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INSTITUTO SUPERIOR DE CIÊNCIAS E EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA

Faculdade de Ciências de Educação

Curso de Licenciatura em Ensino de Biologia

Plantas Medicinais

Alfai João Daniel Alfai: 71230067

Quelimane, Agosto, 2023


INSTITUTO SUPERIOR DE CIÊNCIAS E EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA

Faculdade de Ciências de Educação

Curso de Licenciatura em Ensino de Biologia

Plantas Medicinais

Trabalho de Campo a ser submetido na


Coordenação do Curso de Licenciatura em
Ensino de Biologia da UnISCED.
Tutor: MSc. Orneia Videira Uquei

Alfai João Daniel Alfai: 71230067


Quelimane,Agosto,, 2023

CAPITULOI
1. Introdução
O presente trabalho tem como o foco principal “plantas medicinais”.Este trabalho foi desenvolvido a
partir de uma revisão bibliográfica. A presente pesquisa nos leva a reflectir sobre a utilidade
medicinal. Neste sentido, compreendemos que Planta medicinal é a denominação usada para
determinar certos tipos de plantas que possuem poderes terapêuticos. A utilização das plantas
medicinais é a medicação mais antiga conhecida na história do mundo e é repassada de geração a
geração. Porém é necessário ter cuidado quanto ao uso, porque as plantas possuem princípios ativos
que são substâncias que atuam sobre determinadas células e órgãos ou em todo o organismo. O
resultado é chamado de efeito farmacológico. Alguns princípios ativos são prejudiciais à saúde
humana, por isso a importância de saber se planta é realmente a que se quer usar; sua procedência e
como utilizar. A organização Mundial de Saúde define saúde como “o completo estado de bem-estar
físico, mental e social, e não simplesmente a ausência de enfermidade”. Tal conceito tem uma
profunda relação com o desenvolvimento e expressa a associação entre qualidade de vida e saúde da
população. as plantas medicinais são usadas há muito tempo por nossos antepassados e são
conhecidas por terem um papel importante na cura e tratamento de algumas doenças.

1.1.Objectivos
1.1.1. Geral
 Conhecer as plantas medicinais.
1.1.1. Específicos
 Identificar (03) plantas medicinais na sua comunidade;
 Apresentar nomenclatura científico, local e vernacular (Fotografia);
 Descrever a sua utilidade medicinal.

1.2. Metodologias
 Para a realização do trabalho recorreu-se a diversas fontes com a finalidade de reunir uma
informação satisfatória e de fácil compressão através de consulta de obras, revisões bibliográficas
e pesquisas que efectuamos na biblioteca electrónica, que versam sobre o tema em destaque nas
quais vem mencionadas no fim do trabalho.
CAPITULOII -FUNDAMENTAÇÃOTEÓRICA
2. Plantas medicinais
As plantas medicinais foram identificadas e usadas ao longo da história da humanidade, pois
têm a capacidade de sintetizar uma grande variedade de compostos químicos que são utilizados
para desempenhar funções biológicas importantes e para a defesa contra o ataque de predadores,
tais como insetos, fungos, herbívoros e mamíferos. Pelo menos 12 000 desses compostos foram
isolados até hoje, um número estimado em menos de 10% do total.(Acosta, 2008).

Dentre as principais substâncias encontradas com ação farmacológica em plantas, podemos


destacar os alcaloides, mucilagens, flavonoides, taninos e óleos essenciais. Os alcaloides atuam
no sistema nervoso central e podem funcionar como calmantes, anestésicos e analgésicos.
As mucilagens possuem poder cicatrizante, laxativo, expectorante, entre outras funções. Já
os flavonoides estão relacionados com a função de anti-inflamatório, anti-hepatotóxico, entre
outras. Os taninos destacam-se pela sua ação adstringente e antimicrobiana. Os óleos essenciais,
por sua vez, têm poder bactericida, cicatrizante, analgésico, relaxante, entre outros.(Adushan,
2008).

As plantas medicinais normalmente são utilizadas após a indicação de amigos e familiares, uma
vez que poucos médicos indicam o uso desses produtos. Elas podem ser usadas frescas, logo
após a coleta, ou então secas, dependendo da espécie e de como ela deve ser preparada. O modo
de preparo também varia com a espécie e deve ser avaliado cuidadosamente. Em alguns casos,
por exemplo, utilizar a planta como chá pode fazer com que os efeitos dela percam-se.(Simões,
2007).

2.1. Alho

 Alho

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O alho é tiro-e-queda contra o colesterol alto, atua como expectorante e antisséptico e, de quebra,
é capaz de aumentar a imunidade e aliviar problemas circulatórios. Está lotado de vitaminas
como A, B1, B2 e C, além de minerais como enxofre e iodo. Quando o bulbo é triturado, um de
seus compostos, o aminoácido aliína, acaba resultando na produção da alicina, substância que dá
o cheiro característico e que, acredita-se, seja uma das maiores responsáveis pelos seus
propagados poderes.

