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UNIVERSIDADE ABERTA ISCED

Faculdade de Ciências de Educação

Curso de Licenciatura em ensino de Biologia

PLANTAS MEDICINAIS

Nome: Mariamo Amigo Faque, código: 96230454

Lichinga, Agosto de 2023


UNIVERSIDADE ABERTA ISCED

Faculdade de Ciências de Educação

Curso de Licenciatura em ensino de Biologia

PLANTAS MEDICINAIS

Nome: Mariamo Amigo Faque, código: 96230454

Trabalho de Campo a ser submetido na Coordenação


do Curso de Licenciatura em Ensino de Biologia da
UnISCED.

Lichinga, Agosto de 2023


Índice
1. Introdução............................................................................................................................ 4

1.1. Objectivos..................................................................................................................... 5

1.1.1. Geral...................................................................................................................... 5

1.1.2. Específicos ............................................................................................................ 5

1.2. Metodologia .................................................................................................................. 5

2. PLANTAS MEDICINAIS ................................................................................................... 6

2.1. Identificação de (03) plantas medicinais na minha comunidade ..................................... 6

2.1.1. Aloe vera ............................................................................................................... 6

2.1.2. Eucalipto ............................................................................................................... 6

2.1.3. Tamarindeiro ......................................................................................................... 7

2.2. Nomenclatura científica, local e vernacular (Fotografia) ............................................... 7

2.2.1. Aloe Vera .............................................................................................................. 7

2.2.2. Eucalipto ............................................................................................................... 8

2.2.3. Tamarindeiro ......................................................................................................... 8

2.3. Utilidade medicinal ....................................................................................................... 8

2.3.1. Aloe Vera .............................................................................................................. 8

2.3.2. Eucalipto ............................................................................................................... 9

2.3.3. Tamarindeiro ......................................................................................................... 9

3. Conclusão .......................................................................................................................... 10

4. Referências Bibliográficas ................................................................................................. 11


1. Introdução

O presente trabalho tem como objectivo conhecer as plantas medicinais e sobre este identificar
(03) plantas medicinais na minha comunidade; apresentar a nomenclatura científica, local e
vernacular (Fotografia) e descrever a sua utilidade medicinal.

As plantas medicinais são utilizadas pela população desde as antigas civilizações, e a partir daí,
o homem, baseado nas experiências adquiridas em observar animais que faziam uso das plantas
quando doentes, foi aprendendo a conhecer as propriedades medicinais de cada vegetal. Esse
conhecimento empírico transmitido de geração a geração foi de fundamental importância para
que o homem pudesse compreender e utilizar as plantas medicinais como recurso terapêutico na
cura de doenças que o afligiam como destacam Teske e Trentine (2001).

De acordo com Correia Júnior et al. (1994), existem relatos da utilização de plantas medicinais
desde a antiguidade. O conhecimento chinês sobre as plantas medicinais data de 5000 anos. Os
egípcios incluíam as plantas na alimentação, no preparo de remédios e também preparavam
produtos para serem aplicados como cosméticos, além disso, embalsamavam seus mortos com
produtos elaborados à base de plantas medicinais. Os povos indígenas diante de tanta diversidade
vegetal faziam uso de algumas plantas tanto para sua alimentação como para tratamento de suas
enfermidades desde a época do descobrimento. Desde então, as plantas medicinais vêm sendo
utilizadas pelo homem como método de cura para restaurar a saúde e manter o equilíbrio
orgânico.

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1.1. Objectivos
1.1.1. Geral
 Conhecer as Plantas Medicinais.
1.1.2. Específicos
 Identificar (03) plantas medicinais na minha comunidade;
 Apresentar nomenclatura científica, local e vernacular (Fotografia);
 Descrever a sua utilidade medicinal
1.2. Metodologia

Para a realização deste trabalho usou-se o método bibliográfico, que consistiu em consulta de
obras, artigos científicos de onde foram extraídos os conteúdos para adequação do estudo em
causa, versando por vários autores.

A pesquisa bibliográfica pode ser definida como aquela que “[...] possibilita um amplo alcance
de informações, além de permitir a utilização de dados dispersos em inúmeras publicações,
auxiliando também na construção, ou na melhor definição do quadro conceitual que envolve o
objecto de estudo proposto (GIL, 1994 apud LIMA; MIOTO, 2007, p.400)

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2. PLANTAS MEDICINAIS

As plantas medicinais são usadas há muito tempo por nossos antepassados e são conhecidas por
terem um papel importante na cura e tratamento de algumas doenças. Em algumas comunidades,
essas plantas simbolizam a única forma de tratamento de determinadas patologias. Estima-se que
aproximadamente 80% da população do planeta já tenha feito uso de algum vegetal para aliviar
sintomas de alguma doença.

