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Funcionamento de Estabelecimentos Médicos

Veterinários
Deontologia e Legislação Médica Veterinária

1.
Introdução
Todos os estabelecimentos veterinários devem seguir as Resolução 1015 do Conselho Federal de
Medicina Veterinária (CFMV). Esta resolução foi fruto de ampla discussão entre os profissionais via
consulta pública.

A Resolução define as condições para o funcionamento de hospitais, clínicas, ambulatórios e


consultórios veterinários de atendimento, tanto para animais de pequeno, médio e grandes porte.

Esta Resolução trouxe inúmeros benefícios para os clientes desses estabelecimentos, além de
qualidade no trabalho dos profissionais médicos veterinários.

2.
Tipos de Estabelecimentos Veterinários
Hospitais Veterinários
São estabelecimentos capazes de assegurar assistência curativa e preventiva aos animais, com
atendimento ao público em período integral (24 horas) e com a presença permanente do médico
veterinário.

Veja a movimentada rotina de um hospital público veterinário em SP no vídeo aqui:


www.globoplay.globo.com/v/6075900/

Clínicas Veterinárias
São estabelecimentos destinados ao atendimento de animais para consultas, curativos e vacinações,
podendo ou não ter atendimento em clínica cirúrgica e internações e presença de médico
veterinário.

Consultórios Veterinários
São estabelecimentos destinados as atividades básicas de clínica médica, curativos, aplicação de
medicamentos e vacinações de animais, sendo proibida a realização de procedimentos anestésicos
e/ou cirúrgicos e a internação.

Ambulatórios Veterinários
São instalações localizadas nas dependências de estabelecimentos comerciais, industriais, de
recreação ou de ensino onde são atendidos para exame clínico e curativos os animais pertencentes
exclusivamente ao respectivo estabelecimento, com acesso independente. É proibida a realização de
procedimentos anestésicos e/ou cirúrgicos e a internação.

Obs: Todos os estabelecimentos veterinários devem estar sob a responsabilidade técnica de


médicos veterinários e devem manter convênio com empresa devidamente credenciada para
recolhimento de cadáveres e resíduo hospitalar.

3.
Hospitais Veterinários – Instalações e
Equipamentos
São condições para o funcionamento de hospitais veterinários:

I - Setor de atendimento
O setor de atendimento deve ser composto de uma sala de recepção ampla, arejada e bem
iluminada; uma ou mais sala de consulta médica; sala de atendimento ambulatorial, onde
acontecem os procedimentos que não exigem a internação do paciente; arquivo médico, que pode
ser físico ou usando software de gestão (informatização) e sala para realizar vacinação.

Em se tratando de animais de grande porte, a sala de vacinação será substituída por brete ou tronco
de contenção.

II - Setor Cirúrgico
É composto de diversas salas: de preparo de pacientes; de antissepsia e paramentação; de lavagem
e esterilização de materiais; unidade de recuperação anestésica e; sala de cirurgia.
Sala de preparo de pacientes: o período de preparo pré-operatório vai desde a internação
até o momento da cirurgia, tendo como objetivo proporcionar ao paciente as melhores
condições possíveis para cirurgia, reduzindo as possibilidades de complicações. Conforme a
cirurgia, o preparo pré-operatório poderá ser realizado com antecedência de dias. Porém, em
cirurgias de emergência, há necessidade de um rápido preparo, sem perda de tempo, a fim de
preservar a vida do paciente.
Sala de antissepsia e paramentação: é o local onde a equipe cirúrgica troca de roupas e
faz a antissepsia das mãos. Deve ter entrada direta para o centro cirúrgico, minimizando ao
máximo a contaminação durante a cirurgia. Um dos equipamentos imprescindíveis é a pia de
higienização, que deve ter acionamento automático, evitando a contaminação das mãos do
cirurgião e anestesista.
Sala de lavagem e esterilização de materiais: consiste na limpeza dos instrumentais e
panos cirúrgicos com o uso da água, sabão e detergente, pois, se um instrumental cirúrgico não
for adequadamente limpo, dificultará os processos de desinfecção e de esterilização. A
desinfecção consiste na eliminação e destruição de microrganismos, patogênicos ou não,
presentes nos instrumentais e panos cirúrgicos, com a aplicação de agentes físicos ou químicos
(desinfetantes). A esterilização corresponde à etapa de destruição dos microrganismos, usando
equipamentos que produzam calor sob a forma úmida e seca, além dos agentes químicos
(líquido ou gasoso).
Unidade de recuperação anestésica: destinada ao atendimento intensivo pós-cirúrgico,
período que vai desde a saída da sala de cirurgia até a estabilização dos sinais vitais.

