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FACULDADE DE CIÊNCIAS DE EDUCAÇÃO

CURSO DE LICENCIATURA DE ENSINO DE BIOLOGIA

Módulo: Botânica Geral

Tema:
PLANTAS MEDICINAIS

Estudante
Salomão Shitungulo Jorge - 91231125

Centro de Recursos de Pemba


Pemba

2023
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FACULDADE DE CIÊNCIAS DE EDUCAÇÃO

CURSO DE LICENCIATURA DE ENSINO DE BIOLOGIA

Módulo: Botânica Geral

Tema:
PLANTAS MEDICINAIS

Trabalho do campo da cadeira de Botânica


Geral, a ser apresentado na faculdade de
ciências de Educação com requisito de
Estudante avaliação parcial.

Salomão Shitungulo Jorge – 91231125

Centro de Recursos de Pemba


Pemba

2023
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Índice

Introdução………………………………………………………………………….………….….4

1.Plantas medicinais........................................................................................................................5

1.1.Plantas medicinais na comunidade............................................................................................6

1.2.Planta 1: Erva do feiticeiro........................................................................................................6

2.Planta 2: Graviola.........................................................................................................................7

3.Planta 3: Coleus............................................................................................................................8

Conclusão........................................................................................................................................9

Referências bibliográficas.............................................................................................................10
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Introdução

O uso de plantas como medicamentos antecede a história humana escrita. Muitas das ervas e
temperos usados por seres humanos na comida também produzem compostos medicinais úteis. O
uso de ervas e especiarias na culinária desenvolveu-se em parte como uma resposta à ameaça de
agentes peptógenos de origem alimentar.

Objectivos

Geral

 Analisar as plantas medicinais.

Específicos

 Identificar três (3) plantas medicinais na comunidade local;


 Apresentar a nomenclatura científica, local e vernacular;
 Descrever a utilidade medicinal das plantas escolhidas.

Metodologias

Quanto a metodologia, neste trabalho foi usada a consulta bibliográfica de várias obras que
abordam ou debruçam sobre o tema em estudo. O trabalho esta organizado em: capa, folha de
rosto, índice, introdução, desenvolvimento, a conclusão, e as devidas referências bibliográficas.
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1. Plantas medicinais

Na visão de Dutra, (2009). As plantas medicinais são usadas há muito tempo por nossos
antepassados e são conhecidas por terem um papel importante na cura e tratamento de algumas
doenças. Em algumas comunidades, essas plantas simbolizam a única forma de tratamento de
determinadas patologias. Estima-se que aproximadamente 80% da população do planeta já tenha
feito uso de algum vegetal para aliviar sintomas de alguma doença.

De acordo com Vianna, C. (2012). As substâncias encontradas nas plantas que permitem a cura
ou tratamento de doenças variam de espécie para espécie e normalmente estão relacionadas com
a defesa da planta e com a atração de polinizadores.

Essas substâncias, quando possuem acção farmacológica, dão à planta a


classificação de medicinal. Dentre as principais substâncias encontradas com
ação farmacológica em plantas, podemos destacar os alcaloides, mucilagens,

flavonoides, taninos e óleos essenciais. DUTRA, (2009).

Os alcaloides atuam no sistema nervoso central e podem funcionar como calmantes, anestésicos
e analgésicos.

Segundo Carvalho, (2012), salienta que:

“As mucilagens possuem poder cicatrizante, laxativo, expectorante, entre outras funções.
Já os flavonoides estão relacionados com a função de anti-inflamatório, anti-
hepatotóxico, entre outras. Os taninos destacam-se pela sua ação adstringente e
antimicrobiana”.

Os óleos essenciais, por sua vez, têm poder bactericida, cicatrizante, analgésico, relaxante, entre
outros. As plantas medicinais normalmente são utilizadas após a indicação de amigos e
familiares, uma vez que poucos médicos indicam o uso desses produtos.

Elas podem ser usadas frescas, logo após a coleta, ou então secas, dependendo da espécie e de
como ela deve ser preparada. O modo de preparo também varia com a espécie e deve ser
avaliado cuidadosamente. Em alguns casos, por exemplo, utilizar a planta como chá pode fazer
com que os efeitos dela percam-se. CARVALHO, (2012)
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1.1. Plantas medicinais na comunidade

A utilização de plantas com fins medicinais, para tratamento, cura e prevenção de doenças, é
uma das mais antigas formas de prática medicinal da humanidade.

No início da década de 1990, a Organização Mundial de Saúde (OMS) divulgou que 65-80% da
população dos países em desenvolvimento dependiam das plantas medicinais como única forma
de acesso aos cuidados básicos de saúde.