As substâncias encontradas nas plantas que permitem a cura ou tratamento de doenças variam de
espécie para espécie e normalmente estão relacionadas com a defesa da planta e com a atracção
de polinizadores. Essas substâncias, quando possuem acção farmacológica, dão à planta a
classificação de medicinal.

2.1. Identificação de (03) plantas medicinais na minha comunidade


2.1.1. Aloe vera

A espécie vegetal Aloe vera, mais conhecida no Brasil como babosa, tem sido empregada no
tratamento de enfermidades há milhares de anos. De origem africana, pertence à família das
Liliáceas e ao género Aloe, actualmente com mais de 300 espécies já identificadas. Seu nome
babosa foi empossado devido a sua alta viscosidade (líquido) apresentada nas folhas (RAMOS;
PIMENTEL, 2011).

A planta é constituída de folhas verdes túrgidas, com formato de roseta. Cada folha é composta
de duas partes distintas, sendo uma casca verde externa denominada pele e interiormente
composta por uma polpa clara denominado gel. Estudos demonstram várias propriedades
terapêuticas atribuídas a Aloe vera, dentre as mais importantes: acções antibacterianas,
purificantes, purgantes, anticancerígeno, antifúngico e antioxidante (SOTILLI, 2015).

2.1.2. Eucalipto

De acordo com ÁVILA (2013), Eucalipto ou cientificamente Eucalyptus globulus Labill é uma
espécie nativa da Austrália e Tasmânia, introduzida na China nos anos de 1890. É amplamente
cultivada no sul e sudoeste da China, especialmente nas províncias de Yunnan e Jiangxi. Além
disso, a espécie adaptou-se muito bem a praticamente todas as regiões tropicais e subtropicais do
globo, sendo amplamente distribuída na África do Sul, Índia, Sul da Europa e Brasil

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Árvore de grande porte pode ultrapassar os 40m de altura. Tronco retorcido, liso de casca
cinzento-prateada que se solta facilmente. Com folhas coriáceas, opostas, de dois tipos
morfológicos diferentes, as dos ramos jovens são azuladas, largas e peltadas, porém as dos ramos
maduros são mais estreitas, lanceoladas ou em forma de foice. As flores solitárias nascem no
pecíolo que é muito curto. O fruto é uma cápsula angulosa de cálice muito desenvolvido,
persistente, fechado, com várias sementes miúdas (ÁVILA, 2013)

2.1.3. Tamarindeiro

O tamarindeiro (Tamarindus indica L.) é uma árvore que pode chegar aos 25 m de altura,
pertencendo à família Fabaceae. É utilizada como ornamental e apresenta frutos comestíveis
(DONADIO et al., 1988). Seu fruto é uma vagem alongada, com casca marrom, lenhosa e
quebradiça, contendo três a oito sementes envolvidas por uma polpa parda e ácida (DONADIO
et al., 1988).

A utilização do tamarindo ocorre, principalmente, a partir da polpa, para a fabricação de doces,


sorvetes, licores, sucos concentrados, como tempero para arroz, carne, peixe e outros alimentos.
Além disso, possui uso medicinal em chás para gripe (GURJÃO et al., 2006).

É uma espécie originária da África tropical, de onde se dispersou por todas as regiões tropicais
do mundo (PATHAK et al., 1991).

2.2. Nomenclatura científica, local e vernacular (Fotografia)


2.2.1. Aloe Vera

Figura 1: adoptado pela autora, 2023

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2.2.2. Eucalipto

Figura 2: adoptado pela autora, 2023

2.2.3. Tamarindeiro

Figura 3: adoptado pela autora, 2023

2.3. Utilidade medicinal


2.3.1. Aloe Vera

O uso típico da Aloe vera em ferimentos desempenha o papel de fornecer mais oxigénio,
aumentando a vascularização e a quantidade de colágeno para que a cicatrização aconteça. Na
cicatrização, com seu uso, o tecido é desinflamado, ocorre à multiplicação das células e o epitélio
é remodelado A actividade antioxidante da aloe vera está relacionada com a presença de
compostos fenólicos e vitaminas que actuam inactivando os radicais livres, favorecendo a
prevenção e controle de varias doenças, como por exemplo, doenças cardiovasculares,
aterosclerose e doenças neurodegenerativas, incluindo Parkinson, Alzheimer, Diabetes,

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Isquemia, Artrite Reumatoide bem como o processo do envelhecimento. (RAMOS; PIMENTEL
2011).

