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Vulvovaginites e IST – Giovanni Capitulino

1.0) Exame físico b. Trabalho de parto e parto pré-termo


c. Corioamnionite
1. Inspeção
d. Endometrite pós cesárea
2. Palpação
6. Diagnóstico (pelo menos 3 dos seguintes)
3. Exame especular
a. Corrimento vaginal associado a odor
4. Medida do PH vaginal (normal 3,8 – 4,5)
de peixe, principalmente após coito,
5. Teste de aminas (mau cheiro) – com KOH a
secreção vaginal de coloração cinza e
10%
que forma uma fina camada de
6. Bacterioscopia do conteúdo vaginal
revestimento nas paredes vaginais
2.0) Condições fisiológicas b. PH vaginal >4,5 (em geral, 4
c. Teste de aminas positivo
1. A flora vaginal normal é principalmente d. Presença de “clue cells” no exame
aeróbica, com uma média de seis espécies bacterióscopico (corado com gram)
diferentes de bactérias, sendo as mais 7. Tratamento
comuns os lactobacilos produtores de a. Metronidazol – 500 mg VO 12/12h por
peróxido de hidrogênio 7 dias
2. O PH vaginal normal mede em torno de 4,5, b. Metronidazol em gel a 0,75% 1 vez
mantido pela produção de ácido lático durante 5 dias
3. As secreções vaginais normais têm
consistência flocular, sendo geralmente
localizadas na porção da vagina situada na
porção inferior (fórnix posterior)

3.0) Corrimento vaginal

1. Fisiológico
a. Muco cervical
b. Transudato da parede vaginal
c. Células epiteliais vaginais descamadas
d. Transparente ou branco, inodoro,
mucoide, homogêneo e pouco
grumoso
e. PH vaginal normal e teste de aminas
negativo
2. Patológico 5.0) Candidíase vulvovaginal
a. Varia de acordo com a patologia
1. Causado pelas cândidas (gênero de fungos)
4.0) Vaginose bacteriana 2. Mais frequente é a Candida albicans (presente
na flora saudável)
1. Supercrescimento de bactérias 3. Estima-se que 75% das mulheres irão possuir
predominantemente anaeróbicas pelo menos um episódio durante a vida
2. Tipo mais comum de vaginite nos Estados 4. Fatores predisponentes
Unidos a. Higiene pessoal e contato com subs.
3. Acredita-se que ela pode ser causada por Irritantes
alcalinização repetida da vagina b. Diabetes descompensado
a. Coitos frequentes c. Imunossupressão (gravidez, diabetes)
b. Uso de duchas vaginais d. AC orais
4. Mulheres com esse tipo de doença possui 5. Sintomas
uma maior probabilidade de possuir doença a. Corrimento branco, do tipo queijo
inflamatória pélvica (DIP) coalhado
5. Gestantes vão possuir alguns riscos b. Irritação
aumentados c. Coceira
a. Ruptura prematura de membranas 6. Clínica
Vulvovaginites e IST – Giovanni Capitulino

a.
Prurido vaginal h. Gestantes possuem maior risco de
b.
Secreção branca de aspecto caseoso ruptura prematura de membrana e
c.
Ardor ou odor durante a micção parto pré-termo
d.
Dispareunia 5. Deve ser obrigatória pesquisar se essa
e.
Hiperemia, edema, fissuras e paciente possui HIV
laceração vulval 6. Diagnóstico
f. PH vaginal é normal a. Clínico (não é suficiente em 50% dos
g. Elementos fúngicos presentes em 80% casos)
dos casos b. Exame microscópico afresco do
h. Teste das aminas é negativo conteúdo vaginal com presença de
i. Homens: eritema e placas grumosas Tricomonas móveis e aumento no
brancas na glande do prepúcio; número de leucócitos
higiene prejudicada – prepúcio c. Esfregaço corado gram
redundante 7. Tratamento
7. Diagnóstico a. Metronidazol
a. Clínico i. Uso tópico não é
b. Exame microscópico afresco recomendado
c. Cultura b. Parceiro sexual deve ser tratado
8. Tratamento c. Secnidazol
a. Miconazol/ Tiaconazol intravaginal e d. Associar imidazólico tópico para aliviar
tópico + fluconazol 150 mg 1 cp dose sintomas
única

