Você está na página 1de 21

CARTILHA DE PROTOCOLOS DE BIOSSEGURANÇA

CENTROS DE EDUCAÇÃO EM TEMPO INTEGRAL

1
CARTILHA DE PROTOCOLOS DE BIOSSEGURANÇA
CENTROS DE EDUCAÇÃO EM TEMPO INTEGRAL

São Luís
2021
GOVERNO DO
ESTADO DO MARANHÃO
Secretaria de Educação
Secretaria Adjunta de Educação Profissional e Integral

Flávio Dino de Castro e Costa


Governador do Estado

Felipe Costa Camarão


Secretário de Estado da Educação

André Bello de Sá
Secretário Adjunto de Educação Profissional e Integral

Emanuel Denner Lima de Senna Rosa


Superintendente de Educação Profissional e Integral

Tales José Rodrigues


Supervisor de Suporte à Educação Profissional e Integral

Raquel Melo de Assis


Supervisora dos Centros de Educação em Tempo Integral

Jonny Erick dos Santos Ferreira


Coordenador de Laboratórios da Base Nacional Comum

Concepção e Organização
Hermínio Benítez Rabello Mendes
Jonny Erick dos Santos Ferreira

Revisão Científica
Hermínio Benítez Rabello Mendes
Jonny Erick dos Santos Ferreira

Projeto Gráfico e Diagramação


Riccardo Otávio Fernando de Sousa
APRESENTAÇÃO
A Secretaria Adjunta de Educação Profissional e Integral apresenta a “Cartilha de
protocolos de Biossegurança para os Centros de Educação em Tempo Integral”. O documento
visa orientar a equipe escolar sobre os protocolos, cuidados e orientações adequadas para um
retorno seguro das atividades presencias nos Centros de Educação em Tempo Integral.
Esta cartilha aborda as questões em carater orientativo para a equipe escolar de forma
dinâmica e efetiva na execução de protocolos seguros e eficientes para a realização das aulas
presenciais, seus capítulos trazem protocolos para a utilização de todos os ambientes da escola
de forma segura, assim reduzindo os riscos de saúde, perigos para a proliferação do vírus e
descrições detalhadas de formas de higienização dos espaços escolares.
As medidas presentes nesse documento são implementadas conforme orientação do
Governo do Estado do Maranhão, contemplando as medidas sanitárias de contingência para
enfrentamento da COVID-19, considerando a CI CIRCULAR Nº 69/2021 - SAGEA/SEDUC,
que estabelece diretrizes pedagógicas para o retorno das aulas presenciais nas escolas da Rede
Pública Estadual de Ensino, no segundo semestre letivo de 2021.

Organizadores
SUMÁRIO

1. DISTANCIAMENTO SOCIAL......................................................................................... 6

2. HIGIENE PESSOAL........................................................................................................... 7

3. PROTOCOLO PARA ACESSO A INSTITUIÇÃO........................................................ 8

4. PROTOCOLOS DE SEGURANÇA PARA AFERIÇÃO DA TEMPERATURA........ 9

5. PROTOCOLOS DE SEGURANÇA PARA A UTLIZAÇÃO EM SALA AULA......... 9

6. LIMPEZA E HIGIENIZAÇÃO DOS AMBIENTES.................................................... 10

7. PROTOCOLOS DE SEGURANÇA PARA USO DOS BANHEIROS....................... 10

8. PROTOCOLOS DE SEGURANÇA PARA BEBEDOUROS....................................... 11

9. PROTOCOLO DE ACESSO E USO DOS LABORATÓRIOS.................................... 11

9.1. Protocolos de segurança para uso dos laboratórios................................................... 12

10. COMUNICAÇÃO.......................................................................................................... 12

11. MONITORAMENTO.................................................................................................... 13

CONSIDERAÇÕES FINAIS................................................................................................ 14

REFERÊNCIAS...................................................................................................................... 15

ANEXOS................................................................................................................................. 16
CARTILHA DE PROTOCOLOS DE BIOSSEGURANÇA
CENTROS DE EDUCAÇÃO EM TEMPO INTEGRAL

