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INSTITUTO DE EDUCAÇÃO SUPERIOR DE BRASÍLIA – IESB

CURSO DE FARMÁCIA

DISCIPLINA DE FARMACOGNOSIA E FARMACOBOTÂNICA

USO MEDICINAL DO MASTRUZ NAS PATOLOGIAS DIÁRIAS

JÚLIA GUIMARÃES

RANIELE MELO MOTA

SARA KAROLIN

BRASÍLIA, JUNHO DE 2023


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INSTITUTO DE EDUCAÇÃO SUPERIOR DE BRASÍLIA – IESB


CURSO DE FARMÁCIA

DISCIPLINA DE FARMACOGNOSIA E FARMACOBOTÂNICA

USO MEDICINAL DO MASTRUZ NAS PATOLOGIAS DIÁRIAS

Monografia apresentada como requisito de


avaliação parcial da disciplina de
Farmacognosia e Farmacobotânica, do
curso Farmácia/IESB, sob orientação do:

Professor: Dr. Ricardo Ferreira Nunes

BRASÍLIA, JUNHO DE 2023


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SUMÁRIO
INTRODUÇÃO ............................................................................................................ 4

2.OBJETIVOS ............................................................................................................. 5

2.1 OBJETIVO GERAL ............................................................................................ 5

2.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS .............................................................................. 5

3 METODOLOGIA ....................................................................................................... 5

4. INFORMAÇÕES GERAIS ....................................................................................... 5

4.1 NOMENCLATURA BOTÂNICA .......................................................................... 5

4.2 SINONÍMIA BOTÂNICA ..................................................................................... 6

4.3 FAMÍLIA ............................................................................................................. 6

4.4 FOTO DA PLANTA............................................................................................. 6

4.5 NOMENCLATURA POPULAR ........................................................................... 6

4.6 DISTRIBUIÇÃO GEOGRÁFICA ......................................................................... 7

4.7 PARTE UTILIZADA/ÓRGÃO VEGETAL............................................................. 7

5.INFORMAÇÕES BOTÂNICAS ................................................................................. 7

6. INFORMAÇÕES AGRONÔMICAS .......................................................................... 7

7. COMPOSIÇÃO QUÍMICA........................................................................................ 8

8.AÇÕES FARMACOLÓGICAS .................................................................................. 8

9. PROPRIEDADES MEDICINAIS .............................................................................. 9

10. CONTROLE DE QUALIDADE ............................................................................. 10

11. SISTEMA DE PRODUÇÃO .................................................................................. 11

12.ATIVIADES BIOLÓGICAS DO MASTRUZ ........................................................... 12

13.FITOECONOMIA .................................................................................................. 13

CONCLUSÃO ............................................................................................................ 14

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS .......................................................................... 15


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INTRODUÇÃO

Sabemos que o Brasil é um país rico em diversas formas, incluído a forma


territorial em que se encontra no globo terrestre. As condições climáticas favorecem
grandemente a produção de diversas espécies da flora no país. Por meio dessa linha
de raciocínio, é compreensível afirmar que com a constante evolução da ciência, é cada
vez mais importante estudar as espécies presentes no país para o desenvolvimento de
novas técnicas naturais.

Em nosso país, existe o chamado Programa Nacional de Plantas Medicinais e


Fitoterápicos, que teve como o seu maior objetivo a aprovação da utilização desses
métodos naturais de forma segura, com qualidade no tratamento de várias patologias.
Nesse sentido, essa monografia tem por objetivo explicar as qualidades fitoterápicas da
Chenopodium ambrosioides L, popularmente conhecido como mastruz que é
considerada como erva daninha, o qual o cultivo é denominado para uso medicinais e é
geralmente cultivada em hortas domiciliares. Geralmente é usada como ação vermífuga,
digestiva, anti-inflamatória dentre outras. Por tanto, nessa monografia será abordado em
seu decorrer informações gerais sobre a planta e seus efeitos farmacológicos no
tratamento de doença
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2.OBJETIVOS

2.1 OBJETIVO GERAL

Realizar um estudo sobre os efeitos benéficos do Chenopodium ambrosioides L, para


o tratamento de doenças como uma opção natural.

