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PROCEDIMENTO DE ANÁLISE DE RISCO DE


Data de Emissão Data de Revisão
REFERÊNCIA DE TODA INSTALAÇÃO
17/06/2013 22/07/2014

1 OBJETIVO

Definir as diretrizes e as responsabilidades para realização da avaliação inicial de riscos de


referência de uma determinada instalação (Baseline), que deve servir de base para as demais
avaliações de riscos que vierem a ser realizadas no local.

2 APLICAÇÃO E ALCANCE

Este documento se aplica a todas as áreas da Unidade de Negócio Minério de Ferro Brasil,
contratadas e suas subcontratadas, durante a execução de suas atividades nas dependências da
MFB.

3 REFERÊNCIAS

 POL.BRA.SSO.001 - Política de Segurança e Saúde Ocupacional


 NOR.BRA.CIC.001 - Norma de Gestão de Documentos Normativos
 PRO.BRA.SSO.010 - Procedimento de Gerenciamento de Perigos, Riscos e Controles
 PRO.BRA.SSO.012 - Procedimento de Análise de Risco WRAC
 PRO.BRA.SSO.013 - Procedimento de Análise de Risco Bow Tie
 PRO.BRA.SSO.014 - Procedimento para Gerenciamento de Mudanças em SSO
 PRO.BRA.SSO.015 - Procedimento de Análise Preliminar de Risco Individual e da Tarefa

4 DEFINIÇÕES

AFRS: Anglo Fatal Risk Standards (Protocolo de riscos fatais).


ALARP: As Low As Reasonably Practicable (Tão Baixo quanto razoavelmente possível). Deve ser
entendido como uma diretriz na adoção de controles de redução de risco.
Análise de riscos: processo sistemático para entender a natureza do nível de risco e diminuí-lo.
Avaliação de riscos: processo de avaliar os riscos decorrentes de perigos, levando em conta a
adequação de quaisquer controles existentes (“análise de riscos”) e decidir se os riscos são
aceitáveis ou não em comparação com critérios ou metas de riscos aceitáveis.
Avaliação de Riscos Baseline: Avaliação de risco inicial e de referência de determinada instalação.
Bow Tie (BTA): metodologia de análise de riscos para avaliar os controles associados a um evento
indesejado.
Classificação de Eficácia de Controles (CER): método para estabelecer subjetivamente o nível de
eficácia de um controle individual considerando seu tipo, utilizando a Hierarquia de Controles, e sua
qualidade, com base na frequência em que ele vai funcionar quando requerido. A classificação de
eficácia de controles é projetada para ser utilizada com o BTA e outros métodos.
Classificação de riscos: determinação do nível de risco associado a eventos indesejados por meio
da probabilidade de ocorrência e consequências; normalmente utilizada para priorizar esforços de
gerenciamento de riscos.

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Competência: conhecimentos, habilidades, capacidades, experiência, qualificação e atitudes que


fornecem garantia adequada de uma execução bem sucedida. No contexto da saúde ocupacional, a
competência inclui a capacidade física e mental.
Consequência: resultado de um evento ou situação expresso qualitativa ou quantitativamente, seja
um impacto de prejuízo, lesão, saúde ou ambiental, ou desvantagem, ou um beneficio, ganho ou
vantagem.
Controle ou Barreira: controle ou barreira é definido como “qualquer coisa utilizada para controlar,
prevenir ou impedir fluxos de energia ou a perda de controle sobre um perigo”. Os tipos de barreiras
incluem: físicas, projeto de equipamentos, dispositivos de alerta, procedimentos, processos de
trabalho, conhecimentos e habilidades e supervisão. Impacto dos controles sobre o risco do evento,
seja ele uma oportunidade ou ameaça. É essencial considerar controles ou barreiras em termos da
sua ordem de maior eficácia (Eliminação, Substituição, Engenharia, Separação, Administrativo e
EPI). Essa ordem é conhecida como a ‘Hierarquia de Controles’.
Controles Críticos: controles que influenciam significativamente a probabilidade e/ou consequência
de um evento (se eliminados, vão afetar significativamente a classificação de risco).
Gerenciamento de riscos: abordagem sistemática para estabelecer o contexto de uma situação,
identificação de perigos, análise de riscos, avaliação de riscos, determinação se os riscos são
aceitáveis e tratamento contínuo dos riscos por meio da aplicação das políticas, processos e
procedimentos gerenciais.
GTS: Group Tecnical Satndard (Padrão técnico do Grupo): Normas Técnicas do Grupo , que definem
os requisitos mínimos para serem implementados no Grupo Anglo American. São normas guiadas
por risco ou critérios baseados em valor ou são normas necessárias para permitir a governança onde
uma abordagem comum e consistente deve ser tomada em todo o Grupo.
Hazop: abordagem de brainstorming estruturada para identificar perigos e problemas de
operabilidade utilizando guias de procedimento e baseada, geralmente, em diagramas de fluxo,
processo e instrumentação. O estudo, realizado por uma equipe multidisciplinar, é aplicável a
qualquer situação que pode ser descrita de modo geral como um processo. O objetivo é concluir um
estudo abrangente e sistemático da instalação, seção por seção, avaliando a significância e
consequência dos desvios do projeto pretendido.
Instalação: espaço físico gerenciado pela Minério de Ferro Brasil, onde são realizadas atividades
laborais por colaboradores próprios ou contratados.
LVCC :Lista de Verificação de Controle Crítico
Medida de recuperação: medida que é tomada para reduzir a severidade de, ou mitigar uma
consequência potencial.
Perigo: fonte, situação ou ato com potencial para provocar danos ao ser humano em termos de
lesão ou doença, ou uma combinação destas.
RCMP (Risk Control Management Plans): Planos de Gerenciamento de Controle de Riscos para Riscos
maiores
Registro de Riscos e Controles Críticos (RCCR): documento que registra informações de riscos
prioritários. O Registro de Riscos de Controles Críticos é um registro dos eventos prioritários
identificados classificados de acordo com o nível de risco associado e controles críticos para esses
eventos. Ele é desenvolvido como resultado de um exercício de avaliação de riscos que envolve toda
a instalação.

