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MEDICINA DENTARIA

DISCIPLINA: DentisteriaII

Introdução

Doc:Dra Nelia Lobo


Objectivos
• Objectivos Gerais:
• No fim desta disciplina o estudante,deve ser
capaz de:
• - Assistir ao paciente, usando os
conhecimentos adquiridos em Dentisteria I,
respeitando-o como um todo.
Dentisteria

Sumario:
- Plano de temas.
- Horario Docente
- Sistema de avaliaçao.
PLANO DE TEMAS
HORAS

Nº TEMAS
Teórica Prática Seminário Laboratório Total

Ergonomía, biossegurança e campo


1 4 2  2   6
operatório.
2 Adeção e proteção dentino-pulpar. 4 4 2   10

Tratamento das lesões dentárias


3 4 4 2   10
bacterianas
Tratamento das lesões dentárias
4 nao bacterianas e 2 2 2   6
traumatismos dentales.
Tratamento do dente com
5 2 4 2   8
endodontia.
Tratamento das lesões dentárias no
6 sector anterior e 2 2 2   6
posterior da boca.
TOTAL 34 36 26   96
Horario Docente

Horario docente
Sistema de avaliaçao

De Frequência:
- Avaliação de aulas práticas e seminários e 1 teste no fim dos temas 3 e 5.
 
Avaliação Final:
- 1 exame prático com peso 40 % do total e 1 exame teórico com peso de 60 % do total.
- A avaliação é quantitativa, numa escala de 0 a 20 valores.
- É aprovado o estudante que obtiver uma avaliação média final igual ou superior
a 10 valores e exame prático e exame teórico aprovado .
- A média da avaliação de frequencia é obtida da seguinte forma:
p ExP – peso a atribuir à média da avaliação do exame parcial (40% 1er Teste + 40% 2do Teste)

q APeS – peso a atribuir à média da avaliação de aulas práticas e seminários(20%)


MF= p ExP + q APeS
- A média final é obtida da seguinte forma:
 MS – média da avaliação semestral
ExF – avaliação do exame final
p – peso a atribuir à média da avaliação semestral
q – peso a atribuir ao exame final
n – somatório dos pesos
Biossegurança
Conceito

• Conjunto de acções voltadas para prevenção,


minimizacao ou eliminação de riscos ao
realizar uma actividade.
• Biossegurança significa Vida + Seguranca
Aplicações da biosseguranca

• Em todos sectores da sociedade

• Nas actividades que realizamos


Precauções básicas
• Definição
• Directrizes designadas para criar uma barreira
física, mecânica, ou química entre as pessoas
e os microorganismos para prevenir o
contagio de infecção (i.e., as barreiras servem
de para quebrar o ciclo de transmissão da
doença)
Riscos em Estomatologia
Fisicos
• Ruidos
• Temperatura
• Humidade
• Iluminação
• Ventilação
• Rx
• Shock eléctrico
• Descuidos do trabalhador
Quimicos
• SÓLIDOS (silicatos,acrílicos po abrasivos)
• LÍQUIDOS (ácidos,acetona, formaldehído fenol)
• FUMOS,GASES e VAPORES (ZnO,mercurio)
Biologicos

• VIRUS: SIDA, hepatitis b,c y d, virus


respiratorios ,herpes simplex
• BACTERIAS: streptococos,estafilococos,treponema
pallidum
• FUNGOS:cándida albicans
Cuidados com a peca de mão
uso de agua destilada

.fazer a lubrificação

Esterilizar na autoclave
Doenças transmissiveis
Podem trasmitir-se por: vía respiratória (tuberculoses)

vía digestiva
(hepatite)

por contacto
(sífilis,SIDA)

por vectores ( piolhos)


Riscos professionais

• Sistema mucoloesquelético

• Sistema venoso

• Sistema auditivo

• Visão
Sistema venoso
Sistema Auditivo
• HIPOACUSIA O SURDEZ

Ruidos produzidos por compresSores, turbinas de


ultrasom
Ergonomia
• E a manutenção máxima da saude e
capacidade de trabalho, assim como também
a elevacção deste rendimento.
Normas para boa ergonomia
• Ambiente adequado
• Consultório funcional
• Constante conservação dos móveis
• Higiene adequada do local
temperatura adequada
• Excelente iluminação
Elementos importantes para boa
ergonomia

• Instrumental

• Equipamento

• Vestuário
Exemplos de Barreiras

• Física: fervura, vapor e esterilização por autoclaves


ou fornos de calor seco
• Mecânica: Equipamento de protecção pessoal
(luvas, mascaras faciais, gorros, batas, aventais de
plástico ou borracha )
• Química: Antissépticos e desinfectantes
Para que foram criadas as precauções básicas

• Reduzir o risco de transmissão de


microorganismos de fontes de infecções
conhecidas ou desconhecidas
• Proporcionar a utilização empírica para uso
em situações de recursos limitados na
prevenção de infecções
Precauções básicas incluem...
Higiene das mãos
Usar Luvas
Biossegurança no gabinete
estomatologico
• Podemos dizer que é o conjunto de medidas
que visa o controle de infecção na clínica
odontológica e tem como princípios básicos a
prevenção de doenças - "infecção cruzada" e
proteção biológica da equipe e paciente
(conceito).
Protocolo de Biossegurança
• O protocolo de Biossegurança é viabilizado somente
quando o profissional toma consciência de sua
importância no contexto geral da saúde de seu paciente.

