais ...................................................................................................................... 5

1.1 Plantas medicinais da minha comunidade ................................................................................ 6

1.1.1 Aloé vera ................................................................................................................................ 6

1.1.2. Beterraba ............................................................................................................................... 9

1.1.3. Flor-de-todo-ano ................................................................................................................. 11

1.2 Importâncias das Plantas Indicadas ........................................................................................ 13

Conclusão...................................................................................................................................... 15

Referências Bibliográficas ............................................................................................................ 16

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Introdução

O presente trabalho da cadeira de Botânica Geral com o tema Plantas medicinais, as plantas
medicinais são plantas que possuem propriedades terapêuticas e são utilizadas há milénios para
tratar doenças e promover a saúde. Essas plantas contêm substâncias químicas activas que podem
ter efeitos curativos ou preventivos em diversas condições de saúde. As substâncias encontradas
nas plantas que permitem a cura ou tratamento de doenças variam de espécie para espécie e
normalmente estão relacionadas com a defesa da planta e com a atracção de polinizadores. Essas
substâncias, quando possuem acção farmacológica, dão à planta a classificação de medicinal.

Portanto, o uso das plantas medicinais é grande, principalmente em virtude do custo, que é
menor que o dos medicamentos encontrados nas farmácias. Além disso, muitas pessoas utilizam
essas plantas com a falsa ideia de que elas apresentam risco menor quando comparadas aos
medicamentos. Esse é um problema extremamente grave, pois algumas plantas utilizadas
tradicionalmente nunca foram alvo de estudos toxicológicos e, mesmo assim, continuam sendo
utilizadas. Além dessa errónea ideia, há ainda a noção de que seu uso não apresenta riscos
porque elas são utilizadas há centenas de anos e por várias pessoas sem causar nenhum dano.

Objectivos do trabalho

 Identificar (03) plantas medicinais na sua comunidade;


 Apresentar nomenclatura científico, local e vernacular (Fotografia)
 Descrever a sua utilidade medicinal

O tema proposto foi investigado por meio de pesquisa bibliográfica na qual foram utilizadas
como fontes de estudo obras de relevante importância sobre o tema, livros, artigos científicos, e
revistas pedagógicas. Quanto a estrutura o trabalho apresenta: capa contra capa, índice,
introdução, conteúdo, conclusão, e as respectivas referencia bibliografias.

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1. Plantas Medicinais

As plantas medicinais são usadas há muito tempo por nossos antepassados e são conhecidas por
terem um papel importante na cura e tratamento de algumas doenças. Em algumas comunidades,
essas plantas simbolizam a única forma de tratamento de determinadas patologias. Estima-se que
aproximadamente 80% da população do planeta já tenha feito uso de algum vegetal para aliviar
sintomas de alguma doença.

As substâncias encontradas nas plantas que permitem a cura ou tratamento de doenças variam de
espécie para espécie e normalmente estão relacionadas com a defesa da planta e com a atracção
de polinizadores. Essas substâncias, quando possuem acção farmacológica, dão à planta
a classificação de medicinal.

De acordo com Corrêa (1984) salienta que:

As plantas medicinais são plantas que possuem propriedades terapêuticas e são utilizadas
há milénios para tratar doenças e promover a saúde. Essas plantas contêm substâncias
químicas activas que podem ter efeitos curativos ou preventivos em diversas condições
de saúde.

As plantas medicinais normalmente são utilizadas após a indicação de amigos e familiares, uma
vez que poucos médicos indicam o uso desses produtos. Elas podem ser usadas frescas, logo
após a colecta, ou então secas, dependendo da espécie e de como ela deve ser preparada. O modo
de preparo também varia com a espécie e deve ser avaliado cuidadosamente. Em alguns casos,
por exemplo, utilizar a planta como chá pode fazer com que os efeitos dela percam-se.

O uso das plantas medicinais é grande, principalmente em virtude do custo, que é menor que o
dos medicamentos encontrados nas farmácias. Além disso, muitas pessoas utilizam essas plantas
com a falsa ideia de que elas apresentam risco menor quando comparadas aos medicamentos.
Esse é um problema extremamente grave, pois algumas plantas utilizadas tradicionalmente nunca
foram alvo de estudos toxicológicos e, mesmo assim, continuam sendo utilizadas. Além dessa
errónea ideia, há ainda a noção de que seu uso não apresenta riscos porque elas são utilizadas há
centenas de anos e por várias pessoas sem causar nenhum dano.

