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REDE DE FRIO

Ana Catarina Melo


REDE DE FRIO OU CADEIA DE FRIO
• Processo de armazenamento, conservação,
manipulação, distribuição e transporte dos
imunobiológicos
• Deve ter as condições adequadas de refrigeração,
desde o laboratório produtor até o momento em
que a vacina é administrada.
Fluxograma
O Controle e o Monitoramento constante da
temperatura dos equipamentos da Rede de Frio são
procedimentos imprescindíveis em todas as
instâncias de armazenamento para assegurar a
qualidade dos imunobiológicos.
TIPOS DE TERMÔMETROS
PROCEDIMENTOS PARA
INSTALAÇÃO:
Procedimentos Básicos para Armazenamento dos
imunobiológicos
• Fonte de energia exclusiva para o equipamento

• Colocar o equipamento longe de fonte de calor e manter a


distância de 20cm da parede disponibilizando passagem de
ar entre eles

• Equipamento exclusivo para imunobiológicos

• Manter o termostato regulado para a temperatura em torno


de 4ºC – boa margem de segurança para oscilações de
temperatura ambientais

• Realizar leitura de termômetro no mínimo duas vezes ao dia,


anotando no mapa de temperatura
Organização dos elementos da cadeia de frio
• Identificar o nome da vacina;

• Separar as vacinas por: Laboratório produtor, número de lote, prazo


de validade, tipo de enfrascagem;

• Identificar o equipamento com adesivo específico e de acordo com o


conteúdo interno;

• Mapa de controle de temperatura do equipamento;

• Manter higienização do equipamento

• Manutenção preventiva

• Realizar ambientação das bobinas para organização das caixas


térmicas
Ambientação das baterias
Após 20 – 30 minutos em temperatura ambiente(>20º C)
Recebimento de vacinas
• Observar:
- Data do recebimento
- Procedência
- Temperatura
- Tipo de vacina
- Apresentação
- Número de doses
- Lote
- Prazo de validade

• Conferir a nota com o conteúdo das caixas térmicas

• Organizar o equipamento de acordo com o prazo de validade e lote dos


produtos recebidos e o estoque existente
REFRIGERADORES (DOMÉSTICO)
• O transporte de
imunobiológicos é um dos
elos fundamentais para uma
adequada rede de frio.

• Deve-se assegurar que em


todo o itinerário, as normas
de armazenamento sejam
mantidas, desde o
acondicionamento até o
destino final
 Vacinas são imunobiológicos
termossensíveis, de modo que a
temperatura a que são expostas é,
sem dúvida, o principal fator que
interfere com a qualidade do
produto após seu envasamento
pelo produtor.
 Garantir a estabilidade da
temperatura à qual a vacina é
exposta ao longo de todo o
processo de transporte e
armazenamento é um desafio que
muitas vezes não recebe a devida
importância
Vacinas são substâncias biológicas, termossensíveis, que
podem se tornar menos eficazes ou mesmo inativas se:
• sofrerem congelamento
• forem expostas a temperaturas elevadas
• forem expostas a luz solar ou fluorescente.

Os dois elementos essenciais da rede de frio que garantem a


potência dos imunobiológicos desde o momento da produção
até o momento da aplicação são:
• pessoas que gerenciam o armazenamento, transporte e
distribuição e,
• equipamentos para o armazenamento, transporte e
distribuição.
CARACTERÍSTICAS PRINCIPAIS DAS
VACINAS:
• Vacinas que podem ser • Vacinas que não Podem
submetidas a ser congeladas:
temperaturas negativas: • DPT, DPaT, dT,
• VOP(Sabin), Hepatite B, Hepatite
Sarampo, SCR, A, Raiva, Rotavírus,
Febre Amarela, Hib,Gripe, Pn10 e
Varicela. VIP.
FALHAS NA REDE DE FRIO

IMPORTANTE!

Cada exposição de uma


vacina à temperatura acima
de 8ºC resulta em alguma
perda de potência, tendo
por conseqüência um efeito
cumulativo irreversível na
eficácia vacinal.
FALHAS NA REDE DE FRIO

VACINAS QUE SOFRERAM ALTERAÇÃO DE


TEMPERATURA

NECESSÁRIO:
• Temperatura de exposição;
• Tempo de exposição;
• Validade da vacina;
• Exposição a alterações anteriores
É importante continuar,
entusiasticamente, a utilização
de vacinas, para o necessário
controle das doenças, mas não
devemos esquecer o óbvio : A
eficácia dependerá da
qualidade da vacina
administrada e qualquer
erro, negligência ou
complacência na
conservação, manuseio ou
aplicação dos imunobiológicos
é um convite para falha
vacinal.

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