De acordo com as normas internacionais de controle de


infecção, os procedimentos de Biossegurança devem
começar no paciente.
• Anamnese- item de relevante importância
para a segurança do paciente e equipe
odontológica.

Após essa fase inicial, onde já se tem em mãos


a história pregressa da saúde do paciente, é
estabelecido um plano específico de
protocolo, que varia de um paciente para o
outro, com por exemplo:
• - Profilaxia antibiótica para casos de cardiopatas;

- Avaliação e liberação médica, bem como pedido de exames laboratoriais para


casos de pacientes hipoglicêmicos, diabéticos e portadores de doenças do SNC;

- Uso de anestésicos apropriados para gestantes e hipertensos, etc.


• Nessa fase, o profissional já se encontra a
vontade para atuar clinicamente
pois sua equipe e paciente estão
resguardados por tais medidas preventivas.
Central de esterilização - Objetivos e
Finalidades
• central de e Esterilização é a unidade encarregada
de expurgar, preparar, esterilizar, guardar e distribuir
materiais estéreis ou não para todas as Unidades do
Hospital que prestam cuidados aos pacientes. Esta
unidade Hospitalar pode ser centralizada ou
descentralizada.
• A unidade centralizada oferece as vantagens de concentrar
todo o material, estéril ou não, facilitando o controle de
estoque, a padronização das técnicas de limpeza e preparo e
de favorecer o controle do consumo e da qualidade do
material e das técnicas de esterilização, aumentando assim a
segurança em termos de qualidade.

A unidade descentralizada oferece a vantagem de diluir as


atividades dentro das próprias unidades, mas dificulta o
controle, propicia desvios de materiais e duplicação de
equipamentos.
Principais finalidades da Central de
Material e Esterilização : 
• Concentrar material, esterilização ou não, tornando mais fácil seu controle,
conservação e manutenção;
• Padroniza técnicas de limpeza, preparo, empacotamento e esterilização,
assegurando economia de pessoal, material e tempo;
• Treinar pessoal para as atividades específicas do setor, conferindo-lhe maior
produtividade;
• Facilitar o controle do consumo, qualidade do material e das técnicas de
esterilização, aumentando a segurança do uso;
• Favorecer o ensino e o desenvolvimento de pesquisas;
Procedimentos Práticos
• Empacotar
• Identificar
• Fechar correctamente as panelas
• Evitar paragens
Procedimentos Práticos cont.
• Manter reserva de material, a fim de atender prontamente à
necessidade de qualquer unidade do Hospital.
• Além dessas finalidades a Central de Materiais e Esterilização
deverá ter objetivo especifico de trabalho, sendo que
podemos citar entre eles:
• Distribuição de material esterilizado ou não
• Padronização de técnicas:
• De limpeza
• De preparo
• Empacotamento
Aspectos importantes na esterilização

• Treinamento de pessoal específico para o setor


• Responsabilizar-se pela qualidade do material
• Manter reserva de material para o pronto atendimento das
necessidades da Instituição.
• Por esses objetivos específicos e por suas finalidades dentro
da estrutura hospitalar compreendemos a importância vital
desta Unidade dentro do contexto hospitalar, necessitando,
portanto de investimentos, tanto na área material como
principalmente na área de recursos humanos.
Aspectos importantes no atendimento
odontologico
• Profilaxia e Adequação ao Meio;

• Bochecho no pré-atendimento clínico: diminui


   substancialmente o número de microorganismos
    patógenos;
•  
• Equipamentos e materiais necessários;
Desinfecção
.
Escolha das embalagens para os diferentes
Processos de Esterilização
• Uma vez realizado o processo correto de limpeza dos
materiais e feita a inspecção manual e individual dos
mesmos, visando detectar as falhas no processo de
limpeza, inicia-se a outra etapa do trabalho na
Central de Material e Esterilização que é o da
selecção de embalagens de acordo com os artigos
que serão submetidos aos diferentes processos de
esterilização para a confecção correta dos pacotes.
Recomendações quanto aos cuidados locais após acidentes com
pérfuro-cortantes

• •  Lavagem do local exposto com água e sabão nos


casos de exposição percutânea ou cutânea.
• •  Nas exposições de mucosas deve-se lavar
exaustivamente com água ou solução salina
fisiológica.
• •  Não há evidência de que o uso de anti-sépticos ou a
expressão do local do ferimento reduzam o risco de
transmissão, entretanto o uso de anti-séptico não é
contra-indicado.

•  Não devem ser realizados procedimentos que
aumentem a área exposta, tais como cortes,
injeções locais. A utilização de soluções
irritantes (éter, glutaraldeído, hipoclorito de
sódio) também está contra-indicada.

 

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