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Risco: combinação da probabilidade de ocorrência de um evento ou exposição(ões) perigosa(s) com


a consequência da lesão ou doença que pode ser ocasionada pelo evento ou exposição(ões).
SRMP: Safety Risk Management Program (Programa de Gerenciamento de Riscos de Segurança).
TARP: Trigger Action Response Plan: Plano que descreve condições de operação normal para
fatores/parâmetros chave associados a controles críticos ou atividades e variações desta condição
de operação normal, sendo que para cada variação um gatilho de resposta é apresentado com
definição de responsabilidades para pessoas chaves.
WRAC: Workplace Risk Assessment and Control (Avaliação e Controle de Riscos no Local de
Trabalho).

5 RESPONSABILIDADES

5.1 DIRETORES

 Prover os recursos necessários à realização das análises de riscos básicas das instalações;
 Aprovar, através de assinatura no documento final, as análises de riscos básicas (baseline),
assim como assegurar a execução das revisões necessárias para manter as análises válidas.
 Responsabilizar-se pelos resultados de RCM da Unidade de sua responsabilidade;
 Nomear formalmente o representante do processo de RCM do seu site;

5.2 GERENTE GERAL

 Coordenar a equipe multidisciplinar no processo de revisão do Baseline de sua área de


responsabilidade;
 Manter atualizados o registro de riscos e controles críticos (RCCR) e a avaliação de riscos
das áreas sob sua responsabilidade.
 Planejar a implementação da análise de riscos básica na instalação de sua responsabilidade;
 Aprovar, através de assinatura no documento final, das análises de riscos de sua área de
responsabilidade e análises de riscos básicas (baseline), assim como a assegurar a execução
das revisões necessárias para manter as análises válidas;
 Assegurar os recursos necessários (financeiros, humanos e materiais) para propiciar a
análise de riscos básica na instalação de sua responsabilidade;
 Validar o plano de ação derivado da análise de riscos básica na instalação de sua
responsabilidade elaborado pela equipe que realizou a análise;
 Aprovar, através de assinatura no documento final, as análises de riscos básicas (baseline),
assim como assegurar a execução das revisões necessárias para manter as análises válidas.

5.3 GERENTES DE ÁREA

 Garantir a atualização, implementação e cumprimento da norma para análise de riscos básica


na instalação de sua responsabilidade;
 Aprovar, através de assinatura no documento final, das análises de riscos de sua área de
responsabilidade e análises de riscos básicas (baseline), assim como a assegurar a execução
das revisões necessárias para manter as análises válidas;
 Garantir a implementação e manutenção de uma sistemática de análise de riscos básica na
instalação através de grupo de trabalho multidisciplinar;

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 Selecionar os grupos de trabalho multidisciplinares;


 Elaborar, em conjunto com representantes da equipe multidisciplinar, plano de ação para
atendimento às recomendações originadas na análise de riscos básica da instalação de sua
responsabilidade;
 Manter sua equipe capacitada na realização das análise de riscos básica e cientes dos
critérios de significância e priorização dos cenários avaliados;
 Definir formalmente as atividades e objetivos dos grupos de trabalho multidisciplinares;
 Promover a conscientização da força de trabalho quanto aos riscos de SSO associados às
atividades;
 Realizar a comunicação dos resultados do fechamento da análise de riscos básica na
instalação de sua responsabilidade às pessoas envolvidas;
 Assegurar a existência de padrões estabelecendo a obrigatoriedade de realização das análise
de riscos básica na instalação, quando houver necessidade de autorização de investimento
em novos empreendimentos ou mudanças;
 Definir o(s) responsável(is) pelo acompanhamento da implementação das recomendações
resultantes da análise de riscos básica na instalação de sua responsabilidade;
 Definir o(s) responsável(is) pela verificação da eficácia das ações implementadas decorrentes
da análise de riscos básica na instalação de sua responsabilidade;
 Assegurar que a análise de riscos básica na instalação de sua responsabilidade seja
registrada, revisada e mantida como válida;
 Participar de avaliações de riscos de primeira e segunda camadas, sempre que houver
revisões periódicas ou de caráter especial (mudança de cenário, surgimento de novas áreas,
etc.);
 Analisar regularmente os resultados das avaliações de risco de primeira e segunda camadas;
 Aprovar, através de assinatura no documento final, as análises de riscos básicas (baseline),
assim como assegurar a execução das revisões necessárias para manter as análises válidas.
 Participar das reuniões mensais de SSO da sua Gerência Geral e do processo de revisão do
Baseline;
 Realizar verificação comportamental mensalmente, com foco em riscos críticos, considerando
a LVCC da atividade a ser verificada, previamente;
 Evidenciar a realização de LVCC, com periodicidade mensal, com acompanhamento de um
representante da área de SSO;
 Avaliar, por amostragem, a qualidade das APRs e WRACs elaboradas e checar se a sua
equipe está utilizando/aplicando todos os controles previstos;
 Reforçar aos membros da equipe a atitude de não prosseguir com a execução de uma
determinada atividade se o risco for inaceitável;
 Assegurar que a equipe de sua responsabilidade que executará uma determinada tarefa
esteja treinada, capacitada e habilitada com os procedimentos operacionais específicos das
áreas, cumprindo com todas as determinações neles contidas;
 Definir colaboradores que devem participar da elaboração das análises de risco;
 Conduzir periodicamente DDS em campo reforçando para toda a equipe o dever de não
prosseguir com uma atividade se o risco for inaceitável;
 Participar como membro permanente (coordenado pelo Gerente Geral) no processo de
revisão do Baseline.

