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SEGURANÇA NO LABORATÓRIO
LABORATÓRIO
INTRODUÇÃO
Obrigado
Risco: perigo que uma pessoa está exposta ao entrar em contato com um agente tóxico ou situação.
Acidente: fatos não programados e estranhos ao andamento normal do trabalho que podem acarretar
danos físicos e/ ou materiais.
Prevenção de acidentes: É a prática de normas, regras e protocolos de segurança que foram
estabelecidas para evitar e minimizar possíveis riscos.
EPI: Equipamento de Proteção Individual. Os equipamentos de segurança individuais mais usados para a
prevenção da integridade física do indivíduo são: óculos, máscaras, luvas, aventais, gorros, etc.
EPC: Equipamento de Proteção Coletiva. Entre esses equipamentos estão: extintores, mantas contra fogo
capelas e blindagens plásticas.
NORMAS
1- No laboratório usar sempre avental abotoado de preferência de algodão, longo e de mangas longas.
Sapatos fechados e manter os cabelos presos.
2- Usar sempre óculos de segurança; não é recomendado o uso de lentes de contato no laboratório.
3- Não levar jamais as mãos à boca ou aos olhos quando estiver manuseando produtos químicos.
4- Discutir sempre com o professor ou supervisor a experiência que será feita.
5- Jamais trabalhar sozinho em um laboratório.
6- Jamais comer ou beber em laboratório.
7- É expressamente proibido fumar e atender celular em laboratório.
8- Não use nenhum equipamento em que não tenha sido treinado ou autorizado a utilizar.
9- Não usar produto algum que não esteja devidamente rotulado.
10- Não testar substâncias químicas pelo odor ou sabor.
11- Verificar sempre a toxicidade e a inflamabilidade dos produtos com os quais se esteja trabalhando.
12- Não pipetar produto algum com a boca. Usar peras, pipetadores ou o sistema a vácuo.
13- Lavar sempre as mãos após manipulação de qualquer produto químico.
14- Certifique-se da tensão de trabalho da aparelhagem antes de conectá-la à rede elétrica. Quando não
estiverem em uso, os aparelhos devem permanecer desconectados.
15- Qualquer acidente ocorrido no laboratório deve ser imediatamente comunicado ao responsável pelo
setor (no caso da sala de aula, o professor).
16- Procurar sempre discutir com o professor ou supervisor o local correto de descarte dos produtos
tóxicos, inflamáveis, mau-cheirosos, lacrimogêneos, pouco biodegradáveis ou que reagem com a
água.
17- Utilizar os aparelhos só depois de ter lido e compreendido as respectivas instruções de uso e
segurança.
18- Antes de efetuar qualquer atividade experimental, ler com atenção o protocolo experimental e
procurar compreender a sua finalidade.
19- Manter as bancadas limpas e arrumadas, o chão limpo e seco, e as passagens desobstruídas.
20- Efetuar o trabalho laboratorial sempre de pé.
UNIVERSIDADE IBIRAPUERA – CURSO DE QUÍMICA 3
DISCIPLINA: INTRODUÇÃO À QUÍMICA
38- Intoxicações por substâncias tóxicas que NÃO devem envolver o vômito (ações eméticas):
a. Ácidos fortes, Fluidos de lavagem a seco
b. Amônia, Gasolina
c. Benzeno, Hipoclorito de sódio (água sanitária)*
d. Óxido de Cálcio (cal)*, Éter de petróleo (nafta)
e. Carbonato de sódio*, Óleo de pinho
f. Fenóis, creolina, Querosene
g. Desinfetantes fenólicos, Hidróxido de sódio (soda)*
h. Detergentes*, Barrilha (soda para lavagem)*
i. Estricnina, Tinner e removedor de tintas
j. (*) Estas substâncias são álcalis corrosivos.
39- Intoxicações por substâncias tóxicas que podem envolver o vômito (ações eméticas):
a. Álcool (etílico, isopropílico, desnaturado)
b. Álcool (metílico)
c. Etilenoglicol
d. Boráx
e. Cânfora
f. Formaldeído
g. Repelente de insetos
h. O vômito pode ser induzido por excitação do fundo da garganta
40- Substâncias Provavelmente Carcinogênicas para o homem:
a. Acrilonitrila Cádmio em pó
b. Cloreto de cádmio Sulfato de cádmio
c. Tetracloreto de carbono Clorofórmio
d. Óxido de etileno Níquel em pó
e. o-Toluidina
f. Fatores que ainda devem ser considerados são a mutagênese química e a teratogênese,
associadas ao uso de substâncias químicas. A mutagênese química é a capacidade que
uma substância possui de induzir mutações, isto é promover alterações no patrimônio
genético do indivíduo. A teratogênese é o aparecimento de um efeito degenerativo sobre
um sistema em desenvolvimento.
41- No caso de intoxicação com gases, retirar a vítima para um lugar mais arejado e afrouxar a roupa, se
estiver apertada. Inalação de pequenas quantidades de vapor de bromo ou cloro pode ser
neutralizada pela inalação de vapor de amoníaco e subsequente gargarejo com solução de
bicarbonato de sódio a 1%.