2.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS

• Informações gerais da planta;


• Informações botânica;
• Informações agronômicas;
• Composição química;
• Ações Farmacológicas;
• Controle de qualidade e constituintes químicos;
• Propriedades medicinais;
• Sistema de produção;
• Atividades biológicas do mastruz;
• Fitoeconomia.

3 METODOLOGIA

A metodologia utilizada para a elaboração dessa monografia, foi elaborada por meio de
perguntas sobre o tema que se considera mais importante a serem debatidas, logo após a
discussão da importância de tópicos foi realizada diversas pesquisas em artigos acadêmicos
e livros que abordam o tema que poderiam confirmar os questionamentos levantados ao
decorrer da elaboração do trabalho.

4. INFORMAÇÕES GERAIS

4.1 NOMENCLATURA BOTÂNICA

Chenopodium ambrosioides L, mas também chamada de Amaranthaceae (antiga


Chenopodiaceae).
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4.2 SINONÍMIA BOTÂNICA

Ambrina ambrosioides (L.) Spach, Ambrina anthelmintica (L.) Spach, Ambrina chilensis
Spach, Blitum ambrosioides (L.) Beck, Chenopodium ambrosioides var. anthelminticum
(L.) A. Gray, Chenopodium ambrosioides var. dentata Fenzl, Chenopodium santamaria
Vell., Orthosporum ambrosioides (L.) Kostel., Roubieva anthelmintica Hook (L.). & Arn.,
Teloxys ambrosioides (L.) WA Webe entre outras.

4.3 FAMÍLIA

Quenopodiáceas.O Chenopoduim pertence a uma família predominantemente tropical


a subtropical, possuindo 65 gêneros e cerca de 1.000 espécies. No Brasil existem um
total de 15 gêneros diferentes 100 espécies.

4.4 FOTO DA PLANTA

Trata-se de uma planta herbácea, perene, ereta, muito ramificada na base, que pode
ser encontrada com até 1 m de altura, apresenta pubescência glandular. (figura1)

Figura1. Mastruz em fase adulta

4.5 NOMENCLATURA POPULAR

Mastrunço, mestruz, mastruz, lombrigueira, quenopódio, ambrosia-do-méxico, erva-


das-cobras, erva-do-formigueiro, caacica, mentrusto, mastruço-de-Buenos-Aires,
mentrasto etc.
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4.6 DISTRIBUIÇÃO GEOGRÁFICA

Norte (Roraima, Amapá, Pará, Amazonas, Tocantins, Acre, Rondônia), Nordeste


(Maranhão, Piauí, Ceará, Rio Grande do Norte, Paraíba, Pernambuco, Bahia,
Alagoas, Sergipe), Centro-Oeste (Mato Grosso, Goiás, Distrito Federal, Mato
Grosso do Sul), Sudeste (Minas Gerais, Espírito Santo, São Paulo, Rio de Janeiro),
Sul (Paraná, Santa Catarina, Rio Grande do Sul) (SENNA, 2010).

4.7 PARTE UTILIZADA/ÓRGÃO VEGETAL

Folhas e frutos.

5.INFORMAÇÕES BOTÂNICAS

Chenopodium é uma planta que cresce até 1,10m de altura, que possui um caule
ereto, com uma grande quantidade de ramos, glabro, glandular-pubescente, de cor
verde ou púrpura, sulcado por sulcos rasos e verdes, alternados por faixas
esbranquiçadas ou rosadas. As folhas possuem características alternadas, com os
bordos mais ou menos sinuosos, oblongo-lanceoladas, denteadas, pecioladas (as
da base) e sésseis e glandulosas (folhas superiores), com pubescência rala e curta,
e glandulífera na face dorsal, medindo 3 a 9cm de comprimento por 1 a 4cm de
largura. Inflorescência em glomérulo de flores muito pequenas verde-amareladas,
encontradas nas das folhas superiores à guisa de uma longa panícula. O fruto é um
utrículo globular, membranoso, verde-pálido. As sementes são diminutas, pretas e
lustrosas. As folhas são pronunciadamente aromáticas, canforáceas e amargas, e
as sumidades apresentam aroma desagradável (PLANTAS MEDICINAIS, 2001).