1. DISTANCIAMENTO SOCIAL
• A lotação das salas de aula ficará limitada a até 50% de sua capacidade, ou a
depender do espaço disponível, devendo ser garantido o distanciamento mínimo
de 1,5 m entre as carteiras ocupadas;
• Sempre que possível, cada sala de aula será ocupada pelo mesmo grupo de
estudantes;
• A mesa do professor estará a no mínimo 1,5 m da primeira fila de carteiras;
• Em todas as atividades presenciais os alunos deverão manter a distância mínima
de 1,5 m entre si e das demais pessoas;
• Sempre que possível, haverá marcação no piso para sinalizar o distanciamento de
1,5 m;
• O uso de salas dos professores, de reuniões e de apoio será limitado a grupos
pequenos, respeitando o distanciamento de 1,5 m entre as pessoas;
• Todas as pessoas (funcionários, alunos e visitantes) devem utilizar máscaras
durante sua permanência no interior do estabelecimento, inclusive em áreas
externas pertencentes ao local;
• Feiras, palestras, seminários, comemorações, assembleias, recomenda-se que sua
realização seja evitada e realizada de forma virtual;
• Os intervalos serão feitos, preferencialmente, com revezamento de turmas em
horários alternados;
• É recomendado o afastamento das atividades presenciais, o estudante que faz parte
de algum dos grupos de riscos: cardiopatias graves ou descompensadas
(insuficiência cardíaca, infartados, revascularizados, portadores de arritmias,
hipertensão arterial sistêmica descompensada); pneumopatias graves ou
descompensadas (dependentes de oxigênio, portadores de asma moderada/grave,
doença pulmonar obstrutiva crônica - DPOC); imunodeprimidos; doentes renais
crônicos em estágio avançado (graus 3, 4 e 5); doença hepática em estágio
avançado; diabéticos, conforme juízo clínico; obesidade grave; gestantes e
lactantes;
• As medidas de distanciamento social, limpeza, higienização e desinfecção serão
intensificadas nas salas de aula e laboratórios;
• Deve-se evitar a formação de grupos de estudo entre alunos de turmas diferentes;

6
CARTILHA DE PROTOCOLOS DE BIOSSEGURANÇA
CENTROS DE EDUCAÇÃO EM TEMPO INTEGRAL

• Os equipamentos e materiais que não puderem ser desinfetados constantemente


em função de suas características e necessidade de conservação serão mantidos
temporariamente unitilizados.

2. HIGIENE PESSOAL
• Durante todo o tempo de permanência dentro do ambiente escolar, fica obrigatório
o uso de máscaras;
• É recomendado que as máscaras sejam trocadas a cada 4 horas ou em caso
saturação e/ou sujidades.
• Lavar as mãos com água e sabão ou higienizar com álcool gel 70% ao entrar e sair
da escola, bem como em seus ambientes e após tossir, espirrar, usar o banheiro,
tocar em dinheiro, manusear alimentos, manusear lixo ou objetos de trabalho
compartilhados e antes e após a colocação da máscara;
• Não sendo possível, disponibilizar na entrada álcool gel 70% e/ou sanitizantes ou
produtos antissépticos que possuam efeito similar, os sanitizantes (hipoclorito de
sódio 0,1%) deverão ser utilizados seguindo rigorosamente as orientações de
diluição e cuidados fornecidas pelo fabricante.
• Higienizar com álcool gel 70% e/ou sanitizantes ou produtos antissépticos que
possuam efeito similar, as mesas, cadeiras, banquetas, bancadas e afins dentro das
salas de aula ou laboratório;
• Higienizar pisos, paredes, forros dos banheiros, vasos sanitários, refeitórios,
cozinhas etc. no mínimo no início de cada turno, com hipoclorito de sódio 0,1%
(Anexo E) ou outro desinfetante que possua efeito similar e recomendado pelas
autoridades, enxaguando-o com água em abundância e, posteriormente, aplicar
álcool em gel 70%, sanitárias.
• A escola deverá afixar em local visível nos seus banheiros, cartaz com controle
de higienização dos mesmos, conforme MODELO constante no Anexo A.
Higienizar mouses, teclados, fones, telefones, mesas, cadeiras e estações de
trabalho no mínimo no início de cada turno com álcool gel 70% e/ou sanitizantes
ou produtos antissépticos que possuam efeito similar.
• Manter os ambientes arejados por ventilação natural (portas e janelas abertas).
Caso não seja possível ventilação natural, e se faça necessária a utilização de ar
condicionado para climatizar ambientes, manter limpeza semanal dos filtros e