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Hoje em dia encontramos estudos, apesar de não ser a quantidade ideal, que procuram comprovar
a eficácia de determinadas plantas medicinais. O objectivo principal desses trabalhos é
caracterizar os princípios activos da planta através da fitoquímica e avaliar a acção dela no
organismo para a criação de produtos fitoterápicos. Além disso, esses estudos tentam avaliar a
quantidade segura de consumo de uma determinada planta.

O uso indiscriminado de plantas medicinais pode trazer sérios riscos à saúde, sendo assim, evite
o uso de plantas que não conhece bem e que não sejam alvo de estudos.

1.1 Plantas medicinais da minha comunidade

 Aloé vera
 Beterraba e
 Flor-de-todo-ano

1.1.1 Aloé vera

Nome científico: Aloe vera L.

Sinonímia Científica: Aloe barbadensis mil,.

Nome popular: Aloe vera

Família: Liliaceae.

Parte Utilizada: Folhas .

Composição Química: Extracto de Aloe barbadensis 5:1. Aloína, heterosídeos antraquinônicos


(barbaloína), emodina livre, resina, polissacarídeos (aloeferon) e esteróides (lupeol e
campesterol).

De origem africana, a Aloe vera pertence à família das Liliáceas e é parecida com o cacto.
Existem aproximadamente 300 espécies de babosa, mas a Aloe vera é a mais conhecida.

Rica em lignina, minerais, cálcio, potássio, magnésio, zinco, sódio, cromo, cobre, cloro, ferro,
manganês, betacaroteno (pró-vitamina A), vitaminas B6 (piridoxina), B1 (tiamina), B2
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(riboflavina), B3, E (alfa tocoferol), C (ácido ascórbico), ácido fólico e colina, esta planta pode
ser utilizada de diversas formas, para vários fins.

Farmacológica

Hidratação Ao penetrar profundamente nas três camadas da pele (derme, epiderme e hipoderme),
graças à presença de ligninas e polissacarídeos a Aloe vera restitui os líquidos perdidos, tanto
naturalmente como por deficiências de equilíbrio ou danos externos, reparando os tecidos de
dentro para fora nas queimaduras (sol e fogo), fissuras, cortes, ralados, esfolados e perdas de
tecidos.

Os polissacarídeos da Aloe vera contêm hidrogénio e Ormus concentrados, que aumentam a


hidratação das células epiteliais. O hidrogénio cria a hidratação e os compostos de Ormus
aceleram a cura, diminuem o envelhecimento e ajudam no rejuvenescimento das articulações. Os
polissacarídeos também podem estimular a produção de colagénio, que retém a umidade,
resultando em uma pele de aparência mais jovem.

O enxofre contido na Aloe vera apresenta-se em formas similares ao DMSO (dimetilsulfóxido) e


a seu parente químico importante, o MSM (metilsulfonilmetano). Essas duas formas de enxofre
são eficientes para hidratar tecidos secos e rígidos (com perda de colagénio, com rugas,
endurecimento dos órgãos, etc), restaurando assim a irrigação, elasticidade e flexibilidade.

Inibição da dor

Os princípios activos da Aloe vera têm uma notável capacidade de penetração até os planos mais
profundos da pele, inibindo e bloqueando as fibras nervosas periféricas - receptores da dor -
interrompendo de modo reversível a condução dos impulsos. Além disso, reduz a dor por possuir
uma poderosa acção anti-inflamatória.

Acção anti-inflamatória A Aloe Vera tem uma acção similar a dos esteróides, como a Cortisona,
mas sem seus efeitos colaterais, por isso é útil em problemas como bursites, artrites, lesões,
golpes, mordida de insectos e outros. E é um óptimo produto para combater infecções crónicas
da bexiga. Aloe vera auxilia o restabelecimento do equilíbrio fisiológico, com acção
regeneradora, tónica e emoliente, age directamente nas diferentes camadas da pele. Devido à sua

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acção enzimática, proporciona grande poder de penetração, nutrição, ideal para o crescimento e
reprodução celular, auxiliando o organismo no constante processo de desintoxicação. Através
desta acção, o processo de penetração nas células aumenta, contribuindo para a remoção de
células mortas. Consequentemente, os poros ficam limpos, permitindo uma absorção maior de
oxigénio vital à regeneração celular.