6. INFORMAÇÕES AGRONÔMICAS

O mastruz é uma planta que possui uma característica muito resistente que se
adaptam a diferentes condições climáticas. Porém esse tipo de planta tem
preferência por solos férteis e bem drenados, com pH entre 6,0 e 7,5. Possui um
crescimento melhor desenvolvido em áreas ensolaradas ou parcialmente
sombreadas. As sementes podem ser cultivadas em diferentes recipientes ou no
solo e em seguida, para depois ser feita a mudança de local quando se
apresentarem fortes o suficiente. Esse processo de germinação ocorre geralmente
germinam por volta de uma ou duas semanas.
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É uma planta que exige um cuidado recomendado, como por exemplo regar
regularmente para manter o solo úmido, evitando o encharcamento. A planta pode
ser colhida quando atinge cerca de 30 a 60 centímetros de altura. Suas folhas e as
partes aéreas podem ser utilizadas secas ou frescas. O mastruz também é usado
como repelente natural de insetos e pode ser utilizado em pratos culinários e como
erva aromática.

7. COMPOSIÇÃO QUÍMICA

Ascaridol (folhas até 9,2% de óleo essencial de ascaridol e frutos até 20% de óleo
com 80 a 90 % de ascaridol), também é composto por outros monoterpenos tais
como: (carenos, limoneno, isolimoneno, timol, P-cimeno, carvacol, cavona, safrol,
P-cimol, cineol, aritasona, mirceno, A-pineno, A-terpineno, felandreno,
quenopodina, histamina, glicol), alcaloides, ácido butírico, salicitado de metilo,
saponinas, sesquiterpenos, triterpenos, lipídeos, flavonoides (campferol-7-ramino-
sidio, ambosidio, quercetina), aminoácidos, ácidos orgânicos (cítrico, málico,
vanílico, tartárico, oxálico e succínico), alcanfor, pectina, taninos, terpenos,
carveno, anethole (ester fenótico) e santonina. Também pode ser encontrados
outros componentes como: proteínas, gorduras, carboidratos, fibras, cálcio, fósforo,
ferro, caroteno, tiamina, riboflavina, niacina e ácido ascórbico.

A planta é composta quimicamente por substância consideravelmente nocivas, por


tanto seu óleo que é chamado de “Óleo de quenopódio”, foi reformulado por uma
opção mais moderna na qual é mais segura para o uso (Paget, 1926). O óleo possui
em sua composição uma substância chamada ascaridol, que é extremante perigoso
para a saúde humana. (Macdonald et al., 2004).

8.AÇÕES FARMACOLÓGICAS

Para a confirmação de suas ações farmacológicas, foram realizadas pesquisas que


comprovam amplamente o efeito antiparasitário do ascaridol, sendo assim um
princípio ativo altamente tóxico para áscaris e ancilóstomas. Um estudo clínico
envolvendo 60 crianças parasitadas com idades entre 3 e 14 anos mostrou o
resultado da utilização da planta, nesse estudo metade dos parasitados recebeu
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albendazol e a outra metade o suco das folhas, observando características


similares ao albendazol quando comparadas ao parasita o mastruz se apresentou
mais eficiente

Estudos foram realizados para descobrir os efeitos em relação a sua atividade


antimalárica, antiulcerosa, hipotensora, relaxante muscular e depressora cardíaca,
e essas observações foram confirmadas. Porém, se tratando da ação antifúngica e
antibacteriana da planta contra as Pseudomonas aeruginosa e Staphylococcus
aureus, mas ocorre controvérsias nos resultados obtidos. Um estudo realizado em
ratos demonstrou que a planta não apresentou toxicidade em doses apropriadas,
mas foram observadas alterações quando doses elevadas foram administradas.