7
CARTILHA DE PROTOCOLOS DE BIOSSEGURANÇA
CENTROS DE EDUCAÇÃO EM TEMPO INTEGRAL

mensal dos demais componentes do sistema de climatização (dutos e ventiladores,


etc) de forma a evitar a difusão ou multiplicação de agentes nocivos à saúde
humana e manter a qualidade interna do ar;
• A escola deverá afixar em local visível, cartaz com controle de higienização dos
ar condicionados, conforme MODELO constante deste Anexo B.
• Disponibilizar dispositivos de descarte de resíduos (lixeiras) que possibilitem a
abertura e o fechamento sem o uso das mãos (por pedal ou outro mecanismo).
• Recolher e descartar de maneira segura os resíduos com frequência.
• Não utilizar bebedouros de jatos inclinados diretamente na boca.
• Deve-se utilizar alternativas como bebedouros de pressão, bombas e bebedouros
de galões de água mineral.
• Disponibilizar copos descartáveis e/ou recipientes individuais, desde que
higienizados com frequência. Cuidado especial deve ser tomado com as garrafas
de água, evitando-se o contato de seu bocal, que frequentemente é levado à boca,
com as torneiras dos bebedouros.
• Disponibilizar nos banheiros álcool gel 70%, sabão ou sabonete líquido, papel
toalha suficientes e seu suporte e lixeiras que possibilitem a abertura e o
fechamento sem o uso das mãos (por pedal ou outro mecanismo).
• A escola deverá promover instrução e afixar informativos em locais visíveis para
os alunos sobre a etiqueta respiratória e de higiene. A abordagem deve, entre
outros temas pertinentes, incentivar lavagem das mãos em intervalos frequentes
(no máximo a cada 2 horas) com água e sabão e orientar para que não ocorra
qualquer tipo de contato físico entre as pessoas (beijos, abraços, apertos de mãos,
etc.)
• A escola deve orientar os alunos sobre os cuidados com o uso do uniforme e de
sua lavagem na residência
• Em relação aos veículos da empresa, deve ser feita a higienização antes de cada
viagem, utilizando borrifador com solução de hipoclorito 0,1% ou soluções
desinfetantes similares.
• Os resíduos provenientes dos laboratórios devem seguir os cuidados e medidas de
prevenção contra o novo coronavírus (COVID-19) e devem ser enquadrados na
categoria A1, conforme Resolução RDC/Anvisa nº 222, de 28 de março de 2018.

8
CARTILHA DE PROTOCOLOS DE BIOSSEGURANÇA
CENTROS DE EDUCAÇÃO EM TEMPO INTEGRAL

3. PROTOCOLO PARA ACESSO A INSTITUIÇÃO

4. PROTOCOLOS DE SEGURANÇA PARA AFERIÇÃO DA TEMPERATURA


Na entrada, o porteiro, monitor ou professor responsável deve orientar os alunos
para realizar a higienização correta das mãos com água e sabão, ou álcool em gel 70%,
caso água e sabão não estejam disponíveis.
• Realizar medição de temperatura na entrada da escola por meio de um
termômetro digital infravermelho (realizar a medição na cabeça).
• Em situações que a temperatura aferida for maior que 37.8°C, orientar o aluno
a dirigir-se a direção da instituição.
• Realizar a higienização correta dos termômetros, de acordo com as instruções
do fabricante e relacionando as orientações da ANVISA.

5. PROTOCOLOS DE SEGURANÇA PARA A UTLIZAÇÃO EM SALA AULA


• Utilizar obrigatoriamente máscaras, fazendo sempre o uso correto;
• Disponibilizar frascos com álcool em gel 70% em locais de fácil visualização
e estimular seu uso antes e depois da entrada na sala de aula;
• Garantir o distanciamento social, respeitando a distância mínima de 1,5m
(um metro e meio) entre mesas e cadeiras bem como evitar cumprimentos
com contato físico como beijos, abraços e apertos de mão;
• Manter o ambiente da sala de aula ventilado (janelas e portas abertas);
• tens como canetas, lápis, copos e garrafas de água devem ser de uso individual
e não poderão ser compartilhados.

