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CENTRO UNIVERSITÁRIO FACVEST-UNIFACVEST


LICENCIATURA EM PEDAGOGIA

LORENA SOARES DE SOUZA

RELATÓRIO DE ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO


“ESTÁGIO ONLINE”
RESOLUÇÃO EQUIPE MULTIDISCIPLINAR Nº 002, DE 01 DE JUNHO DE 2020

Primeiros socorros para professores no ambiente escolar

Bonfim
2022
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LORENA SOARES DE SOUZA

RELATÓRIO DE ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO

Relatório apresentado ao Curso de Licenciatura em


Pedagogia, para demonstrar as atividades de Estágio
Curricular Supervisionado em Primeiros Socorros para
professores no Ambiente Escolar.

Bonfim
2022
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SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO..........................................................................................................4
2 APRESENTAÇÃO.....................................................................................................4
3 ATIVIDADES E RECURSOS DE MATERIAIS/TECNOLOGICO.............................5
4 CONCLUSÃO...........................................................................................................5
REFERÊNCIAS.............................................................................................................6
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1 INTRODUÇÃO

Os Primeiros Socorros (PS) são definidos como os atendimentos fornecidos à


pessoa ferida, ou em risco de vida, os quais podem ser realizados por qualquer indivíduo
(PERGOLA; ARAÚJO, 2008). Os PS são procedimentos de urgência, classificados como pré-
hospitalares, prestados à vítima que sofreu algum tipo de acidente e devem ser realizados por
indivíduos preparados, com noções básicas sobre teorias e práticas em PS (SANTOS, 2003).

Os objetivos principais do PS são os de preservar a vida, evitar maiores danos à


vítima, aos socorristas e aos curiosos, além de reduzir o estresse e a ansiedade da situação,
bem como promover o conforto da pessoa acidentada (GARCIA, 2003). No ambiente escolar
ainda deve garantir os direitos previstos no Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), que,
em seu Artigo 7, estabelece que a criança e o adolescente possuem direito de proteção à vida e
à saúde (BRASIL, 1990).

Dessa forma, a capacitação de educadores leigos em conhecimentos sobre


primeiros socorros se torna muito importante a cada dia, pois ela pode auxiliar na redução dos
altos índices de morbidade e mortalidade por acidentes e violência no país (GOMES et al,
2011). É urgente a necessidade de se desenvolver a educação em saúde na rede escolar com a
finalidade de orientar os educadores das escolas em relação aos cuidados com a saúde dos
alunos e a prevenção de acidentes.

2 APRESENTAÇÃO

O ambiente escolar é um local propício à ocorrência de acidentes, principalmente


nas pausas entre as aulas, na hora do intervalo e nas aulas de educação física, que são
momentos de muita atividade entres os escolares (CAMBOIN; FERNANDES, 2016). Assim
sendo, os estabelecimentos de ensino necessitam de maior adequação para o atendimento em
PS, preparando os profissionais para agirem com maior segurança e evitarem maiores danos à
vítima (NASCIMENTO, 2005). É relevante que a comunidade escolar possua conhecimento
em atendimento de PS, visando à elaboração de estratégias de prevenção e ao atendimento de
acidentes dentro das escolas, o que torna esses profissionais aptos para identificar a gravidade
das ocorrências e conectar o serviço especializado, agindo com calma, rapidez e eficácia
(BRASIL, 2003).

O curso de PS prepara o indivíduo que terá o contato inicial com o ferido. Alguns
princípios básicos do atendimento são: manter a calma e agir sem pânico, procedendo de
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forma rápida, precisa e com precaução, estando atento às condições que não coloquem em
risco a vida da vítima e dele mesmo. Além disso, o socorrista também deve transmitir
tranquilidade e confiança aos envolvidos em estado consciente, mantendo o improviso e
agilidade empregada aos conhecimentos em PS (BRASIL, 2003).

Os profissionais também devem se atentar e aguçar sua percepção sobre a


dimensão e gravidade do acontecimento, seguida da devida solicitação de auxílio de outra
pessoa próxima e capacitada, comunicação às entidades públicas competentes, como os
órgãos de saúde: SAMU (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência), Corpo de
Bombeiro/SIATE (Serviço Integrado de Atendimento ao Trauma em Emergência) e também,
a Polícia Militar (BRASIL, 2003).

O material estudado forneceu subsídio a mim, orientando na tomada de condutas


em casos da necessidade de um atendimento de primeiros socorros no ambiente escolar.
Representando uma tentativa de organizar uma prática educativa que aborde o assunto e
apresente quais as ações devem, imediatamente, ser tomadas após a identificação do
evento/acidente.