Trabalhos divulgados recentemente apresentam o extracto de Aloe vera 5:1 como


potencializador da absorção da vitamina C pela pele, melhorando assim sua biodisponibilidade e
concentração nas camadas mais profundas, com melhores resultados terapêuticos.

Aloe vera estimula a circulação sanguínea, aumentando a tonicidade da pele. Os nutrientes


contribuem para manter a elasticidade dos músculos, produzindo flexibilidade, tonificação,
hidratação e protecção à pele. Sua acção adstringente torna a pele firme, mantém a umidade
natural, pH balanceado e melhor tonicidade.

Energética e nutritiva

Uma das propriedades mais importância da Aloe vera é que contém 19 aminoácidos essenciais,
necessários para a formação e estruturação das proteínas que são à base das células e tecidos, e
também minerais como cálcio, fósforo, cobre, ferro, manganês, magnésio, potássio e sódio, todos
os elementos indispensáveis para o metabolismo e actividade celular. Em estudo realizado com
Aloe vera. A acemanana, Polissacarídeos presentes na Aloe vera nas concentrações de 2 até
16mg/mL, aumentou de maneira significativa a proliferação de fibroblastos gengivais e
estimulou a secreção do factor de crescimento de queratinócitos e do factor de crescimento
vascular endotelial, além de colagénio do tipo I. Todas essas substâncias estão directamente
ligadas com a cicatrização, uma vez que desempenham papeis importantes, como ré epitelização
tecidual, formação de vasos sanguíneos e formação de tecido conjuntivo.

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Toxicidade/Contra-indicações

Pacientes com hipersensibilidade a substância. O uso de preparações de Aloe vera deve ser
evitado em pessoas com alergia a plantas da família Liliaceae (alho, cebola e as tulipas).

Dosagem e Modo de Usar

Extracto seco 5:1: Uso tópico, de 3 a 10% em cremes, géis e loções. *Não se aplica factor de
correcção.

1.1.2. Beterraba

Nome científico: Beta vulgaris L.

Nome popular: Beterraba, em português;

Família: Chenopodiaceae.

Parte Utilizada: Raiz.

Composição Química: Açúcares: sacarose (15-20%), frutose e glicose; Sais Minerais: potássio,
sódio, cálcio, magnésio, ferro (em pequena quantidade); Vitaminas: A, B1, B2 e C; Fibras;
Glutamina; Pigmentos: betanidina, colima e betaína; Substâncias Voláteis: piridina; Rafanol;
Saponinas; Alcalóide: betalaína; Flavonóides: isoramnetina.

Indicações e Acção Farmacológica

A Beterraba é um alimento remineralizante e vitamínico, excelente fonte de vitaminas A, C e do


complexo B. Podem ser preparadas como suco, sendo altamente laxante. Fortalece o coração,

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fígado, vesícula biliar e glândulas endócrinas. Além disso, é depurativa do sangue e combate a
anemia, obesidade e tumores em geral.

O pigmento que dá a beterraba sua cor roxo-avermelhado é a betacianina, também é um


poderoso agente de combate ao câncer.

A sua eficácia contra câncer de cólon, em particular, tem sido demonstrada em vários estudos.
Este pigmento é absorvido pelos glóbulos e pode aumentar a capacidade de transporte de
oxigénio do sangue em até 400 por cento. As beterrabas são especialmente ricas em folhato,
vitamina B, que é essencial para o crescimento do tecido normal. Comer alimentos ricos em
folhato é especialmente importante durante a gravidez, pois sem ácido fólico suficiente, a coluna
vertebral da criança não se desenvolve adequadamente, uma condição chamada de defeitos do
tubo neural.

Muito indicada para pessoas que apresentam deficiência em ferro. A beterraba também reduz a
pressão arterial, diminuindo o risco de doenças cardíacas e acidentes vasculares cerebrais (AVC).
O nitrato encontrado nela é a causa do efeito benéfico. E graças às suas vitaminas, ela tem efeito
antioxidante e ainda combate doenças infecciosas.

