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1 OBJETIVO
2 APLICAÇÃO E ALCANCE
Este documento se aplica a todas as áreas da Unidade de Negócio Minério de Ferro Brasil,
contratadas e suas subcontratadas, durante a execução de suas atividades nas dependências da
MFB.
3 REFERÊNCIAS
4 DEFINIÇÕES
5 RESPONSABILIDADES
5.1 DIRETORES
Prover os recursos necessários à realização das análises de riscos básicas das instalações;
Aprovar, através de assinatura no documento final, as análises de riscos básicas (baseline),
assim como assegurar a execução das revisões necessárias para manter as análises válidas.
Responsabilizar-se pelos resultados de RCM da Unidade de sua responsabilidade;
Nomear formalmente o representante do processo de RCM do seu site;
Assegurar que a equipe de sua responsabilidade que executará uma determinada tarefa
esteja treinada, capacitada e habilitada com os procedimentos operacionais específicos das
áreas, cumprindo com todas as determinações neles contidas.
Dar suporte na incorporação das saídas da análise de riscos básica nas instalações aos
procedimentos e instruções de trabalho da Minério de Ferro Brasil;
Manter os profissionais do grupo treinados e atualizados em todas as práticas de SSO na
análise de riscos básica nas instalações;
Orientar e participar das análise de riscos básica das instalações para garantir a qualidade
das mesmas quanto aos requisitos de SSO;
Ajudar a identificar causas raiz de potenciais não-conformidades participando da análise de
causas e indicação de ação corretiva ou preventiva.
5.6 SUPERVISORES
Assegurar que todas as tarefas realizadas na sua área de responsabilidade sejam avaliadas
para identificar qualquer aspecto que possa causar dano ou prejuízo;
Assegurar que medidas de controle sejam implementadas para reduzir o nível de risco para o
menor patamar razoavelmente possível ou para um nível maior, conforme definido pela
legislação relevante;
Assegurar que as medidas de controle identificadas durante o processo de análise de riscos
básica na instalação de sua responsabilidade sejam implementadas;
Assegurar que quaisquer melhorias ou novos controles identificados sejam comunicados para
o nível de autoridade adequado para ação;
Recusar ou redefinir a atividade caso ela seja considerada inaceitável;
Comunicar os detalhes da análise de riscos básica na instalação de sua responsabilidade
para a equipe de trabalho, alocando responsabilidades individuais para as tarefas de trabalho
e medidas de controle;
Assegurar que os membros da equipe de trabalho tenham a oportunidade de identificar outros
perigos e controles;
Assegurar que, antes do início de trabalho, todos os membros da equipe de trabalho
concordem com o detalhamento da análise de riscos básica na instalação de sua
responsabilidade;
Assegurar que quaisquer lições aprendidas sejam capturadas para melhorar a tarefa ou
Análise de Riscos;
Participar das reuniões mensais de SSO da sua Gerência e Gerência Geral quando
convocado;
Realizar verificação comportamental periodicamente, com foco em riscos críticos,
considerando a LVCC da atividade a ser verificada, previamente;
Utilizar a LVCC para comunicar os riscos críticos e seus controles à sua equipe;
Utilizar a LVCC nas suas inspeções de SSO de rotina;
Avaliar, por amostragem, a qualidade das APRs e WRACs elaboradas e checar se a sua
equipe está utilizando/aplicando todos os controles críticos estabelecidos;
Assegurar a elaboração da APR-D de sua equipe e participar da elaboração da APR ou
WRAC para as atividades consideradas não rotineiras;
Reforçar aos membros da equipe a atitude de não prosseguir com a execução de uma
determinada atividade se o risco for inaceitável;
Manter sua equipe informada sobre o exercício do Direito de Recusa e como o trabalhador
deve atuar, ao se deparar com um perigo sem controle em sua atividade;
Assegurar que a sua equipe esteja treinada, capacitada habilitada e cumpra com os
procedimentos operacionais específicos das suas atividades;
Validar as APRs de sua área através de assinatura;
Comunicar aos colaboradores, através do DDS, eventos não desejados ocorridos em outros
sites ou em áreas externas, que sirvam como aprendizado para evitar a ocorrência ou
repetição do incidente;
Liderar a equipe na realização de uma análise de riscos básica na instalação com base nesta
norma;
Assegurar que o detalhe da análise de riscos básica seja acordado pela equipe de
multidisciplinar;
Assegurar que a equipe entenda o processo de análise e o que ele está tentando alcançar;
Assumir responsabilidade pela qualidade da análise de riscos básica da instalação para
assegurar que ela seja adequada e suficiente;
Assegurar que a equipe seja orientada sistematicamente por meio do processo de análise e
mantida no caminho certo, ajudando dessa forma a equipe a identificar perigo(s), eventos
indesejados e medidas de controle para reduzir a probabilidade de ocorrência de um evento
ou incidente;
Assegurar que o detalhe da análise seja registrado e que os registros sejam atualizados
conforme apropriado.
