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QSMS - Qualidade,
Segurança, Meio
Ambiente E Saúde
Mirian Oliveira
Apresentação da
disciplina e da
professora
Apresentação
Enfermeira e Administradora, Mestre em Gestão Ambiental.
Especialista SGI; Ergonomia; Enfermagem do trabalho; Gestão
Estratégica de Pessoas; Gestão empresarial e Coaching.
Diretora da VIVA PDCA Consultoria uma empresa especializada no
desenvolvimento Humano através do Ensinar e Aprender.
Trabalhamos de forma didática e prática na aplicação de sistemas
de Gestão eficientes alinhados ao planejamento organizacional com
resultados reais e rentáveis para as organizações e acima de tudo
para as pessoas.
Consultora, Auditora, Professora com atuação desde 2006 na área
de SGI.
Coordenadora do MBA em Gestão do SESMT e da pós graduação
Virtual em Gestão do SGI.
Ementa da disciplina
Sistema de Gestão da qualidade - Interpretação da NBR
ISO 9.001;
Sistema de Gestão Ambiental - Interpretação da NBR ISO
14.001;
Sistema de Gestão de Segurança e Saúde ocupacional -
Interpretação da NBR ISO 45.001
Como aproveitar o máximo a disciplina
Organização da disciplina
Unidades – Composto por Módulos na divisão dos Vídeos com
as aulas
Exercícios
Realização da análise de GAP
Dúvidas
Apoio
EXPLICANDO A EXTRUTURA DA NORMA
Normas disponibilizadas como material a ser utilizado de suporte para as vídeos aulas.
- A partir de agora você deverá realizar a leitura das normas, após ver o vídeo da aula 01 do módulo I
para assistir o vídeo da aula 02.
- Você deverá criar a SUA análise de GAP como metodologia de estudo conforme o modelo abaixo:
Material de apoio:
Normas disponibilizadas na plataforma dos alunos.
INTRODUÇÃO A ISO
O que é a ISO?
Organização não governamental;
Fundada em 23/02/47 - Sede em Genebra (Suíça);
Elabora normas de aplicação internacional;
163 países participam da ISO, representando mais de 95% da produção
industrial do mundo.
Já publicou mais de 20.000 normas
A ISO no Brasil é representada pela ABNT – Associação brasileira de Normas
Técnicas
Módulo I – Introdução a
Gestão Integrada
Vídeo 2
Módulo I – Introdução a Gestão Integrada
Neste módulo, o objetivo será repassar aos profissionais como surgiu a norma;
aplicabilidade da norma; conceitos e vocabulários da norma nas empresas.
Vídeo 2
- Fatores de sucesso;
- Termos e Definições;
- Escopo;
- Referência normativa.
- Princípios da qualidade
Material de apoio:
Normas ISO 9001, 14001 e 45001
Capítulos Introdutórios (1, 2 e 3)
1 - Escopo
As normas especifica requisitos para um sistema de gestão (qualidade, MA e SST) onde uma
organização:
• Precisa demonstrar sua capacidade para fornecer, de forma consistente, produtos ou
serviços que atendam ao cliente e requisitos estatutários e regulamentares aplicáveis;
• As normas não determinam critérios de desempenho específicos, nem é prescritivo
sobre o projeto de um sistema de gestão.
• fornece orientações para seu uso e tem o foco na proatividade do desempenho da
organização.
2 - Referências normativas
Apenas uma referência: ISO 9000:2015 Sistemas de gestão da Qualidade – Fundamentos e
vocabulários.
3 0 Termos e definições
A ISO 9001:2015 utiliza termos definidos em ISO 9000: 2015 – Sistemas de Gestão –
Fundamentos e vocabulário.
TERMOS E DEFINIÇÕES
Requisito • Efeito da incerteza
• Necessidade ou expectativa que é
expressa, geralmente, de forma Mentalidade de Risco
implícita ou obrigatória. A ISO especifica requisitos para a
Não Conformidade organização entender seu contexto e
determinar riscos como uma base para
• Não atendimento a um requisito.
o planejamento. Isto representa a
Engajamento aplicação da mentalidade de risco ao
• Envolvimento em, e contribuição planejamento e implementação dos
para, atividades que visem atingir processos do sistema de gestão e
objetivos comuns. auxiliará na determinação da extensão
Provedor Externo de informação documentada. Um dos
• Provedor (fornecedor) que não propósitos-chave é atuar como uma
pertence à organização. ferramenta preventiva.
Risco
Princípios de gestão da qualidade
• A ISO 9001 é baseada em princípios de gestão da qualidade:
• 1. Foco no cliente - O foco primário da gestão da qualidade é atender
as necessidades dos clientes e nos esforçamos para exceder as suas
expectativas. Sucesso sustentado é alcançado quando uma
organização atrai e retém a confiança dos clientes e outras partes
interessadas.
• 2. Liderança - Líderes em todos os níveis estabelecem a unidade de
propósito, direção e criam condições para que as pessoas estejam
empenhadas na realização dos objetivos da qualidade da organização;
• 3. Engajamento de pessoas - É essencial para a organização que todas
as pessoas sejam competentes, capacitadas e engajadas na entrega de
valor. Para gerenciar uma organização de forma eficaz e eficiente, é
importante envolver todas as pessoas em todos os níveis e respeitá-las
como indivíduos.
Princípios de gestão da qualidade
4. Abordagem de processo - Resultados consistentes e previsíveis são alcançados
de forma mais eficaz e eficientemente quando as atividades são compreendidas e
gerenciadas como processos inter-relacionados que funcionam como um sistema
coerente.
5. Melhoria - A melhoria é essencial para uma organização manter os atuais níveis
de desempenho, reagir às mudanças em suas condições internas e externas e
criar novas oportunidades.
6. Tomada de decisão baseada em evidências - Decisões com base na análise e
avaliação de dados e informações são mais propensas a produzirem os resultados
desejados. Fatos, evidencias e análise de dados levam a uma maior objetividade e
confiança nas decisões tomadas.