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5.4 COORDENADOR DE ÁREA

 Garantir a atualização, implementação e cumprimento deste procedimento para avaliação e


gerenciamento de riscos de SSO;
 Garantir a revisão e manutenção das avaliações de riscos através de grupos de trabalho
multidisciplinares;
 Indicar os representantes da área sob sua responsabilidade para a participação nos grupos
de trabalho multidisciplinares;
 Elaborar, em conjunto com representantes da equipe multidisciplinar, plano de ação para
atendimento às recomendações originadas na avaliação de risco;
 Manter sua equipe capacitada na realização das avaliações de risco e cientes dos critérios de
significância e priorização dos cenários avaliados;
 Promover a conscientização da força de trabalho quanto aos riscos de SSO associados às
atividades;
 Garantir, através dos Comitês de SSO, a disponibilização da informação dos riscos de SSO
associados às suas atividades, quando demandado;
 Realizar a comunicação dos resultados da avaliação de risco às pessoas envolvidas;
 Assegurar a realização das avaliações de riscos de SSO nos novos empreendimentos e nas
mudanças;
 Definir o(s) responsável(is) pelo acompanhamento da implementação das recomendações
resultantes da avaliação de riscos de SSO;
 Definir o(s) responsável(is) pela verificação da eficácia das ações implementadas decorrentes
das avaliações de riscos;
 Assegurar que o processo de aprovação de mudança esteja em operação e seja apropriado
para o nível do risco avaliado;
 Assegurar qualificação apropriada para os empregados e terceiros, e assegurar a
competência do pessoal envolvido no processo de avaliação de riscos;
 Assegurar que quaisquer melhorias ou novos controles aprovados sejam colocados em
prática conforme apropriado;
 Assegurar que os supervisores possuam recursos suficientes para a implantação e
manutenção dos controles estabelecidos na avaliação de riscos;
 Assegurar que as funções e responsabilidades definidas sejam comunicadas eficazmente
para todo o pessoal envolvido nas operações;
 Participar de avaliações de riscos de primeira e segunda camadas, sempre que houver
revisões periódicas ou de caráter especial (mudança de cenário, surgimento de novas áreas,
etc.);
 Analisar regularmente os resultados das avaliações de risco de primeira e segunda camadas;
 Participar das reuniões mensais de SSO da sua Gerência Geral, quando convocado;
 Realizar verificação comportamental mensalmente, com foco em riscos críticos, considerando
a LVCC da atividade a ser verificada, previamente;
 Evidenciar a realização de LVCC, com periodicidade mensal, com acompanhamento de um
representante da área de SSO;
 Avaliar, por amostragem, a qualidade das APRs e WRACs elaboradas e checar se a sua
equipe está trabalhando em atividades de acordo com todos os controles previstos;
 Reforçar aos membros da equipe a atitude de não prosseguir com a execução de uma
determinada atividade se o risco for inaceitável;

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 Assegurar que a equipe de sua responsabilidade que executará uma determinada tarefa
esteja treinada, capacitada e habilitada com os procedimentos operacionais específicos das
áreas, cumprindo com todas as determinações neles contidas.

5.5 GERÊNCIA DE SSO

 Dar suporte na incorporação das saídas da análise de riscos básica nas instalações aos
procedimentos e instruções de trabalho da Minério de Ferro Brasil;
 Manter os profissionais do grupo treinados e atualizados em todas as práticas de SSO na
análise de riscos básica nas instalações;
 Orientar e participar das análise de riscos básica das instalações para garantir a qualidade
das mesmas quanto aos requisitos de SSO;
 Ajudar a identificar causas raiz de potenciais não-conformidades participando da análise de
causas e indicação de ação corretiva ou preventiva.