3 ATIVIDADES E RECURSOS DE MATERIAIS/TECNOLOGICO

Em relação a prevenção aos cuidados de primeiros socorros no ambiente escolar,


faz-se necessário observar a segurança do local antes de realizar as aulas práticas, remover
objetos desnecessários que poderiam causar lesões as crianças nos horários de lazer, promover
a manutenção de brinquedos dos parques infantis, evitar pisos escorregadios, manter
vigilância constante das crianças durante o período escolar (SENA; RICA; VIANA, 2008). O
professor da educação infantil pode trabalhar em sala de aula com seus alunos, por exemplo, a
confecção de um kit de primeiros socorros. Neste deve constar todos os itens necessários ao
atendimento imediato e com segurança. À medida que os alunos trazem os itens de casa,
pode-se conversar sobre o uso deles e sua importância.

4 CONCLUSÃO

A falta de conhecimento técnico científico adequado pode levar a atitudes


inadequadas no atendimento de crianças vítimas de acidentes, implicando inclusive no
desenvolvimento de sequelas e até a morte. Portanto, a educação dos educadores em primeiros
socorros deve ser disciplina de licenciatura e ser composta de atividades práticas, pois embora
o conhecimento teórico dê segurança e embasamento para agir, ainda assim, pode ocorrer uma
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incerteza no momento de socorrer. O que fica claro com este curso, é que capacitar os
profissionais da área escolar bem como toda a população é primordial, pois em qualquer lugar
pode ocorrer um incidente.

Para mim, também ficou a dúvida de porque este tema já não é estudado desde a
educação infantil. Ao longo de todo ciclo básico, seria bom que as crianças e os jovens
tivessem contato com este assunto, com partes práticas também. Pois, à medida que vamos
nos envolvendo com o assunto, surgem dúvidas e questionamentos que são sanados e se
consolidam com o tempo.

REFERÊNCIAS

BRASIL. Estatuto da Criança e do Adolescente. Diário Oficial da União. Lei nº 8.069, de


13 de julho de 1990. Disponível em: < http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l8069.htm >.
Acesso em: 13 jan. 2022.

BRASIL, Ministério da Saúde. Fundação Oswaldo Cruz. FIOCRUZ. Vice Presidência de


Serviços de Referência e Ambiente. Núcleo de Biossegurança. NUBIO. Manual de
Primeiros Socorros. Rio de Janeiro, 170 p., 2003. Disponível em:
<http://www.fiocruz.br/biosseguranca/Bis/manuais/biosseguranca/manualdeprimeirossocorros
.pdf >. Acesso em: 05 jan. 2022.

CAMBOIN, F.F; FERNANDES, L.M. Primeiros Socorros para o ambiente escolar. Porto
Alegre, Evangraf, 2016. 80 p. Disponível em:
<https://www5.unioeste.br/portalunioeste/arquivos/pibid/Livros_PIBID/
PRIMEIROS_SOCORROS_PARA_O_AMBIENTE_ESCOLAR.pdf.>. Acesso em: 18 jan.
2022.

FIORUC B. E.; MOLINA A. C.; JUNIOR W. V.; LIMA S. A. M. Educação em saúde:


abordando primeiros socorros em escolas públicas no interior de São Paulo. Rev. Eletr.
Enf.10(3), p. 695-702, 2008. Disponível em: http://www.fen.ufg.br/revista/v10/n3/
v10n3a15.htm. Acesso em: 22 jan. 2022.

GARCIA, S. B. Primeiros socorros. Fundamentos e práticas na comunidade, no esporte e


ecoturismo. São Paulo: Atheneu, 2003.

GOMES, L. M. X. e al. Análise do conhecimento sobre primeiros socorros de professores


de escolas públicas. Cadernos de Ciência e Saúde. Enfermagem e Farmácia. Montes Claros,
Faculdades Santo Agostinho. v.1, n.1, pag. 57-64; jan/jun, 2011.

NASCIMENTO, N. R. Primeiros Socorros em Estabelecimentos de Ensino. Universidade


Paranaense – UNIPAR, Cascavel, 2005.
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PERGOLA, A. M.; ARAUJO, I. E. M. O Leigo em Situações de Emergência. Revista da


Escola de Enfermagem da USP. São Paulo, v. 42, p. 769-775, dez. 2008. Disponível em:<
http://www.scielo.br/pdf/reeusp/v43n2/a12v43n2.pdf>. Acesso em: 25 jan. 2022.

SENA, S. P.; RICAS, J.; VIANA, M. R. de A. A percepção dos acidentes escolares por
educadores do ensino fundamental, Belo Horizonte. Rev. Med. Minas Gerais. Minas Gerais,
v. 18, n. 4 (supl.), p. 47-54, 2008.

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