5.9 COLABORADORES
6 DESENVOLVIMENTO DO PROCESSO
A avaliação de riscos básica de referência (baseline) de toda a instalação forma a primeira camada
do processo de gerenciamento de riscos de Segurança e Saúde Ocupacional (SSO). A avaliação e
análise de riscos básica devem ser aplicadas às operações gerenciadas existentes, bem como em
projetos de capital no decorrer, do estudo ciclo de vida completo do projeto, do estudo de pré-
viabilidade à entrega. Para operações existentes, essa aplicação também inclui a revisão regular da
avaliação de riscos básica. As revisões das análises de riscos devem respeitar os critérios para
revisão de análises de riscos, conforme o Procedimento de Gerenciamento de Perigos, Riscos e
Controles (PRO.BRA.SSO.010).
As avaliações de risco básicas também deverão ser utilizadas em exercícios de due diligence, como
parte da análise, antes de uma decisão. Finalmente, essa camada também se aplica para as
decisões críticas tomadas nos sites e/ou funções especializadas que podem afetar o perfil de risco
das operações ou planos de gerenciamento chave.
2 Identificar Identificar todos os perigos relacionados à SSO que estão presentes no processo e
perigos sub-processos listados na Etapa 1.
Uma lista de perigos de energia está disponível no Anexo 2 – Perigos de Energia
Genéricos. Há diversas outras fontes potenciais de informação que podem fornecer
insumos valiosos para o exercício de avaliação de riscos das instalações ou em todo o
projeto. Esses insumos devem ser obtidos e analisados cuidadosamente, antes do
início do exercício. As fontes de informação incluem:
Perigos identificados/referenciados na legislação
Bancos de dados de perigos industriais
Histórico/experiência de incidentes na indústria e área local
Histórico/experiência de incidentes da empresa
Informações da indústria e área local de autoridades setoriais e ambientais
Estabelecer uma Lista de Perigos relevante (vide Anexo 3). Aplicar a identificação de
perigos, que inclui um entendimento claro da existência, localização, magnitude,
natureza, impactos potenciais e incertezas dos perigos.
10 Identificar os
Identificar os controles críticos e definir responsabilidades.
controles
Uma vez que a BTA e Classificação de Eficácia dos Controles tiverem sido
críticos para
concluídas, identificar os Controles Críticos para cada Evento Indesejado Prioritário.
eventos
Os Controles Críticos são os controles mais importantes para as causas e
indesejados
consequências. Deverá haver pelo menos dois controles elevados para cada causa
prioritários
de consequência.
Definir responsabilizações, requisitos de monitoramento e auditoria para os Controles
Críticos.
11 Elaborar o Elaborar RCCR com base no BTA
RCCR Com base no BTA preencher os controles críticos no formulário do RCCR conforme
formulário do anexo 6.
Quaisquer riscos / controles críticos identificados nas Camadas de Riscos nº 2, 3 e 4,
os mesmos deverão ser inseridos no RCCR, tendo assim um documento “vivo” e
dinâmico.