5.6 SUPERVISORES

 Assegurar que todas as tarefas realizadas na sua área de responsabilidade sejam avaliadas
para identificar qualquer aspecto que possa causar dano ou prejuízo;
 Assegurar que medidas de controle sejam implementadas para reduzir o nível de risco para o
menor patamar razoavelmente possível ou para um nível maior, conforme definido pela
legislação relevante;
 Assegurar que as medidas de controle identificadas durante o processo de análise de riscos
básica na instalação de sua responsabilidade sejam implementadas;
 Assegurar que quaisquer melhorias ou novos controles identificados sejam comunicados para
o nível de autoridade adequado para ação;
 Recusar ou redefinir a atividade caso ela seja considerada inaceitável;
 Comunicar os detalhes da análise de riscos básica na instalação de sua responsabilidade
para a equipe de trabalho, alocando responsabilidades individuais para as tarefas de trabalho
e medidas de controle;
 Assegurar que os membros da equipe de trabalho tenham a oportunidade de identificar outros
perigos e controles;
 Assegurar que, antes do início de trabalho, todos os membros da equipe de trabalho
concordem com o detalhamento da análise de riscos básica na instalação de sua
responsabilidade;
 Assegurar que quaisquer lições aprendidas sejam capturadas para melhorar a tarefa ou
Análise de Riscos;
 Participar das reuniões mensais de SSO da sua Gerência e Gerência Geral quando
convocado;
 Realizar verificação comportamental periodicamente, com foco em riscos críticos,
considerando a LVCC da atividade a ser verificada, previamente;
 Utilizar a LVCC para comunicar os riscos críticos e seus controles à sua equipe;
 Utilizar a LVCC nas suas inspeções de SSO de rotina;
 Avaliar, por amostragem, a qualidade das APRs e WRACs elaboradas e checar se a sua
equipe está utilizando/aplicando todos os controles críticos estabelecidos;
 Assegurar a elaboração da APR-D de sua equipe e participar da elaboração da APR ou
WRAC para as atividades consideradas não rotineiras;

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 Reforçar aos membros da equipe a atitude de não prosseguir com a execução de uma
determinada atividade se o risco for inaceitável;
 Manter sua equipe informada sobre o exercício do Direito de Recusa e como o trabalhador
deve atuar, ao se deparar com um perigo sem controle em sua atividade;
 Assegurar que a sua equipe esteja treinada, capacitada habilitada e cumpra com os
procedimentos operacionais específicos das suas atividades;
 Validar as APRs de sua área através de assinatura;
 Comunicar aos colaboradores, através do DDS, eventos não desejados ocorridos em outros
sites ou em áreas externas, que sirvam como aprendizado para evitar a ocorrência ou
repetição do incidente;

5.7 LÍDERES DA EQUIPE DE ANÁLISE DE RISCOS BÁSICA DA INSTALAÇÃO

 Liderar a equipe na realização de uma análise de riscos básica na instalação com base nesta
norma;
 Assegurar que o detalhe da análise de riscos básica seja acordado pela equipe de
multidisciplinar;
 Assegurar que a equipe entenda o processo de análise e o que ele está tentando alcançar;
 Assumir responsabilidade pela qualidade da análise de riscos básica da instalação para
assegurar que ela seja adequada e suficiente;
 Assegurar que a equipe seja orientada sistematicamente por meio do processo de análise e
mantida no caminho certo, ajudando dessa forma a equipe a identificar perigo(s), eventos
indesejados e medidas de controle para reduzir a probabilidade de ocorrência de um evento
ou incidente;
 Assegurar que o detalhe da análise seja registrado e que os registros sejam atualizados
conforme apropriado.

5.8 EQUIPE DE ANÁLISE DE RISCOS BÁSICA DA INSTALAÇÃO

 Definir o escopo da análise de riscos básica;


 Mapear os processos objeto da análise de riscos;
 Selecionar as ferramentas e/ou técnicas estruturadas de análise;
 Realizar a análise de riscos básica na instalação através da metodologia selecionada;
 Recomendar medidas para tratamento dos riscos de SSO identificados na análise de riscos
básica;
 Documentar as análises de riscos básicas nas instalações, suas revisões e recomendações;
 Encaminhar o resultado da análise de riscos para a gerência da área;
 Elaborar, em conjunto com a gerência de área, o plano de ação para atendimento às
recomendações originadas na análise de riscos básica na instalação.

5.9 COLABORADORES

 Conhecer os perigos e medidas de controle associados com a tarefa;


 Participar da identificação, avaliação, monitoramento, e controle dos riscos;
 Comunicar alterações não previstas ou situações de perigo não contempladas nas análises
de riscos;
 Cumprir as recomendações contidas nas análises de riscos;
 Reportar quaisquer ações ou condições inseguras imediatamente ao supervisor;

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 Somente realizar tarefas se os riscos estiverem identificados e controlados;


 Utilizar e manter os controles dos riscos associados à tarefa, conforme orientação de sua
supervisão;
 Comunicar à sua supervisão imediata qualquer necessidade de controle adicional de risco de
SSO, que não tenha sido estabelecido na avaliação de riscos;
 Exercer o direito de recusa quando em situações que os riscos não estiverem controlados;
 Manter atuantes os controles críticos definidos para as suas atividades;
 Realizar APR-D antes da execução de cada tarefa e participar da APR de sua atividade,
quando solicitado;
 Somente executar atividades se estiver devidamente treinado, capacitado e habilitado com os
procedimentos operacionais específicos.