7. Gestão de relacionamento - O sucesso sustentado é mais provável de ser
alcançado quando uma organização gerencia relacionamentos com suas partes
interessadas para otimizar o seu impacto sobre o seu desempenho. A gestão de
relacionamento com o seu fornecedor e parceiro de rede é muitas vezes uma
importância especial.
UNIDADE I
Módulo II – Contexto
Organizacional em relação
a SGI - Vídeo I
Módulo II – Contexto Organizacional em
relação a SGI
Neste módulo, o objetivo será relacionar os conteúdos da cláusula 4 das
normas e as formas de atendimento dos requisitos dentro da organização. Os
temas abordados serão: Entendendo a organização e seu contexto;
Entendendo as necessidades e expectativas das partes interessadas;
Determinando o escopo do sistema de gestão do SGI; Sistema de gestão
integrado.
Vídeo 1
- 4.1 Entendendo a organização e seu contexto
- 4.2 Entendendo as necessidades e expectativas das partes interessadas
Material de apoio:
Normas da ISO
4. Contexto da organização
4.1 Entendendo a organização e seu contexto
A organização deve determinar questões externas e internas que sejam pertinentes para o seu
propósito e que afetem sua capacidade de alcançar os resultados pretendidos do seu sistema de
gestão.
Identificar, monitorar e avaliar as questões internas e externas relevantes para o objetivo
estratégico e direção da organização;
Essas questões devem incluir as condições da qualidade, meio ambiente, e SGI que afetam ou são
capazes de afetar a organização.
Há vários meios para identificar as questões internas, incluindo:
• Avaliação dos processos;
• Acompanhamento dos indicadores de desempenho e avaliação dos resultados;
• Diálogo com os colaboradores e programas de sugestões,
• Avaliação da satisfação e necessidades dos clientes;
• Inspeções e auditorias.
O que internamente se quer saber são quais os pontos fracos e fortes dessa organização.
Nenhuma documentação específica é necessária e obrigatória por norma mas é necessário
fornecer evidências de que este processo existe e é eficaz.
4. Contexto da organização
4.1 Entendendo a organização e seu contexto
A identificação das questões externas inclui:
Questões Externas
Como fazer:
Identificar quem são as partes interessadas e adotar um canal de
comunicação e consulta.
UNIDADE I
Módulo II – Contexto
Organizacional em
relação a SGI
Vídeo II
Módulo II – Contexto Organizacional
em relação a SGI
Neste módulo, o objetivo será relacionar os conteúdos da cláusula 4
das normas ISO e as formas de atendimento dos requisitos dentro
da organização. Os temas abordados serão: Entendendo a
organização e seu contexto; Entendendo as necessidades e
expectativas das partes interessadas; Determinando o escopo do
sistema de gestão da SGI; Sistema de gestão do SGI.
Vídeo 2
- 4.3 Determinando o escopo do sistema de gestão da qualidade
- 4.4 Sistema de gestão da Qualidade
4.3 Determinando o escopo do SGI
A ISO não se refere a exclusões de requisitos, portanto é
importante avaliar e justificar com bastante detalhes a decisão se
um requisito não for aplicável analisando se a exclusão dele não
resultar em falha na conformidade do produto ou serviço
fornecido, ou ainda prejudica a satisfação do cliente e das partes
interessadas.
Portanto para decidir o escopo temos que:
- Analisar criticamente a aplicabilidade dos requisitos;
- Considerar porte e complexidade da organização;
- Modelo de gestão adotado;
- Atividades realizadas pela organização;
- Riscos e oportunidades;
- Partes interessadas.
4.3 Determinando o Escopo do SGI
Partes
Interessadas
Produtos Serviços
O escopo pode incluir toda a organização, funções específicas, seções, ou uma ou mais funções
em um grupo de organizações. A credibilidade do sistema de gestão de SGI da organização
dependerá da escolha dos limites.
Convém que o escopo não seja usado para excluir atividades, produtos e serviços que
impactam ou podem impactar o desempenho de SGI da organização, ou burlar seus requisitos
legais ou outros requisitos. O escopo deve ser mantido como informação documentada e estar
disponível para as partes interessadas.
4.4 Sistema de gestão Integrado
A organização deve estabelecer, implementar, manter e melhorar
continuamente um sistema de gestão, incluindo os processos necessários
e suas interações, de acordo com os requisitos da norma.
O nível de detalhe e a extensão da documentação depende dos processos
necessários para que se alcance os resultados esperados do sistema de
gestão e sua integração com os demais processo(s) de negócios (por
exemplo, projeto e desenvolvimento, compras, recursos humanos, venda
e marketing).
É aqui que a organização vai detalhar como o SGI dela foi estruturado e
desenhado e como está implementado sua estrutura de processo.
Exemplo de como atender: Manual do Sistema de Gestão de SGI que não
é mais obrigatório, Desenho de processo. Planilha de Excell
disponibilizada para desenho de processo.
ADMINISTRAÇÃO POR PROCESSOS
A gestão por processos é uma forma de gerenciar as organizações baseada em
planejamento estratégico, visão sistêmica, e estruturação por processos.
Nesta abordagem, os objetivos organizacionais são bem definidos e os resultados
são mensurados, e comparados com os objetivos e metas predefinidos, com o
intuito de avaliar a capacidade do sistema de gestão de atingir os objetivos
definidos no planejamento estratégico.
A família de padrões ISO 9000 é baseada na gestão por processos. Esta exige que
o trabalho seja gerenciado como um processo de forma que sua performance é
avaliada pela ótica do cliente, ou seja pelo valor que foi adicionado ao produto
exigido pelo cliente.
Qualquer processo que não adiciona valor é desnecessário e deve ser eliminado.
Convém lembrar que, neste caso o cliente pode ser interno, que, generalizando, é
a parte interessada e fornecedor, estimulando assim a cultura de Cliente –
Fornecedor interna.
ADMINISTRAÇÃO POR PROCESSOS
Processo é uma série sistemática de ações direcionadas a alcançar um objetivo
no qual convertem entradas em saídas.