Esta Unidade deve ter os seguintes equipamentos:


a. Sistema de aquecimento do paciente: tem como objetivo prevenir hipotermia.
b. Sistema de monitorização do paciente: é o procedimento contínuo que envolve a
coleta de parâmetros clínicos: frequência cardíaca, frequência respiratória, temperatura,
pressão arterial, entre outros.
c. Sistema de provisão de oxigênio e ventilação mecânica: a oxigenoterapia e
ventilação mecânica ajudam o animal a respirar, pois a anestesia pode deprimir a
respiração.

Sala de cirurgia: deve possuir mesa cirúrgica de inox, tanto para realizar a cirurgia como
para colocar os instrumentais, com bordas para evitar que líquidos escorram e dispositivo que
promova a drenagem e que a mesa seja de fácil higienização. Além da mesa, deve ter
equipamentos para anestesia inalatória, incluindo ventiladores mecânicos; equipamentos para
monitorar a anestesia; instrumental para cirurgia em qualidade e quantidade adequadas à
rotina; desfibrilador; bombas de infusão (utilizadas para administrar líquidos tais como
fármacos ou nutrientes, com controle de fluxo e volume nas vias venosa, arterial ou esofágica) e
aspirador cirúrgico.
Sistema de iluminação emergencial própria e foco cirúrgico: o objetivo é que as
intervenções cirúrgicas não fiquem comprometidas por falta de luz. Pode ser por gerador (mais
caro) ou baterias. Alguns focos cirúrgicos, além de poder ligar na tomada, são portáteis, isto é,
tem sistema de iluminação emergencial usando baterias.

Todos os materiais descartáveis (como, por exemplo, avental, máscara cirúrgica e gorro) devem ser
guardados em armário.

Os medicamentos também devem ser guardados em armário com chave. Em caso de medicamentos
sujeitos a controle pela Vigilância Sanitária municipal ou estadual, é obrigatório o registro do uso
dos mesmos em livro apropriado, conforme estabelecido pela Vigilância Sanitária.

Sala de cirurgia para equinos.

III - Setor de Internamento


Pode ser na modalidade baias, boxes ou outras acomodações individuais e de isolamento
compatíveis com os animais a elas destinadas, inclusive de inox. As instalações devem ser de fácil
limpeza e higienização, conforme as normas sanitárias municipais e/ou estaduais.

Os animais com doenças infectocontagiosas devem ser instalados isolados de outros animais.

Deve conter mesa, pia de higienização de materiais, armário para guarda de medicamentos e
materiais descartáveis.
Cão recebendo atendimento durante o internamento.

IV - Setor de Sustentação
Deve ter, além de lavanderia, local para preparo de alimentos, depósito/almoxarifado, instalações
para repouso de plantonistas e funcionários, setor de estocagem de medicamentos e fármacos.

Os animais mortos e restos de tecidos devem ser colocados em equipamentos refrigerados, como
freezer, pois o recolhimento não é diário.

Os sanitários e vestiários devem ser compatíveis com o nº de funcionários, seguindo normas da


Vigilância Sanitária.

V - Setor Auxiliar de Diagnóstico


Este setor pode ser próprio, conveniado ou terceirizado. Quanto à localização, os exames podem ser
realizados nas dependências ou fora do hospital.

 
Cão sendo submetido a exames de raio x.

VI - Equipamentos
Há necessidade de outros equipamentos de apoio, que são indispensáveis:

Como o estabelecimento realiza a aplicação de imunobiológicos (vacinas, antígenos e outros


produtos biológicos), é necessário que tenha uma geladeira, com termômetro de máxima e
mínima. O termômetro não é o comum que vemos em qualquer lugar, pois deve marcar a
temperatura máxima e a mínima que foi atingida num determinado período (às 8h e 20h),
permitindo, desta maneira, avaliar se a geladeira atingiu temperaturas indesejadas para a
qualidade das vacinas. Esta geladeira deve ser exclusiva, não podendo ser guardado nada que
não seja imunobiológico.
Equipamentos que promovam a lavagem, secagem e a esterilização de materiais.

Para Saber Mais sobre como conservar vacina, Consulte este site.

4.
Clínicas Veterinárias – Instalações e
Equipamentos
As exigências para as Clínicas veterinárias são muito semelhantes às do Hospital veterinário.

A internação é opcional e pode ser apenas no período diurno ou todo o período (dia e noite).

