por 2 técnicos/aux.enfermagem com supervisão do enfermeiro, equipe treinada para o manuseio, conservação e administração de imunobiológicos; ASPECTOS TÉCNICOS E ADMINISTRATIVOS
•O enfermeiro responde pelos aspectos
administrativos e clínicos, a responsabilidade técnica da sala de vacinação exige presença diária do enfermeiro, que deve atuar na vacinação, supervisão contínua e capacitação da equipe de enfermagem. ASPECTOS TÉCNICOS E ADMINISTRATIVOS
• Aspectos técnicos voltados aos imunobiológicos,
administração destes acompanhada da orientação do paciente e/ou pais, manejo das possíveis reações adversas, manutenção do sistema de registro, monitoramento da conservação dos imunobiológicos, destino final adequado do lixo infeccioso, controle de estoque e de materiais logísticos, são atividades pelas quais o enfermeiro deve responder tambem. FUNÇÕES DA EQUIPE DA SALA DE VACINAÇÃO
‒ Planejar as atividades de vacinação, monitorar e
avaliar o trabalho desenvolvido de forma integrada ao conjunto das demais ações da unidade de saúde; ‒ Prover as necessidades de material e imunobiológicos; ‒ Manter as condições preconizadas de conservação de imunobiológicos; ‒ Utilizar os equipamentos de forma a preservá-los em condições de funcionamento; FUNÇÕES DA EQUIPE DA SALA DE VACINAÇÃO
‒ Dar destino adequado aos resíduos da sala de
vacinação; ‒ Atender e orientar os usuários com responsabilidade e respeito; ‒ Registrar todos os dados referentes às atividades de vacinação nos impressos adequados para a manutenção, o histórico vacinal do indivíduo, e a alimentação dos sistemas de informação do PNI; ‒ Manter o arquivo da sala de vacinação em ordem; ‒ Promover a organização e monitorar a limpeza da sala de vacinação. ORGANIZAÇÃO E FUNCIONAMENTO DA SALA DE VACINA
‒ Classificada como área semicrítica ;
‒ Exclusiva para administração de imunobiológicos;
escritório, arquivo, equipamentos de refrigeração, caixas térmicas, lixeiras apropriadas, equipamento de informática, armário; ORGANIZAÇÃO E FUNCIONAMENTO DA SALA DE VACINA
‒ Insumos básicos:caixa coletora material perfuro-
cortantes, dispensador sabão líquido, dispensador papel toalha,Termômetro clinico, termômetro digital mínima e máxima para equipamento de refrigeração, bandeja de aço inóx, recipientes para organização de imunos no equipamento de refrigeração, fitas adesivas , tesoura, pinça dente de rato, gelox, caixas térmicas, algodão hidrófilo,recipiente para algodão,seringas descartáveis,materiais de escritório, Impressos e Manuais, etc... O funcionamento da sala de vacina ‒ Início do trabalho diário: • Verificar se a sala está limpa e organizada; • Verificar temperatura dos equipamentos de refrigeração e anotar no mapa de registro; • Verificar ou ligar sistema de ar condicionado; • Higienizar as mãos; • Organizar a caixa térmica de uso diário; • Organizar vacinas e diluentes na caixa térmica de uso diário, já climatizada; • Atentar para o prazo de utilização após abertura do frasco multidose; • Organizar materiais de escritório, manuais e impressos . PROCEDIMENTOS ANTERIORES À ADMINISTRAÇÃO DO IMUNOBIOLÓGICO
• Se primeira vez do usuário, abrir os documentos
padronizados (cartão vacina, cartão controle, ) ou cadastrar no SI PNI;
• Se retorno, avaliar histórico de vacinação do usuário,
identificando as vacinas para serem administradas;
• Obter informações sobre estado de saúde do usuário,
avaliando as indicações e contra indicações à administração dos imunobiológicos, evitando as falsas contraindicações; PROCEDIMENTOS ANTERIORES À ADMINISTRAÇÃO DO IMUNOBIOLÓGICO
• Orientar sobre a importância da vacinação e
conclusão do esquema vacinal, ocorrências de eventos adversos, etc...; • Fazer registro do imuno a ser administrado no espaço reservado as anotações dos mesmos; • Fazer o aprazamento à lápis no cartão de vacina e no cartão controle; • Fazer registro no boletim diário, conforme padronização. ADMINISTRAÇÃO DOS IMUNOBIOLÓGICOS
• Verificar qual imuno à ser administrado;
