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Nome: Andressa Luisa Binsfeld

3° ano de Cooperativismo

Relatório semana Sernegra 2021

No dia 23/11/2021, das 11:00 até 13:00 participei da oficina: Plantas que
protegem e curam. Essa oficina foi realizada pela palestrante Maria Amélia, conhecida
popularmente por Lurdes, ela explicou e mostrou a importância das plantas
medicinais para a saúde.

No primeiro momento, ela falou de alguns tipos de plantas que servem tanto
para chás, como também xaropes, que é o caso da babosa, a amora, o rinchão e o
algodão roxo. A babosa é uma planta poderosa e conhecida por sarar tudo, ela é
usada para a queda do cabelo e ajudar a pele (tirar o liquido amarelo da babosa),
queimaduras, no entanto ela também pode ser ingerida, quando for batida no
liquidificador junto com mel de abelha, usada para curar o câncer. A amora é uma
planta milagrosa, ela pode ser comestível, pode ser usada como saladas, e é indicada
para o combate da diabete. O rinchão é uma planta que vem do solo, nasce do poder
de Deus, sua folha pode ser passada em machucados e feridas, e é um excelente
remédio para gastrite. Por fim o Algodão roxo, ele serve para hemorragias, poder ser
feito xaropes e cura qualquer tipo de dor.

Em seguida, ela apresentou plantas que nos protegem do mal, entre elas
então, o vindicale e o jambo. O vindicale, é usado para banhos, a folha para combater
cólicas menstruais, dor de barriga e prisão de ventre. O jambo, é uma planta
comestível, se coloca pra ferver e tirar a acidez, ele faz bem para o fígado e o
estomago. Um xarope que a Maria Amélia mencionou em meio a palestra foi para
curar a covid 19 e também muito bom para a gripe, constituído por alho, limão e folhas
de jambo.

Não ter o cuidado em saber usar adequadamente qualquer planta, pode sim
levar a uma intoxicação, por isso o modo de preparação de cada tipo de planta é
essencial. Por exemplo a amora, é utilizado apenas meia folha para o preparo do chá,
e deve ser feito para tomar no mesmo dia, e não em grande quantidade para vários
dias.

Os ensinamentos são passados para as pessoas de cada comunidade, que ao


todo são 5 quilombos. A Dona Amélia mora no quilombo Matupir, e ela fala que não
tem vergonha de ser quem ela é e falar que veio de um quilombo. Uma frase que ela
diz em sua oficina, foi a importância da fé, “faz tua parte que eu te ajudarei”, isso
mostra toda sua fé em Deus.

Foi citado como pergunta se era comercializado esses tipos de plantas, e a


resposta foi sim, a maioria são doadas, porque muitos não tem interesse em comprar,
mas alguns ainda são vendidos. Existem também as feiras de verduras e plantas,
como o jambu.

A maioria das pessoas fazem seus chás e xaropes em casa, porém na


comunidade tem os Ajuri, que trabalham em grupos. Uma pratica religiosa que foi
citada é benzer crianças, com a planta quebrando.

Existe chá para aborto, como a arruda e chá para engravidar, um ritual que
consiste em tomar 3 vezes mel na lua nova. Tem plantas que não podem ser fervidas,
senão tira todo o poder, por exemplo, a arruda, e outras que podem como a amora e
o jambu.

Por fim foi falado que a maioria que meche com a pratica de plantas são as
mulheres, os homens são em minoria, mas eles também usam chá principalmente
para a doença da próstata, que é indicado a casca de caju.

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