Toxicidade/Contra-indicações

Deve consumir com precaução os pacientes acometidos de transtornos intestinais do tipo


diarreico ou pacientes com tendência à formação de cálculos devido ao seu alto conteúdo de
ácido oxálico.

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1.1.3. Flor-de-todo-ano

Sinonímias: Vinca rosea L.

Nomes populares: flor-de-todo-ano,

Origem ou Habitat: É originária da África

É cultivada em vários países para exploração industrial: Madagascar, Austrália, África do Sul,
Índia, Israel, sul dos Estados Unidos, Antilhas e Brasil.

Características botânicas: Subarbusto perene, de até 80 cm de altura. Folhas verde-escuras,


opostas, inteiras, ovaladas, luzidias e de ápice arredondado, medindo de 5-9 cm de comprimento.
Flores solitárias ou geminadas, formadas por 5 pétalas e apresentam várias tonalidades:
violáceas, rosadas, brancas e brancas com o centro avermelhado, presentes o ano inteiro. Fruto
composto de dois folículos deiscentes, de até 3 cm de comprimento, com 24 a 33 sementes
negras por folículo.

Partes usadas: Folhas e raízes (medicina tradicional); alcalóides extraídos da parte aérea
(medicina moderna).

Uso popular: Esta planta tem alguns usos populares em seu país de origem, porém, o uso mais
importante é feito pela medicina moderna quando extraiu e isolou os alcalóides, usados para
tratar vários tipos de câncer, incluindo câncer de mama e câncer de pulmão, câncer de útero,
melanomas, e linfoma de Hodgkin e não Hodgkin.

Composição química: Foram isolados mais de 95 alcalóides, a maioria derivada do indol e


dihidroindol. Estão presentes nas folhas, caules e raízes da vinca-de-madagascar.

Os alcalóides da vinca classificam-se em dois grupos:

– Monómeros: catarantina, vindolina, isovindolina, ajmalicina, serpentina (reserpina), aparicina,


roseadina, roseamina, etc.(presentes em outras Apocynaceae)

– Dímeros: vincristina e vimblastina. (específicos desta planta)

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Outros compostos: pigmentos flavônicos e antociânicos, ácido pirocatéquico, vincosídeos.

Alcalóides bisindólicos: Vimblastina, vincristina, vindolina, vingramina, metilvingramina,


dentre outros.

Alcalóides indólicos monoterpênicos: Ajmalicina, serpentina, catarantina, dentre outros.

Flavonoides: Quer cetina, canferol, malvidina, dentre outros

Ácidos Fenólicos: Ácido benzoico e seus derivados, ácido O-cumarico, ácido salicílico, ácido p-
hidroxibenzóico, dentre outros.

Ações farmacológicas: Os alcalóides de Catharanthus roseus são empregados


fundamentalmente na terapia oncológica.

Interações medicamentosas: A bromelaína, presente em Ananas comosus aumenta o efeito da


vincristina.

Efeitos adversos e/ou tóxicos: Os casos de toxicidade referem-se principalmente aos preparados
farmacêuticos antitumorais elaborados com seus alcalóides. A vimblastina pode produzir
depressão da medula óssea, leucopenia ou granulocitopenia, entre outros. A vincristina pode
produzir trombocitopenia e alopecia. Ambos os alcalóides podem produzir náuseas, vômitos e
diarréias ao ser administrado por via intravenosa.

Contra-indicações: Gravidez (os alcalóides da vinca são teratogênicos) e leucopenia severa.

Observações: São necessários 500 Kg da planta seca ou seja 4 toneladas da planta fresca, para
obtenção de apenas 1 grama do alcalóide antileucêmico.

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1.2 Importâncias das Plantas Indicadas

As plantas beterraba, flor-de-todo-anos e aloe vera possuem diversas importâncias e benefícios


para a saúde e o bem-estar humano.

A beterraba é uma raiz rica em nutrientes como vitaminas A, C e do complexo B, além de


minerais como ferro, cálcio, magnésio e potássio. Ela possui propriedades antioxidantes, anti-
inflamatórias e desintoxicantes, ajudando a fortalecer o sistema imunológico e a combater os
radicais livres no organismo. Além disso, a beterraba é conhecida por auxiliar na saúde
cardiovascular, reduzindo a pressão arterial e melhorando a circulação sanguínea.