O médico veterinário deverá estar presente durante o período de funcionamento, que não precisa
ser de 24h. Entretanto, caso realize internamentos, deverá manter um médico veterinário e um
auxiliar no período integral, obrigatoriamente, durante todo o período, mesmo que não tenha
atendimento externo como, por exemplo, à noite, finais de semana e feriados.
Obs: No ato do registro no Conselho Regional de Medicina Veterinária (CRMV), o médico veterinário
responsável técnico deve informar se realizará ou não internamentos.

Outro aspecto opcional é a realização de procedimentos cirúrgicos. Porém, caso haja este tipo de
atendimento, o estabelecimento deverá manter atendimento 24 horas, mesmo que não tenha
atendimento externo, como, por exemplo, à noite, finais de semana e feriados.

Setores obrigatórios
I - Atendimento
O setor de atendimento deve ser composto de uma sala de recepção ampla, arejada e bem
iluminada; uma ou mais sala de consulta médica; sala de atendimento ambulatorial, onde ocorrem
procedimentos que não exigem a internação do paciente; arquivo médico, que pode ser físico ou
usando software de gestão (informatização) e sala para realizar vacinação.

Em se tratando de animais de grande porte, a sala de vacinação será substituída por brete ou tronco
de contenção.

II - Sustentação
Deve ter, além de lavanderia, local para preparo de alimentos, depósito/almoxarifado, instalações
para repouso de plantonistas e funcionários, setor de estocagem de medicamentos e fármacos.

Os animais mortos e restos de tecidos devem ser colocados em equipamentos refrigerados, como
freezer, pois o recolhimento não é diário. O hospital deverá realizar convênio com uma empresa
devidamente credenciada na Vigilância Sanitária para recolhimento de cadáveres e resíduo
hospitalar.

Os sanitários e vestiários devem ser compatíveis com o nº de funcionários, seguindo normas da


Vigilância Sanitária.

III - Auxiliar de Diagnóstico


Este setor pode ser próprio, conveniado ou terceirizado. Quanto à localização, os exames podem ser
realizados nas dependências ou fora do hospital.

IV - Equipamentos
Há necessidade de outros equipamentos de apoio, que são indispensáveis:

Geladeira – com as mesmas exigências para o Hospital veterinário;


Equipamentos que promovam lavagem, secagem e a esterilização de materiais.

Setores Opcionais
I - Cirúrgico
É composto de diversas salas: de preparo de pacientes; de antissepsia e paramentação; de lavagem
e esterilização de materiais; unidade de recuperação anestésica e; sala de cirurgia.
Sala de preparo de pacientes: o período de preparo pré-operatório vai desde a internação
até o momento da cirurgia, tendo como objetivo proporcionar ao paciente as melhores
condições possíveis para cirurgia, reduzindo as possibilidades de complicações. Conforme a
cirurgia, o preparo pré-operatório poderá ser realizado com antecedência de dias. Porém, em
cirurgias de emergência, há necessidade de um rápido preparo, sem perda de tempo, a fim de
preservar a vida do paciente.
Sala de antissepsia e paramentação: é o local onde a equipe cirúrgica troca de roupas e
faz a antissepsia das mãos. Deve ter entrada direta para o centro cirúrgico, minimizando ao
máximo a contaminação durante a cirurgia. Um dos equipamentos imprescindíveis é a pia de
higienização, que deve ter acionamento automático, evitando a contaminação das mãos do
cirurgião e anestesista.
Sala de lavagem e esterilização de materiais: consiste na limpeza dos instrumentais e
panos cirúrgicos com o uso da água, sabão e detergente, pois se um instrumental cirúrgico não
for adequadamente limpo, dificultará os processos de desinfecção e de esterilização. A
desinfecção consiste na eliminação e destruição de microrganismos, patogênicos ou não,
presentes nos instrumentais e panos cirúrgicos, com a aplicação de agentes físicos ou químicos
(desinfetantes). A esterilização corresponde à etapa de destruição dos microrganismos, usando
equipamentos que produzam calor sob a forma úmida e seca, além dos agentes químicos
(líquido ou gasoso).
Unidade de recuperação anestésica: destinada ao atendimento intensivo pós-cirúrgico,
período que vai desde a saída da sala de cirurgia até a estabilização dos sinais vitais.

Esta Unidade deve ter os seguintes equipamentos:


a. Sistema de aquecimento do paciente: tem como objetivo prevenir hipotermia.
b. Sistema de monitorização do paciente: é o procedimento contínuo que envolve a coleta de
parâmetros clínicos: frequência cardíaca, frequência respiratória, temperatura, pressão
arterial, entre outros.
c. Sistema de provisão de oxigênio e ventilação mecânica: a oxigenoterapia e ventilação
mecânica ajudam o animal a respirar, pois a anestesia pode deprimir a respiração.