5.10 ÁREA DE SSO CORPORATIVA

 Definir as diretrizes deste processo e manter este documento normativo atualizado.


 Prover capacitação aos profissionais no SRMP;
 Planejar e realizar auditorias no sistema de avaliação de riscos na MFB;
 Definir diretrizes para o SRMP alinhado com a Anglo American.

6 DESENVOLVIMENTO DO PROCESSO

A avaliação de riscos básica de referência (baseline) de toda a instalação forma a primeira camada
do processo de gerenciamento de riscos de Segurança e Saúde Ocupacional (SSO). A avaliação e
análise de riscos básica devem ser aplicadas às operações gerenciadas existentes, bem como em
projetos de capital no decorrer, do estudo ciclo de vida completo do projeto, do estudo de pré-
viabilidade à entrega. Para operações existentes, essa aplicação também inclui a revisão regular da
avaliação de riscos básica. As revisões das análises de riscos devem respeitar os critérios para
revisão de análises de riscos, conforme o Procedimento de Gerenciamento de Perigos, Riscos e
Controles (PRO.BRA.SSO.010).
As avaliações de risco básicas também deverão ser utilizadas em exercícios de due diligence, como
parte da análise, antes de uma decisão. Finalmente, essa camada também se aplica para as
decisões críticas tomadas nos sites e/ou funções especializadas que podem afetar o perfil de risco
das operações ou planos de gerenciamento chave.

6.1 OBJETIVOS DA 1ª CAMADA

O primeiro objetivo dessa primeira camada do processo de Gerenciamento de Riscos de SSO é


analisar toda a organização ou local, identificar os perigos, eventos indesejados potenciais
importantes, analisá-los e priorizá-los, estabelecer controles críticos para evitar fatalidades,
documentar requisitos, e aplicar os resultados para reduzir o risco relativo para o nível mais baixo
conforme razoavelmente possível (ALARP). Também objetiva ser referência para o desenvolvimento
da 2ª, 3ª e 4ª camadas.
A avaliação de riscos de 1ª camada consiste em:
 Identificar os perigos;
 Priorizar os eventos indesejados;
 Destacar os riscos potenciais importantes com base na Classificação de Riscos;

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 Considerar o ciclo de vida das instalações, incluindo riscos descendentes (downstream)


relacionados à modificação/encerramento;
 Elaborar o Registro de Riscos e Controles Críticos (RCCR) da instalação para registrar e
manter o resultado da avaliação (um registro de riscos vivo). O RCCR deve ser um
documento de consulta permanente para a liderança;
 Identificar o requisito para quaisquer Planos de Gerenciamento de Perigos Importantes;
 Fornecer informações de perigo e risco relevantes para indução e treinamento relevante do
pessoal; e
 Fornecer uma base para reportar o perfil de Gerenciamento Integrado de Riscos básicos do
site e Grupo, através do sub-comitê de RCM de cada gerência geral e do comitê de RCM da
diretoria do site;
 Fornecer informações para elaboração e/ou revisão de análise de risco de 3ª camada
(WRAC DA TAREFA), procedimentos operacionais e planos de manutenção;
 Identificar os procedimentos e respectivos treinamentos obrigatórios e prioritários.

6.2 REQUISITOS DAS TAREFAS

Apresentamos abaixo os requisitos para a avaliação de riscos Básica ou em Toda a Instalação


(operação gerenciada), incluindo a aplicação dos resultados dessa avaliação.
O processo para elaborar uma Avaliação de Riscos Básica de referência (basiline) de toda a
instalação envolve as seguintes etapas:

Nº Etapa Ação e Notas Explicativas


1 Identificar os Definir o negócio em termos de processos e sub-processos.
processos/sub- Decompor sistematicamente o local ou função por processo, atividade ou local físico
processos do (essa tarefa, assim como a próxima, pode ser realizada por uma pessoa ou equipe
site multidisciplinar que seja familiarizada com o negócio).
Um método de Mapeamento de Processos pode ser útil. Um conjunto de Mapas de
Processos ilustrativos é fornecido no Anexo 1.

2 Identificar Identificar todos os perigos relacionados à SSO que estão presentes no processo e
perigos sub-processos listados na Etapa 1.
Uma lista de perigos de energia está disponível no Anexo 2 – Perigos de Energia
Genéricos. Há diversas outras fontes potenciais de informação que podem fornecer
insumos valiosos para o exercício de avaliação de riscos das instalações ou em todo o
projeto. Esses insumos devem ser obtidos e analisados cuidadosamente, antes do
início do exercício. As fontes de informação incluem:
 Perigos identificados/referenciados na legislação
 Bancos de dados de perigos industriais
 Histórico/experiência de incidentes na indústria e área local
 Histórico/experiência de incidentes da empresa
 Informações da indústria e área local de autoridades setoriais e ambientais
Estabelecer uma Lista de Perigos relevante (vide Anexo 3). Aplicar a identificação de
perigos, que inclui um entendimento claro da existência, localização, magnitude,
natureza, impactos potenciais e incertezas dos perigos.