7.0) Cancro mole


6.0) Tricomoníase 1. Agente: Bactéria Haemophilus ducreyi
2. Transmissão: sexo vaginal, anal ou oral
1. Também é uma IST
3. 1 para cada 20 homens
2. Agente: Trichomonas vaginalis
4. Sintomas de 2 a 5 dias após contágio
3. Transmissão sexual
acompanhado de dor de cabeça, febre e
4. Sintomas
prostração
a. Prurido Vulvar
5. Lesões apresentam um aspecto de fundo sujo
b. Corrimento amarelado, bolhoso e
6. Geralmente com bordas nítidas e irregulares
odor desagradável, purulento e
abundante
c. Pode ter disúria e dor pélvica
d. Pode facilitar a penetração do HIV (3
vezes mais fácil)
e. Geralmente os sintomas são ocultos
nos homens
f. PH da secreção maior que 5
g. Teste das amidas pode ser positivo
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c. Sorologia (pouco específica)


d. PCR
9. Tratamento
a. Doxiciclina
b. Descompressão do bulbão por
pressão

9.0) Donovanose

1. Agente: bactéria Callymatobacterium


granulomatis
2. Sintomas: lesão inicial indolor, na forma de
vesículas endurecidas na pele e órgão
7. Diagnóstico genitais, rompem como uma úlcera única
a. Clínico 3. Os casos não tratados trazem complicações
b. Pesquisa microscópica do H. ducreyi muito sérias
c. PCR 4. Diagnóstico
8. Tratamento a. Clínico
a. Higiene local b. Incubação variável (1 a 6 meses)
b. Ceftriaxona c. Não ocorre adenite (inflamação dos
c. Azitromicina gânglios, pensar em linfogranuloma)
9. Todas as mulheres com ulceras genitais d. Biópsia da borda da lesão
devem ser submetidas a testes sorológico 5. Tratamento
para sífilis a. Tianfenicol 2,5 g VO no primeiro dia

8.0) Linfogranuloma

1. Agente: Bactéria Clamydia trachomatis


2. Transmissão: sexo vaginal com pessoa
contaminada
3. Leve secreção matinal (clara de ovo)
4. Ardor ao urinar
5. Aparece uma lesão genital transitória cicatriza
rapidamente de 3 a 4 dias
6. Lesão aguda (gânglio infartado)

10.0) Herpes

7. Fase crônica (obstruções linfáticas) 1. Agente é o herpes vírus II


8. Diagnóstico 2. Transmissão por contato sexual
a. Clínico 3. Manifestação:
b. Material aspirado do bubão a. Queda de defesa imunológica
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b. Presença de adenopatia inguinal b. Secundária


dolorosa c. Terciária
c. Tratamento é realizado no momento 5. Primária
em que aparecem as lesões a. Feridas indolores com bordas altas,
nítidas e endurecidas, denominadas
protossifiloma, desaparecendo com
ou sem tratamento
b. Diagnóstico
i. Clínico
ii. Microscopia em campo escuro
iii. Testes sorológicos
6. Secundária
a. Sintomas de febre, inflamação da
garganta – faringite
b. Gânglios em várias regiões do corpo
c. Rosália sifilítica

4. As lesões são dolorosas 7. Terciária


5. Diagnóstico a. Doenças cardiovasculares, cerebrais e
a. Clínico (predominantemente) da medula espinhal, insanidade,
b. Isolamento do HSV cegueira e até morte
c. Modificações citológicas – coloração 8. Tratamento
Giemsa ou pelo Papanicolau a. Penicilina Benzatina
d. PCR e imunofluorescência 12.0) Condiloma – HPV
6. Tratamento
a. Antissepsia 1. Agente: Papiloma vírus humano
b. Primoinfecção: Aciclovir 400 mg 2. Transmissão: Via sexual
c. Tratamento supressivo: + 6 infecções 3. Responsável por lesões de formato de
no ano verrugas genitais externas
4. Pele dolorosa, pequenas verrugas rugosas nas
11.0) Sífilis zonas genitais, anais ou garganta – crista de
1. Agente: Bactéria Treponema pallidum galo
2. Doença de caráter sistêmico 5. Diagnóstico
3. Adquirida através de sexo vaginal, anal ou oral a. Clínico
com pessoa contaminada, além de transfusão b. Biópsia da lesão (quando há dúvida ou
de sangue ou pelo parto suspeita de neoplasia intraepitelial,
4. Apresenta 3 fases não responde a tratamentos
a. Pimária convencionais, aumento do tamanho,
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número ou durante tratamento;


paciente imunodeprimida)
i. Lesões subclínicas
1. Citologia cervico-
vaginal
6. O objetivo do tratamento é a remoção das
verrugas, sem a possibilidade de erradicar a
infecção viral

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