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IMPORTANTE SABER!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
Qual o conceito de um Centro/Central de Material e Esterilização (CME)?
(RESOLUÇÃO - RDC Nº 15, DE 15 DE MARÇO DE 2012)
HISTÓRIA
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As atividades realizadas dentro da central de material e esterilização (CME), mesmo não
caracterizando assistência direta, figura como de extrema importância e necessária à recuperação
do ser enfermo, em especial, no que tange à prevenção e controle da infecção hospitalar (IH).
Conceitua-se IH, como sendo a infecção adquirida após a admissão do paciente e que se manifesta
durante a internação ou após a alta, bem como aquelas manifestadas até 72 horas antes da
internação, quando associada a procedimentos diagnósticos e/ou terapêuticos (ex. cirugias).
Atualmente, o termo infecção hospitalar tem sido substituído por Infecção Relacionada à Assistência
à Saúde (IRAS). Essa mudança abrange não só a infecção adquirida no hospital, mas também
aquela relacionada a procedimentos feitos em ambulatório, durante cuidados domiciliares e à
infecção ocupacional adquirida por profissionais de saúde (médicos, enfermeiros, fisioterapeutas,
entre outros).
Devido ao fato de a IH se tratar de uma infecção relacionada à assistência à saúde (IRAS),
admite-se que a mesma apresente causas multifatoriais as quais podem relacionar-se: ao paciente;
ao ambiente; à equipe de saúde e ao material. Este último, diz respeito ao processamento de artigos
médico-hospitalares utilizados em procedimentos feitos durante a assistência. Dessa forma, a
Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) estabeleceu através da Resolução de Diretoria
Colegiada (RDC) nº 15 o Regulamento Técnico sobre os requisitos de boas práticas para o
processamento de produtos para saúde.
Centralizada:
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CLASSIFICAÇÃO DA CME:
CME Classe I: é aquele que realiza o processamento de produtos para a saúde não-
críticos, semicríticos e críticos de conformação não complexa, passíveis de
processamento;
CME Classe II: é aquele que realiza o processamento de produtos para a saúde não-
críticos, semicríticos e críticos de conformação complexa e não complexa, passíveis
de processamento.
*O responsável pelo CME Classe II deve atuar exclusivamente nesta unidade durante sua jornada de
trabalho.
Produtos/artigos
Críticos,
Semi-críticos e
Não-críticos?!
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ENFERMAGEM E A CME
Atribuições do Enfermeiro:
planejar, organizar, coordenar, orientar, supervisionar as atividades de enfermagem no
setor;
responsabilizar-se pela aplicação das normas e rotinas deste manual ou adaptá-las às
especificidades de seu serviço;
manter o Manual de Normas e Rotinas disponível para consulta dos profissionais;
prever e solicitar os materiais/instrumentais necessários para as unidades consumidoras;
manter-se atualizado quanto às novas tecnologias para procedimentos realizados na CME;
zelar pela limpeza e organização desse setor;
monitorar efetiva e continuamente os indicadores químicos e biológicos de cada carga
após processo de esterilização;
conferir e assinar os impressos de controle dos ciclos da autoclave e indicadores biológicos
fazer escala mensal e de tarefas;
realizar treinamento e educação permanente da equipe;
realizar avaliação periódica dos profissionais do setor;
monitorar o esquema de vacinação dos profissionais do setor.
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Atribuições do Auxiliar Administrativo:
digitar comunicados;
imprimir os impressos de controle;
solicitar as manutenções dos equipamentos conforme RDC n° 15 de 2012 ou necessidades
apontadas pelo enfermeiro
realizar o controle patrimonial (solicitação e des-patrimoniamento de equipamentos)
.
INFRAESTRUTURA
Ainda de acordo com a Anvisa, a infraestrutura da CME deve ser constituída de: sala de recepção
e limpeza; sala de preparo e esterilização; sala de desinfecção química (quando aplicável); área de
monitoramento do processo de esterilização; e sala de armazenamento e distribuição de materiais
esterilizados. E como ambientes de apoio, devem ser previstos: vestiário com sanitário para
funcionários; depósito de material de limpeza; uma copa para os funcionários do setor; sala
administrativa e sala para descanso de funcionários em plantões noturnos.
O CME Classe I deve possuir, no mínimo, barreira técnica entre o setor sujo e os setores
limpos.
Barreira
técnica????
