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Limpeza Hospitalar
A lavanderia hospitalar: Serviço de apoio ao paciente........................................2
Referências bibliográficas..................................................................................24
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A LAVANDERIA HOSPITALAR: SERVIÇO DE APOIO AO PACIENTE
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CONTROLE DAS INFECÇÕES
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RISCOS NA LAVANDERIA HOSPITALAR
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Lei n. 8.080 de 19 de setembro de 1990: Entende-se por vigilância sanitária um
conjunto de ações capazes de eliminar, diminuir ou prevenir riscos à saúde e
de intervir nos problemas sanitários decorrentes do meio ambiente, da
produção e circulação de bens e da prestação de serviços de interesse da
saúde, abrangendo:
Calor e frio;
Ruídos e vibração;
Umidade;
Pressões anormais;
Radiações ionizante e não ionizante.
Gases;
Vapores;
Produtos químicos;
Poeira;
Substâncias compostas;
Outras substâncias que possam ser inaladas.
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Agentes biológicos de risco hospitalar são:
Vírus;
Bactérias;
Fungos;
Parasitas;
Protozoários;
Outros micro-organismos.
Levantamento de peso;
Longas jornadas laborais;
Turnos noturnos;
Esforço físico exacerbado;
Ritmo intenso de trabalho.
Ferramentas defeituosas;
Falta de equipamento de proteção individual (EPI);
Armazenamento inadequado;
Máquinas sem proteção;
Instalações elétricas debilitadas;
Iluminação inadequada, e outros.
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SALA/ÁREA SUJA PARA: RECEPÇÃO, PESAGEM, SEPARAÇÃO
(CLASSIFICAÇÃO), LAVAGEM
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Grau de sujidade:
A frequente higienização das mãos, pelo pessoal que manuseia roupa suja, é
essencial para a prevenção de infecções.
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EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL (EPI)
Óculos
Máscara ou protetor facial
Luvas de borracha
Avental impermeável
Botas de borracha
Protetor auricular
Os EPIs que não são descartáveis, como botas, luvas e aventais, devem
passar pelo processo de limpeza e desinfecção, diariamente, e serem
armazenados secos. Para a limpeza utiliza-se água, sabão ou detergente, e
para a desinfecção pode ser utilizado hipoclorito de sódio 1% ou outros
conforme orientação do fabricante. Após esse procedimento é importante
enxaguar abundantemente, para retirar todo o resíduo dos produtos saneantes.
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CONDIÇÕES PARA GUARDA DE ROUPAS (ROUPARIA)
Nesta área devem ser previstas mesas e bancadas para manuseio das peças
de roupa ou máquinas de dobragem. Também deve ser previsto um espaço
para o estacionamento de carros de transporte que levarão a roupa para a área
de armazenagem.
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da roupa. O local onde as roupas serão armazenadas deve ser limpo, livre de
umidade e exclusivo para esse fim. Além disso, deve-se proibir que
funcionários alimentem-se nesse local. Pode-se utilizar armário, estante, carro-
estante, ou outro mobiliário, que devem ser fechados e possuir superfícies
passíveis de limpeza. Segundo Mezzomo (1993), cada unidade de internação
deveria ter carrinho-armário, o que dispensaria a rouparia do setor. O carro
usado para estocar a roupa limpa no setor de internação deve ser fechado
durante o transporte e a sua permanência nessa área; além disso, não pode
ser deixado em local de circulação de pessoas.
A roupa limpa não deve ser transportada manualmente, pois poderá ser
contaminada com microorganismos presente nas mãos ou roupas dos
profissionais.
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CONDIÇÕES DE LAVAGEM DAS MÃOS
A frequente higienização das mãos, pelo pessoal que manuseia roupa suja, é
essencial para a prevenção de infecções.
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Em 1981, Battles e Vesley apresentaram um estudo demonstrando que o
serviço de processamento de roupas é responsável por 10% a 15% da energia
consumida num hospital. Além desses, outros estudos relacionados à
temperatura da água foram realizados visando diminuir custos e garantir a
segurança no processamento da roupa.
1. Molhe as mãos
2. Aplique o sabonete
3. Lavar as palmas das mãos (esfregando-as entre si com um movimento
circular)
4. As costas das mãos (esfregue as costas com as palmas, entrelaçando os
dedos, fazendo movimentos verticais)
5. Entre os dedos (una as mãos, entrelaçando os dedos e esfregando com
movimentos verticais)
6. As costas dos dedos (esfregue as costas dos dedos na palma da mão
oposta)
7. Os polegares (agarrar o dedão com a mão oposta e esfregar com
movimentos de rotação)
8. As unhas (una as pontas dos dedos de uma mão e esfregue-as contra a
palma da outra, utilizando movimento circular)
9. Os punhos (envolva o punho com a mão oposta e esfregue com movimentos
de rotação)
10. Enxágue as mãos
11. Seque as mãos
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CONDIÇÕES DE HIGIENE E CONSERVAÇÃO DOS
EQUIPAMENTOS E MOBILIÁRIO
O local onde as roupas serão armazenadas deve ser limpo, livre de umidade e
exclusivo para esse fim. Além disso, deve-se proibir que funcionários
alimentem-se nesse local. Pode-se utilizar armário, estante, carro-estante, ou
outro mobiliário, que devem ser fechados e possuir superfícies passíveis de
limpeza. Segundo Mezzomo (1993), cada unidade de internação deveria ter
carrinho-armário, o que dispensaria a rouparia do setor. O carro usado para
estocar a roupa limpa no setor de internação deve ser fechado durante o
transporte e a sua permanência nessa área; além disso, não pode ser deixado
em local de circulação de pessoas.
