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CURSO DE FONOAUDIOLOGIA
Itaperuna
2016
PAOLA FERRAZ SANTOS
Itaperuna
2016
FOLHA DE APROVAÇÃO
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Profª. Renatha de Mello R. Silva
Especializanda em Neuroeducação - FAMOS/CEFAC – SP
Especializanda em Desenvolvimento Infantil - Fac. Redentor
Especializanda em Gestão Educacional - Fac. Redentor
Instituição: Faculdade Redentor
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ProfªM.Sc. Carolina de Freitas do Carmo
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Profª.Daianny de Souza Silva
REVISÃO DA LITERATURA
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1 INTRODUÇÂO
O autismo infantil é classificado na categoria dos Transtornos do
Espectro Autista (TEA), que agrega diversas síndromes marcadas por
perturbações no desenvolvimento neurológico. Nos principais manuais de
classificação, tal como, o Diagnostic and Stastical Manual of Mental Disorders,
ele apresenta anormalidades em três especialidades do desenvolvimento: na
comunicação, por deficiência no domínio da linguagem; pela presença de um
padrão comportamental de interesses restritos e estereotipados através da
dificuldade de interação social. O diagnóstico se estabelece a partir de critérios
clínicos e necessita da atuação de uma equipe multidisciplinar. (MECCA, et al
2010)
A Lei n° 12.764, que institui a “Política Nacional de Proteção dos Direitos
da Pessoa com Transtorno do Espectro Autista” determina que os autistas
passem a serem considerados, oficialmente, como pessoas com deficiência,
tendo direito às políticas de inclusão do país, principalmente à educação
(MEIRELLES, 2013)
A inclusão é um processo que deve atender a todos portadores de
necessidades sem distinção, principalmente no contexto escolar. É
imprescindível que a escola se organize através da necessidade do aluno, ter
novas formas de pensar e fazer educação. (ARRUDA & ALMEIDA, 2014)
Mantoan (2014) afirma que a situação se concretiza como desafio, posto
que a instituição escolar atual não é feita para todos ocorrendo, na maioria dos
casos, a realização de projetos como sala de recursos, classes especiais e
turmas de aceleração, entre outros, para receber estes alunos. Na verdade,
devem ser proporcionadas novas alternativas e práticas pedagógicas, que
beneficiem a todos os discentes, de modo que essas aplicações educacionais
sejam compatíveis com esta grande tarefa a ser desempenhada.
O desafio é fazer com que a escola se atualize, haja vista a grande
necessidade de mudanças para atender a esses alunos. Ao incluir a criança
autista na escola, não se pretende deixar de oferecer um atendimento
educacional especializado. Para eles, deixar de participar do convívio escolar,
é comprometer seu desenvolvimento social. (ARRUDA & ALMEIDA, 2014)
8
1.2 JUSTIFICATIVA
Este trabalho configura-se numa proposição de estudo de caso, partindo
de referências e temas atualmente existentes na área de autismo e inclusão
escolar. Percebeu-se a necessidade de um olhar da fonoaudiologia a respeito
desses aspectos.
Sua realização justifica-se pelo interesse em verificar quais as
possibilidades de inclusão dos discentes que apresentem esta característica no
ensino regular e a competência de interação relativamente à criança autista.
Amparado nos pressupostos da inclusão, defende-se o direito de uma
educação justa, igualitária e que atenda às necessidades educacionais
especiais de cada indivíduo, aspectos esses previstos em leis do próprio
ordenamento jurídico brasileiro, promovendo seu desenvolvimento acadêmico
e social. (BRASIL, 2003 ; LEITE & MARTINS, 2015).
1.3 OBJETIVOS
2 REVISÃO DA LITERATURA
2.1 TRANSTORNO DO ESPECTRO AUTISTA
O Transtorno do Espectro Autista pode ser diagnosticado nos primeiros
anos de vida. A causa hoje é vista como multifatorial e sabe-se que fatores
genéticos e ambientais contribuem para a sua ocorrência. Consiste em um
transtorno que envolve quadros sintomáticos complexos que dificultam, muitas
vezes, um diagnóstico prévio. O autismo tem levantado muitos estudos e
indagações, permanecendo ainda desconhecido de grande parte da população.