Área suja: destinada ao recebimento e separação dos materiais sujos advindo dos setores
de assistência. Local onde é realizado o processo de limpeza, desinfecção e secagem dos
instrumentais. Deve ser de acesso restrito ao fluxo de pessoas e os profissionais da saúde deverão
trabalhar paramentados com gorro, máscara, luva de borracha cano longo, avental de brim manga
longa, avental impermeável, óculos de proteção e sapato fechado.
Área limpa: local destinado aos processos de separação dos instrumentais, conferência da
limpeza, funcionalidade e integridade dos artigos. Assim como empacotamento, selagem das
embalagens e esterilização. Local de acesso restrito ao fluxo de pessoas e os profissionais deverão
trabalhar paramentados com gorro, avental, luva de procedimento e sapato fechado.
Área de guarda e distribuição de artigos esterilizados (área limpa/estéril): local
destinado à guarda dos instrumentais esterilizados e dispensação dos mesmos, com fluxo restrito
de pessoas e a lavagem das mãos realizada rigorosamente para manipulação dos materiais
esterilizados.
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SEGURANÇA
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Devido a necessidade de conhecimentos específicos, do reconhecimento dos riscos das
infecções hospitalares, das formas de contaminação e transmissão de doenças, todas as etapas
do processamento de produtos para saúde devem ser realizadas por profissionais para os quais
estas atividades estejam regulamentadas pelos seus conselhos de classe.
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ETAPAS DO PROCESSAM,ENTO DOS ARTIGOS NA CME
1. LIMPEZA
_____________________________________________
BIOFILME???
_____________________________________________
_____________________________________________
_____________________________________________
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_____________________________________________
_____________________________________________
_____________________________________________
Sucessivas limpezas inadequadas podem resultar em aumento do resíduo após
usos repetidos dos instrumentais, ocasionando falha na esterilização. Portanto, trata-se de
uma etapa essencial e indispensável para o reprocessamento de todos os artigos críticos,
semicríticos e não críticos.
A presença de matéria orgânica torna ineficaz as etapas subsequentes uma vez os
agentes esterilizantes tem grande dificuldade em penetrá-lo e atingir os microrganismos
aderidos às superfícies dos materiais. Além de favorecer a formação de pontos de corrosão
no instrumental, diminuindo a sua vida útil.
A limpeza precisa ser feita de maneira rigorosa tendo como objetivos:
reduzir carga microbiana natural dos artigos;
extrair contaminantes orgânicos e inorgânicos;
remover a sujidade dos artigos.
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fricção com escova macia e/ou esponja, atentando para
ranhuras, articulações, concavidades e lumens do material
A solução de enzimático deve ser identificada com nome do produto utilizado, data e horário do
preparo, data e horário da validade da solução e nome do funcionário que preparou.
Exemplo:
SOLUÇÃO: -----------------------------------------------
PREPARO data:________ Horário:________
VALIDADE data: ------------ Horário---------
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Recomendações para limpeza manual:
Este procedimento deve ser realizado no expurgo da unidade;
Utilizar EPIs adequados: luva de borracha, preferencialmente cano longo, avental de brim manga
longa, avental impermeável, gorro, máscara e óculos de proteção, sapato fechado
Iniciar o processo de limpeza na sala onde o material foi usado, se possível levar o material
imediatamente no expurgo para ser processado, caso não seja possível colocá-lo em molho em
água potável, evitando o ressecamento de sujidade aderido em reentrâncias, para posteriormente
ser transportado em caixa plástica tampada para o expurgo, onde será realizado todo o processo
de limpeza.
Desmontar as peças, sempre que possível para realizar a limpeza;
Lavar peça por peça com escova apropriada, friccionando delicadamente o artigo, dentro de
uma solução de detergente para evitar a formação de aerossóis com microrganismos;
Separar os artigos cortantes e pesados.
Os instrumentais pontiagudos devem ser abertos, limpos com cuidado e enxaguados;
Realizar enxágüe abundante;
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Secar o material com pano ou compressa limpa que não deixe fragmentos nos artigos. Nunca
permita que a água seque nos instrumentais, pois pode causar manchas e o ressecamento das
gotículas de água auxilia a formação de biofilme;
Montar e fechar o instrumental;
Realizar secagem rigorosa, em área limpa, em bancada desinfectada com álcool 70% e forrada
com tecido de cor clara, para facilitar a inspeção.