Portanto pegam as entradas, como materiais, informação e pessoas, e as
passam por uma seqüência de estágios em que as entradas são transformadas,
ou seus estados são alterados e agregado valor, para saírem com diferentes
características.
Todo processo tem um objetivo, com medidas qualitativas e quantitativas de
suas saídas, diretamente relacionadas com seus objetivos.
Processos podem passar por várias áreas ou departamentos da organização. A
visão por processos da organização se choca com a visão funcional. É necessário
implementar um processo de mudança organizacional para implementar a
administração por processos. Processo não é sinônimo de procedimento.
Procedimentos são apenas instruções para alguém seguir e realizar um
trabalho, são usados quando se precisa realizar um trabalho complexo ou que
necessita de consistência, ou seja, ser feito sempre do mesmo jeito.
ADMINISTRAÇÃO POR PROCESSOS
A evolução de procedimentos para processos decorre da compreensão que todo
trabalho é um processo e que para se conseguir as saídas desejadas, as pessoas
que realizarão o trabalho precisam ter: Habilidade; Motivação e; Recursos.
Processo significa controle, ou seja, um processo controla o que, quanto, quando, e
como fazer para se obter a saída desejada, ou o objetivo a ser atingido. Diversos
processos podem se interrelacionar, sendo a entrada de um a saída de outro,
podendo formar uma cadeia de fornecimento.
Processo A Processo B Processo C
E S E S E S
C F C F C F
C – Cliente Processo D
F – Fornecedor E S
C F
E – Entrada
S – Saida
UNIDADE II
Módulo III –
Liderança - Vídeo I
Módulo III – Liderança
Neste módulo, o objetivo será relacionar os conteúdos da cláusula 5 das normas e
as formas de atendimento dos requisitos dentro da organização. Os temas
abordados serão: Liderança; Política de SGI; Papéis, responsabilidades e autoridades
organizacionais.
Vídeo 1
- 5.1 Liderança e comprometimento
- 5.1.2 Foco no cliente (somente ISO 9001)
- 5.2 Política do SGI
- 5.3 Papéis, responsabilidades e autoridades organizacionais
- 5.4 Consulta e participação dos trabalhadores (somente ISO 45001)
Material de apoio:
Normas
5.1 Liderança e comprometimento
Liderança e comprometimento da Alta Direção incluem cascatear a nível de hierarquia
organizacional a responsabilidade pela conscientização, capacidade de resposta, suporte
ativo e feedback as pares interessadas.
A liderança tem que multiplicar o engajamento dos trabalhadores, a garantia da política
e objetivos de SGI, prover recursos necessários para estabelecer, implementar, manter e
melhor a cada dia mais o sistema de gestão, liderar e promover uma cultura de apoio ao
SGI e muito mais.
O sistema de gestão é de responsabilidade da Alta Direção. Contudo, nessa nova versão
o envolvimento e participação será ainda maior, e convém que seja dividido com todos
na organização e participação ativa dos lideres da empresa.
Exemplos de demonstração de liderança e comprometimento da Alta Direção, tais
como: Evento/documento demonstrando a determinação de riscos e oportunidades e
planejamento para conduzi-los; Eventos de conscientização; Previsão/liberação
orçamentária para aquisição de recursos para o SGI; Canais de comunicação direto com
os clientes e partes interessadas; Apoiar o gerenciamento para demonstrar a sua
liderança na melhoria contínua do SGI, Entre outros.
5.1 Liderança e comprometimento
Responsabilidades da liderança no SGI:
• Prestação de contas da eficácia do SGI
• Compatibilidade da política e objetivos com a direção estratégica e o
contexto
• Aplicação da Política
• Integração do SGI em processos de negócio da organização
• Promoção da conscientização do processo aproximação
• Envolver, orientando e apoiando pessoas para contribuir
• Promover a melhoria contínua
• Apoiar o gerenciamento para demonstrar a sua liderança
5.1.2 Foco no Cliente – Somente ISO 9001
A alta direção deve demonstrar liderança e compromisso em
relação ao foco no cliente. Requisitos:
a) os requisitos do cliente e os requisitos estatutários e
regulatórios pertinentes sejam determinados, entendidos e
atendidos consistentemente;
b) os riscos e oportunidades que podem afetar a conformidade de
produtos e serviços e a capacidade de elevar a satisfação do
cliente sejam determinados e abordados;
c) o foco no aumento da satisfação do cliente seja mantido.
Ou seja, o que o cliente solicita explicito e implícito e como a
empresa esta fazendo para atender, manter e inovar essa
necessidade dos clientes.
Deve
5.2 Política de SGI
Objetivos Compromissos
Específica Prevenção de lesões e
Satisfazer requisitos doenças / Proteção do
estar disponível para Estar adequada ao Estrutura para o aplicáveis, requisitos MA
as partes interessadas; estabelecimento dos legais e outros
ser mantida como contexto, propósito,
informação tamanho e apoie seu objetivos de SGI Satisfação do cliente Condições de trabalho seguras e
documentada, direcionamento saudáveis para a prevenção de
comunicada, lesões e doenças relacionadas ao
estratégico Melhoria contínua; trabalho /
entendida e aplicada Prevenção da poluição e outro(s)
na organização. Consulta e participação dos compromisso(s) específico(s)
Riscos e oportunidades trabalhadores e representante
dos trabalhadores.
do SGI
Eliminar perigos e reduzir
riscos de SST;
Eliminar aspectos e reduzir
impactos ambientaisl;
A política do SGI define o norte a ser alcançado pela organização. Ela é um conjunto de
princípios declarados como compromissos em que a Alta Direção descreve as
intenções da organização para apoiar e aumentar o seu desempenho. Por se tratar de
um texto estratégico ela deve ser de fácil entendimento. Em poucas palavras a direção
deve expressar seu compromisso com o sistema de gestão, mas não pode ser
genérico. Comunicá-lo a toda a organização e as partes interessadas, por exemplo,
através do site da organização, de treinamentos, quadros de avisos e manuais, entre
outros.c
5.3 Papéis, responsabilidades e
autoridades organizacionais
A Alta Direção deve assegurar que as responsabilidades e as autoridades para as funções
relevantes no sistema de gestão sejam atribuídas e comunicadas em todos os níveis dentro
da organização. Os trabalhadores em cada nível da organização devem assumir a
responsabilidade pelas atividades do sistema de gestão sobre os quais eles têm controle.