6. LIMPEZA E HIGIENIZAÇAO DOS AMBIENTES


• A higienização de salas de aula, laboratórios, banheiros, lavatórios será
intensificada e realizada com água e detergente neutro, hipoclorito de sódio na

9
CARTILHA DE PROTOCOLOS DE BIOSSEGURANÇA
CENTROS DE EDUCAÇÃO EM TEMPO INTEGRAL

concentração 2 a 2,5% ou outro sanitizante aprovado para esta finalidade,


devidamente regularizado;
• Especificamente para desinfecção de ambientes externos, além do álcool
líquido 70%, também poderão ser utilizados outros produtos à base de
quaternários de amônio, como o cloreto de benzalcônio e desinfetantes de uso
geral com ação virucida (conforme Nota Técnica 22/20 – ANVISA).
• Todo e qualquer produto de limpeza a ser utilizado será devidamente
regularizado junto à Agência Nacional de Vigilância Sanitária – ANVISA;
• Os laboratórios, as salas de aula e, particularmente, as superfícies que são
tocadas por muitas pessoas (grades, mesas de refeitórios, carteiras, puxadores
de porta, corrimões, interruptores), serão higienizados antes do início das
aulas, a cada troca de turno e sempre que necessário;
• Os resíduos gerados nos laboratórios serão removidos a cada higienização dos
ambientes, descartando-o com segurança;
• Os ambientes deverão permanecer amplamente ventilados com as janelas e
portas abertas, evitando o toque nas maçanetas e fechaduras.

7. PROTOCOLOS DE SEGURANÇA PARA USO DOS BANHEIROS


• Proibir o uso dos banheiros para a higienização dos recipientes que
armazenam alimentos.
• Aplicar guias físicos, tais como fitas adesivas no piso, para a orientação do
distanciamento físico nos halls de entrada.
• Deixa com álcool 70% ou outro produto, devidamente aprovado pela Anvisa,
para higienização de assentos sanitários.
• Orientar que a higienização do assento sanitário deve ser prévia à sua
utilização.
• Orientar que a descarga deve ser acionada com a tampa do vaso sanitário
fechada, pois se estima que entre 40 e 60% das partículas virais conseguem
alcançar até 1 metro de distância acima do vaso sanitário, após a emissão
de jato de água.
• Colocar na porta do banheiro, cartaz com controle de higienização, conforme
MODELO constante deste Anexo A.

10
CARTILHA DE PROTOCOLOS DE BIOSSEGURANÇA
CENTROS DE EDUCAÇÃO EM TEMPO INTEGRAL

• Considerar que os banheiros são áreas de risco, portanto, a limpeza desses


espaços deverá ser realizada várias vezes ao dia, no menor intervalo de
tempo possível quando dos períodos de maior uso.

8. PROTOCOLOS DE SEGURANÇA PARA BEBEDOUROS


• Incentivar o uso privativo de copos e garrafas, sendo de responsabilidade
do aluno e/ou professor portar o seu, sendo de uso individual.
• Instalar avisos próximos aos bebedouros informando sobre a proibição de
utilizar o bebedouro sem portar o copo ou garrafa, sendo vedada a pratica
comum de encostar a boca na superfície metálica.
• Garantir adequada higienização e desinfecção dos bebedouros: utilizando
como primeira medida a higienização correta das mãos ao manipular o
galão de água para encher os bebedouros. Realizar a limpeza externa dos
bebedouros com álcool 70%, ou outro produto que esteja dentro das normas
da ANVISA.
• Dispor os bebedouros em locais distantes de fontes possíveis de transmissão
de infecção, como: banheiros e áreas de excessiva movimentação.
• Colocar no bebedouro ou próximo, cartaz com controle de higienização,
conforme MODELO constante deste Anexo D.

9. PROTOCOLO DE ACESSO E USO DOS LABORATÓRIOS


Os laboratórios dos Centros Educa Mais são espaços destinados para estudos,
pesquisas, aulas práticas e extensões realizados pelos professores e alunos. O ambiente
propõe que os alunos tenham uma aplicação prática do conhecimento teórico, e os
docentes utilizem ferramentas práticas que facilite o processo de ensino-aprendizagem,
com o intuído ao aperfeiçoamento dos processos educativos.
Os laboratórios são equipados e organizados de acordo com cada especialidade
das disciplinas (Biologia, Física, Química e Matemática). Assim, é planejado e apresenta
um layout dentro das normas para seu funcionamento, a citar: iluminação, limpeza do
ambiente, segurança, conservação, matérias adequados e atendimento dos requisitos de
promoção de acessibilidade para pessoas com deficiência.
Os laboratórios dos Centro Educa Mais são divididos da seguinte forma:

11
CARTILHA DE PROTOCOLOS DE BIOSSEGURANÇA
CENTROS DE EDUCAÇÃO EM TEMPO INTEGRAL

1. Laboratório seco: realização de atividades experimentais nas áreas de Física e


Matemática
2. Laboratório molhado: realização de atividades experimentais nas áreas de Biologia e
Química.
Os laboratórios e seus equipamentos passarão por processos de fiscalização e
manutenção, realizados sob supervisão dos técnicos e auxiliares que são responsáveis
pelos laboratórios dos Centros Educa Mais.

