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APERFEIÇOAMENTO
FORTALECIMENTO
DAS AÇÕES DE IMUNIZAÇÃO
NOS TERRITÓRIOS
MUNICIPAIS
MÓDULO V
Aula
28
// DIA A DIA NA SALA
DE VACINA II
Todos os direitos reservados. É permitida a
reprodução parcial ou total desta obra, desde
//
Ficha Catalográfica
Designer Instrucional
Alexandra Gusmão
Juliana de Almeida
Fortunato
Pollyanna Micheline
Lucarelli
Olá!
Este é o seu Material de
Referência da Aula 28 do Módulo
5. Ele apresenta de forma mais
aprofundada o conteúdo referente ao
Dia a dia na sala de vacina e o
planejamento e a avaliação dos
resultados das ações em imunização . A
proposta é agregar mais conhecimento
à sua aprendizagem, por isso, leia-o
com atenção e consulte-o sempre que
necessário!
Objetivos de
aprendizagem
Prover a necessidade de materiais de consumo e
01 insumos.
Boa leitura!
// CUIDADOS COM O
RESÍDUO DA SALA DE
VACINAÇÃO
Resíduos de Serviços de Saúde são todos aqueles
resultantes das atividades existentes nos serviços de
atendimento à saúde humana ou animal que, por suas
características, necessitam de processos diferenciados
em seu manejo, exigindo ou não tratamento prévio à
sua disposição final. Incluem-se aí os serviços de
assistência domiciliar e de trabalhos de campo;
laboratórios analíticos de produtos para saúde;
necrotérios, funerárias e serviços onde se realizem
atividades de embalsamamento; serviços de medicina
legal; drogarias e farmácias inclusive as de
manipulação; estabelecimentos de ensino e pesquisa
na área de saúde; centros de controle de zoonoses;
distribuidores de produtos farmacêuticos,
importadores, distribuidores e produtores de materiais
e controles para diagnóstico in vitro; unidades móveis
de atendimento à saúde; serviços de acupuntura;
serviços de tatuagem, dentre outros similares.
O resíduo comum
deve ser
acondicionado em
saco plástico na cor
preta.
// Recursos materiais
Além do número de doses, para prever o
quantitativo de imunobiológicos, é importante
considerar:
• as estratégias definidas;
• o cronograma de utilização;
• a enfrascagem da vacina;
• o prazo de validade; e
• o tempo de validade após aberto o frasco.
// Recursos materiais
Percentual de reserva
// Recursos materiais
Insumos e Equipamentos
// Recursos materiais
Deve ser prevista a quantidade necessária de
câmaras refrigeradas, caixas térmicas, termômetros e
gelo reciclável, bem como a necessidade de seringas
e agulhas que apresentam graduação e calibre
específicos por tipo de imunobiológico, por exemplo:
• para as vacinas tríplice bacteriana (DTP), dupla
adulto, contra o pneumococo, contra a influenza e
contra a raiva: prever seringa de 3 mL agulhada
(ou sem agulha), com agulha 25x7;
• para a vacina hepatite B: prever seringa de 3 mL
agulhada (ou sem agulha), com agulha 20x5,5 ou
20x6 ou 25x7;
• para a vacina tríplice viral, varicela e febre
amarela: seringa de 3 mL agulhada (ou sem
agulha), com agulha de 13x3,8 ou 13x4,0 ou
13x4,5;
• a vacina BCG-ID: seringa de 1ml, tipo
tuberculínica, graduada em centésimos de
mililitros, acoplada com agulha 10x5,0 ou 13x4,0
ou 13x4,5.
// Recursos materiais
A previsão ou o planejamento inclui, também, a
aquisição de gerador de energia e equipamentos para
informatização dos registros de vacinação
(computadores, impressoras, nobreak). Ao fazer a
previsão, incluir a necessidade de local para
instalação e utilização dos equipamentos (sala, tela,
mesa, cadeiras, etc.), de ligação à rede elétrica,
prevendo-se também recursos financeiros para
manutenção, para aquisição ou produção dos
insumos utilizados, tais como: cartuchos de tinta e
outros materiais de computação.
// Recursos materiais
// REGISTRO DAS
ATIVIDADES DE
VACINAÇÃO
No campo da imunização, as primeiras
informações coletadas se referiam apenas aos
dados sobre vacinação.
Até meados da década de 1990, essas
informações eram obtidas em planilhas
elaboradas manualmente, consolidadas por tipos
de vacinas e basicamente relativas às doses
aplicadas em crianças com menos de um ano de
idade. A partir de 1994, foi desenvolvido o
Sistema de Informação de Avaliação do
Programa de Imunizações (SI-API), implantado
em todas as Unidades da Federação somente no
final da mesma década (1998). Fornecia dados
sobre vacinados de forma consolidada por tipo
de imunobiológico, faixa etária, alvo da
vacinação e instância de gestão, por ocorrência
da vacinação, disponibilizando dados desde a
sala de vacina até a instância nacional.
Importante
A análise da real situação vacinal de uma dada
população depende do registro correto e é condição
essencial para a construção de indicadores fidedignos
e a tomada de decisões baseadas em evidências.
Informações incorretas podem gerar um mau
planejamento e uma equivocada programação.
// Organização do arquivo de
vacinação
Os impressos arquivados são os
seguintes:
• Formulários para o registro das doses
administradas de imunobiológicos que
permanecem no serviço de saúde: Cartão de
Controle (espelho) e Boletim Diário/Mensal
de Imunizações;
• Formulários para registro de informações
sobre os imunobiológicos estocados,
recebidos, distribuídos, remanejados ou
devolvidos; para o controle diário de
temperatura; para solicitação de vacinas e
soros; e outros;
• Impressos para a notificação e investigação
dos eventos adversos pós-vacinais.