Lavadoras Ultra-sônicas:
Lavadoras esterilizadoras;
Lavadora descontaminadora.
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2. SECAGEM
Tem por objetivo evitar que a umidade interfira nos processos químicos e/ou físicos de
desinfecção e/ou esterilização dos materiais.
Recomenda-se que os instrumentos sejam secos após a lavagem, o que deve ser feito o
mais rápido possível, pois pode haver
aderência de micro-organismos provenientes da água, favorecendo a
formação de biofilmes, que são bactérias em estado livre aderidas a
uma superfície9. A prática de incluir a secagem mecânica no ciclo das
lavadoras deve ser evitada, pois se a limpeza for insuficiente, deixando resíduos, o processo de
secagem pode dificultar a limpeza posterior, pelo ressecamento dos depósitos. Deve ser feita
rigorosamente utilizando-se:
• Pano limpo e seco;
• Secadoras de ar quente;
• Ar comprimido.
Observações: A secagem deve ser criteriosa porque havendo água nos artigos pode ocorrer:
• Alteração da concentração em que as soluções químicas agem adequadamente;
• Interferência no ciclo de secagem na autoclave porque esse processo tem umidade relativa
definida;
• Aumento do tempo necessário para esterilização em estufa, por ampliar o tempo de
aquecimento inicial.
3. – REVISÃO/INSPEÇÃO
O objetivo da inspeção visual é identificar sujidade residual e possíveis falhas mecânicas
nos instrumentos, sendo que, após a limpeza, todosos itens devem ser inspecionados5, pois o
material não pode ser considerado desinfetado ou esterilizado se não estiver limpo previamente6.
A inspeção deve ser realizada sobre uma mesa feita de materialpassível de desinfecção com
álcool 70% p/v, como o aço inox. Essadesinfecção deve ser feita, pelo menos, a cada troca de
plantão e sempre que houver contaminação por limpeza ineficiente dos materiaisnela dispostos.
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Sobre a mesa, no preparo de caixas, podem ser utilizados campos de tecido de cor clara, para
absorver a água proveniente da lavagem e facilitar a visualização de sujidade. Esses
camposdevem ser trocados quando molhados e/ou sujos e sempre a cadatroca de plantão.
Recomenda-se que a iluminação do local onde está sendo realizada a inspeção seja
satisfatória e, como auxílio, é recomendado o usode lentes de aumento, como lupas7. Os
funcionários envolvidos nopreparo dos materiais devem usar roupas privativas e gorro8; aindanão
há consenso quanto ao uso de luvas e máscaras durante essemomento, mas é minimamente
recomendável que os funcionáriosnão conversem ostensivamente sobre os materiais limpos e
tenham
sempre as mãos limpas.
Os instrumentos devem ser minuciosamente observados, incluindo todas as reentrâncias e
cremalheiras, bem como peças articuladas devem ser desmontadas3 e eles também podem ser
lubrificados com produtos próprios para esse fim
Feita durante o preparo das bandejas, consiste na verificação da integridade das funções e
presença de sujidade no material.
Confere-se: ranhuras, cremalheiras, corte, etc.
A Sociedade Brasileira de Enfermeiros de Centro Cirúrgico, Recuperação Anestésica e
Centro de Material e Esterilização (SOBECC) recomenda que uma borracha seja esfregada
sobre as manchas dos instrumentos de aço inox, para que possam ser diferenciadas manchas e
corrosão, pois as manchas saem com o uso desse artifício, enquanto a corrosão é permanente.
Pinças com rachaduras e componentes quebrados, que não têm encaixe perfeito, corroídos,
desgastados ou com o funcionamento comprometido devem ser retirados de uso.
4. PREPARO E EMPACOTAMENTO
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• estar disponível em vários tamanhos;
• ter baixa memória, facilitando a abertura dos pacotes, mas não impedindo sua confecção;
• ser fácil de manipular no preparo da embalagem;
• ser apropriada ao método de esterilização escolhido.
Abaixo técnica de dobradura do tipo envelope, utilizada em folhas de tecido, não tecido e papel
crepado.
4.1.1Tecido de Algodão
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O tecido é a estrutura produzida pelo entrelaçamento de um conjunto de fios nos sentidos
longitudinal e transversal24. O algodão tecido, utilizado como embalagem para esterilização, é
reutilizável e deve ser confeccionado com tecido 100% algodão, textura de aproximadamente 40
a 56 fios por cm2, além de outras especificações descritas na NBR 14028.