A Alta Direção deve atribuir responsabilidade e autoridade para:
a) assegurar que o SGI esteja em conformidade com os requisitos normativos;
b) relatar sobre o desempenho do sistema de gestão para a Alta Direção.
TODOS são importantes para o sucesso do SGI. Cada um tem que conhecer
exatamente o seu papel, sua responsabilidade e autoridade em relação ao SGI dentro do
sistema. As funções e responsabilidades específicas identificadas podem ser atribuídas a
um indivíduo, compartilhadas por vários indivíduos ou atribuídas a um membro da Alta
Direção. Exemplos de como atender: Entrevista coma Alta Direção e demais
colaboradores, descrições de cargos, matriz de polivalência, listas de treinamentos,
indicadores de desempenho, procedimentos de responsabilidades das pessoas.
5.4 Consulta e participação dos trabalhadores
Somente ISO 45001
Consulta Participação
• necessidades e expectativas de partes • determinação dos mecanismos de
interessadas consulta e participação
• política de SST • identificação de perigos e avaliação de
• papéis, responsabilidades e autoridades riscos e oportunidades
organizacionais • determinação de ações para eliminar
• requisitos legais e outros requisitos perigos e reduzir riscos de SST
• objetivos de SST e planejamento de como • determinação de requisitos de
alcançá-los competência, necessidades de
• controles aplicáveis à terceirização, treinamento, treinamentos e avaliação de
aquisição e contratados treinamentos
• Necessidades de medição e • Comunicação
monitoramento • Medidas de controle
• programa de auditoria • investigação de incidentes e não
• Ações de melhoria contínua conformidades
5.4 Consulta e participação dos trabalhadores
Exemplos de como implantar:
• Estabelecer uma metodologia para consulta e participação;
• Fortalecer a CIPA na tomada de decisões e participação em investigações
de incidentes e demais elementos do sistema de gestão;
• Integrar a CIPA junto a Alta Direção;
• Fortalecer comissões de fábrica na atuação em SST;
• Decidir sobre a participação e consulta a entidades sindicais (atentar para
os acordos coletivos que exigem tal participação, consulta e
comunicações).
• Pesquisa de Clima organizacional;
• Avaliação de desempenho individual e do grupo.
• Eventos da alta direção com os colaboradores para promover diálogo. Ex:
Café com o diretor.
Unidade II
Módulo IV -
Planejamento do Sistema
de Gestão
Vídeo I
Módulo IV – Planejamento do Sistema de Gestão
Neste módulo, o objetivo será relacionar os conteúdos da cláusula 6 das normas e
as formas de atendimento dos requisitos dentro da organização. Os temas
abordados serão: Ações para abordar riscos e oportunidades; Objetivos de
qualidade e planejamento para alcançá-los e planejamento de mudanças.
Vídeo 1
- 6.1 Ações para abordar riscos e oportunidades
- 6.1.2 ASPECTOS AMBIENTAIS – (Somente ISO 14001)
- 6.1.2 Identificação de perigos e avaliação de riscos e oportunidades - (somente
ISO 45001)
- 6.1.3 Ações para abordar riscos e oportunidades (Somente ISO 9001)
Material de apoio:
Normas disponibilizadas para os alunos
6.1 Ações para abordar riscos e oportunidades
A gestão de riscos e oportunidades fornece um projeto preventivo do sistema de gestão.
Os riscos e oportunidades devem ser identificados e ações devem ser estabelecidas para
garantir o atendimento aos requisitos desta norma e prevenir e/ ou reduzir efeitos
indesejáveis. A identificação correta dos riscos e oportunidades auxilia no planejamento de
todo o SGI, orientando na elaboração de objetivos coerentes com o seu contexto tanto nas
questões internas quanto externas, relacionados ao seu negócio, bem como um plano de
ação para trata-los.
Conceito de risco de acordo com a ISO: É o efeito da incerteza nos objetivos
Relacionado ao item do contexto organizacional, o objetivo desse requisito da norma
consiste em identificar requisitos do cliente e atuar sobre eles a fim de garantir a ação
preventiva da organização, prevenir ou reduzir efeitos indesejáveis, incluindo o potencial
para condições da qualidade que afetem a organização;
Demonstração de conformidade: A matriz SWOT é uma das formas de se realizar a
abordagem de riscos pois apresenta uma visão geral da organização e seu contexto,
juntamente com as ações definidas, por exemplo, para potencializar uma força ou evitar
uma ameaça.
6.1 Ações para abordar riscos e oportunidades
Planejamento não é um evento único, mas sim um processo contínuo, que antecipa a alteração das
circunstâncias e continuamente identifica os riscos e as oportunidades que a organização tem em
relação ao negócio com potencial para impactar a operação e o desempenho do SGI, tanto positiva
quanto negativamente. Não são necessários métodos específicos de gestão de risco, mas a
organização deve encontrar uma maneira de realizar esta atividade.
A Norma fornece algumas opções para enfrentar os riscos e as oportunidades tais como decisões
de: evitando riscos, arriscando para perseguir uma oportunidade, eliminando a fonte de risco,
alterando a probabilidade ou as consequências, partilhando o risco ou retendo riscos por decisão
informada.
Seguindo o "pensamento baseada no risco", a intenção é que a organização utilize uma abordagem
baseada no risco em seus processos organizacionais. Identifique quais são os riscos e as
oportunidades em sua organização, dependendo do seu contexto. A ISO não exigirá uma avaliação
completa automática dos riscos ou a manutenção de uma "lista de riscos". Uma norma existente, a
ISO 31000 - Gerenciamento de Riscos - Princípios e orientações, é uma referência útil, mas não é
obrigatória. Analise e priorize os riscos e oportunidades em sua organização e determine o que é
aceitável e o que é inaceitável. Planeje ações para enfrentar os riscos, considerando como você
pode evitar ou eliminar o risco ou como pode reduzi-lo, ou até mesmo se é possível ignorar o risco.