9.1. Protocolos de segurança para uso dos laboratórios


• Colocar a organização dos móveis e equipamentos dos laboratórios (mesas,
cadeiras, baquetas e etc) de forma que se respeite o distanciamento de 1,5 m
entre cada aluno;
• Não alterar o layout do laboratório de modo que não se altere o distanciamento
social de 1,5 m por pessoa;
• O professor deve controlar a entrada e saída dos alunos durante as atividades
laboratoriais, sendo permitido a saída de apenas uma pessoa por vez;
• Manter portas e janelas abertas de forma que o ambiente permaneça arejado e
permita a troca de ar no laboratório;
• Professores, monitores e alunos devem utilizar equipamentos de proteção
individual (EPI) apropriados, como jalecos, máscaras (obrigatório) e sapatos
fechados;
• Disponibilizar álcool 70% em todos os laboratórios em local de fácil acesso;
• Evitar o uso de adornos no ambiente laboratorial como brincos, colares,
relógios, piercings e outros.

10. COMUNICAÇÃO
No processo de retorno gradual às atividades presenciais, as Unidades devem
estabelecer estratégias de comunicação das ações planejadas para tal retorno, a fim de que
atinja toda a comunidade escolar de maneira objetiva, clara e transparente, garantindo aos
pais ou responsáveis a possibilidade de continuidade de atendimento escolar remoto, de
forma concomitante, em condições e prazos previamente acordados. As execuções das
ações são de competência da Equipe Gestora.

12
CARTILHA DE PROTOCOLOS DE BIOSSEGURANÇA
CENTROS DE EDUCAÇÃO EM TEMPO INTEGRAL

Assim, apresentamos algumas estratégias para inspirar as Unidades quanto ao


Plano de Comunicação para o retorno às aulas presenciais. Dentre elas, destacamos:
• Estabelecer oficialmente canais de comunicação para alinhamentos entre
equipe escolar e famílias como, por exemplo, grupos de WhatsApp, telefone
fixo, redes sociais, ambientes virtuais, etc. (podendo ser os já utilizados
durante as atividades remotas);
• Estabelecer orientações para garantir que todas as famílias tenham completa
compreensão sobre o Plano de Retorno às Atividades Escolares
Presenciais, nos seguintes aspectos, prioritariamente: As normas e diretrizes
de biossegurança para as Unidades Plenas do IEMA; Retorno Gradual,
considerando as especificidades de algumas Unidades; horário escolar; e ações
para a recuperação/reforço das aprendizagens

11. MONITORAMENTO
• Não será permitido o ingresso de pessoas com temperatura acima de 37,8 °C
• Serão afastados imediatamente e mantidos por 10 dias em isolamento
domiciliar todos os casos positivos de COVID-19 ou indivíduos suspeitos que
apresentem sintomas característicos de COVID-19. Recomenda-se a procura
pelo serviço de saúde no caso de persistência ou agravamento dos sintomas.
• Casos suspeitos e confirmados - Criar processo e definir responsáveis pelo
acompanhamento e reporte de casos suspeitos e confirmados, incluindo o
monitoramento das pessoas que tiveram contato com alguém contaminado ou
suspeito nos últimos 14 dias, com sistematização de dados e informação
periódica ao órgão de saúde da região/município e à URH do CPS;
• É indispensável repassar a informação de relatos ao orientador educacional ou
ao diretor da Unidade de Ensino, assim como ao superior imediato no caso de
funcionário, para que seja feito um acompanhamento do caso;

