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PLANTAS MEDICINAIS
PLANTAS MEDICINAIS
Geral
Específicos
Metodologia
O trabalho de campo iniciou-se com uma pesquisa bibliográfica na internet na base de dados
do Google. A partir dos resultados obtidos na pesquisa, restringiu-se a consulta à sites, artigos
e revistas publicados entre 2003 a 2019. A pesquisa passou ainda por um refino ao se
seleccionar a espécie de capim-limão Cymbopogon citratos; Aloe Vera e Inhame. A escolha
destas espécies se deu por serem consideradas a mais comuns na comunidade onde eu vivo.
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PLANTAS MEDICINAIS
HISTÓRIA
A origem do conhecimento do homem sobre as virtudes das plantas confunde-se com sua
própria história. Certamente surgiu, à medida que tentava suprir suas necessidades básicas,
através das casualidades, tentativas e observações, conjunto de factores que constituem o
empirismo. O homem primitivo dependia fundamentalmente da natureza para a sua
sobrevivência e utilizou-se principalmente das plantas medicinais para curar-se. No decorrer
de sua evolução surgiram novas terapias. Entretanto, até 1828, quando Friedrich Wohler
sintetizou a ureia a partir de uma substância inorgânica, o cianato de amônio, o homem não
conhecia como origem de matéria orgânica qualquer fonte que não fosse vegetal, animal ou
mineral. Isso significa que praticamente com excepção do século XX, toda a história da cura
encontra-se intimamente ligada às plantas medicinais e aos recursos minerais. (ALMEIDA,
Mara Zélia de. Plantas medicinais. 3. ed. - Salvador: EDUFBA, 2011. p. 221).
Ainda mais os autores debruçando-se na matéria, explicando que as plantas medicinais foram
identificadas e usadas ao longo da história da humanidade, pois têm a capacidade de sintetizar
uma grande variedade de compostos químicos que são utilizados para desempenhar
funções biológicas importantes e para a defesa contra o ataque de predadores, tais
como insectos, fungos, herbívoros e mamíferos. Passadas varias fases evolutivas o homem as
plantas passam a ter uma utilidade científica que algumas delas apresentam a seguinte
nomenclatura:
ALOÉ VERA
Nomenclatura e descrição
Esta planta cientificamente chama-se Aloe arborescens de origem Liliaceae outras sociedades
também apresenta outras nomenclaturas tais como: Aloé, aloé-candelabro, aloé-do-natal,
babosade-arbusto, caraguatá, caraguatá-de-jardim, erva-babosa, erva-de-azebra. Popularmente
e conhecida por Aloè vera.
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Segundo (Atherton, 1997), o primeiro registo do uso da Aloe vera foi feito em uma tabuleta
de argila da Mesopotâmia datada de 2100 a.C. Conhecida no Egipto antigo como a planta da
imortalidade, teria sido usada por Cleópatra nos cuidados da pele e do cabelo.
INHAME
Nomenclatura
O Inhame tem como nome científico Dioscorea bulbifera, popularmente chamado por
Cará do ar. Pertencente a família Dioscoreaceae. E muito mais usada a parte da raiz para a
medicina.
Importância medicinal
Esta planta e muito importante na proteção contra o câncer, Park et al. (2009) evidenciou que
o uso do extrato de inhame selvagem atuou como um fitoestrógeno fraco capaz de inibir a
proliferação in vitro de células MCF-7 do câncer de mama humano. O uso do Sanyaku, um pó
de inhame preparado tradicionalmente pela medicina chinesa, se mostrou eficaz na
quimioprevenção em ratos com câncer de cólon induzido por azoximetano e dextrano sulfato
de sódio.
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CAPIM-LIMÃO
Nomenclatura
De acordo com Santos et al. (2009), O cultivo do capim-limão, fala que a espécie
Cymbopogon citratus é relativamente simples de cultivar, pois se trata de uma espécie muito
resistente às variações de solo e clima. Sabe-se que as plantas medicinais são capazes de
aliviar ou curar enfermidades, sendo tradicionalmente utilizadas como remédio pela
população em geral.
Importância medicinal
Nas comunidades africanas pode ser usado para tratar dores de articulações. Uma quantidade
normal das suas folhas fervidas ao ponto de ebulição o paciente cobre se com um pano groso
a todo corpo. (Pesquisa local. 2023)
O "chá" ou "abafado" preparado de suas folhas frescas ou secas é muito utilizado na medicina
popular em quase todos os continentes e abrange uma ampla gama de indicações. É
igualmente amplo o espectro de utilização de substâncias extraídas do capim-limão,
especialmente do óleo essencial. O óleo essencial, na índia, é usado para problemas
gastrointestinais (Alves e Souza, 1960). Nas Ilhas Maurício e na península Malaia, é comum
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utilização do chá das folhas contra gripe, febre, pneumonia, problemas gástricos e como
sudorífero (Fook2 , citado por Farmacologia, 1985).
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CONCLUSÃO
A discussão em torno das plantas medicinais tem-se pautado pelo diálogo e confronto entre a
tradição popular e a ciência, num contínuo de experiências empíricas, apropriações mútuas.
Nesse sentido, as práticas tradicionais relativas à extracção da flora espontânea passam a ser
consideradas como sustentáveis e reveladoras de um conhecimento orientado para a
preservação dos recursos necessários ao equilíbrio da vida comunitária e estrutura social. As
plantas por mim seleccionadas têm um impacto positivo no treatamento de certas doenças,
não sendo muito necessário que passem pelo laboratório.
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BIBLIOGRAFIA