Em seguida, execute o plano - tomar medidas, verificar a eficácia das ações - elas funcionam?
Aprenda com a experiência para a melhoria contínua seguindo o ciclo PDCA.
6.1 Ações para abordar riscos e
oportunidades
Uma boa prática, caso a organização faça opção de documentar é
seguir as etapas:
• Identificar os Riscos e Oportunidades da organização em relação ao
SGI;
• Avaliá-los com base em critérios pré determinados (GUT, Pareto, etc);
• Priorizá-los de acordo com a análise adotada;
• Planejar ações para minimizar os riscos e implementar
as oportunidades;
• Integrar as ações aos processos do negócio/SGI
• Avaliar eficácia das ações implementadas
SWOT DA ORGANIZAÇÃO
Forças – Vantagens que a empresa possui em relação o segmento que ela atua e
que a diferencia. São os pontos mais fortes encontrados dentro da empresa.
Fraquezas – Aspectos internos que interferem e prejudicam o bom andamento do
negócio.
Oportunidades – Forças externas que, se bem utilizadas, influenciarão,
positivamente a empresa. Contudo, não existe um controle sobre essas forças. No
entanto, é possível realizar pesquisas. E, através destas apresentar em seus
resultados, os acontecimentos dos fatos e informações consistentes para a
tomada de decisão.
Ameaças – Forças externas que podem influenciar, negativamente, uma empresa.
As ameaças podem prejudica não só o andamento do planejamento estratégico
da empresa, bem como, diretamente em seus resultados.
6.1 Ações para abordar riscos e oportunidades
- 6.1.1 Generalidades
Exemplos de oportunidades para melhoria do desempenho de SGI: integrar os requisitos de SGI no
ciclo de vida de instalações, equipamentos ou planejamento de processos para realocar instalações,
redesenhar processos ou substituir máquinas e instalações; integrar os requisitos de SGI no
planejamento de realocação de instalações, no redesenho de processos ou na substituição de
máquinas e instalações;
Etapas para documentar:
• Identificar os Riscos e Oportunidades da organização em relação ao SGI;
• Avaliá-los com base em critérios pré determinados;
• Priorizá-los de acordo com a análise adotada;
• Planejar ações para minimizar os riscos e implementar Conceito Nível Estratégico Nível Operacional
as oportunidades;
• Integrar as ações aos processos do negócio/SSO Mentalidade de
6.1.1
6.1.2
Perigos e Riscos de
Riscos Riscos e
• Avaliar eficácia das ações implementadas Oportunidades
SST e Aspectos e
impactos ambientais
6.1 Ações para abordar riscos e oportunidades
- 6.1.1 Generalidades
Como fazer:
- Documentar
riscos e
Estabelecimento do contexto
oportunidades;
Avaliação de Riscos
Identificar Riscos
Monitorar
Comunicar
Analisar Riscos
Priorizar Riscos
Tratar Riscos
d) implementar controle de processos de acordo com critérios. Agora, você precisa determinar
formas de controle que mostrem se o processo está entregando tudo que foi combinado.
Literalmente implementar controles de acordo com o que você determinou anteriormente. Imagine
que você fechou um contrato para entregar 5.000 mil parafusos pesando 2 gramas e medindo 5 cm.
Você precisará ter meios de medir e pesar os produtos produzidos, garantindo que eles tenham as
especificações certas. Assim, você terá de decidir se vai verificar as unidades uma a uma. Se utilizará
uma amostragem. Se vai fazer essa averiguação só no final da linha de produção ou se terá pontos
intermediários conferencia metrológica. Se vai utilizar Controle Estatístico de Processo. Entre uma
série de outras decisões importantes.
8 – Operação
8.1 Planejamento e controles operacionais
Vídeo 2
- 8.3 Projeto e desenvolvimento de produtos e serviços
- 8.4 Controle de processos, produtos e serviços providos
externamente
8.3 Projeto e desenvolvimento de produtos e serviços
Planejamento de projeto e desenvolvimento
Iniciando pela cláusula 8.3.1 - A norma obriga às empresas que desenvolvem
projetos e desenvolvimento a estabelecer e manter processos, ou seja, com
entradas, saídas e responsabilidades declaradas e implementadas, e se possível,
estabelecendo indicadores para este processo (KPI’s) que estejam amarrados aos
objetivos da qualidade e aos resultados do negócio.
Avançando para a cláusula 8.3.2 – Planejamento de projeto e desenvolvimento, é
obrigatório demonstrar os estágios, as funções envolvidas (time de P&D), os
recursos necessários (de dentro da empresa e de fora da empresa, liberados pela
Direção ou função similar) e as devidas análises críticas, que deverão ser realizadas
ao longo de todos os estágios do projeto e desenvolvimento de produtos.
Um cronograma detalhado com todas as informações supracitadas neste parágrafo
é uma evidência adequada para demonstrar o que é realizado e pedido nesta
cláusula.
8.3.3. Entradas de projeto e desenvolvimento
Uma das partes mais importantes da cláusula 8.3 é o requisito 8.3.3 – Entradas de projeto e
desenvolvimento. Determinar com precisão os requisitos de entrada do projeto com precisão será
fundamental para as próximas etapas de projeto e desenvolvimento. Dois exemplos:
a) Reduzir o custo de fabricação do produto “X” em 40%, com o objetivo de entrar no mercado de
“Y” e superar a concorrência “Z”;
b) Fabricar um produto com dimensões menores (em cm), objetivando a redução em até 20%, para
que seja facilitada a sua utilização no produto do cliente “W”.
Para as entradas, é salutar buscar informações anteriores de projetos e desenvolvimento de
produtos similares, ou seja, onde um projeto e desenvolvimento atual tem como base um projeto e
desenvolvimento anterior, tanto para a melhoria quanto para a inovação de produtos. Quando
aplicável, é importante que os requisitos estatutários (da própria organização) e regulamentares
(Portarias, leis, normas) estejam dentro do protótipo a ser fabricado no projeto e desenvolvimento.