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Nº Etapa Ação e Notas Explicativas


3 Iniciar a Montar equipe(s) multidisciplinar(res) formada(s) por pessoas que representam uma
Avaliação de amostra representativa da mina, operação ou áreas/disciplinas funcionais de projetos,
Riscos incluindo facilitadores de avaliação de riscos.
introduzindo a A(s) equipe(s) deve(m) ser introduzida(s) aos resultados da Etapa 1 e Etapa 2 para
Equipe ao Mapa assegurar que um panorama claro e preciso dos processos de negócio e perigos seja
de Processos e utilizado na identificação dos eventos indesejados potenciais.
Lista de Perigos.
4 Identificar
Identificar incidentes indesejados potenciais considerando a decomposição das
eventos instalações da etapa 1 e perigos relevantes da etapa 2.
indesejados
Aplicar o método de Avaliação e Controle de Riscos no Local de Trabalho (WRAC)
potenciais
modificado (vide Anexo 4) para identificar eventos indesejados potenciais. A descrição
do evento indesejado potencial deverá incluir uma descrição da natureza do evento e
uma descrição dos impactos.
Ao descrever os impactos de um evento indesejado, considerar o efeito a ser
vivenciado durante o evento (geralmente em caso de lesão corporal) ou, se o evento é
recorrente (por ex., se a perda mais provavelmente será um dano à saúde ou ao
ambiente) considerar o efeito cumulativo no decorrer de um período apropriado.
Exemplo 1: O tanque de combustível rompe causando um sério derramamento de óleo
diesel na área local.
Exemplo 2: O amianto das pastilhas de freio é inalado pelo pessoal de manutenção,
levando posteriormente a casos de mesotelioma.
5 Classificar o Utilizar a Matriz de Riscos 5X5 da Anglo American (vide Anexo 5) para atribuir um nível
risco de eventos de consequência e probabilidade e gerar uma classificação de risco para cada evento
indesejados indesejado identificado.
O nível de consequência deverá ser selecionado considerando-se a consequência
máxima razoável do evento indesejado.
Ao classificar a probabilidade de ocorrência do evento indesejado, considerar a
probabilidade do evento indesejado resultar em uma perda, e não a probabilidade da
consequência máxima razoável (por ex., a probabilidade de que um teto caia
resultando em uma lesão por esmagamento, e não a probabilidade de que o teto caia
resultando em fatalidades).
A consequência e probabilidade deverão ser classificadas no contexto dos controles
existentes. Isso significa que se os controles sabidamente estão em vigor e são
eficazes (por ex., barreiras “de difícil transposição” ou projetadas), então isso pode
resultar em uma probabilidade menor. No entanto, as classificações podem ser
elevadas caso os controles sabidamente não estejam em vigor ou sejam ineficazes, ou
a eficácia não pode ser assegurada (por ex., quando as barreiras são consideradas
“inadequadas” e confia-se no elemento humano, como por exemplo, treinamento e
cumprimento das normas).
Os níveis de consequência e probabilidade são combinados na Matriz de Riscos da
AAplc para gerar uma classificação de riscos.
6 Avaliar os Selecionar os eventos indesejados que requerem ação adicional.
eventos Com base nos eventos indesejados listados e suas classificações de risco associadas,
indesejados as operações gerenciadas vão determinar aqueles eventos que podem gerar riscos
classificados ‘Médios’, ‘Significativos’ e ‘Altos’(conforme PRO.BRA.SSO12). Esses riscos referem-se
para ação aos Eventos Indesejados Prioritários com consequência máxima nas categorias 4 e 5
posterior da Matriz 5x5 da Anglo American e estarão sujeitos a considerações adicionais nesse
procedimento.
Esses riscos estarão sujeitos a considerações adicionais nesse procedimento.
Geralmente considera-se que aqueles eventos indesejados classificados como
possuindo risco ‘Baixo’ de acordo com a Matriz de Riscos da AAplc não requerem

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exame adicional (os controles necessitam de monitoramento contínuo para assegurar


que o nível de risco seja mantido baixo).
Nº Etapa Ação e Notas Explicativas
7 Identificar a
Realizar uma segunda etapa de análise para eventos prioritários utilizando a Análise
natureza dos
Gravata Borboleta-BTA, começando com o evento classificado como sendo de maior
controles para a
risco.
prioridade dos
Definir o(s) evento(s) iniciador(es) para cada evento prioritário, estabelecer uma
eventos
equipe devidamente instruída e utilizar a BTA para identificar controles atuais e novos
indesejados
controles potenciais para cada evento iniciador (vide o Procedimento de Análise de
(Classificações
Risco Bow Tie).
de risco alto e
Também incluir consideração para quaisquer requisitos legislativos, de padrões,
significativo)
códigos, entre outros.
8 Determinar a Em cada exercício de BTA, uma vez que os controles existentes foram identificados,
eficácia dos utilizar o método de Classificação de Eficácia de Controles para examinar a qualidade
controles de cada controle.
Vide Procedimento de Análise de Risco Bow Tie’. Esse exercício vai identificar a
necessidade de melhoria do controle existente e/ou a necessidade de controles
adicionais (conforme hierarquia de controles) para gerenciar as causas e
consequências de Eventos Indesejados Prioritários. Para Classificação de Eficácia de
Controles que estiverem com disponibilidade abaixo de 90%, deve-se
mandatoriamente definir 2 Controles de Alta Hierarquia.
9 Definir Determinar melhorias ou novos controles.
melhorias nos Com base na análise anterior, definir as melhorias necessárias para gerenciar o risco
controles do evento indesejado para o ALARP.
Além de decidir sobre os novos controles, determinar um Plano de Ação (ação,
prazos e responsável) para a implementação dessas melhorias ou novos controles.