Já a aloe vera, também conhecida como babosa, é uma planta suculenta que possui uma polpa
gelatinosa em suas folhas. Essa polpa é rica em vitaminas, minerais, enzimas e aminoácidos
essenciais. A aloe vera possui propriedades cicatrizantes, anti-inflamatórias, antibacterianas e
hidratantes, sendo amplamente utilizada na indústria cosmética e de cuidados com a pele. Além
disso, a aloe vera também pode ser consumida internamente, auxiliando na digestão, no
fortalecimento do sistema imunológico e na desintoxicação do organismo.

A flor-de-todo-anos, também conhecida como Cosmos bipinnatus, é uma planta ornamental


originária de Africa. Ela é apreciada por suas flores delicadas em tons de rosa, vermelho, branco
e roxo, que atraem borboletas e abelhas.

A importância da flor-de-todo-anos está relacionada principalmente à sua beleza e capacidade de


atrair polinizadores. As abelhas e borboletas são essenciais para a polinização de diversas
espécies vegetais, incluindo plantas cultivadas para a produção de alimentos. Ao atrair esses

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polinizadores, a flor-de-todo-anos contribui para a manutenção da biodiversidade e para a
produção de alimentos.

Além disso, a flor-de-todo-anos é uma planta de fácil cultivo, resistente e que se adapta bem a
diferentes condições climáticas. Ela pode ser utilizada em jardins, canteiros e vasos, sendo uma
opção popular para embelezar espaços externos.

Ambas as plantas possuem benefícios nutricionais e medicinais importantes, podendo ser


utilizadas de diversas formas, seja em sucos, chás, extractos, cremes ou pomadas. No entanto, é
importante ressaltar que cada pessoa pode reagir de forma diferente a essas plantas, e é sempre
recomendado consultar um profissional de saúde antes de iniciar qualquer tipo de tratamento ou
consumo regular.

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Conclusão

Depois de muita leitura conclui que, as plantas beterraba, flor-de-todo-anos e aloe vera possuem
diversas importâncias e benefícios para a saúde e o bem-estar humano.

A beterraba é uma raiz rica em nutrientes como vitaminas A, C e do complexo B, além de


minerais como ferro, cálcio, magnésio e potássio. Ela possui propriedades antioxidantes, anti-
inflamatórias e desintoxicantes, ajudando a fortalecer o sistema imunológico e a combater os
radicais livres no organismo. Além disso, a beterraba é conhecida por auxiliar na saúde
cardiovascular, reduzindo a pressão arterial e melhorando a circulação sanguínea.

Já a aloe vera, também conhecida como babosa, é uma planta suculenta que possui uma polpa
gelatinosa em suas folhas. Essa polpa é rica em vitaminas, minerais, enzimas e aminoácidos
essenciais. A aloe vera possui propriedades cicatrizantes, anti-inflamatórias, antibacterianas e
hidratantes, sendo amplamente utilizada na indústria cosmética e de cuidados com a pele. Além
disso, a aloe vera também pode ser consumida internamente, auxiliando na digestão, no
fortalecimento do sistema imunológico e na desintoxicação do organismo.

A flor-de-todo-anos, também conhecida como Cosmos bipinnatus, é uma planta ornamental


originária de Africa. Ela é apreciada por suas flores delicadas em tons de rosa, vermelho, branco
e roxo, que atraem borboletas e abelhas.

Ambas as plantas possuem benefícios nutricionais e medicinais importantes, podendo ser


utilizadas de diversas formas, seja em sucos, chás, extractos, cremes ou pomadas. No entanto, é
importante ressaltar que cada pessoa pode reagir de forma diferente a essas plantas, e é sempre
recomendado consultar um profissional de saúde antes de iniciar qualquer tipo de tratamento ou
consumo regular.

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Referências Bibliográficas

ALONSO, J. R.(1998) Tratado de Fitomedicina. Isis Ediciones.

CORRÊA, M. P. (1984) Dicionário das Plantas Úteis do Brasil. IBDF.

FLORA BRASILEIRA.(1984) Primeira Enciclopédia de Plantas do Brasil, vol.I.

PR VADEMECUM DE PRECRIPCIÓN DE PLANTAS MEDICINALES. 3ªed. 1998.

SOARES, A. D. (2000) Dicionário de Medicamentos Homeopáticos. Livraria Editora.

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