Cuidado ao projetar e desenvolver algo que não esteja dentro dos valores da empresa e da lei, e
ainda, recomenda-se analisar, nesta etapa, as consequências potenciais das falhas que poderão
surgir no produto a ser projetado e desenvolvido, realizando uma análise de risco com ou sem o uso
da ferramenta do FMEA.
Defina as entradas de projeto e desenvolvimento de forma clara e objetiva, e, se possível for,
validadas pelas devidas partes interessadas.
8.3.4 Controle de projeto e desenvolvimento
8.3.5 Saídas de projeto e desenvolvimento
As atividades planejadas devem ser controladas na sua execução face ao
planejamento para verificar se os resultados pretendidos são atingidos. As atividades
de verificação e de validação devem constar no planejamento e incidir sobre os
resultados. Estes devem ser definidos para que as revisões, atividades de verificação e
validação possam suportar decisões de aceitação ou de alteração dos resultados da
etapa ou fase. Demonstração de conformidade: Controles de revisão de projeto são
uma boa prática para evidenciar a informação documentada relacionada a esse
requisito.
8.3.5 Saídas de projeto e desenvolvimento
As saídas de projeto e desenvolvimento devem especificar as características do
produto ou serviço que são essenciais para o uso pretendido e para o seu
fornecimento adequado e seguro. As saídas devem atender aos requisitos de
entrada e incluir ou referir-se aos requisitos de monitoramento e medição.
Demonstração de conformidade: Plantas de projeto, especificações técnicas, descrição
do produto e/ou serviço são exemplos de informação documentada que evidenciam a
conformidade do requisito.
8.3.6 Mudanças de projeto e desenvolvimento
Todas as alterações devem ser identificadas, revistas, verificadas, validadas,
controladas e aprovadas antes da implementação para prevenir impactos adversos
na conformidade com os requisitos especificados para os produtos ou serviços. As
alterações devem ser identificadas, revistas e controladas
Demonstração de conformidade: a demonstração da conformidade nas alterações
passa por criar mecanismos de gestão de alterações que incluam a identificação
destas necessidades e a sua fundamentação, de onde provêm essa identificação,
quem tem a autoridade para aceitar ou recusar a alteração, e a evidência de que a
alteração introduzida não tem impactos adversos nos requisitos especificados.
Manter informação documentada em:
• Alterações de projeto e desenvolvimento;
• Resultados das avaliações;
• Autorização das mudanças;
• Medidas tomadas para prevenir os impactos adversos.
8.4. Controle de processos, produtos e
serviços providos externamente
A norma quer que a organização estabeleça o controle adequado a processos relacionados a
produtos e/ou serviços de fornecedores externos para assegurar que a saída do processo, o produto
e o serviço estejam conformes com os requisitos para eles estabelecidos. Para tal, estes
fornecedores externos devem ser sujeitos a critérios de avaliação, seleção, monitoramento e
avaliação.
Demonstração de conformidade: Relação dos fornecedores da empresa e método para avaliação do
seu desempenho representam evidências importantes do atendimento desse requisito.
Tipo e extensão do controle
Tipo e extensão dos controles devem considerar: o potencial impacto sobre a capacidade da
organização para atender de forma consistente ao cliente e requisitos estatutários e regulamentares
aplicáveis. A eficácia dos controles aplicados pelo fornecedor externo. Monitorar o desempenho de
fornecedores externos; Garantir que os processos terceirizados permaneçam dentro de controle do
SGQ; Definir controles para o fornecedor externo e seus produtos ou serviços. Estabelecer um
controle adequado aos processos de aquisição referentes aos fornecedores externos.
Demonstração de conformidade: Registros de atividades de verificação e outras atividades
necessárias para assegurar que os processos, produtos e/ou serviços fornecidos externamente
cumpram os requisitos estabelecidos pela empresa.
Por que você deve controlar processos, produtos e
serviços providos externamente?
Controle de processos, produtos e serviços providos externamente, determina que cabe a
empresa controlar e garantir que os processos, produtos e serviços dos fornecedores
externos também estejam conforme os requisitos. Se a organização tem problemas com
seus fornecedores, com certeza está repassando esses problemas para os seus
consumidores. Portanto, é preciso entender que os fornecedores são partes
interessadas importantes para um Sistema de Gestão da Qualidade e devem ser integrados
a ele. Considerando isso, vamos falar de 2 tipos de fornecedores:
Fornecedor de Matéria-prima: uma indústria de canetas, e tem um fornecedor de tinta
para caneta. Obviamente precisa de um compromisso muito forte do fornecedor, pois se ele
vender uma matéria prima ruim, com certeza a organização repassará isso para o seu
cliente: uma caneta com tinta que pode ressecar com facilidade ou falhar na hora de
escrever. Quem o cliente vai culpar pela má qualidade da caneta? Você ou o fornecedor?
Fornecedor de serviços: Já no caso de uma construtora, que necessita de um fornecedor de
operários, está sujeita a riscos como: não entregar a construção no prazo ou entregar uma
estrutura insegura quanto a sua resistência, uma vez que seja fornecida uma mão-de-obra
desqualificada para executar os processos e procedimentos adequados. Fora a segurança do
local, quanto à vida das pessoas que estão trabalhando lá, o que colocará em risco os
resultados do seu cliente, fazendo com que ele fique insatisfeito.
8.4.3 Informação para provedores externos
Requisitos de comunicação para:
Processos, produtos e serviços a serem prestados;
Aprovação de produtos e serviços, métodos, processos e equipamentos, lançamento de
produtos e serviços;
Competência e qualificação de pessoas;
Interações com a organização;
Controle e monitoramento de desempenho aplicado pela organização.
Demonstração de conformidade: Ordem de compra, e-mails de solicitação de compra junto
aos fornecedores são exemplos de informação documentada que atendem ao requisito.