Essa é, provavelmente, a embalagem mais utilizada hoje, sobretudo em instituições públicas, e
segundo Graziano6 a popularidade dessa embalagem se deve à economia, já que é vista como
vantagem pelos usuários, que consideram o custo-benefício do seu uso favorável. Um
experimento realizado por Bruna26 avaliou o desempenho das embalagens em proteger o
conteúdo esterilizado diante das condições adversas, de alta temperatura e de alta umidade, e,
mesmo mantendo uma alta carga de micro-organismos viáveis durante o período de
armazenamento, a embalagem de algodão tecido mostrou-se eficaz em sua função de barreira.
Baixa memória e alta resistência são outras características vantajosas dessa embalagem.
Diante da dificuldade de controle do número de reprocessos sofridos pelo tecido,
Rodrigues realizou um experimento em que foram reproduzidas as condições de lavagem e
esterilização da embalagem. Obteve um desempenho seguro como biobarreira, em até 65
reprocessos, para a embalagem dupla. Utilizando-se desses resultados, cada usuário deve
encontrar uma forma de controlar o número de reprocessos que seja mais adequada à sua
realidade.
Quando houver furos ou rasgos, eles nunca devem ser cerzidos; adesivos térmicos são
aceitos como forma de remendo5, mas só devem ser utilizados quando ocorrer rasgo acidental
em tecidos novos. Tecidos que apresentem diversos furos e tenham sinais de desgaste não
devem ser remendados, pois possivelmente o campo não estará mais competente como barreira.
É importante que, a cada uso, o tecido seja lavado, inspecionado à procura de possíveis danos
e os fiapos sejam removidos. Ainda são vistas como desvantagens desse tipo de embalagem a
não repelência a líquidos, a baixa vida útil por desgaste28 e a impossibilidade de visualização
do conteúdo.
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4.1.2 Papel grau cirúrgico
O papel grau cirúrgico é uma embalagem descartável, geralmente formada por um lado de
papel e um lado de filme plástico. Está disponível comercialmente em vários formatos, como tubos
ou envelopes, tem indicador químico classe 3 impregnado e necessita de selagem térmica.
Também é um invólucro bastante utilizado, por conta do seu baixo custo e da sua compatibilidade
com diversos métodos de esterilização. Ele é indicado para embalar materiais pequenos e leves,
pela possibilidade de ruptura da embalagem. Quando houver necessidade de utilização de
embalagem dupla (ver Figura 3.2.3), a embalagem interna deve ser confeccionada em tamanho
menor, evitandose dobras e sobras, que poderiam comprometer tanto o contato do agente
esterilizante quanto a secagem do material5.
Recomenda-se que na montagem da carga para esterilização o papel fique em contato
com o papel e o plástico com o plástico, para facilitar a difusão dos agentes esterilizantes5.
A identificação dessa embalagem é geralmente escrita na sobra do papel utilizado como
aba para abertura asséptica, já que a tinta de caneta na parte plástica pode borrar no momento da
esteriliza- ção. Não é aconselhável escrever sobre a embalagem que fica sobre o material5, pois
pode causar danos a ela.
É um laminado com duas faces de papel ( uso industrial ) ou uma face de papel e outra
com filme transparente.
• Permeável ao vapor e óxido de etileno;
• Resistente a temperaturas de até 160º C;
• Impermeável a microorganismos, oferecendo segurança ao material esterilizado;
• Validade de esterilização de acordo com as condições de estocagem e integridade da
embalagem;
• Não pode ser reaproveitado porque torna-se impermeável ao agente esterilizante após uma
esterilização;
• O ar deve ser removido ao máximo da embalagem para evitar ruptura dos pacotes por
expansão do mesmo.
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A termosselagem adequada é de extrema importância pelo fato do fechamento hermético
garantir a manutenção da esterilidade. Devem ser evitadas rugas e dobras. Recomenda-se
selagem de pelo menos 3 cm de distância da borda para abertura asséptica.
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4.1.3 Papel crepado
• Atóxico, biodegradável;
• Composto de celulose tratada, resiste até 150º C por 1 hora;
• Permeável ao vapor e óxido de etileno;
• É flexível mas menos resistente à tração que o tecido e não tecido;
• Funciona como barreira microbiana efetiva;
• Guarda memória das dobras.
