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Prevenção de Infecção Relacionada a Dispositivos Intravenosos

INFECÇÃO PRIMÁRIA DE CORRENTE SANGUÍNEA (IPCS) MEDIDAS DE PREVENÇÃO


INFECÇÃO PRIMÁRIA DE CORRENTE SANGUÍNEA (IPCS) INSERÇÃO DO CATETER
O QUE É? • Aplicar check list AVC
• São infecções de consequências sistêmicas graves, • Reúna todo material necessário para o procedimento;
bacteremia ou sepse, sem foco primário identificável onde • Higienize as mãos e após intervenção;
há presença de acesso central. • Utilize barreira máxima estéril no momento da inserção do cateter central:
• Estima-se que cerca de 60% das bacteremias esta Campo estéril ampliado, de forma a cobrir o corpo do paciente; Gorro, máscara,
relacionada a algum dispositivo intravascular. avental estéril de manga longa, luvas estéreis;
• Os principais fatores de risco são os CVCs, principalmente • Realizar a preparação da pele com solução de clorexidina > 0,5%;
os de curta permanência (PICC, CVC, hemodiálise) • Aguarde a secagem espontânea do antisséptico antes de puncionar.
• Não realizar punção de veia femural de rotina, maior risco de infecção.

PRINCIPAIS FORMAS DE CONTAMINAÇÃO MANUTENÇÃO DO CATETER


• Toda manipulação deve ser precedida de higiene das mãos.
• Use gaze e fita adesiva estéril ou cobertura estéril transparente semipermeável
para cobrir o sítio de inserção;
• Realizar troca de cobertura com gaze e fita adesiva estéril a cada 48h ou a
cada 7 dias se utilizar filme transparente.
• Qualquer tipo de cobertura deve ser trocada imediatamente, independente do
prazo, se estiver úmida, suja ou mal aderida.
• Realizar desinfecção das conexões, conectores valvulados e torneirinhas com
solução antisséptica á base de álcool , com movimentos aplicativos de forma a
gerar fricção de 5 a 15 segundos.
• Avaliar, no mínimo uma vez ao dia o sítio de inserção dos cateteres centrais, por
inspeção visual e palpação sobre o curativo intacto.

RETIRADO DO CATETER
• Remover cateteres desnecessários.
• Cateteres inserido em situação de emergência ou sem a utilização de barreira
máxima devem ser trocados por outro assim que possível;
• Reavaliar diariamente a necessidade de manutenção do cateter, com pronta
remoção daqueles desnecessários.
• Não realizar troca programada dos ACVs, ou seja, não são substitui-los
Principais agentes etiológicos: exclusivamente em virtude de tempo de permanência.
- CVP: Staphlococcus coagulase negativo, Cândida sp.
- AVC: CVC: além dos agentes citados acima, enterobáterias,
• Enviar ponta de cateter para cultura somente em suspeita de infecção
micobactérias e fungos. relacionada AVC, juntamente com 2 hemocultura colhidas em locais
diferentes.
Prevenção de Infecção Relacionada a Dispositivos Intravenosos
ACESSO VENOSO PERIFÉRICO - AVP
PUNÇÃO VENOSA PERIFÉRICA, O QUE É? CUIDADOS PARA MANIPULAÇÃO E PREPARO DE MEDICAMENTOS:
É um acesso venoso realizado através de uma punção de veia periférica em uso de • Higienize as mãos, antes e após preparo de medicação.
um dispositivo intravenoso. Pode ser usada tanto para tratamento prolongado • Avalie a solução e NÃO USE SE APRESENTAR corpo estranho, turva ou
quanto para soluções mais concentradas, observando sempre a permeabilidade precipitada;
venosa. • Limpe o frasco/ ampola com álcool 70% antes de perfura-lo.
• FAÇA ANTISSEPSIA COM ALCOOL 70% NO INJETOR LATERAL ANTES DE
CUIDADOS DURANTE A PUNÇÃO: ADMINISTRAR A MEDICAÇÃO.
• Higienizar as mãos, o uso de luvas não substitui a higienização das mãos!
• Optar sempre por cateter de menor calibre com base no objetivo pretendido.
RETIRADA DO CATETER
• Veias de escolha em adultos, dorso mãos e ventral MMSS. Não puncionar
• Cateter instalado em situação de urgência com comprometimento de técnica
membros inferiores.
deve ser trocado o quanto antes possível.
• Após a antissepsia não tocar no local de inserção.
• Avaliar diariamente a necessidade do cateter, se possível retirar.
• Após fricção da pele com álcool 70% aguardar secagem espontânea.
• Se pelos realizar tosa , não o usar de lâminas.
• Estalibizar o cateter para evitar deslocamento e usar cobertura estéril. ESCALA VISUAL DE AVALIAÇÃO DA FLEBITE
• Trocar cobertura IMEDIATAMENTE se suspeita de infecção, sujidade ou solta.
• Não obstruir visualização do local de punção.
• Proteger acesso durante banho.

MANUTENÇÃO DO CATETER
• Examinar o sítio de inserção, estar atento para sinais flogisticos (dor, rubor e calor)
• Trocar cateter a cada 96h em adultos. Se difícil acesso avaliar o local da punção quanto a
permeabilidade e sinais logísticos, manter o mesmo, evoluir diariamente a decisão de
manutenção.
• Proteger o acesso durante o banho;
• Crianças não tem trocas rotineiras de acesso.
• Troca de equipos:
 Infusão continhua : 96h ou na troca do acesso para acesso central
 Infusão Intermitente: 24h ( administração de medicamentos)
 Nutrição Parenteral, Emulsões Lípicas: 24h
 Em suspeita ou confirmação IPCS
 Conectores, tubos extensores, multivias, transdutores de pressão, trocar a cada 96h. TRATAMENTO PARA FLEBITE:
Retirar cateter;
Compressas frias inicialmente e quentes após.

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