10 Identificar os
Identificar os controles críticos e definir responsabilidades.
controles
Uma vez que a BTA e Classificação de Eficácia dos Controles tiverem sido
críticos para
concluídas, identificar os Controles Críticos para cada Evento Indesejado Prioritário.
eventos
Os Controles Críticos são os controles mais importantes para as causas e
indesejados
consequências. Deverá haver pelo menos dois controles elevados para cada causa
prioritários
de consequência.
Definir responsabilizações, requisitos de monitoramento e auditoria para os Controles
Críticos.
11 Elaborar o Elaborar RCCR com base no BTA
RCCR Com base no BTA preencher os controles críticos no formulário do RCCR conforme
formulário do anexo 6.
Quaisquer riscos / controles críticos identificados nas Camadas de Riscos nº 2, 3 e 4,
os mesmos deverão ser inseridos no RCCR, tendo assim um documento “vivo” e
dinâmico.
12 Verificação dos Verificar periodicamente a efetividade dos controles críticos.
controles Realizar mensalmente a verificação da efetividade dos controles críticos, através da
críticos Lista de Verificação de Controle Crítico, Anexo 7 e item 6.4 deste procedimento.
13 Revisar os Revisar os riscos identificados como ‘Médio’ em relação aos controles existentes ou
eventos propostos pertencentes à operação gerenciada ou projeto para assegurar que as
classificados disposições gerais e controles abordam todos os riscos identificados como ‘Médio’.
como sendo de
risco médio
14 Documentar os
Documentar os resultados da WRAC Modificada e Análise BTA no Registro de Riscos
resultados no e Controles Críticos e formalizar Planos de Gerenciamento de Riscos maiores.
Registro de Consultar Procedimento para Registros de Riscos e Controles Críticos-R&CCR no

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PROCEDIMENTO DE ANÁLISE DE RISCO DE
Data de Emissão Data de Revisão
REFERÊNCIA DE TODA INSTALAÇÃO
17/06/2013 22/07/2014

Procedimento de Gerenciamento de Perigos, Riscos e Controles.


Formalizar os Planos de Gerenciamento de Controle de Riscos para Riscos maiores
utilizando a orientação fornecida no Anexo 7.
Preparar um relatório sucinto sobre a Avaliação de Riscos Básica ou em Toda a
Instalação e processo de desenvolvimento de R&CCR. O relatório deverá conter o
escopo do processo, objetivos, limitações ou premissas, detalhes dos membros da
equipe e resultados.
Riscos e Nos casos em que as normas legislativas definem o formato a ser utilizado para os
Controles relatórios, os mesmos deverão ser utilizados.
Críticos e Os Planos de Gerenciamento de Controle de Riscos Maiores são a última etapa do
Planos de processo de Gerenciamento de riscos e um requisito obrigatório.
gerenciamento Os dados para a preparação do Plano são coletados através das etapas anteriores da
de riscos avaliação de risco de toda a unidade das condições perigosas de alto potencial, bem
maiores como da valoração dos riscos e da consideração de barreiras e controles dos riscos
prioritários (através da aplicação das técnicas WRAC Baseline e BTA). O foco do
plano de gerenciamento de riscos está na ação
O anexo 5 apresenta uma descrição detalhada do conteúdo do Plano que deve incluir
também um plano de resposta e ação de “gatilho” (TARP) para os eventos
indesejados prioritários (ou seja, as TARP’s deverão ser identificadas para os riscos
críticos (classificados nas categorias de consequência 4 e 5 da matriz 5x5 da Anglo
American) avaliados pela ferramenta BTA.

Como etapa adicional aos registros de controles críticos, todos os controles preventivos e
mitigatórios no BTA relacionados à treinamento, capacitação e qualificação de colaboradores devem
apresentar como ação de melhoria a elaboração de procedimentos operacionais e a inclusão de seus
respectivos treinamentos na Matriz de Treinamentos da MFB.

6.3 TREINAMENTO E CAPACITAÇÃO

Os líderes e demais pessoas que participam das avaliações de riscos Básica de referência de toda a
instalação deverão ter as competências necessárias para realizar tal atividade. Essas competências
podem ser adquiridas por meio do Programa de Gerenciamento de Riscos de Segurança A4, A-3, A2
e A1, conforme definido na matriz de treinamentos do site.
Nos treinamentos de integração deverão constar os maiores riscos do site e seus controles críticos.
Nos treinamentos de indução (treinamento complementar na área específica) deverão constar os
maiores riscos da área e seus controles.