13
CARTILHA DE PROTOCOLOS DE BIOSSEGURANÇA
CENTROS DE EDUCAÇÃO EM TEMPO INTEGRAL

CONSIDERAÇÕES FINAIS
Podemos definir biossegurança como medidas necessárias para amenizar,
prevenir ou anular riscos provenientes de fatores que possam vir a prejudicar a integridade
física do indivíduo e do meio que o cerca. Com base nisso, vale salientar a necessidade
do direcionamento dessas ações e sua aplicação no contexto atual mundial de pandemia.
No cenário pandêmico atual, essas medidas de segurança são essenciais para
contenção e prevenção contra o novo coronavírus, assim como sintetiza-las e organiza-
las de forma escrita com o objetivo de que se tornem coesas para o leitor e auxilie na
segurança individual e do grupo durante esse momento de retorno das atividades
presenciais. Fundamentado nesses princípios, surgiu-se então a ideia da elaboração desta
cartilha de protocolos de biossegurança, em virtude da necessidade do convívio de forma
segura nos espaços escolares durante as atividades de ensino prático e teórico dos nossos
Centros de Ensino em Tempo Integral.
Por fim, a equipe desenvolvedora desse trabalho gostaria de prestar os
agradecimentos à Secretaria de Educação do Maranhão pela oportunidade e pelo auxilio
na produção deste manual esperando que o mesmo atue como um suporte para as
atividades de ensino/práticas nos Centros de Ensino em Tempo Integral nessa retomada
das aulas presencias.

14
CARTILHA DE PROTOCOLOS DE BIOSSEGURANÇA
CENTROS DE EDUCAÇÃO EM TEMPO INTEGRAL

REFERÊNCIAS
ANVISA. Orientações para prevenção e vigilância epidemiológica das infecções por sars-
cov-2 (covid-19) dentro dos serviços de saúde. NOTA TÉCNICA GVIMS/GG-
TES/ANVISA Nº 07/2020. 2020. Associação Brasileira dos Profissionais em Controle de
Infecções e Epidemiologia Hospitalar (ABIH).

ANVISA. Procedimento: limpeza e desinfecção de ambientes, equipamentos, utensílios


potencialmente contaminados, gerenciamento de resíduos sólidos e efluentes sanitários;
Protocolos e planos de contingência – coronavírus (higienização). Disponível em:

ANVISA. Agência Nacional de Vigilância Sanitária (org.). O que é Covid-19. 2020.


Disponível em: https://coronavirus.saude.gov.br/sobre-a-doenca#o-que-e-covid. Acesso
em: 1 setembro de 2020.

MARZIALE, M. H. P. et al. PROTOCOLO DE BIOSSEGURANÇA DA EERP/USP


PARA A PREVENÇÃO DA COVID-19. Ribeirão Preto: Centro Colaborador da
Opas/oms Para O Desenvolvimento da Pesquisa em Enfermagem, 2020.

PEREIRA, I. D’A. F. et al. Manual sobre biossegurança para reabertura de escolas no


contexto da covid-19. Rio de Janeiro: Fiocruz, 2020.

XAVIER, A. R.; SILVA, J. S.; ALMEIDA, J. P.C. L., et al. COVID-19: clinical and
laboratory manifestations in novel coronavirus infection. Jornal Brasileiro de Patologia e
Medicina Laboratorial, [S.L.], v. 56, n. 3232020, p. 1-9,1 jul .2020. GN1 Genesis
Network.

15
ANEXOS
CARTILHA DE PROTOCOLOS DE BIOSSEGURANÇA
ANEXO
CENTROS DE EDUCAÇÃO A
EM TEMPO INTEGRAL

FICHA INFORMATIVA DE CONTROLE DE

HIGIENIZAÇÃO DE BANHEIROS

Data Horário Responsável

17
CARTILHA DE PROTOCOLOS DE BIOSSEGURANÇA
ANEXO
CENTROS DE EDUCAÇÃO b
EM TEMPO INTEGRAL

FICHA INFORMATIVA DE CONTROLE DE

HIGIENIZAÇÃO DE ar condicionados

Data Horário Responsável

18
CARTILHA DE PROTOCOLOS DE BIOSSEGURANÇA
ANEXO
CENTROS DE EDUCAÇÃO c
EM TEMPO INTEGRAL

FICHA INFORMATIVA DE CONTROLE DE

HIGIENIZAÇÃO Dos laboratórios

Data Horário Responsável

19
CARTILHA DE PROTOCOLOS DE BIOSSEGURANÇA
ANEXO
CENTROS DE EDUCAÇÃO d
EM TEMPO INTEGRAL

FICHA INFORMATIVA DE CONTROLE DE

HIGIENIZAÇÃO Dos bebedouros

Data Horário Responsável

20
CARTILHA DE PROTOCOLOS DE BIOSSEGURANÇA
CENTROS DE EDUCAÇÃO EM TEMPO INTEGRAL

21

Você também pode gostar