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Conhecimentos preliminares em
Farmacobotânica e estudo comparativo dos
vegetais inferiores
Disciplina: Farmacobotânica
Profa. Dra. Renata Carvalho
Curso: Bacharelado em Farmácia
Professora: Dra. Renata Carvalho
Disciplina: Farmacobotânica
Curso: Farmácia
E-mail: profa.renatacarvalho@gmail.com
Plano Geral da Disciplina
Ementa:
Sistemas de classificação dos vegetais.
Coleta e herborização de plantas medicinais.
Estudo comparativo das plantas inferiores.
Morfologia Externa das plantas superiores e sua utilização na caracterização e
identificação de plantas medicinais.
Histologia (anatomia) de órgãos vegetativos e reprodutivos de plantas e sua
importância na caracterização de parte de plantas utilizadas em fitoterapia.
Objetivo geral
Bibliografia Complementar:
ESAU, K. Anatomia das plantas com sementes. Tradução: Berta Lange de Morretes.
Editora Edgard Blücher, 1974, 1976 reimpressão.
OLIVEIRA, F.; SAITO, M. L. Práticas de morfologia vegetal. 1. ed. Editora Atheneu, 2000.
RAVEN, P. H.; EVERT, R. F.; EICHHORN, S. E. Biologia vegetal. 8. ed. Editora Guanabara
Koogan, 2014.
Farmacobotânica
Farmacobotânica x Farmacognosia
1) Determinação de material estranho (em geral, não ultrapassar 2%, pela FB)
2) Determinação de cinzas totais, sulfatadas e insolúveis em ácido (normalmente,
1%, mas alcançando até 20%).
3) Determinação do teor de umidade (variam de 6 a 15%)
Características ou propriedades organolépticas:
Características que podem ser percebidas pelos sentidos humanos. São elas:
Cor
Brilho
Odor
Sabor
Textura
Primeiras classificações dos organismos e plantas
Aristóteles (384 a.C. a 322 a.C.): o primeiro a classificar os seres vivos. Dividindo os
organismos em dois grupos (animais e plantas). Subgrupos organizados pelo tipo de
ambiente (aéreos, terrestres ou aquáticos).
Teofrasto (372 a.C. a 287 a.C.): sucessor de Aristóteles, escreveu obras de grande
importância – Historia plantarum (História das plantas) e De causis plantarum (Sobre as
causas das plantas).
Carl von Linné ou Lineu (1707 a 1778): definiu as características estruturais e anatômicas
como critério de classificação. Número de espécies fixo e imutável. As plantas eram
agrupadas segundo as estruturas de suas flores e frutos. Desenvolveu a nomenclatura
binomial (1748).
Táxon (plural taxa): termo para designar uma unidade taxonômica de qualquer
hierarquia
Reino
Família
Subfamília
Classe
Ordem
Gêneros
Espécie
NOMENCLATURA E IDENTIFICAÇÃO
DE PLANTAS
Conceito biológico de espécie é o mais conhecido. Esse conceito define espécie com
um grupo de populações naturais cujos membros podem cruzar entre si, mas não
podem (na maioria das vezes) cruzar com membros de outros grupos.
Critério do isolamento genético.
Sistematas vegetais:
Conceito morfológico de espécie: baseado em critérios anatômicos e morfológicos.
Conceito filogenético de espécie: com base na reconstrução da história evolutiva das
populações.
NOMENCLATURA E IDENTIFICAÇÃO
DE PLANTAS
Ao longo da história, cada grupo humano deu nomes às plantas que pudessem ser utilizadas
por todos dentro do grupo, facilitando a convivência.
Princípios básicos:
Nome científico é sempre um binômio (dois nomes) escrito em latim ou palavras
latinizadas.
O binômio para algas, fungos e plantas deve ser acompanhado do seu autor, ou
seja, pessoa que descreveu a espécie e nomeou o epíteto específico.
Melissa officinalis L.
Família: Lamiaceae
Nome popular: Erva-cidreira, cidreira,
melissa.
Exsicata
Herbário
Herborização
Nome do herbário
Família: Anacardiaceae
Espécie: Myracrodruon urundeuva Allemão
Nome vulgar: aroeira-do-sertão, urundeúva.
Data da coleta: 06/08/2018
Local de coleta: Buíque-PE
Nome do coletor: Renata Carvalho
Exsicata botânica
Experimentoteca de Farmacobotânica
Família: Anacardiaceae
Espécie: Myracrodruon urundeuva Allemão
Nome vulgar: aroeira-do-sertão, urundeúva.
Data da coleta: 06/01/2019
Local de coleta: Buíque-PE
Nome do coletor: Renata Carvalho
Estudo comparativo dos vegetais
inferiores
Algas
As algas foram as primeiras produtoras de oxigênio no planeta. São as
responsáveis pela maior parte da produção nos ecossistemas aquáticos: como
produtores primários, elas formam a base da cadeia alimentar desses
ecossistemas.
Alga é um termo genérico e sem significado taxonômico.
Laxativo
Principal utilização como base para meios de cultura.
Emprego farmacêutico, como desintegrante de comprimidos.
Fucanos: polissacarídeos sulfatados de Fucus..
Ação anticoagulante
Antitrombótica
Briófitas
As briófitas ajudam a manter o solo firme, com reserva de água, decompõem
rochas. São indicadores ambientais. Utilizadas na medicina e como alimento de
mamíferos e pássaros.
Compreendem os musgos, antóceros e hepáticas.
Plantas pequenas “folhosas” ou talosas.
Em geral, crescem em locais úmidos nas florestas temperadas e
tropicais ou ao longo de cursos d’água ou terras úmidas.
Musgos Hepáticas
Antóceros
Podendo ser aquáticas, encontradas sobre rochas banhadas por água do mar,
embora nenhuma seja marinha.
Contribuem com a diversidade vegetal.
Importante pela grande quantidade de carbono que armazenam em algumas
partes do mundo.
Importante como colonizadoras iniciais de superfícies de rochas e solos nus.
O embrião da samambaia produz uma raiz verdadeira, porém muito cedo murcha,
e as raízes restantes originam-se do rizoma próximo à base das folhas.
Apresentam folhas, chamadas de frondes
As frondes são comumente compostas, ou seja, a lâmina é dividida em folíolos ou
pinas, presas por uma raque, uma extensão do pecíolo da folha.
As folhas mais jovens são enroladas (vernação circinadas), sendo chamadas de
báculos.
Soros
(formados por esporângios)
Pteridófitas têm importância na medicina,
ornamentação, proteção do solo (devido ao arranjo de suas
raízes).
Importância dos Criptógamos
Pteridófitas têm importância na medicina,
ornamentação, proteção do solo (devido ao arranjo de suas
raízes).
Xaxim
Popularmente, a cavalinha (Equisetum arvense L.) é utilizada para amenizar dores de
cabeça, combater hemorragias. É diurética leve, anti-inflamatória.