(CUNHA, 2015).
O autismo é transtorno que afeta o desenvolvimento da criança e, por
isso, não pode ser definido como um retardo mental, apesar de muitos casos
de autismo apresentar funcionamento intelectual abaixo da média. Os sintomas
variam e pode estar associado a outras síndromes, sendo por isso considerado
como um transtorno. (ALVES, et al. 2010)
Ainda hoje, as pesquisas são baseadas no estudo do Dr.Kanner,
psiquiatra austríaco que, no ano de 1943, foi o primeiro a descrever a respeito
do autismo. Ele identificou crianças que apresentavam prejuízos nas áreas de
interação social (dificuldade de relacionar-se com outras pessoas); linguagem
(linguagem atrasada, utilização de gestos) e comunicação afetada (sendo
verificada a dificuldade de usar com sentido todos os aspectos da comunicação
verbal e não verbal estereotipias e ecolalia); e comportamento (comportamento
obsessivo, irritabilidade com as mudanças, falhas nos processos criativos,
grande interesse por temas bastante circunscritos e não usuais) e
caracterizou, então, condições como sendo únicas e não inerentes ao grupo
das crianças com Deficiência Mental. (SCHWARTZMAN, 2010).
Um ano após a descrição de Kanner Asperger, psiquiatra e pesquisador
austríaco descreveu crianças semelhantes às anteriormente verificadas por seu
colega, mas que eram, aparentemente, mais inteligentes e sem atraso
significativo no desenvolvimento da linguagem. Esse quadro foi mais tarde
denominado de Síndrome de Asperger. (SCHWARTZMAN, 2010).
Cunha (2015) relata que a atual nomenclatura Transtorno do Espectro
Autista possibilita a abrangência de distintos níveis do transtorno, classificando-
os de leve, moderado e severo.
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
APÊNDICES
APÊNDICE I
22
APÊNDICE II
DECLARAÇÃO DE AUTORIA
PAOLA FERRAZ SANTOS, identidade nº 16023322, declaro para os
devidos fins sob as penas previstas pela lei, de acordo com o Código Penal
Brasileiro, e na lei 9610/1998, que o trabalho que versa sobre: A
INCLUSÃO DA CRIANÇA AUTISTA NA ESCOLA REGULARé de
minha única e exclusiva autoria, estando a FACULDDE REDENTOR
autorizada a divulga-lo, mantendo cópia em biblioteca, sem ônus referentes
a direitos autorais, por se tratar de exigência parcial para certificado do
CURSO DE GRADUAÇÃO EM FONOAUDIOLOGIA.
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Assinatura
_______________________________
Ciente
23
APÊNDICE III
24
SEÇÃO II
ARTIGO CIENTÍCO
25
Rua Lindolpho Duarte Coutinho, 483, bairro, Cidade Nova, Itaperuna (RJ),
Brasil, CEP: 28300-000.
E-mail: renathamello.fono@gamail.com
RESUMO
Foi acompanhado o dia a dia de uma criança autista na escola regular, durante
na escola regular e por meio deste mostrar como a escola recebeu e preparou
esse aluno para o processo educacional. Ao final desta pesquisa foi possível
Fonoaudiologia, Comportamento.
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INTRODUÇÂO
O autismo infantil é classificado na categoria dos Transtornos do
que a instituição escolar atual não é “feita para todos” ocorrendo, na maioria
APRESENTAÇÃO DO CASO
O presente artigo foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da
processo educacional.
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de Natividade-RJ.
atividades educativas.
O CASO A. F. J
A criança em que se baseia esse estudo de caso é do sexo masculino
e tem quatro anos e quatro meses de idade, está cursando o G3 (sala para
crianças de três anos) em uma escola regular. Mora com os genitores. Foi
de 2014, porém em maio do mesmo ano saiu, pois apresentou muita “rejeição”
aos estímulos que lhe eram oferecidos, isso porque ele não havia se adaptado
quanto antes, foi então que a busca da família pelo diagnóstico começou.
observaram que ele apresentava autismo. Porém, para que fosse possível
interage muito bem com outras crianças e faz uso de linguagem receptiva e
semana.