• Higienizar as mãos antes e após o procedimento; • Examinar o produto, observando a aparência da solução, o estado da embalagem, o número do lote e o prazo de validade; • Observar a via de administração e a dosagem; • Preparar o imunobiológico; ADMINISTRAÇÃO DOS IMUNOBIOLÓGICOS
• Administrar o imuno conforme técnica específica;
• Observar a ocorrência de eventos adversos pós-
vacinação;
• Desprezar o material utilizado na caixa coletora de
material perfurocortante. ENCERRAMENTO DO TRABALHO DIÁRIO
• Conferir o boletim diário de doses aplicadas no dia;
• Retirar as vacinas da caixa térmica, guardando no equipamento refrigerado; • Retirar as bobinas de gelo reutilizáveis, limpar e acondicionar no evaporador do refrigerador ou freezer; • Desprezar as vacinas dos frascos multidoses que ultrapassarem o prazo de validade após abertura ; • Registrar o número de doses desprezadas, ENCERRAMENTO DO TRABALHO DIÁRIO
• Verificar e anotar temperatura do equipamento de
refrigeração; • Limpar e secar caixa térmica; • Organizar arquivo, cartões; • Verificar faltosos, para fazer busca posterior; • Certificar se equipamentos estão funcionando devidamente; • Deixar a sala em ordem e limpa. ENCERRAMENTO DO TRABALHO MENSAL
• Consolidar as doses registradas no boletim diário,
transferindo os dados para o boletim mensal; • Avaliar e calcular o percentual de perdas (física e técnica) dos imunos; • Monitorar as atividades de imunização (taxa abandono, cobertura vacinal,eventos adversos, inconsistência e erros de registros no sistema, etc...); • Revisar arquivo com informação individual de vacinados, para fazer busca de faltosos RESÍDUOS RESULTANTES DA SALA DE VACINAÇÃO • Resíduos infectantes: classificados como grupo A1 que contém na sua formulação micro-organismos vivos ou atenuados, incluindo frascos de vacinas com prazo de validade expirados, vazios ou com sobras de vacinas, agulhas e seringas utilizadas; • Resíduos comuns: classificados como grupo D caracterizados por não apresentarem risco biológico, químico ou radiológico à saúde ou ao meio ambiente, podendo ser equiparados aos resíduos domiciliares ( papel, embalagens de seringas e agulhas); RESÍDUOS RESULTANTES DA SALA DE VACINAÇÃO • O manejo desses resíduos inclui a fase de segregação, acondicionamento, identificação, transporte interno, armazenamento temporário, tratamento, armazenamento externo, coleta e transporte externo e disposição final. Descarte na sala de vacina
Seringas e Agulhas: após o uso, não devem ser
entortadas ou reinseridas nos protetores, procedimentos que propiciam com mais frequência a ocorrência de acidentes. Elas devem ser descartadas em local apropriado Quando o recipiente estiver cheio, deve ser lacrado e encaminhado para o local de coleta. CUIDADOS COM OS RESÍDUOS DA SALA DE VACINAÇÃO • Acondicionar em caixas coletoras de material perfurocortante os frascos vazios, com perdas técnicas e perdas físicas, além de outros resíduos perfurantes e infectantes (seringas e agulhas usadas); • Acondicionar as caixas em sacos plásticos brancos leitosos; • Encaminhar para CME, na própria unidade de saúde ou outro estabelecimento, a fim de que os resíduos sejam inativados, Resolução nº 358/2005 CONAMA. CUIDADOS COM OS RESÍDUOS DA SALA DE VACINAÇÃO • Inativação ocorre por autoclavagem durante 15 minutos,a temperatura de 121ºC 1 127ºC, após podem ser acondicionados e descartados no lixo hospitalar. LIMPEZA DA SALA DE VACINA • Limpeza concorrente: limpeza diária, deve ser realizada ao menos 2 vezes ao dia;
• Limpeza terminal: é mais complexa, deve ser realizada
a cada 15 dias (piso, teto, paredes,portas, janelas, mobiliário, luminárias, lâmpadas, e filtros de ar condicionado);
• Limpeza dos equipamentos de refrigeração (geladeiras
e freezer devem ser feitas pelo técnico/auxiliar); LIMPEZA DA SALA DE VACINA • Não varrer, utilizar panos úmidos;
• Solução desinfetante hipoclorito à 1% (10 ml para cada
litro de água);
• Não proceder limpeza em final de semana ou feriados..