Então lembre-se: toda vez que você for trabalhar esse requisito, é necessário estar ciente
de que é um trabalho fomentar o foco no cliente, e não apenas mais um requisito que a
norma tem para dificultar o nosso trabalho. Seus provedores externos também interferem
diretamente no seu resultado, na satisfação do cliente, na melhoria do desempenho e no
desenvolvimento a longo prazo da sua organização
UNIDADE III
Módulo VI –
Operação do
Sistema da
qualidade
Vídeo 3
Módulo VI – Operação do
Sistema da qualidade
Neste módulo, o objetivo será relacionar os conteúdos da cláusula
8 da norma ISO 9001 e as formas de atendimento dos requisitos
dentro da organização. Os temas abordados serão da cláusula 8
Operação.
Vídeo 3
- 8 Operação
- 8.5 Produção e provisão de serviço
- 8.6 Liberação de produtos e serviços
- 8.7 Controle de saídas não conformes
8.5.1 Controle de produção e de provisão
de serviços
É esperado que a Organização especifique quais as condições controladas aplicáveis ao
processo de produção e provisão de serviço, exemplo do que o PCP realiza e controla.
Informações documentadas que definem as característica de serviços, atividades e
resultados. Posicionando quais são as:
• Atividades de monitoramento e medição em pontos de controle adequados.
• Verificação se os critérios para o controle de processos e saídas do processos foram
cumpridos.
• Verificação se os critérios de aceitação de produtos e serviços foram cumpridos.
• Uso e controle de infraestrutura adequada e ambiente de processo.
• Nomeação de pessoas competentes e qualificadas.
• Implementação de ações para evitar o erro humano.
Demonstração de conformidade: são evidências da aplicação eficaz deste requisito, os
resultados de controle, monitoramento e medição que demonstram que são entregues ao
cliente produtos e serviços conformes.
8.5.2 - Identificação e rastreabilidade
8.5.3 Propriedade pertencente a clientes ou provedores
externos
Na ISO 9001:2015, a identificação é um requisito que deve ser aplicado às saídas dos processos
quando necessário, para assegurar a conformidade dos produtos e serviços. Já a rastreabilidade é
adotada pela organização se for considerada necessária ou se consiste numa exigência do cliente.
Portanto é necessário realizar a identificação e rastreabilidade para assegurar a conformidade dos
produtos e serviços.
Demonstração de conformidade: Informação documentada de acompanhamento do produto ao
longo da produção; Etiquetas, códigos de barra; Espaços e áreas identificados.
8.5.3 Propriedade pertencente a clientes ou provedores externos
A organização deve identificar, verificar, proteger e salvaguardar a propriedade do fornecedor
externo do cliente ou fornecê-la para uso ou incorporação nos produtos e serviços, ou seja, que a
organização tenha controles que assegurem que a propriedade de clientes e/ou fornecedores
sejam mantidos, visando preservar sua integridade (física e de informações também).
Apresentar um relatório com as situações para os clientes ou fornecedores se a propriedade está
perdida, danificada ou inadequada para uso. Informação documentada relacionada aos processos
para verificar, proteger e salvaguardar a propriedade do cliente ou do fornecedor externo.
8.5.4 Preservação
8.5.5 Atividades pós entrega
Preservar as saídas (pretendidas) ou seja, que a organização tenha processos que garantam a
proteção adequado aos seus produtos e serviços.
Exemplos: Identificação, manuseio, controle de contaminação, embalagem, entre outros. Os
controles para garantir a preservação podem ser definidos em processos de projeto e
desenvolvimento, podendo ser incluídos nos processos de operação, através de planos da
qualidade, instruções de trabalho ou outra documentação.
8.5.5 Atividades pós entrega
Que a Organização analise a necessidade de implementar as atividades de pós-entrega e, caso
determine como necessárias, que as defina em seus processos, levando em consideração
requisitos de cliente e legais; Potenciais consequências indesejáveis associadas a produtos e
serviços; Tempo de vida natural de uso pretendido dos produtos e serviços; Requisitos dos
clientes e feedback.
Demonstração de conformidade: Os serviços abaixo são exemplos de atividades de pós- entrega
que a empresa pode oferecer aos clientes:
Serviços de extensão de garantia
Existência de seguros de roubo, quebra e outros danos fora de garantia.
Entre outros.
8.5.6 Controle de mudanças
Que a Organização analise a alteração relacionada aos produtos e serviços
e as realize de forma controlada, para assegurar que, apesar da alteração,
os produtos e serviços estarão conformes com os seus requisitos.
Considerar:
• Riscos associados a produtos e serviços;
• Tempo de vida natural de uso pretendido dos produtos e serviços;
• Requisitos dos clientes e feedback;
• Requisitos legais.
Demonstração de conformidade: Informações documentadas relacionadas a
novas OS (ordens de serviços) ou OPs (ordens de produção), evidenciando as
mudanças ocorridas são boas práticas para atender a esse requisito.
8.6 Liberação de produtos e serviços
A norma requer que a Organização
Verificação
assegure que os produtos ou Processo de
produção
de produto /
Processo de
entrega
serviço
serviços cumprem os requisitos,
antes da sua entrega ao cliente.
Demonstração de conformidade: Conformidade?
SIM
cliente; Rastreabilidade.
8.7 Controle de saídas não conformes
A organização deve identificar e controlar as saídas dos
processos, os produtos e/ou serviços que não cumprem com os
requisitos, prevenindo a sua utilização ou entregas não
pretendidas. Tomar ações apropriadas, inclui pós-entrega e lidar
com as saídas não conforme.
Demonstração de conformidade: Informação documentada
indicando a não conformidade e o tratamento dado a ela, que
pode ser: uma correção com uma posterior verificação;
segregação, contenção, devolução ou suspensão; informar ao
cliente ou obter autorização para uso do produto ou serviço não
conforme.
UNIDADE III
Módulo VI –
Operação do
Sistema da
qualidade
Vídeo 4
Módulo VI – Operação do Sistema
Neste módulo, o objetivo será relacionar os conteúdos da cláusula 8 da norma ISO
45001 e da 14001 e as formas de atendimento dos requisitos dentro da organização.