12 Verificação dos Verificar periodicamente a efetividade dos controles críticos.
controles Realizar mensalmente a verificação da efetividade dos controles críticos, através da
críticos Lista de Verificação de Controle Crítico, Anexo 7 e item 6.4 deste procedimento.
13 Revisar os Revisar os riscos identificados como ‘Médio’ em relação aos controles existentes ou
eventos propostos pertencentes à operação gerenciada ou projeto para assegurar que as
classificados disposições gerais e controles abordam todos os riscos identificados como ‘Médio’.
como sendo de
risco médio
14 Documentar os
Documentar os resultados da WRAC Modificada e Análise BTA no Registro de Riscos
resultados no e Controles Críticos e formalizar Planos de Gerenciamento de Riscos maiores.
Registro de Consultar Procedimento para Registros de Riscos e Controles Críticos-R&CCR no
Como etapa adicional aos registros de controles críticos, todos os controles preventivos e
mitigatórios no BTA relacionados à treinamento, capacitação e qualificação de colaboradores devem
apresentar como ação de melhoria a elaboração de procedimentos operacionais e a inclusão de seus
respectivos treinamentos na Matriz de Treinamentos da MFB.
Os líderes e demais pessoas que participam das avaliações de riscos Básica de referência de toda a
instalação deverão ter as competências necessárias para realizar tal atividade. Essas competências
podem ser adquiridas por meio do Programa de Gerenciamento de Riscos de Segurança A4, A-3, A2
e A1, conforme definido na matriz de treinamentos do site.
Nos treinamentos de integração deverão constar os maiores riscos do site e seus controles críticos.
Nos treinamentos de indução (treinamento complementar na área específica) deverão constar os
maiores riscos da área e seus controles.
O cumprimento dos requisitos dessa norma será verificado por meio de análises internas e externas,
incluindo avaliações de sistemas de SSO e auditorias de risco realizadas pela Anglo American em
consonância com padrões GTS ou com padrões superiores.
Uma vez implantados os controles críticos, estes são monitorados mensalmente através da Lista de
Verificação de Controle Crítico (LVCC), Anexo 7 deste procedimento.
A verificação da efetividade dos controles críticos ocorre através de uma inspeção na área onde
foram identificados os riscos críticos. Esta inspeção é realizada por uma pessoa designada pela
gerência da área em conjunto com um representante da área de SSO.
A LVCC é divida em controles críticos preventivos, controles críticos mitigatórios e disciplina
operacional. Para cada item da lista, o responsável pela verificação deve preencher o número total
de itens verificados e atribuir uma nota para o status de implantação dos controles.
Para atribuir a nota do status de implantação dos controles, o responsável pelo preenchimento da
LVCC deve considerar:
2: Se para todos os itens verificados o controle está implantado em 100% dos casos;
1: Se o controle está implantado nos itens verificados até em 99% dos casos;
0: Se o controle não está implantado em nenhum dos itens verificados.
Para os itens identificados como sem controle ou com controle parcial, o responsável pelo
preenchimento da LVCC deve justificar qual controle não está implantado no campo destinado a
comentários (última coluna da planilha) e deve elaborar um plano de ação para restabelecer o
controle em tempo hábil. O acompanhamento deste plano deve ser realizado mensalmente nas
reuniões do comitê de gerenciamento de riscos do site.
Para cada grupo de desvios identificados durante a verificação dos controles críticos é realizada uma
avaliação das causas e um plano de ação é elaborado pela gerência da área para trata-los, conforme
procedimento de investigação e aprendizado com incidentes.
O resultado das verificações da efetividade dos controles críticos reportados nas LVCCs é
consolidado e mantido pela área de SSO local e é reportado mensalmente à diretoria da área nas
reuniões de performance.
Todos os registros relacionados ao processo de análise de risco básica de toda a instalação devem
ser mantidos no site/empresa, conforme o Procedimento de Controle de Registros.
7 ANEXOS
8 HISTÓRICO DO DOCUMENTO