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avaliação e financiamento), que faz parte do Programa Nacional de Imunizações (PNI), direcionada para
a manutenção adequada da Cadeia de Frio. Essa rede é orientada pela Coordenação-Geral do Programa
Nacional de Imunização (CGPNI) do Ministério da Saúde, que permeia as três esferas de governo (União,
Estados, Distrito Federal e Municípios).
***Na sala de vacinação, todas as vacinas devem ser armazenadas entre +2ºC e +8ºC, sendo ideal +5ºC.
OBJETIVO
A Rede de Frio, por meio de seu processo logístico (Cadeia de Frio), tem como objetivo
garantir a manutenção da qualidade dos imunobiológicos adquiridos pelo Ministério da
Saúde e distribuídos nas instâncias nacional, estadual, regional (conforme a estrutura do
estado), municipal e local. Assegurando que todos os imunobiológicos administrados
mantenham suas características iniciais, a fim de conferir imunidade.
ESTRUTURA
A Rede de Frio Nacional organiza-se nos três níveis de gestão, contando com a seguinte estrutura:
Tipos:
Possui dois sensores: um na unidade, ou seja, no corpo do termômetro “IN” que registra a
temperatura do local onde está instalado o termômetro e outro na extremidade do cabo extensor OUT, que
registra a temperatura em que está posicionado o sensor encapsulado. TEMPERATURA: limite mínimo de
+3o C e limite máximo de +7o C.
Câmaras refrigeradas
Algumas medidas de segurança devem ser adotadas pelos serviços de vacinação que ainda
utilizam refrigeradores domésticos:
• Instale o termômetro digital de cabo extensor, posicionando o sensor no ponto mais central da
câmara interna sem contato com os produtos ou as partes do equipamento. Não coloque o sensor
dentro de frascos.
• Ajuste o termostato de modo a encontrar o ponto que vai permitir a manutenção da temperatura
do refrigerador entre +2ºC e +8ºC, sendo o ideal +5ºC, para que o equipamento permaneça dentro
das condições preconizadas de temperatura em caso de oscilações da corrente elétrica. Depois de
ajustado, o termostato não deve ser manipulado, nem mesmo durante a limpeza do refrigerador.
Nos refrigeradores domésticos, os imunobiológicos devem ser organizados por tipo (viral ou
bacteriano) e acondicionados nas 2ª e 3ª prateleiras, colocando-se na frente os produtos com prazo de
validade mais curto para que sejam utilizados antes dos demais.
• Coloque garrafas preenchidas com água misturada a um corante (azul de metileno, anil, violeta de
genciana) na gaveta da parte de baixo do refrigerador, ocupando todo o espaço.
Freezer
Este equipamento é indicado na cadeia de frio para o armazenamento das bobinas reutilizáveis
necessárias à conservação dos imunobiológicos em caixas térmicas para transporte e/ou procedimentos
nas salas de vacinação.
Bobinas reutilizáveis
• Retire as bobinas reutilizáveis do freezer e coloque-as sobre a pia ou a bancada até que
desapareça a “névoa” que normalmente cobre a superfície externa da bobina congelada.
• Simultaneamente, coloque sob uma das bobinas o sensor de um termômetro de cabo extensor,
para indicação de quando elas terão alcançado a temperatura mínima de 0o C.
• Após o desaparecimento da “névoa” e a
confirmação da temperatura (aproximadamente +1o
C), coloque-as nas caixas térmicas.
Caixas térmicas
• Lave e seque cuidadosamente as caixas, mantendo-as abertas até que estejam completamente
secas.
É indispensável caracterizar a população para definir a quantidade de vacinas que devem ser
transportadas e o número de caixas térmicas e de bobinas reutilizáveis. Recomenda-se que sejam
utilizadas no mínimo três caixas, uma para o estoque de vacinas, outra para bobinas e outra para as
vacinas em uso. Para a organização dessas caixas, siga estas orientações:
• Posicione o sensor do
termômetro no centro da carga
organizada, garantindo a medição
de temperatura precisa dos
imunobiológicos, para
monitoramento da temperatura ao
longo do deslocamento.
REFERÊNCIAS