A planta vai apresentar efeitos adversos e/ou tóxicos a serem considerados. um


detalhe importante a se destacar é que ela possui propriedades abortivas. Sua
forma em óleo essencial quando utilizada em dosagens altas pode ser altamente
toxico, seus efeitos adversos especialmente em pessoas com a homeostase
desequilibrada terão sintomas mais comuns de intoxicação que inclui náuseas,
vômitos, depressão do sistema nervoso central, lesões hepáticas e renais
(síndrome nefrítica reversível), surdez, distúrbios visuais, convulsões, coma e
insuficiência cardiorrespiratória. Nesse sentido, é de extrema importância tomar as
medidas de precaução ao lidar com essa planta e evitar seu uso indiscriminado ou
em doses elevadas.

Contra indicação: seria o uso dessa planta em casos de lactantes e crianças com
idade inferior a 3 anos, gestantes, pessoas debilitadas ou que possuam doenças
hepáticas, renais ou auditivas.

Posologia e modo de uso: Seu uso com a ação anti-inflamatória local e cicatrizante
deve-se ser aplicada no local duas vezes ao dia, o modo de preparo seria
recomendado picar 3 colheres de sopa das folhas e suas partes floridas frescas,
em seguida amassá-las em um pilão e estender a mistura sobre um pano, por fim
só aplicar no local na quantidade recomendada por dia.

9. PROPRIEDADES MEDICINAIS

As propriedades medicinais do mastruz têm como ação anti-inflamatórias,


vermífugas, expectorantes, cicatrizantes, sedativas, aromáticas, digestivas,
abortivas, antimicrobianas, antifúngicas e antivirais. Sendo assim, a planta do
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mastruz ela vai atuar diretamente na constipação intestinal, recuperação de feridas


e coceiras. O uso dela vai efetuar a eliminação dos vermes e organismos parasitas,
além de tratar a amenorreia, cólicas estomacais e flatulências, sendo também um
eficiente tratamento contra malária.

Alguns problemas como o de respiração que por exemplo um indivíduo que fuma
a alguns anos ou sofre de asma, congestão nasal ou bronquite, pode ser
beneficiado pelo mastruz pelo seu consumo que vai obter uma limpeza do muco e
catarro fazendo com que o sistema respiratório funcione adequadamente. O
mastruz é uma planta extremamente completa e rica de benefícios, sendo esses
benefícios extraídos das folhas ou do caule. É uma erva composta por vitaminas do
complexo B, A e C, também nutrientes importantes como cálcio, ferro, fósforo, zinco,
potássio e cobre. O mastruz é de extrema importância para a melhora nas defesas
do organismo, pois tem propriedades benéficas para a imunidade e evitando
possíveis futuras doenças e infecções.

10. CONTROLE DE QUALIDADE

O controle de qualidade define-se como o conjunto procedimentos que tem por


motivo de assegurar a excelência dos produtos ou serviços. No caso de plantas
como mastruz, é de extrema importância ter esse controle de qualidade para poder
assegurar a eficácia e livrar de efeitos tóxicos dos produtos que são derivados da
planta. Nesse sentido, algumas etapas são importantes para que esse controle
ocorra, tais como:

