Você está na página 1de 11

FACULDADE ANHANGUERA

BACHARELADO EM ENFERMAGEM

ISABELLA CAROLINE DIAS

REVISÃO BIBLIOGRÁFICA SOBRE USO DE EPIS EM SITUAÇÕES DE


ISOLAMENTO PELA ENFERMAGEM

CAMPINAS, 2020
FACULDADE ANHANGUERA
BACHARELADO EM ENFERMAGEM

ISABELLA CAROLINE DIAS

REVISÃO BIBLIOGRÁFICA SOBRE USO DE EPIS EM SITUAÇÕES DE


ISOLAMENTO PELA ENFERMAGEM

Trabalho apresentado no curso de graduação em


enfermagem cujo o tema “revisão bibliográfica sobre
uso de EPIs em situações de isolamento pela
enfermagem” proposto pelo professor Rafael Lustosa
Ribeiro, com o objetivo de ressaltar a importância do
uso de EPIs na parte de isolamento na área da
enfermagem.

Professor: Rafael Lustosa Ribeiro


CAMPINAS, 2020

1. INTRODUÇÃO

A biossegurança é essencial na área da enfermagem, tem o papel fundamental


onde, cuja principal importância é abordar métodos de controle de infecções para a proteção
de toda equipe, o uso dos equipamentos de proteção individual (EPI) mantém os profissionais
da saúde fora dos riscos, e dá a segurança que o profissional precisa ter no ambiente do seu
trabalho, é um fator de suma importância pois, os pacientes, também ficam assegurados,
assim prevenindo uma piora em seu quadro clínico.
2. OBJETIVO

Fornecer segurança no ambiente hospitalar

Aprender o uso adequado dos equipamentos de proteção individual (EPIs)

Ressaltar medidas importantes sobre biossegurança

Compreender sobre isolamento e precauções


3. DESENVOLVIMENTO

3.1 Biossegurança em saúde

A biossegurança é um agrupamento de medidas que tem como principal objetivo


moderar os riscos em um determinado ambiente, essas medidas são normas a serem seguidas
para a garantia da saúde do trabalhador, e a saúde dos que estão em volta, o descumprimentos
dessas normas podem gerar graves problemas como, transmissão de doenças, epidemia, e nos
casos mais graves, pandemia, que é o caso que hoje repercute na mídia sobre o COVID-19.

Uma das ações básicas, é a higienização das mãos, antes de ter contato com o
paciente, no preparo e administração, no manuseio do paciente, pois sem a higienização das
mãos o profissional poderia trazer contaminações do lado de fora, para um paciente que está
em um quadro grave, essa ação é simples, porém eficaz, é uma das medidas que evitam a
disseminação de doenças.

Um dos equipamentos importantes dos profissionais da área da saúde é o jaleco,


que deve ser utilizado apenas no ambiente de trabalho, e jamais em ambientes abertos (áreas
públicas), mas alguns, por mais que sabem dessa recomendação, é muito comum profissionais
desrespeitando, com isso, o profissional acaba prejudicando pessoas trazendo bactérias
resistentes que ficam em seu jaleco. As luvas são um dos equipamentos de proteção mais
importante, são trocadas a cada novo procedimento a ser realizado, após sua retirada, deve
joga-la em local apropriado.

3.2 Melhores práticas de segurança no ambiente hospitalar

Para manter a segurança no ambiente hospitalar é ideal seguir normas de


segurança, a agência nacional de vigilância sanitária (ANVISA), é responsável por gerar
práticas a serem seguidas, a principal delas é a NR 32, que visa a segurança e saúde do
trabalhador em serviços de saúde, essa norma determina os tipos de riscos dentro do hospital,
como identificá-los, e as causas que são levantada para avaliação, portanto para manter o
ambiente seguro, devem ser seguidos as normas.
Todas as áreas do ambiente hospitalar devem ser identificadas e classificadas, os
locais em um hospital oferecem riscos tanto para trabalhadores quanto para os pacientes,
acompanhantes, visitantes, as áreas de maiores risco são as salas de raio-X, devido a
exposição da radiação, setores que exigem do profissional maior esforço físico ( UTI,
emergência), e a área de desinfecção e esterilização.

Todo hospital deve ter boas empresas para gestão de resíduos, para uma boa
separação de resíduos (biológico, físico, químico), o objetivo é reduzir a produção dos
resíduos, e ter um encaminhamento seguro de tudo o que foi desprezado. Isso garante a
proteção de todos.

A utilização dos EPIs tem como objetivo proteger o profissional, o paciente, e a


todos que estão em volta, minimizando assim exposições aos riscos, reduzindo acidentes no
ambiente de trabalho, os principais equipamentos são: luva, máscaras, óculos de proteção e
avental.