Os temas abordados serão: Planejamento e controle operacionais; Eliminando perigos
e reduzindo riscos de SST; Gestão de mudanças; Aquisição; Preparação e resposta a
emergências;
Vídeo 4
- 8 Operação
- 8.1 Planejamento e controle operacionais
- 8.1.2 Eliminando perigos e reduzindo riscos de SST – Somente ISO 45001
- 8.1.3 Gestão de mudanças – Somente ISO 45001
- 8.1.4 Aquisição – Somente ISO 45001
8 Operação – SST e Ambiental
- 8.1 Planejamento e controle operacionais
- 8.1.1 Generalidades
Planejamento e controle operacionais dos processos precisam ser estabelecidos e implementados,
como necessário, para melhorar a segurança e a saúde no trabalho, assim como toda a parte
ambiental da organização.
Exemplos de controle operacional dos processos incluem:
a) o uso de procedimentos e sistemas de trabalho;
b) assegurar a competência dos trabalhadores;
c) estabelecer programas de manutenção preventiva ou preditiva e de inspeções;
d) especificações para aquisição de bens e serviços;
e) aplicação de requisitos legais e outros requisitos;
f) controles de engenharia e administrativos;
g) Controle de resíduos;
h) Gestão de produtos químicos;
i) Entre outros.
CONTROLE OPERACIONAIS PARA CAPTAÇÃO DE ÁGUA E
CONTROLE DE EMISSÕES GASOSAS
Todas as emissões geradas nos
Se for captação de fontes subterrâneas ou
processos devem ser captadas e
superficiais, deve haver outorga de captação
direcionadas para sistemas de
válida
tratamento
Devem ser implantadas medidas tomadas para Os padrões de lançamento devem ser
minimizar o consumo respeitados
CONTROLE OPERACIONAL PARA CONTROLE DE RESÍDUOS
Os resíduos devem ser classificados corretamente
A coleta seletiva – separação dos resíduos perigosos dos não perigosos – deve estar
implantada e funcionando
Programas de
Guarda-corpos
integração
8.1.3 Gestão de mudanças - Somente ISO 45001
O objetivo de um processo de gestão de mudanças é melhorar a
segurança e saúde no trabalho, minimizando a introdução de novos
perigos e riscos de SST no ambiente de trabalho à medida que
mudanças ocorram (por exemplo, com tecnologia, equipamentos,
instalações, práticas e procedimentos de trabalho, especificações de
projeto, matérias-primas, pessoas, normas ou regulamentos).
Dependendo da natureza de uma mudança esperada, a organização
pode usar metodologia(s) apropriada(s) (por exemplo, análise crítica
do projeto) para avaliar os riscos de SST e as oportunidades de SST
da mudança.
A necessidade de gerenciar mudanças pode ser resultado do
planejamento (ver 6.1.4).
8.1.4 Aquisição
- 8.1.4.1 Generalidades
Estabelecer, implementar e manter processo para controlar a aquisição de produtos e serviços no
aspecto de SST, ou seja, se os equipamentos, instalações e materiais são seguros para uso pelos
trabalhadores, assegurando que:.
• o equipamento seja entregue de acordo com a especificação e seja testado para assegurar
que funcione como pretendido e atenda a legislação vigente;
• as instalações sejam comissionadas para assegurar que funcionem como projetadas;
• os materiais sejam entregues de acordo com as suas especificações;
• quaisquer requisitos de uso, precauções ou outras medidas de proteção sejam comunicados e
disponibilizados.
Como fazer:
Incorporar as questões de SST no procedimento de compras, tais como uma avaliação final
pelo SST daquilo que esta sendo adquirido e se não mudará os perigos e riscos dos
trabalhadores; Inserir a área de SST na cadeia de aprovações de compras de novos produtos,
equipamentos ou serviços.
132
8.1.4.2 Contratados
Na contratação de contratados, a organização deve solicitar o relato de perigos entre a própria
organização e seus contratados, o controle de acesso dos trabalhadores a áreas perigosas, e os
procedimentos a serem observados em emergências. Convém que a organização especifique como
o contratado coordenará suas atividades com os processos do próprio sistema de gestão da SST da
organização (por exemplo, os processos usados para controle de entradas, entrada em espaço
confinado, avaliação de exposição e gestão de segurança de processos, levantamento de perigos e
avaliação de riscos) e para o relato de incidentes.
Convém que a organização verifique se os contratados são capazes de executar suas tarefas antes
de serem autorizados a prosseguir com seu trabalho; por exemplo, ao verificar que registros de
desempenho de SST são satisfatórios:
b) critérios de qualificação, experiência e competência para os trabalhadores são especificados e
têm sido atendidos (por exemplo, por meio de treinamento);
c) recursos, equipamentos e preparação do trabalho são adequados e estão prontos para o trabalho
prosseguir.
Exemplo de atendimento do requisito:
Incluir anexos com requisitos de SST em contratos com prestadores de serviços;
Processos de integração; Gestão de mudanças; Retroalimentação na gestão de riscos.
Documentos e regras do Sistema de Gestão de SST que todos deverão seguir. 133
8.1.4.3 Terceirização
Processos terceirizados devem ser controlados, no aspecto de SST;
Requisitos legais e outros devem ser levados em consideração, portanto tem
legislações especificas dos terceiros que o sistema de SST tem que contemplar
pois ocorre dentro do seu site. Exemplo: Restaurante dentro de uma siderurgia.
Pela siderurgia a RDC 216 de Boas Práticas para Serviços de Alimentação não se
aplica mas quando se tem um restaurante dentro do escopo do SST realizado
pelo terceiro isso passa a ser uma legislação aplicável no sistema.
Como atender aos requisitos:
Programas de qualificação de fornecedores; Programas de inspeção de
fornecedores; Anexos contratuais com requisitos de SST. Auditoria de terceiros.
134
8.2 Preparação e resposta a emergências
Emergência
Qualquer evento não planejado (incidente) que, em função da sua GRAVIDADE, requeira
ação imediata e inadiável para seu bloqueio, contenção e, se possível, reparo.