Conservação dos Imunobiológicos
REDE DE FRIOS
estrutura técnico-administrativa (normatização,
planejamento, avaliação e financiamento) direcionada para a manutenção adequada da cadeia de frio. Rede de Frios - REDE DE FRIO: Sistema de conservação (armazenamento, transporte e manipulação) dos Imunobiológicos desde a produção até administração.
- CONSERVAÇÃO: Nível Nacional, Central e
Estadual: Câmaras frias a - 20º C; nível Regional e Municipal: Freezer a – 20º C; Nível Local: geladeiras entre +2º C a +8º C. Conservação dos Imunobiológicos
CADEIA DE FRIO: representa o processo logístico
(recebimento, armazenamento, distribuição e transporte) da REDE DE FRIO.
A sala de vacinação é a instância final da REDE DE
FRIO, onde os procedimentos de vacinação são executados, mediante ações de rotina, campanhas e outras estratégias. Todas as vacinas devem ser armazenadas em temperatura entre +2ºC e +8ºC, sendo ideal +5ºC. Rede de Frios
- OBJETIVOS DA REDE DE FRIO: Manter as
condições adequadas de refrigeração dos imunobiológicos em toda rede; Manter as características dos imunobiológicos desde o início até o seu destino final; Manter a temperatura ideal dos imunobiológicos, uma vez que são produtos termolábeis. Rede de Frios
A Rede de Frio, tem objetivo de assegurar que os
imunobiológicos disponibilizados sejam mantidos em condições adequadas de transporte, armazenamento e distribuição. Alteração de temperatura, excesso de frio ou calor podem comprometer a potência imunogênica , acarretando a redução ou falta do efeito esperado. Monitoramento e controle de temperatura
São recursos utilizados para monitoramento e controle
da temperatura dos equipamentos de refrigeração e das caixas térmicas que irão armazenar e acondicionar os imunobiológicos. • Termômetro de momento,máxima e mínima, digital com cabo extensor; • Termômetro analógico de momento, máxima e mínima (capelinha); • Termômetro de registro gráfico: disponível nas câmaras frigoríficas; • Termômetro infravermelho com mira à laser, também chamado de pirômetro. Controle de Temperatura • Termômetro analógico de cabo extensor: este tipo de termômetro é utilizado nas caixas térmicas para verificar a temperatura do momento.
• Termômetro de máxima e mínima analógico: é
utilizado para verificar as variações de temperatura ocorridas em determinado ambiente, num período de tempo. Controle de Temperatura • Termômetro digital, cabo extensor: é constituído de dois displays de cristal líquido: um para a geladeira e o outro para a temperatura do local (máxima, mínima e atual), além de dispor de alarme.
• Termômetro a laser: é de ultima geração utilizado para
verificação da temperatura dos imuno em caixas térmicas de grande volume (expedir e receber). Saúde Coletiva EQUIPAMENTOS DE REFRIGERAÇÃO
Na sala de vacinação, o armazenamento dos imunos
são feitos em câmara frias, refrigeradores domésticos e em caixas térmicas.
Câmaras refrigeradas: recomendadas para o
armazenamento/acondicionamento de imunobiológicos. São dotadas de instrumentos de medição da temperatura e dispositivos de alarme, não havendo necessidade de instalar nenhum deles. EQUIPAMENTOS DE REFRIGERAÇÃO
Refrigeradores de uso doméstico: não são mais
recomendados , pois não atendem aos critérios de segurança e qualidade no que se refere à manutenção de temperatura adequada para conservação dos imunobiológicos.
Freezers: armazenamento de bobinas reutilizáveis
INSUMOS APLICÁVEIS À CADEIA DE FRIO
Bobinas reutilizáveis: Insumos importantes para a
conservação doas imunobiológicos nas caixas térmicas. Deve-se certificar da temperatura antes de proceder à organização da caixa térmica, realizando a ambientação das bobinas. INSUMOS APLICÁVEIS À CADEIA DE FRIO
Caixas Térmicas: Acondicionamento dos imunos de
uso diário na sala de vacinação, em vacinação extramuro, para limpeza dos equipamentos e em situação de emergência. O PNI recomenda a substituição das caixas de Poliestireno expandido (isopor) por caixas de Poliuretano, devido a durabilidade e facilidade de limpeza Caixa Térmica Caixa Térmica Deve ser organizada para manter a temperatura de conservação dos imunobiológicos a - 20ºC ou entre +2ºC e +8ºC de acordo seu armazenamento e transporte, se necessário usar isopor para manter o espaço ideal entre os imunobiológicos. Não utilizar sacos de gelo pois poderá comprometer os imunobiológicos.