Sala de cirurgia: deve possuir mesa cirúrgica de inox, tanto para realizar a cirurgia como
para colocar os instrumentais, com bordas para evitar que líquidos escorram e dispositivo que
promova a drenagem e que a mesa seja de fácil higienização. Além da mesa, deve ter
equipamentos para anestesia inalatória, incluindo ventiladores mecânicos; equipamentos para
monitorar a anestesia; instrumental para cirurgia em qualidade e quantidade adequadas à
rotina; desfibrilador; bombas de infusão (utilizado para administrar líquidos tais como
fármacos ou nutrientes, com controle de fluxo e volume nas vias venosa, arterial ou esofágica) e
aspirador cirúrgico.
Sistema de iluminação emergencial própria e foco cirúrgico: o objetivo é que as
intervenções cirúrgicas não fiquem comprometidas por falta de luz. Pode ser por gerador (mais
caro) ou baterias. Alguns focos cirúrgicos, além de poder ligar na tomada, são portáteis, isto é,
têm sistema de iluminação emergencial usando baterias.
Todos os materiais descartáveis (como, por exemplo, avental, máscara cirúrgica e gorro) devem ser
guardados em armário.

Os medicamentos também devem ser guardados em armário com chave. Em caso de medicamentos
sujeitos a controle pela Vigilância Sanitária municipal ou estadual, é obrigatório o registro do uso
dos mesmos em livro apropriado, conforme estabelecido pela Vigilância Sanitária.

II - De Internamento

Pode ser na modalidade baias, boxes ou outras acomodações individuais e de isolamento


compatíveis com os animais a elas destinadas, inclusive de inox. As instalações devem ser de fácil
limpeza e higienização, conforme as normas sanitárias municipais e/ou estaduais.

Os animais com doenças infectocontagiosas devem ser instalados isolados de outros animais.

Deve conter mesa, pia de higienização de materiais, armário para guarda de medicamentos e
materiais descartáveis.

5.
Consultórios Veterinários – Instalações e
Equipamentos
Consultórios veterinários são estabelecimentos que somente podem realizar consulta clínica,
curativos e vacinações.

É terminantemente proibida a realização de procedimentos que são exclusivos das clínicas e


hospitais veterinários (anestesia, cirurgia e internação).

Este tipo de estabelecimento deve ser registado no Conselho de Medicina Veterinária, mas não paga
taxa de inscrição e anuidade.

A estrutura mínima exigida para este tipo de estabelecimento é ter setor de atendimento e alguns
equipamentos indispensáveis.

No setor de atendimento, é necessário que tenha, pelo menos, uma sala de recepção e uma sala de
atendimento.

Na sala de atendimento, é preciso que haja uma mesa para atendimento dos animais, em inox, pois
é preciso que seja impermeável e tenha bordas e dispositivo de drenagem, além de ser de fácil
higienização. Deve ter uma geladeira, pois também realiza aplicação de imunobiológicos, com as
mesmas exigências para o Hospital veterinário e para a Clínica veterinária. Além disto, que tenha
pias de higienização.

O arquivo médico deve ficar na sala de recepção e os armários específicos para guardar
equipamentos e medicamentos, na sala de atendimento.
Consultório veterinário.

6.
Ambulatórios Veterinários – Instalações e
Equipamentos
O tipo de serviço, a estrutura física e as exigências de equipamentos são os mesmos descritos para
Consultório veterinário. Entretanto, este tipo de estabelecimento não pode realizar atendimento
externo.

Devem estar localizados em estabelecimentos comerciais, industriais, de recreação ou de ensino,


onde são mantidos animais em exposição ou para serviço. Somente poderão realizar os
atendimentos restritos ao ambulatório dos animais pertencentes exclusivamente ao respectivo
estabelecimento.

São exemplos destes tipos de estabelecimentos: zoológicos, cavalaria do Exército ou Polícia militar
e parques recreativos com animais.

7.
Unidade Móvel de Atendimento Médico
Veterinário
São dois tipos de veículos usados para transportar animais, que devem estar vinculados aos
estabelecimentos médicos veterinários (hospitais veterinários, clínicas veterinárias, consultórios
veterinários, estabelecimentos de ensino, pesquisa, outros órgãos e entidades públicos e privados).

É proibida a utilização do veículo móvel para realização de atendimentos veterinários.