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4.1.5 Não tecido (spunbonded/meltblown/spunbonded)
Essa embalagem descartável é uma estrutura plana, flexível e porosa, constituída de véu ou
manta de fibras e filamentos, dispostos direcionalmente ou ao acaso e consolidados por processos
mecânicos, químicos, térmicos ou por uma combinação deles30. Ela é também conhecida como
manta de polipropileno. O spunbonded confere a resistência mecânica, enquanto o meltblown
confere a barreira microbiana.
Tem como vantagens ser uma barreira microbiana eficaz, repelente a líquidos, facilmente
moldável ao material a ser embalado e estar disponível no mercado por vários fornecedores. Tem
como desvantagens a dificuldade de inspeção na busca por danos, ausência de memória e o fato
de não ser tão resistente a rasgos e abrasão quando comparado ao tecido de algodão.
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4.1.6 Tivek
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Como desvantagens estão o seu alto custo e a sua incompatibilidade com esterilização a
134ºC, uma vez que a embalagem só pode ser submetida a temperaturas entre 121 e 127ºC.
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4.1.7 Container Rígido
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para aquisição, a necessidade de adequação do espaço físico para guarda e os possíveis
problemas com a secagem
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identificado com descrição do conteúdo, data da esterilização e da validade, lote da carga e
funcionário que realizou o pacote5. Podem ser utilizadas etiquetas desenvolvidas para atender às
necessidades de cada instituição, mas é importante que elas sejam padronizadas, de fácil
preenchimento e de conhecimento tanto da equipe do CME, como do usuário final.
5. ESTERILIZAÇÃO
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Esterilização por vapor saturado sob pressão: É o processo que oferece maior segurança no
meio hospitalar. Sendo o método preferencial para o processamento de material termo-resistente,
destruindo todas as formas de vida em temperaturas entre 121°C a 132°C. A esterilização a vapor
é realizada em autoclaves. Vale lembrar que o vapor saturado é um gás e portanto está sujeito às
leis dos gases da física. Não se pode obter uma redução na temperatura do vapor saturado sem
correspondente diminuição da pressão e vice-versa.
QUEM REALIZA: Auxiliar /técnico de enfermagem Auxiliar/técnico saúde bucal
RESPONSÁVEL: Enfermeiro
INDICAÇÃO: Indicada para esterilização de artigos críticos resistentes ao calor
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a carga na autoclave deve ser distribuída de uma maneira uniforme, e não deve tocar as paredes
internas;
se possível, utilizar cestos aramados para a colocação de pacotes;
os pacotes com grau cirúrgico devem ser posicionados para que o lado do filme esteja em contato
com o lado filme do outro pacote. Da mesma forma as superfícies de papel devem estar em contato
entre si. Isso evita a absorção no papel da água condensada no lado plástico;
as caixas devem estar destampadas para facilitar a penetração do vapor e envoltos em papel
grau cirúrgico;
utilizar no máximo 80% da capacidade da câmara do equipamento;
seguir as normas de funcionamento do equipamento;
realizar anotações de todos os parâmetros durante o ciclo em impresso apropriado;
os pacotes, após um ciclo completo de esterilização, devem ser resfriados naturalmente antes do
manuseio para reduzir o risco de obtenção de pacote molhado;
não colocar os pacotes sobre superfícies frias após a esterilização para que não haja
condensação;
limpar a câmara interna do equipamento com água e sabão semanalmente.
Monitoramento físico: Deverá ser feito registro do tempo, temperatura e pressão durante todo o
ciclo de esterilização, em impresso próprio pelo responsável pela esterilização, com especial
atenção à fase de esterilização propriamente dita.
Monitoramento químico: Atualmente utiliza-se apenas o indicador químico classe 1 (de processo)
que são tintas termocrômicas ( substância que sofre reação em mudança de ambiente térmico ) que
tem os objetivos de identificar e diferenciar os produtos para a saúde que foram processados e os
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que não foram. Estão presentes nas bordas do papel grau cirúrgico ou na fita usada para fechar os
pacotes.
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QUEM REALIZA Auxiliar /técnico de enfermagem Auxiliar/técnico saúde bucal
RESPONSÁVEL Enfermeiro INDICAÇÃO Todos os materiais esterilizados e desinfetados
destinados à saúde.
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