42- Nos casos de envenenamento em que a droga não chegou a ser engolida, deve-se cuspir
imediatamente e lavar a boca com muita água. Caso tenha sido engolida, deve-se chamar
imediatamente um médico. Enquanto isso se deve ministrar um antídoto, de acordo com a natureza
do veneno. Existem tabelas que descrevem as substâncias tóxicas e seus antídotos, fornecidas
comercialmente. Estas tabelas devem ser afixadas no laboratório, em lugar bem visível.
a. Ácidos e bases devem ser diluídos com bastante água. Pode-se depois, tomar leite, mas
não se deve provocar vômito.
43- Para o utilizador do laboratório é fundamental a identificação de um produto químico, bem como as
suas propriedades potencialmente perigosas, a fim de trabalhar em condições de segurança. A
identificação dos produtos químicos comerciais é feita por meio de um rótulo, onde são indicados,
além da marca do fabricante ou do vendedor, o nome químico, símbolos, aviso sobre as suas
propriedades perigosas, o grau de pureza, a fórmula molecular e outras especificações, como a
densidade, o ponto de fusão, o ponto de ebulição, listagem da percentagem de impurezas, entre
outras informações.
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DISCIPLINA: INTRODUÇÃO À QUÍMICA
44- Fique atento às operações onde for necessário realizar aquecimento. Os combustíveis apresentam 3
tipos de temperaturas, a de inflamação, a de combustão e a de ignição, a seguir a definição de cada
ponto e alguns exemplos:
Produto "flash point" (ºC) "fire point" (ºC) "ignition point" (ºC)
álcool etílico (etanol) 13 78 423
éter etílico -45 35 180
acetona (propanona) -18 - 538
Gasolina -43 40 a 205* 280
Querosene 60 - 160 a 250*
*depende da composição da mistura
o- Pressione o gatilho do extintor e segure na mangueira com firmeza (cuidado, pois a pressão a
que o extintor está sujeito pode fazer com que ele recue ao ser acionado)
p- Varra, devagar, toda a superfície do foco até a extinção do mesmo.
q- Incêndio nas roupas: deve-se evitar que a pessoa corra, fazendo-a deitar-se no chão, enrolando-a
com a manta à prova de fogo até que o fogo apague.
46- Os bicos de gás apenas devem ser acesos quando for necessário e deve ser vigiado o seu
funcionamento.
47- Não aquecer recipientes fechados.
48- Concluído o trabalho experimental, verificar se as torneiras de água e de gás se encontram fechadas
e se os aparelhos elétricos foram desligados.
49- Remover quaisquer salpicos de reagentes da pele, utilizando água e sabão.
50- Não usar anéis no laboratório, para que os reagentes não se alojem sob os anéis.
52- Perigos específicos: É da máxima importância para a prevenção de acidentes conhecer os perigos
potenciais das substâncias com que se trabalha. Assim, os rótulos de alguns produtos tóxicos
constam informações sobre eventuais riscos, sob a seguinte forma:
Alguns exemplos:
VLT
Substância Perigos envolvidos
(mg/m3)
Líquido inflamável. Evitar a inalação do vapor e o contacto com a
ácido acético 25
pele e olhos devido ao perigo de queimaduras.
Líquido muito corrosivo. Causa queimaduras nos olhos e na pele. O
ácido clorídrico 5 gás que se liberta rapidamente do concentrado, cloreto de
hidrogénio, é tóxico e irritante.
Líquido fumante extremamente corrosivo. Liberta fumos muito
ácido nítrico (azótico) 5
tóxicos que afectam os olhos e as vias respiratórias.
As partículas do sólido inflamam as vias respiratórias. Tanto o
ácido oxálico (etanodióico) 1
sólido como as suas soluções irritam os olhos.
Soluções concentradas produzem queimaduras graves nos olhos e
ácido sulfúrico 1
na pele. Soluções diluídas irritam os olhos e a pele.
O gás tem um cheiro desagradável que irrita os olhos e as vias
amoníaco e amónia 18 respiratórias. A solução aquosa (amónia) pode provocar
queimaduras nos olhos e na pele, libertando amoníaco.
A inalação de poeiras ou a ingestão de sais de chumbo pode causar
chumbo e derivados 0,15 lesões internas graves acompanhadas de vómitos, diarreias e
colapsos.
As suas partículas irritam a pele, os olhos e as vias respiratórias. O
cromatos e dicromatos 0,10 contacto prolongado com a pele produz úlceras, sendo
cancerígenos.
Sólido que queima a pele, libertando vapores nocivos que irritam os
Iodo 1
olhos e as vias respiratórias.
Bibliografia
1-Manual de Segurança em Laboratórios. Brasília, UnB, sem data.
Disponível em: http://www.unb.br/ib/manual_segur_em_laboratorios_ib.htm
Acesso em: 30/1/09
5-SAD, C. Segurança no Laboratório de Química e Boas Práticas Laboratoriais. Vitória, UFES, 2008.
Materiais de laboratório
1) Observe os materiais presentes no laboratório e compare com a relação abaixo, identifique cada
um e escreva o nome e a respectiva função.
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DISCIPLINA: INTRODUÇÃO À QUÍMICA