1.2. Planta 1: Erva do feiticeiro

Nome científico: Ageratum conyzoides

Nome local:

Nome vulgar: Erva do feiticeiro/rei das ervas

Esta erva exala um perfume quando as folhas são esmagadas, oque explica o seu uso em
tratamento medico-mágicos e doenças mentais, também é usado para doenças oculares em
instilações, queimaduras e pneumonia por fricção no peito.
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Para uso externo

Diz se também que erva do feiticeiro cura doenças da pele, acalma erupções cutâneas, ajuda a
curar queimaduras, hematomas e trata ulceras de pele. Também o suco das folhas pode ser
exprimido na ferida, que é então a cobertura com folhas machucadas mas inteiras.

2. Planta 2: Graviola

Nome científico: Annona muricata

Nome local: Ata coração

Nome vulgar: Graviola

A planta é uma pequena árvore que apresentam carboidratos, especialmente frutose, e contem
grandes quantidades de vitamina C, B1, e B2. As folhas assim como suas sementes são utilizadas
em certos remédios tradicionais para tratamento de insónia, distúrbios cardíacos, doenças
parasitárias, ectoparasitas e disfunção eréctil.

Alem dessas actividades fitoterapêuticas, as folhas desta planta estimulam o sistema imunológico
através do consumo de Chá de ervas derivados de graviola. a graviola ajuda também a combater
o reumatismo que é uma condição em que o paciente apresenta articulações doloridas ou
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inchadas. Fervendo e esmagando as folhas de graviola aplicando nas articulações e músculos


afectados.

3. Planta 3: Coleus

Nome científico: Coleus forskohlii

Nome local:

Nome vulgar: Coleus

A planta perene que mede entre 45-60 cm de altura, tem folhas em forma de lagrimas. A raiz é
espessa e exibe uma tonalidade marrom dourada clara, elas são a parte da planta procurada na
fitoterapia. É usado para relaxamento de músculos lisos, aumenta a produção de hormônios
tireoidianos, estimula as secreções digestivas e diminui a pressão intraocular.

Esta planta é amplamente usada no tratamento de distúrbios digestivos, combate flatulência,


inchaço e dores abdominais. Trás benefícios cardiovasculares uma vez que por conta da sua
accão queimador de gorduras natural, perda de peso e ajuda a ter uma circulação sanguínea
equilibrada. Alem desses aspectos, a Coleus trata também problemas respiratórios graças a sua
acção antiespasmódica.
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Conclusão

As plantas medicinais são recursos muito importantes para as comunidades tradicionais, pois na
maioria das vezes são utilizadas como recursos para a saúde. O uso de plantas medicinais é
considerado em algumas regiões do país o único recurso disponível para a população. A
utilização dessas plantas como remédio tem um significado predominante na cultura de algumas
regiões, caracterizando muitas vezes os aspectos culturais da comunidade. Os compostos
químicos em plantas mediam seus efeitos sobre o corpo humano através de processos idênticos
aos já bem compreendidos compostos químicos de drogas convencionais, assim os
medicamentos fitoterápicos não diferem muito de drogas convencionais em termos de
funcionamento.
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Referências bibliográficas

Bruning, M. C. R.; MOSEGUI, G. B. G.; VIANNA, C. M. M. A utilização da fitoterapia e de


plantas medicinais em unidades básicas de saúde nos municípios de Cascavel e Foz do Iguaçu -
Paraná: a visão dos profissionais de saúde. Ciência e Saúde Coletiva, Rio de Janeiro, v. 17, n.
10, p. 2675-2686, out. 2012.

Carvalho, A. C. B. et al Regulação brasileira em plantas medicinais e fitotrápicos. Revista Fitos,


Rio de Janeiro, v. 7, n. 1, p. 5-16, 2012.

DUARTE, A. M. et al Saberes e práticas populares no uso de plantas medicinais em espaço


urbano no planalto sul catarinense. Revista Brasileira de Agroecologia¸ Dois Vizinhos, v. 15, n.
1, p. 27-39, 2020.

DUTRA, M. G. Plantas medicinais, fitoterápicos e saúde pública: um diagnóstico situacional


em Anápolis-GO. Dissertação (Mestrado em Saúde, Sociedade e Meio Ambiente) - Centro
Universitário de Anápolis: Goiás, 2009.

FIGUEREDO, C. A.; GURGEL, I. G. D.; GURGEL JR, J. D. A política nacional de plantas


medicinais e fitoterápicos: construção, perspectivas e desafios. Physis Revista de Saúde
Coletiva, Rio de Janeiro, v. 24, n. 2, p. 381-400, 2014.

GONÇALVES, R. N. Práticas integrativas na atenção primária à saúde, sob a ótica da


fitoterapia Dissertação (Mestrado em Saúde Coletiva) - Universidade Federal do Paraná,
Curitiba, 2017.

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