O estabelecimento veterinário ao qual as Unidades móveis estiverem vinculadas deverá comunicar


por escrito ao Conselho Regional de Medicina Veterinária do Estado em que atua, a implantação da
Unidade de transporte e remoção ou da Ambulância veterinária, com antecedência mínima de 30
(trinta) dias do início dos serviços, com todos os documentos definidos pelo Conselho Federal de
Medicina Veterinária.

I - Unidade de transporte e remoção


Tipo de veículo que deve ser usado semente para o transporte de animais que não necessitem de
atendimento de urgência ou emergência. Neste caso, dispensa a necessidade da presença de um
médico veterinário, pois não haverá atendimento de urgência ou emergência.

Deve ter gravado na lataria do veículo o nome do estabelecimento ao qual está vinculado, bem
como a logomarca, endereço, telefone e a clara identificação “Unidade de transporte de animais”.

A Unidade de transporte e remoção poderá atuar nos serviços de utilidade pública (saúde animal,
saúde pública, pesquisa e ensino profissional) no transporte de animais.

II - Ambulância veterinária
Tipo de veículo que realiza atendimento de urgência ou emergência. Por isso, deve ter
equipamentos que permitam a aplicação de medidas de suporte básico ou avançado de vida, para a
estabilização e transporte de doentes que necessitem de atendimento de urgência ou emergência.
Devido a isso, deve contar obrigatoriamente com um médico veterinário durante o deslocamento do
animal.

Só pode ter gravado na lataria do veículo o nome do estabelecimento ao qual está vinculado, bem
como a logomarca, endereço, telefone e a identificação do uso: “ambulância veterinária”.

Por causa do seu uso para atendimentos de urgência e emergência, há necessidade de alguns
equipamentos que são indispensáveis: sistema de maca com possibilidade de contenção e
imobilização do paciente; sistema de monitorização do paciente com no mínimo temperatura
corporal, oximetria, pressão arterial não-invasiva e eletrocardiograma; sistema para aplicação de
fluidos e; sistema de provisão de oxigênio e ventilação assistida.

É proibido o uso da Ambulância veterinária para transportar animais que não estejam nas situações
de urgência e emergência.

8.
Conclusão
A participação de cães e gatos como membros das famílias tem aumentado muito ultimamente.
Diante disso, seus tutores ficaram mais exigentes, pois os novos membros da família merecem
qualidade no atendimento. Além disso, é um princípio do Código de Ética da medicina veterinária:
“empenhar-se para melhorar as condições de bem-estar, saúde animal, humana, ambiental, e os
padrões de serviços médicos veterinários”.

A Resolução nº 1015, de 9 de novembro de 2012, vem ao encontro desta tendência, pois conceitua e
estabelece condições para o funcionamento de estabelecimentos médicos veterinários.

Os estabelecimentos veterinários estão cada dia mais modernos e equipados, oferecendo grande
variedade de exames, tratamentos, cirurgias e outros serviços.
9.
Referências
G1. Tudo pela Vida: duras situações de hospitais veterinários encerram série. 2017. Disponível
em: <http://g1.globo.com/fantastico/noticia/2017/08/tudo-pela-vida-duras-situacoes-de-
hospitais-veterinarios-encerram-serie.html> Acesso em 18 jan. 2019.

YouTube. (2016, setembro). Proparte Comunicação. Equivet clínica veterinária /


especializada em equinos. 1min37seg.  Disponível em: <https://www.youtube.com/watch?
v=_rSBl4vlqn4&t=4s>. Acesso em: 18 jan. 2018.

RedVet. Conservação de Vacinas. Disponível em:


<http://www.redevet.com.br/index.php/profissionais/na-rede/ibrajournal/113-geral/362-
conservacao-de-vacinas>. Acesso em 18 jan. 2019

CONSELHO FEDERAL DE MEDICINA VETERINÁRIA. Resolução nº 1015, de 09 de novembro


de 2012, que conceitua e estabelece condições para o funcionamento de estabelecimentos médicos
veterinários e dá outras providências. Disponível em:
<http://portal.cfmv.gov.br/lei/index/id/441>. Acesso em: 06 out. 2018.

CONSELHO REGIONAL DE MEDICINA VETERINÁRIA DE MINAS GERAIS- CRMV-MG. Manual


de responsabilidade técnica. Belo Horizonte, 2011. 80p. Disponível em:
<http://www.crmvmg.org.br/manual/pdf/manualrt.pdf>. Acesso em: 06 out. 2018.

TONIN, F. e DEL CARLO, R.J. Empreendedorismo. Revista CFMV, n.66, p.24-30, 2015.

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