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REDE DE

FRIOS

Prof. Julyanna Azevedo


Autoria: Enf.º. Ivanilson Firmiano e Enf.º. Filipe Hudson
dos santos
A Rede de Frio, por meio de seu processo logístico (Cadeia de Frio),
tem como objetivo garantir a manutenção da qualidade dos
imunobiológicos adquiridos pelo Ministério da Saúde e distribuídos nas
OBJETIVO
instâncias nacional, estadual, regional (conforme a estrutura do estado),
municipal e local.

A Rede de Frio do Programa Nacional de Imunizações (PNI) é uma


estrutura física e técnico-administrativa, orientada pela Coordenação-
Geral do Programa Nacional de Imunização (CGPNI) do Ministério da
Saúde, que permeia as três esferas de governo (União, Estados,
Distrito Federal e Municípios).

O processo logístico dessa Rede, a Cadeia de Frio, envolve o sistema


de armazenamento, transporte e manuseio em condições adequadas
de temperatura dos imunobiológicos, desde o laboratório produtor até
o momento de aplicação no usuário..
INSTÂNCIA NACIONAL: Central Nacional que abrange o complexo logístico de
armazenamento e distribuição, representando o primeiro nível da cadeia de frio.
ESTRUTURA

INSTÂNCIA ESTADUAL: Centrais Estaduais e Regionais Estaduais sob


responsabilidade técnico-administrativa das Coordenações Estaduais de
Imunizações das Secretarias Estaduais de Saúde.

INSTÂNCIA MUNICIPALCentrais Municipais, Regionais Municipais e Salas


de Vacina incluídas na estrutura organizacional da respectiva Secretaria
Municipal de Saúde.
❑ A sala de vacina é considerada uma instância local, uma vez que
concretiza a política nacional de imunizações, por meio da administração
de imunobiológicos de forma segura, na atenção básica ou assistência,
INSTÂNCIA LOCAL

estando em contato direto com o usuário final da cadeia de frio.


❑ Sendo responsável exclusivamente pelos procedimentos de vacinação de
rotina, campanhas, bloqueios e intensificações.
❑ Para a realização de sua atividade, é fundamental o armazenamento dos
imunobiológicos aplicáveis em suas rotinas em equipamentos de
refrigeração apropriado e dentro de condições ideais.
REDE OU CADEIA DE FRIO
❑ A rede ou cadeia de frio é um sistema de logística que compreende uma
equipe técnica qualificada, equipamentos, procedimentos padronizados
para o recebimento, armazenamento, conservação e manuseio,
distribuição e transporte de imunobiológicos, em condições adequadas de
temperatura, e protegidos da luz desde a fabricação ate o momento da sua
utilização.
❑ Imunobiológicos são produtos termolábeis, isto é podem ter sua
capacidade imunogênica comprometida quando expostos a temperaturas
inadequadas.
❑ O manuseio incorreto, equipamentos com defeito ou falta de energia
podem interromper o processo de refrigeração comprometendo a potência
ou eficácia dos imunobiológicos.
❑ Os imunobiológicos compreendem soros, vacinas e imunoglobulinas,
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capazes de proteger, reduzir a severidade ou combater doenças


específicas e agravos.
❑ Os imunobiológicos são produtos termolábeis (sensíveis ao calor e ao frio)
e fotossensíveis (sensíveis à luz).
❑ Assim, devem ser armazenados, transportados, organizados, monitorados,
distribuídos e administrados adequadamente, de forma a manter sua
eficácia e potência, ou seja, sua capacidade de resposta.
❑ Atualmente, o PNI disponibiliza 45 imunobiológicos, entre vacinas, soros e
imunoglobulinas.
❑ Os imunobiológicos requerem condições de armazenamento especificadas
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pelos laboratórios produtores, segundo suas respectivas composições e


formas farmacêuticas (liofilizadas ou líquidas).
❑ Estes laboratórios padronizam também a apresentação, podendo haver
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vacinas em frascos com apresentação unidose ou multidoses.