• Identificação: É muito importante realizar a identificação correta da planta,


pois essa atividade evita que ocorra erros na formulação, e é importante para
garantir que em vai consumir tenha uma segurança.
• Cultivo e colheita: Envolve as sementes ou mudas de mastruz, onde o
cultivo deve ser realizado de acordo com práticas agrícolas que beneficiam
a planta, nesse raciocínio é importante o uso adequado de fertilizantes, ter
um controle de pragas, além disso o fato de ter uma colheita correta ajuda
evitar a contaminação e garantir a qualidade da planta.
• Controle de contaminantes: É importante que seja realizado esses testes
para que seja identificado e controlar a presença de contaminantes, esses
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contaminantes podem ser diversos tais como: metais pesados, pesticidas e


microrganismos patogênicos.
• Análise de compostos ativos: Como o mastruz contém muitos compostos
ativos, como óleos essenciais e flavonoides, realizar quantificação desses
compostos por meio de técnicas analíticas ajuda a garantir a consistência e
a qualidade desses derivados do mastruz.
• armazenamento e embalagem: É fundamental para preservação da
qualidade do mastruz e evitando uma possível degradação dos compostos
encontrados na planta. É importante que o armazenamento da planta esteja
em condições propícias, como temperatura e umidade controladas,
utilizando embalagens que forneça uma proteção contra a luz, a umidade e
a contaminação.

Por tanto é importante ressaltar que o controle de qualidade do mastruz pode variar
de cordo com tipo de produto derivado e do tipo de produto final desejado, como
extratos, óleos essenciais, cápsulas ou chás. Sendo assim, cada variante da planta
necessita de uma análise específica de padrões de qualidade. Por tanto
recomenda-se seguir as orientações específicas seguindo as regulamentações e
normas de controle de qualidade de produtos fitoterápicos.

11. SISTEMA DE PRODUÇÃO

O mastruz tem também outros nomes que se pode ser chamado dependendo da
região, conhecido como erva de santa maria ou quenopódio. A planta do mastruz teu
seu benefício medicinal e aromatizante e seu cultivo se originou na América do Sul
mais especificamente nas regiões tropicais e subtropicais. Processo simplificado de
plantio do mastruz:

Escolha do local: O mastruz prefere sol pleno, então escolha um local com boa
exposição solar. O solo deve ser bem drenado, fértil e rico em matéria orgânica.

Preparação do solo: Antes do plantio, prepare o solo removendo ervas daninhas e


realizando a aração e a gradagem. Se necessário, faça a correção do pH do solo
para atingir um valor adequado para o cultivo do mastruz, que geralmente varia entre
6,0 e 7,5.
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Propagação: O mastruz pode ser propagado por sementes ou por meio de estacas.
No caso das sementes, elas devem ser plantadas a uma profundidade de
aproximadamente 1 a 2 centímetros no solo. É importante manter uma distância
adequada entre as sementes para permitir um bom desenvolvimento das plantas.

Irrigação: Logo após o plantio, é importante regar as sementes ou as mudas de


mastruz de forma a manter o solo úmido. Evite encharcar o solo, pois o excesso de
umidade pode prejudicar o desenvolvimento das plantas.

Cuidados gerais: Durante o crescimento, é importante realizar a manutenção do


cultivo. Isso inclui a remoção de plantas invasoras que possam competir por
nutrientes e água, além do controle de pragas e doenças, se necessário.

Colheita: O mastruz pode ser colhido quando atinge o ponto de crescimento


adequado. As folhas podem ser colhidas individualmente ou a planta pode ser
cortada como um todo, próximo à base. O mastruz geralmente leva cerca de 2 a 3
meses para atingir o ponto de colheita, dependendo das condições de crescimento.

Vale ressaltar que esses passos são apenas diretrizes gerais, podendo várias de
região para região, clima e das condições do cultivo. e é importante obter mais
informações mais especificas sobre o plantio do mastruz

12.ATIVIADES BIOLÓGICAS DO MASTRUZ

Propriedades antifúngicas: Combatendo fungos patogênicos, incluindo a Cândida


albicans, um dos principais responsáveis por suportar fúngicas em humanos. Essa
atividade antifúngica torna o mastruz uma opção natural para o tratamento de
candidíase e outras infecções fúngicas.