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Áreas não críticas – são todas aquelas áreas não ocupadas por pacientes e
onde não se realizam procedimentos clínicos, como as áreas administrativas e
de circulação.
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LAVAGEM DE ROUPA EM CONFORMIDADE COM MANUAL DE
LAVANDERIA PARA SERVIÇOS DE SAÚDE
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Após as etapas de calandragem, prensagem ou passadoria, a roupa limpa é
dobrada, podendo ser armazenada embalada ou não. Sacos plásticos ou de
tecido podem ser utilizados para embalar roupas separadamente ou em forma
de kits.
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UTILIZAÇÃO DE SACOS IMPERMEÁVEIS PARA TRANSPORTE DE
ROUPAS IDENTIFICADOS – SUJA OU LIMPA
A equipe de saúde da unidade geradora deve ser orientada a evitar que objetos
perfurocortantes, instrumentos ou outros artigos que possam causar danos aos
trabalhadores e/ou aos equipamentos sejam deixados juntamente com a roupa
suja nos sacos de coleta.
Já os sacos plásticos são de uso único e sugere-se que possuam cor diferente
dos sacos de resíduos de serviços de saúde, evitando-se com isso confusão,
troca dos sacos e o seu destino errado. Outros cuidados com o
acondicionamento da roupa devem incluir: fechar os sacos adequadamente de
forma a impedir a sua abertura durante o transporte, não exceder ¾ da sua
capacidade e armazená-los em local destinado para esse fim, que, segundo a
RDC/Anvisa 50/02, pode ser a sala de utilidades.
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para sua dissolução, pode causar manchas na roupa ou dificultar a remoção de
manchas e não oferece nenhum benefício relacionado ao controle de infecção,
além de aumentar o custo do processamento da roupa. Além disso, possibilita
a presença de material perfurocortante junto com a roupa, o que causaria
danos tanto às roupas quanto aos equipamentos.
Recepção
Pesagem
Separação (Classificação)
Lavagem
Piso integro/impermeável/de fácil limpeza e desinfecção
DML em conformidade com a RDC nº50/02
Equipamentos:
Lavadora
- com barreira
- sem barreira
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PROCESSO DE SEPARAÇÃO DAS ROUPAS POR GRAU DE SUJIDADE E
CONTAMINAÇÃO
Todos os hospitais tem três tipos de áreas: crítica, semicrítica e não crítica.
Cada qual possui suas particularidades e representa diferentes níveis de risco.
Portanto, a definição das áreas dos serviços de saúde foi feita considerando o
risco potencial para a transmissão de infecções.
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Área sujas de lavanderia
Bloco cirúrgico
Unidades de hemodiálise
Unidade de queimados e unidade de isolamento
Central de material e esterilização
Área da lavanderia
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Amaciamento: reduz o atrito da fibra do tecido na máquina, facilitando a
passadoria, isso evita que o tecido fique enrugado na calandra, ele ainda
reaviva as cores do tecido, melhora o acabamento e evita o desgaste mecânico
precoce da roupa.
Enxágue: na etapa inicial – geralmente usado para roupas com sujeira pesada,
principalmente, manchadas com fluidos como sangue e fezes.
coleta;
acondicionamento;
separação;
classificação;
pesagem;
lavagem;
centrifugação;
secagem e calandragem, dobragem e guarda.
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Referências Bibliográficas
102 p.
ISBN 978-85-88233-34-8
Disponível em:
http://www.anvisa.gov.br/
Disponível em:
http://www.blog.saude.gov.br/index.php/53351-medidas-simples-podem-evitar-
infeccao-hospitalar
Disponível em:
https://eigierdiagnosticos.com.br/blog/exames/riscos-no-ambiente-hospitalar/
Disponível em:
https://maltec.com.br/a-importancia-da-lavanderia-hospitalar/
Disponível em:
24
https://www.roupabrancariopreto.com.br/post-
unico/uniformeshospitalares#:~:text=Roupas%20hospitalares%20devem%20ser%20la
vadas,ele%20n%C3%A3o%20contamine%20seus%20pertences.
Disponível em:
http://www.hospitaissaudaveis.org/
Disponível em:
https://www.receitasnestle.com.br/dica/2020/03/20/como-lavar-as-
maos?gclsrc=aw.ds&gclid=CjwKCAjw5Kv7BRBSEiwAXGDElXk2MPgiieMmG4Demuwr
EB7TRDC17geR-dbRw-y_-RS0Te0E-WUx-BoCi2gQAvD_BwE&gclsrc=aw.ds
Disponível em:
https://www.conass.org.br/liacc/manual-de-higienizacao-e-limpeza/
Disponível em:
https://www.rufinoequipamentos.com.br/processos-de-lavagem-de-roupa-hospitalar/
Disponível em:
http://www.3albe.com.br/entenda-os-graus-de-sujidade-areas-criticas-semicriticas-e-
nao-criticas-de-um-hospital/#.X2uWFPZKjIU
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