// Organização do arquivo de
vacinação
Organização do arquivo de usuários com
agendamento
Os cartões dos usuários com agendamento devem
ser organizados pela data de retorno para vacinação:
• Os cartões são arquivados no local correspondente
à data agendada, segundo o mês do retorno, o que
permitirá a identificação dos faltosos em cada dia
de trabalho. No fundo do arquivo, após o último
mês, deve haver um espaço destinado aos faltosos
convocados. Esses cartões devem ser organizados
por ordem de data de vacinação e ordem alfabética,
caso haja muitas pessoas a serem vacinadas
naquele dia.
• O e-SUS é uma estratégia do Departamento de
Atenção Básica para reestruturar o registro de
informações das ações realizadas em nível nacional.
O e-SUS faz parte da estratégia de informatização
do processo de trabalho e da qualificação da
informação.
// Organização do arquivo de
vacinação
Arquivo Permanente de Vacinação
• facilitar o fornecimento de
dados e informações ao
usuário que perdeu ou
extraviou a Caderneta de
Vacinação;
• fornecer subsídios para
estudos e pesquisas, baseados
no levantamento de
informações contidas nesse
arquivo.
// Organização do arquivo de
vacinação
O sistema de informação nominal (SI-PNI) contém todas
as informações descritas e, para que sejam utilizadas
todas essas funcionalidades, ele deve ser alimentado
corretamente. Dessa forma, o sistema de informação
poderá substituir o arquivo da sala de vacina.
// Organização do arquivo de
vacinação
Busca dos Faltosos
Os cartões arquivados no fichário com
agendamento são retirados diariamente do
arquivo e encaminhados para a sala de vacina.
Ao término da jornada de trabalho,
verificam-se os faltosos daquele dia,
reservando suas fichas. Aguardar uma semana
a presença desses usuários. Caso não
apareçam nesse prazo, os cartões deverão ser
entregues ao responsável pela busca dos
faltosos. A busca deve ser feita
semanalmente, ou quinzenalmente, de acordo
com as possibilidades da equipe de saúde.
Poderá ser feita:
• indo à casa do faltoso (visita domiciliar);
• enviando carta ou aerograma, ligações
telefônicas ou mensagem de texto;
• utilizando programas de rádio, igrejas,
escolas, grupos e organizações da
comunidade;
Pode-se, também, colocar listagens de
faltosos na porta do serviço de saúde ou em
locais de movimento na comunidade. A
equipe de saúde pode identificar e criar
outros meios e mecanismos para convocar os
faltosos à vacinação.
// Organização do arquivo de
vacinação
// AVALIAÇÃO DAS
ATIVIDADES DE
VACINAÇÃO
O sistema de informação é uma ferramenta fundamental
para subsidiar as ações de planejamento, execução e
avaliação das atividades de imunização nas diferentes
esferas de gestão do sistema de saúde.
Para avaliar satisfatoriamente um programa, é preciso
definir, de forma clara, e com antecedência, o que se espera
dele, ou seja, suas metas administrativas, políticas e sociais.
As informações coletadas e processadas nos sistemas de
informação devem ser utilizadas para a avaliação do
desempenho do Programa Nacional de Imunizações. Vários
indicadores de imunização podem ser construídos e devem
ser instrumentos para a programação das atividades de
imunização, alguns indicadores são específicos da
imunização, por exemplo, para se conhecer a situação
vacinal de determinada área, em determinado tempo e por
determinados imunobiológicos.
// Monitoramento e supervisão
• Os responsáveis pelas crianças têm sido
corretamente informados sobre a necessidade de
retornar ao serviço para outras doses de vacina?
• As gestantes têm sido corretamente agendadas?
• Tem-se calculado as doses de vacina aplicadas
(inclusive com percentuais de primeira e terceira
doses das vacinas pentavalente e contra a
poliomielite)?
• Quantos casos de doenças imunopreveníveis têm
ocorrido na região de abrangência do serviço? Estes
casos ocorreram em vacinados?
• A supervisão tem sido feita com frequência? Caso
não, por quê?
• Quais os principais problemas detectados? Foram
resolvidos?
• Qual a cobertura vacinal e taxa de abandono no
território no primeiro quadrimestre, semestre, no
segundo quadrimestre e no ano?
// Monitoramento e supervisão
// CONSIDERAÇÕES
FINAIS
Chegamos ao final desta aula. É importante
destacar os seguintes pontos abordados:
• É responsabilidade do trabalhador da sala de
vacina realizar a segregação, o acondicionamento e
a identificação dos resíduos de serviços de saúde,
incluindo o serviço de vacinação humana público e
privado.
• A quantidade de imunobiológicos necessária deve
atender à população-alvo sem desperdícios. Uma
vez estabelecidas as metas, é calculado o
quantitativo levando em conta o esquema básico, o
atendimento de grupos populacionais específicos e
os destinados ao atendimento de situações
especiais.
• O controle dos estoques é feito, principalmente, a
partir do registro minucioso de entrada e saída dos
produtos.
• O planejamento/previsão dos diferentes materiais
utilizados no trabalho de vacinação leva em conta
as metas, as estratégias, a análise da situação
epidemiológica realizada pela unidade/município,
com relação aos equipamentos, material de
consumo, impressos e outros materiais básicos.
// Considerações finais
• Os dados pessoais, os registros anteriores e a
vacina administrada devem ser digitados no
sistema de informação oficial com registro nominal
(SI-PNI ou e-SUS ou sistema próprio).
// Considerações Finais
Manual do Sistema de Informação do
//
// referências
//
http://www.cofen.gov.br/resoluo-cofen-3022
005_4337.html.
// referências
Créditos das imagens
// créditos