Outros estudos explicaram as actividades antidiabéticas e hipoglicemiante da planta, encontrando


melhora significativa da insulina plasmática em animais portadores de diabetes e redução
significativa da glicemia em jejum (GUPTA et al., 2014; SHAHRAKI et al., 2009).

2.3.2. Eucalipto

É indicado para afecções das vias respiratórias: gripes, bronquites, asma, tosse, catarro. Doenças
reumáticas; antisséptico e repelente de insectos. Sua principal actividade é no aparelho
respiratório em função do óleo essencial, que tem demonstrado, tanto por via oral como
inalatória, actividade expectorante, fluidificante e antisséptica da secreção brônquica. Sendo
assim, é usado basicamente para tratamento de afecções do trato respiratório. Tem actividade
antibiótica comprovada – bactericida, fungicida, insecticida e anticáries. Age no tratamento de
feridas e pele. Outras acções importantes derivam do seu poder antioxidante e hipoglicemiante
(folhas).

2.3.3. Tamarindeiro

O fruto do tamarindo pode ser integralmente utilizado na indústria de transformação. Vários


produtos podem ser obtidos, nas indústrias farmacêuticas, cosméticas, têxteis, de novos materiais
e, principalmente, alimentícias (DE CALUWÉ 2010 et. al.; PEREIRA et al., 2011).

Existem relatos do uso da sua casca como material absorvente na indústria química e da semente
como fonte de hidrocolóides, gordura insaturada ou aminoácidos importantes. De acordo com
Luiza e Neuza (2011), o óleo das sementes apresenta alta estabilidade oxidativa e significativo
teor de tocoferol e ácido linolênico, considerado um ácido graxo essencial (LUZIA & NEUZA,
2011).

Suas fibras também já foram testadas em compósitos poliméricos, como reforço em matriz de
poliéster insaturado, optimizando as propriedades mecânicas do material (BINOJ et. al., 2017).

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3. Conclusão

Terminado o presente estudo percebemos que dentre os recursos vegetais utilizados pelas
comunidades locais estão as plantas medicinais. Estas plantas são recursos muito importantes
para as comunidades tradicionais, pois na maioria das vezes são utilizadas como recursos para a
saúde.

O uso de plantas medicinais é considerado em algumas regiões do país o único recurso


disponível para a população. A utilização dessas plantas como remédio tem um significado
predominante na cultura de algumas regiões, caracterizando muitas vezes os aspectos culturais
da comunidade (BEGOSSI et al., 2002).

Recentemente, vários estudiosos têm se dedicado ao estudo do uso de plantas medicinais em


diferentes comunidades do país. Esta investigação contribui para o aumento do conhecimento
científico das espécies vegetais utilizadas na comunidade local.

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4. Referências Bibliográficas

ÁVILA, L. C (2013). Índice terapêutico fitoterápico – ITF. 2 ed. Petrópolis, RJ.

CORREA JUNIOR, C.; MING, L. C.; SCHEFFER, M. C (1994). Cultivo de plantas medicinais:
condimentares e aromáticas. Curitiba. Emater.

DONADIO, L.C.; NACHTIGAL, J. C.; SACRAMENTO, C. K. do (1988). Frutas exóticas.


Jaboticabal: FUNEP, 279p.

GIL, A.C. (1994). Como elaborar projetos de pesquisa. 5.ed. São Paulo: Atlas.

GURJÃO, K. C. O.; ALCÂNTARA, R. L. B.; ALMEIDA, F. A. C.; PEREIRA, W. E.; BRUNO,


G. B (2006). Desenvolvimento de frutos e sementes de tamarindo. Revista Brasileira de
Fruticultura, Rev. Bras. Frutic., Jaboticabal - SP, v. 28, n. 3, p. 351-354.

LIMA, T.C.S de; MIOTO, R.C.T. (2007). Procedimentos metodológicos na construção do


conhecimento Científico: a pesquisa bibliográfica. Katál, Florianópolis, v.10, spe.

RAMOS, A. P., PIMENTEL. L. C (2011). Acção da babosa no reparo tecidual e cicatrização.


Brasilian jornal, vol.2, n.1, p.40-48.

RIBEIRO, M., ALBIERO, A. L. M., MILANEZE-GUTIERRE, M. A (2004). Taraxacum


officinale Weber (dente-de-leão): uma revisão das propriedades e potencialidades medicinais.
Maringá, Apadec.

SOTILLI, C. M (2015). Utilização de aloe vera na promoção da saúde e seus riscos em


potencial pelo uso Indiscriminado.

TESKE, M. ; TRENTINI, A. M. M (2001). Herbarium: compêndio de fitoterapia. 4. ed.


Curitiba, Herbarium, Laboratório Botânico.

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