Nome científico: Allium sativum


Nomes populares: Alho-comum, alho-da-horta, alho-manso
Fins medicinais: Pesquisas recentes sugerem um pontencial anticancerígeno, desde que
consumido sempre cru.
Como usar: Para controlar o colesterol e ajudar na expectoração, faça uma maceração com 1
colher de café (0,5 g) de alho em 30 ml de água. Tome 1 cálice desse preparado duas vezes ao
dia, antes das refeições.
Atenção! Há pessoas que podem ser alérgicas ao alho. Ele também não deve ser usado por quem
sofre de gastrite, úlcera, pressão baixa ou hipoglicemia. Se for fazer uma cirurgia, não use nos
dez dias anteriores porque isso favoreceria hemorragias indesejáveis. Pelo mesmo motivo, não
serve para quem já faz uso de anticoagulantes.

2.2. Babosa

 Babosa

A famosa Aloe vera entra na composição de vários xampus e cremes feitos com a polpa branca
de suas folhas. Tudo graças a uma dupla de princípios ativos, aloeferon e antraquinona.

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Enquanto o primeiro age na multiplicação celular e acelera a cicatrização, o outro funciona como
antisséptico. Em alguns casos, é justamente essa propriedade que evita a queda de cabelos. Ela
também ajuda na cicatrização de feridas.

Nome científico: Aloe vera


Nomes populares: Babosa
Fins medicinais: A babosa também tem sido usada no combate à caspa, aos piolhos e às lêndeas.
Há testes sobre seus efeitos no tratamento de inflamações e queimaduras.
Como usar: Esfregue folhas de babosa cozidas no couro cabeludo. Deixe agir durante 15
minutos e enxágue. Outra opção é cortar as folhas pela base deixando escoar o sumo gosmento.
Passe-o então nos fios. E saiba: ele dura apenas 2 dias na geladeira. (Bandeira, Bolnick, &
Barbosa, 2006).
Atenção! A babosa nunca deve ser ingerida. Ela tem resinas que irritam o estômago e o
intestino, podendo causar cólicas, hemorragias e nefrites. Além disso, parecesertóxicaaofígado.
2.3. Pimenta

 Pimenta

A pimenta-do-reino (Piper nigrum), originária da Índia, foi uma das especiarias que os europeus
buscavam quando, em vez de chegar ao Oriente, desembarcaram na América. Por aqui, em lugar
dela, se depararam com outras espécies ardidas do gênero Capsicum, que também ganharam o
nome de pimenta. No Brasil, uma das mais comuns é a dedo-de-moça. Quem responde pelo
ardor é uma substância chamada de capsaicina. E esse sabor picante tem várias virtudes: facilita
a digestão, alivia dores e alguns estudos sugerem até que acelera o metabolismo, dando uma
mãozinha a quem quer perder peso.

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Nome científico: Capsicum spp

Nomes populares: Pimenta, piripiri, malagueta, dedo-de-moça, cumari

Fins medicinais: É usada para acelerar o metabolismo e ajuda emagrecer

Como usar: Para melhorar a digestão consuma com freqüência e em doses bem moderadas (até
5 gramas diárias), ela estimula as funções do estômago.

Atenção! Vale o bom senso: tem gente que é muito sensível ao ardido da pimenta. Quem sofre
de úlcera e gastrite, portanto, precisa evitá-la. Há quem diga que o uso excessivo provocaria
hemorroidas. (Choi & Chung, 2003).

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CAPITULO III
2. Conclusão
Para concluir, as plantas medicinais representam uma fonte natural rica em compostos químicos
de interesse científico pelas suas altas actividades sobre os sistemas biológicos. As planas
medicinais na prevencao e cura de doencas e representam um dos principais recursos
terapeuticos de algumas comunidades, sejam por questoes culturais ou economicas. A utilizacao
de plantas medicinais pela populacao funciona comom um complemento para as medidas
tomadas junto as orientacoes fornecidas pela assisencia medica, que geralmene indicam
medicamenos industrializados e caros. De acord com ANVISA as plantas medicinais possuem
capacidades de amenizar ou curar determinadas enfermidades, alem de caracterizar como como
uma tradicao em populacoes que mantem esse habito, porem, quando a planta passa por processo
industrializacao, esta denomina-se fitoterapico. A cultura ee ouro factor que contribui para
adesao ao tratamento de determinadas enfermidades por meio de plantas comuns as regioes de
utilizacao ou cultivo.

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3. Referênciasbibliográficas
1. Acosta, G. J. A. (2008). Alcaloides y Compuestos Nitrogenados, Universidad de Antioquia, ,
Medellín. pp.6-15
2. Adushan, P. (2008). Synthesis and Biological Activity of Aloin Derivatives,
3. Dissertação de Mestrado, University of KwaZulu-Natal, Pietermaritzburg – South Africa.
pp.1-9
4. Bandeira, S.; Bolnick, D.; Barbosa, F. (2006). Flores Nativas do Sul de Moçambique; UEM,
Departamento de Biologia; 1ª Edição; Maputo. pp 56 – 57.
5. Holdsworth, D. K. (1972). Planta Med., 22, 54.
6. Simões, E. (2007). Farmacognosia da Planta ao medicamento. Porto Alegre. Editora da
Universidade/UFRGS, pp.421 e 662.
7. Che, Q.; M.; Akao, T.; Hattori, M.; Kobashi, K.; Namba, T. (1991). Planta Med. 57, 15–19.
8. Choi, S.; Chung, M., (2003). Seminars in Integrative Medicine, 1, 53-62.

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