primária

secundária

ina
vac

terciária
❑ Embalagem primária: embalagem que mantém contato direto
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com o medicamento.
❑ Embalagem secundária: embalagem externa do produto, que
está em contato com a embalagem primária ou envoltório
intermediário, podendo conter uma ou mais embalagens
primárias.
❑ Importante destacar a necessidade da resistência atribuída à
embalagem terciária na garantia da qualidade do insumo
transportado, já que esta deverá promover a proteção suficiente
às embalagens secundárias, evitando que estas últimas entrem
em contato com a umidade proveniente da bobina reutilizável
usada no transporte destes insumos.
Não é permitido o
acondicionamento de doses
aspiradas de frasco multidose em
seringas.
INSUMOS UTILIZADOS NA SALA
DE VACINA
 Manter a estabilidade da temperatura das vacinas no
armazenamento e no transporte e prevenir o congelamento dos
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imunobiológicos são etapas críticas para assegurar a qualidade


dos produtos.
 O congelamento afeta as vacinas adsorvidas por meio da quebra
das ligações existentes entre antígeno e adsorvente, acarretando
na formação de grânulos de alumínio, os quais são maiores e
mais pesados e, portanto, sedimentam mais rapidamente.
 Algumas definições importantes:
1. Câmara Térmica – câmara ou espaço fechado em que a
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temperatura interna pode ser controlada dentro de limites


especificados.
2. Temperatura de controle – valor configurado no equipamento com
a finalidade de obter a temperatura desejada ou condição
especificada.

Câmaras refrigeradas que operam na faixa entre +2°C e +8°C.


 Termômetro de momento, máxima e mínima digital, com cabo
extensor.
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 Bobinas reutilizáveis:A ambientação
precede o acondicionamento de
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imunobiológicos em caixas térmicas,


quando elas saem do congelador
precisam estar entre +1º, cuja
temperatura de conservação está fixada
na faixa entre +2°C e +8°C, para o
transporte ou uso nas atividades de
vacinação.
 Colocá-las sobre uma mesa, pia ou
bancada, até que desapareça a “névoa”
que normalmente cobre a superfície
externa da bobina congelada.
 Caixa térmica:
sendo este mais utilizado no transporte de
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imunobiológicos entre os diversos laboratórios


produtores e a Instância Nacional da Rede de
Frio, em função da quantidade a ser
transportada e o custo dela.
 Diversas variáveis devem ser consideradas
durante o acondicionamento dos
imunobiológicos para transporte, incluindo
temperatura ambiente, distância e tempo em
trânsito, via e condições de transporte e o
quantitativo total de imunobiológicos a ser
transportado.
 Cuidados básicos:
Verificar com frequência as condições da
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caixa, observando se existem rachaduras e/ou


furos.
• Lavar com água e sabão neutro e secar
cuidadosamente as caixas após o uso,
mantendo-as abertas até que estejam
completamente secas.
• Guardá-las abertas e em local ventilado.
 Organização da caixa térmica para
transporte:
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• Ambientar as bobinas reutilizáveis em


quantidade suficiente.
• Dispor as bobinas no fundo e nas paredes
internas, formando uma barreira para reduzir
a velocidade de troca de calor com o meio
externo.
• Posicionar o sensor do termômetro no
centro da caixa térmica, monitorando a
temperatura até atingir o mínimo de +2°C
para se certificar da adequada climatização
no interior da caixa.
IMUNOBIOLÓGICOS

Colocar as bobinas
reutilizáveis no fundo da
Colocar os
caixa térmica Colocar as bobinas
reutilizáveis nas paredes da imunobiológicos no
caixa térmica centro da caixa
térmica
 Para efetuar o controle, a pessoa
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responsável pela leitura deve preencher a


hora da leitura, a temperatura observada no
momento atual (MOM) além das
temperaturas de mínima (MIN) e máxima
(MÁX) observadas.
 Após colocar a hora e a temperatura é
muito importante que a pessoa responsável
deixe a sua rubrica (RUB).
 Feita em dois momentos
1. Inicio do expediente
2. Final do expediente
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