6.4 VERIFICAÇÃO / AUDITORIA

O cumprimento dos requisitos dessa norma será verificado por meio de análises internas e externas,
incluindo avaliações de sistemas de SSO e auditorias de risco realizadas pela Anglo American em
consonância com padrões GTS ou com padrões superiores.
Uma vez implantados os controles críticos, estes são monitorados mensalmente através da Lista de
Verificação de Controle Crítico (LVCC), Anexo 7 deste procedimento.
A verificação da efetividade dos controles críticos ocorre através de uma inspeção na área onde
foram identificados os riscos críticos. Esta inspeção é realizada por uma pessoa designada pela
gerência da área em conjunto com um representante da área de SSO.
A LVCC é divida em controles críticos preventivos, controles críticos mitigatórios e disciplina
operacional. Para cada item da lista, o responsável pela verificação deve preencher o número total
de itens verificados e atribuir uma nota para o status de implantação dos controles.

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Para atribuir a nota do status de implantação dos controles, o responsável pelo preenchimento da
LVCC deve considerar:
 2: Se para todos os itens verificados o controle está implantado em 100% dos casos;
 1: Se o controle está implantado nos itens verificados até em 99% dos casos;
 0: Se o controle não está implantado em nenhum dos itens verificados.
Para os itens identificados como sem controle ou com controle parcial, o responsável pelo
preenchimento da LVCC deve justificar qual controle não está implantado no campo destinado a
comentários (última coluna da planilha) e deve elaborar um plano de ação para restabelecer o
controle em tempo hábil. O acompanhamento deste plano deve ser realizado mensalmente nas
reuniões do comitê de gerenciamento de riscos do site.
Para cada grupo de desvios identificados durante a verificação dos controles críticos é realizada uma
avaliação das causas e um plano de ação é elaborado pela gerência da área para trata-los, conforme
procedimento de investigação e aprendizado com incidentes.
O resultado das verificações da efetividade dos controles críticos reportados nas LVCCs é
consolidado e mantido pela área de SSO local e é reportado mensalmente à diretoria da área nas
reuniões de performance.

6.5 CONTROLE DE REGISTROS

Todos os registros relacionados ao processo de análise de risco básica de toda a instalação devem
ser mantidos no site/empresa, conforme o Procedimento de Controle de Registros.

7 ANEXOS

O arquivo listado abaixo esta disponível no documento PRO.BRA.SSO.011.A - Anexos do


Procedimento de Análise de Risco de Referência de Toda Instalação:

 Anexo 1 - Mapa de Processo Ilustrativo


 Anexo 2 - Lista de Perigos de Energia Genéricos
 Anexo 3 - Inventário de Perigos Ilustrativo
 Anexo 4 - Registro de Riscos e Controles Críticos – Orientação e Modelo
 Anexo 5 - Plano de Gerenciamento de Grandes Perigos
 Anexo 6 - Formulário de Análise de Risco de 1ª Camada
 Anexo 7 - Formulário de Bow Tie
 Anexo 8 - Modelo de LVCC
 Anexo 9 - Lista de Verificação do Procedimento

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8 HISTÓRICO DO DOCUMENTO

Nº da Revisão Data Revisado Por Descrição


1 28/03/2014 Marco Zanon Item 6.2: incluído o item 11 referente à verificação
do controle crítico.
Item 6.4: descrita a sistemática de preenchimento
da lista de verificação de controles críticos.
Item 7: incluído o Anexo 7.
2 05/05/2014 Marco Zanon 4: Incluídas as definições de AFRS, GTS, LVCC e
WRAC.
5.1: Incluídas responsabilidades para os diretores
dos sites.
5.2: Incluídas responsabilidades para gerente geral.
5.3: Incluídas responsabilidades para os gerentes
de área.
5.4: Criadas responsabilidades para os
coordenadores e renumerados os itens
subsequentes.
5.6: Incluídas responsabilidades para os
supervisores.
6.1: Descrito que as saídas da avaliação de riscos
de primeira camada servem de entrada para a
avaliação de riscos de 3ª camada.
6.2: Incluído o item 11 na tabela das etapas do
Baseline e renumerados os itens subsequentes.
6.3: Incluídos os treinamentos A1, A2 e A4.
6.4: Citados os GTS para serem considerados nas
avaliações internas e externas; incluída a
necessidade de plano de ação para controles
críticos não implantados.
3 22/07/2014 Marco Zanon 4: Complementada a definição de GTS; incluídas as
definições de RCMP e TARP.
5.3: incluída a responsabilidade do gerente de área
participar como membro permanente no processo
de revisão do Baseline.
6: incluída menção ao PRO.BRA.SSO.010.
6.1: incluída a referência da análise de 1ª camada
para desenvolvimento da 2ª, 3ª e 4ª camadas;
incluída a etapa de identificar os procedimentos e
treinamentos prioritários.
6.2: revisado o texto das etapas da avaliação de
riscos de 1ª camada; incluída a etapa de
elaboração de procedimentos e os respectivos
treinamentos nos mesmos.
6.3: incluída a necessidade de constar nos
treinamentos de integração os riscos maiores do
site e no treinamento complementar os riscos
maiores da área.
7: incluídos os anexos “Formulário de Bow Tie” e
“Lista de Verificação do Procedimento”.
Contribuidor Gestor do Processo Controles Internos e Compliance
Nome: Marco Zanon Nome: Edson Covic Nome: Luciana Flores
Cargo: Coordenador de SSO Cargo: Gerente SSO Cargo: Analista de Controles Internos &
Corporativo Corporativo Compliance

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