É fundamental o hospital investir na segurança, garantindo maior segurança para


os profissionais e pacientes.

3.3 isolamento hospitalar

O isolamento hospitalar é uma forma de proteção para a pessoa doente, familiares,


outros pacientes, o seu principal objetivo é evitar contaminações, por agentes infecciosos,
como bactérias, fungos, parasitas e vírus. É essencial conhecer a cadeia epidemiológica,
assim, evitando o meio de transmissão, a cadeia epidemiológica é composta por seis
elementos: agente infeccioso, fonte, porta de saída, forma de transmissão, porta de entrada e
hospedeiro suscetível.

Existem quatro modos de isolamento hospitalar: isolamento padrão, de contato,


respiratório por gotícula, e respiratório por aerossol. As recomendações da ANVISA são:
higienização das mãos, usar luvas, máscaras, óculos e avental quando houver riscos de
contatos, secreções, sangue, membranas mucosas, e o descarte de seringas e agulhas, em
recipientes apropriados.
Figura 1: medidas de biossegurança/cadeia epidemiológica de transmissão

3.4 Equipamento de proteção individual, uso correto

São equipamentos de uso individual, para a proteção do profissional e de todos.

As luvas de procedimentos devem ser utilizadas em qualquer contato com o


paciente, devem ser trocadas a cada procedimento novo a ser realizado no paciente, retirar a
luvas antes de retirar o avental, higienizar as mãos antes de colocar a luva e depois de retira-
la.
O avental deve ser vestido antes de entrar no quarto, o avental deve ser de mangas
longas, deve ser removido após a realização dos procedimentos, e logo após realizar a
higienização das mãos.

A máscara deve ser utilizada ao entrar no quarto, deverá ser utilizada em todos os
procedimentos, é individual, e sempre deve ser descartada quando apresentar sujidades ou
umidade.

O protetor ocular, deve ser usado antes de entrar no quarto do paciente, cada
profissional deve ter o seu próprio protetor ocular, logo após sair do quarto, deve fazer a
limpeza do óculos com álcool 70%.

A higienização deve ser feita antes e depois da assistência prestada ao paciente, e


após a retirada dos EPIs, a higienização deve ser feita com água e sabão, e preparação
alcoólica, os profissionais devem instruir os visitantes sobre a higienização das mãos.

As medidas a serem adotadas é evitar passar a mão no rosto, não circular com os
EPIs nos corredores, evitar tocar superfícies com as luvas.

Precaução padrão: Higienização das mãos com água e sabão, antes e após contato
com o paciente. Usar luvas quando houver risco de contato com sangue, mucosas, e logo após
retirar imediatamente, higienizando as mãos em seguida, usar óculos, máscara e aventais
quando houver risco de contato com sangue, secreções, logo após realizar os procedimentos,
descartar seringas e agulhas em recipientes apropriados.

Precaução de contato: Higienização das mãos antes e após contato com o paciente,
usar o óculos, máscara, e avental, e descarte adequadamente os pérfuro-cortantes, usar luvas e
avental em toda manipulação do paciente, equipamentos como termômetros,
esfignomanômetro, e estetoscópio deve ser uso exclusivo do paciente.

Precaução de gotículas: Higienização das mãos antes e após contato com o


paciente usar o óculos, máscara cirúrgica, e avental, quando houver risco de contato com
sangue, secreções, e descarte adequadamente os pérfuro-cortantes, evitar o transporte do
paciente o paciente, mas quando necessário irá utilizar a máscara.

Precaução para aerossóis: Higienização das mãos antes e após contato com o
paciente usar o óculos, máscara cirúrgica, e avental, quando houver risco de contato com
sangue, secreções, e descarte adequadamente os pérfuro-cortantes, manter a porta sempre
fechada e colocar a máscara, PFF2, evitar o transporte do paciente o paciente, mas quando
necessário irá utilizar a máscara.

Sequência para colocar os EPIs

1- Higienização das mãos


2- Vestir avental
3- Máscara
4- Óculos
5- Luvas

Sequência para retirar os EPis

1- Higienização das mãos


2- Vestir avental
3- Máscara
4- Óculos
5- Luvas
6- Fricção antisséptica

A utilização desse EPis são fundamentais na vida do profissional da saúde,


utilizando adequadamente está promovendo a sua segurança e a segurança dos
demais em volta,
4. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

Ministério da saúde – recomendações para prevenção de controle

LAÍSA, Aldenôra. Medidas de biossegurança – hospital de clínicas

CESAMC – manual de biossegurança enfermagem

Mundo e educação – biossegurança em saúde

Morhena – segurança no ambiente hospitalar

Secad – Isolamento hospitalar

Acessados em 24/03/2020

Você também pode gostar