Propriedade anti-inflamatório: Componentes presentes na planta ajudam a


diminuir a inflamação em diferentes partes do corpo, aliviando condições
inflamatórias, como artrite e doenças inflamatórias do trato gastrointestinal. Esse
efeito anti-inflamatório pode contribuir para a diminuição da dor e do desconforto
associados a essas condições.

Além de possuir as propriedades mencionadas, o mastruz contém compostos


antioxidantes, como flavonoides e polifenóis, que funcionam como protetores contra
os radicais livres, podendo esses radicais causar danos às células e contribuir para
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o envelhecimento precoce e o desenvolvimento de doenças. A capacidade


antioxidante do mastruz ajuda na neutralização dos radicais livres, ajudando a
manter a saúde celular e prevenir danos oxidativos.

Alguns estudos têm sugerem que o mastruz ainda possui atividade analgésicas,
aliviando a dor. Podendo ser utilizado topicamente, na forma de pomadas ou óleos,
para tratar dores musculares e articulares, bem como dores de cabeça e externas.

13.FITOECONOMIA

Por ser uma planta muito utilizada em toda a América Latina, na Colômbia, por
exemplo as folhas são utilizadas como produto alimentício. As espigas são
comestíveis e são colocadas como tempero e em ensopados e sopas. É um vegetal
repelente de insetos, e nas áreas rurais as casas são varridas com os ramos da
planta e é posta seca sob colchões, lençóis e travesseiros. Ao ferver as folhagens,
cria-se uma preparação inseticida natural, que é aprontada na proporção de 3
partes para 1000 partes de água. Essa mistura pode ser usada contra Scrobipalpula
absoluta (Traça do tomate) e Spodoptera frugiperda (lagarta do cartucho de milho).
Esta espécie é amplamente utilizada como medicamento anti-helmíntico em
animais. E a fumigação é usada como inseticida doméstico. Eles são muito úteis
para repelir pulgas, percevejos, baratas e outros insetos.
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CONCLUSÃO

Com a produção desse trabalho, podemos concluir que o mastruz, também


conhecido como mentruz ou erva-de-santa-maria, se trata de uma planta que vem de
origem mediterrânea que tem sua utilização durante muitos séculos, por proporcionar
vantagens medicinais e culinárias. Por tanto no contexto medicinal, o mastruz vem
sendo estudado por promover ação antimicrobiana, antioxidante e anti-inflamatória.

Alguns estudos também apresentam que a planta pode ter efeitos positivos no
tratamento de condições como verminoses, cólicas intestinais e dores articulares.
Essas descobertas destacam a importância de continuar pesquisando e explorando
os usos do mastruz. No entanto, é importante ressaltar que mais pesquisas são
necessárias para compreender melhor a mudança de ação do Mastruz e estabelecer
doses seguras e eficazes para seu uso terapêutico.
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

BRASIL. Define o Programa da Política nacional de plantas medicinais e fitoterápicos,


(2008).

ERVA DE SANTA MARIA. Disponível em : https://hortodidatico.ufsc.br/erva-de-santa-


maria/ Acesso em: 16 de junho de 2023.

BIAZZI, Eliza S. Saúde Pelas Plantas. 16°. ed. Tatuí-SP: Casa Publicadora Brasileira,
1997. 176 p. v. 2. ISBN 8534503710.

ESTUDO FARMACOGNÓSTICO DE Chenopodium ambrosioides L.


(Chenopodiaceae). Disponível em:
https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/10715/1/Disserta%c3%a7%c3%a3o
%20Rafaela%20Damasceno%20S%c3%a1.pdf Acesso em: 17 de junho de 2023.

Chenopodium ambrosioides - Erva-de-santamaria -Mastruz. Disponível em:


http://www.medicinacomplementar.com.br/biblioteca/pdfs/Fitoterapia/fi-0460.pdf
Acesso em:14 de junho de 2023.

Chenopodium ambrosioides – Mastruz. Disponível em:


http://professoralucianekawa.blogspot.com/2014/06/chenopodium-ambrosioides-
mastruz.html Acesso em: 18 de junho de 2023.

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