BOBINAS DE GELO RECICLAVEL: são constituídas por um
frasco plástico, contendo hidroxietil celulose em concentração comestível, conservante e água (gelo reciclável de gel) ou apenas água e conservante (gelo reciclável de água), em várias dimensões. São utilizadas para o transporte de imunobiológicos em temperaturas positivas. Caixa Térmica – Cuidados • Caso o frasco plástico seja danificado, deixando vazar o conteúdo, a bobina deverá ser desprezada;
• Nunca usar água com sal ou outra substancia, pois
poderá congelar as vacinas bacterianas;
• Uma vez terminadas de usar em caixas térmicas, as
bobinas deverão ser lavadas e secadas para novamente ser acondicionadas na caixa coletora(abaixo do congelador);
• Observar a data de validade das bobinas.
Arrumação da Geladeira • Na 1ª prateleira devem ser armazenadas as vacinas que podem ser submetidas à temperatura negativas (APO,TV,DV,FA). TERMÔMETRO • Na 2ª prateleira armazenar os imunobiológicos que não podem ser mantidos à temperaturas negativas (dT,TT, HEP B, HIB, Anti - Raiva, BCG, Pneumococo, Pólio inativa. Ainda, no centro, colocar o termômetro de máxima e mínima na posição vertical. Arrumação da Geladeira • Na 3ª prateleira pode-se colocar caixas com soros ou as vacinas de conservação a +2ºC, empilhadas na própria embalagem, tendo os espaços para manter a circulação de ar.
• No compartimento inferior deve-se manter no
mínimo 30 garrafas com água adicionando corante. Cuidados com a Geladeira • Fazer a leitura da temperatura diariamente no início da manhã, tarde e fim da do dia após a jornada de trabalho; • Manter afixado, em cada porta do equipamento, cartazes para não abrir as portas da geladeira; • Usar tomada exclusiva; • Instalar em ambiente climatizado +18ºC; • Colocar suporte de rodinhas; • Não permitir armazenar outro material; • Certificar-se que a porta está fechada; • Fazer o degelo a cada 15 dias. Limpeza de Geladeira • Realizar a limpeza da geladeira a cada 15 dias ou se a camada de gelo atingir 0,5cm. Para isso recomenda-se: • Transferir os imunobiológicos para outra geladeira ou caixa térmica, mantendo a temperatura recomendada; • Desligar a tomada e abrir as portas da geladeira e do congelador • Não mexer no termostato; • Limpar a geladeira com sabão de coco ou neutro e não jogar água. Após a limpeza: Recolocar o termômetro, as 12 garrafas e o gelo reciclável; Manter as portas fechadas por uma hora, verificando a temperatura após o período. Quando atingir a temperatura ideal, recolocar as vacinas no lugar. Falta de Energia ou Falhas Em caso de defeito técnico os imunobiológicos deverão ser acondicionados em caixas térmicas onde poderão permanecer por 24 horas.
Em caso de corte de energia proceder da seguinte
forma:
• Manter a geladeira fechada por um período máximo de 8
horas. • Após as 8 horas, acondicionar os imunobiológicos com gelo reciclável dentro de caixas térmicas. Falta de Energia ou Falhas • Caso a geladeira em uso não apresente um perfeito funcionamento, variação de temperatura entre +6ºC/+8ºC com frequencia, a permanência dos imunobiológicos não deverá ultrapassar a duas horas. • Em situações de emergência, a instância regional ou estadual deverão ser informadas para ajudar nas tomadas de decisão. • Caso o defeito não seja solucionado até o término do trabalho, transferir os imunobiológicos para o serviço mais próximo ou para a regional. • Quando a temperatura da geladeira ultrapassar a temperatura de +8ºC, os imunobiológicos deverão ser colocados sob suspeita. Técnica de Administração de Vacina
1. Preparação da sala (espaço e materiais);
2. Orientações ao paciente; 3. Higienização das mãos; 4. Preparo da Vacina; 5. Técnica de administração; 6. Descarte dos materiais. OBRIGADA!