DISCUSSÃO E RESULTADOS
Segundo dados fornecidos pela responsável, A. F. J não expressava
que haja uma educação eficaz4. Inicialmente a professora foi orientada pela
letra das tarefas e a trabalhar com uma atividade de cada vez). Ao oferecer
atividades alternadas, nesse período foi proposto que a criança fizesse uso de
as levava para serem realizadas com a ajuda da mãe em casa. Foi criada uma
rotina a ser seguida, pois a criança com TEA necessita de um roteiro para se
sódio e corante.
correr em linha reta e usou a mesa como objeto de apoio, correu em círculos. A
professora.
Troca de
pronomes
Movimentos Pouca Algumas Algumas Normal
habilidade Dificuldades habilidades
Motora e
dificuldades
motoras
clínicas, mas sim através de ações que forneçam suporte para os professores
uma rotina, adaptar as atividades de acordo com perfil da criança, já que o TEA
antecipar o que seria realizado como, por exemplo, mostrar fotos e falar
COMENTÁRIOS FINAIS
O trabalho científico aqui apresentado aponta para a necessidade de
associada ao TEA.
escolar. Como foi possível analisar, A. F. J., se tornou uma criança adaptada
forma geral, é importante salientar que quanto maior for a divulgação a respeito
regular.
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ABSTRACT
This article is a case study through an exploratory analysis and guidance
understand the processes used to include it. The purpose was to describe the
inclusion of the autistic child in regular classroom showing how the school
received and prepared this student for the educational process. At the end of
this research, it was possible to prove how it was important to have Speech
therapy inserted school environment with inclusion strategies for students with
in Brazilian literature. Thus, this study contributes to new research, showing the
with autism.
behavior.
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REFERÊNCIA BIBLIOGRAFICA
APÊNDICES
Prezado participante,
Sua participação é voluntária, isto é, ela não é obrigatória, e você tem plena autonomia
para decidir se quer ou não participar, bem como retirar sua participação a qualquer
momento. Você não será penalizado de nenhuma maneira caso decida não consentir sua
participação, ou desistir da mesma. Contudo, ela é muito importante para a execução da
pesquisa.
Qualquer dado que possa identificá-lo será omitido na divulgação dos resultados da
pesquisa, e o material será armazenado em local seguro.
Ao final da pesquisa, todo material será mantido em arquivo, por pelo menos 5 anos,
conforme Resolução 466/12 e orientações do CEP/ENSP.
Observações:
assistência integral, têm direito à indenização, conforme itens III.2.0,IV.4.c, V.3, V.5 e
V.6 da Resolução CNS 466/12.
2. Explicitar no final do Termo que este é redigido em duas vias (não será fornecida
cópia ao sujeito, mas sim outra via), sendo uma para o participante e outra para o
pesquisador. Informar também que todas as páginas deverão ser rubricadas pelo
participante da pesquisa e pelo pesquisador responsável (ou pessoa por ele delegada e
sob sua responsabilidade), com ambas as assinaturas apostas na última página. O termo
apresentado deve conter local destinado à inserção das referidas rubricas – pesquisador
e participante.
Segundo as novas decisões da CONEP, o termo deve conter uma breve descrição
do CEP :
Em caso de dúvida quanto à condução ética do estudo, entre em contato com o Comitê
de Ética em Pesquisa da Faculdade Redentor. O Comitê de Ética é a instância que tem
por objetivo defender os interesses dos participantes da pesquisa em sua integridade e
dignidade e para contribuir no desenvolvimento da pesquisa dentro de padrões éticos.
Dessa forma o comitê tem o papel de avaliar e monitorar o andamento do projeto de
modo que a pesquisa respeite os princípios éticos de proteção aos direitos humanos, da
dignidade, da autonomia, da não maleficência, da confidencialidade e da privacidade.
___________________________________________
Natividade, 2016
_________________________________________
ATENÇÃO:
ANEXOS
Anexo I Avaliação livro Eugênio
ANEXO I
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47
ANEXO II
Relato de casos: relata casos de até dez sujeitos, não rotineiros, de uma
determinada doença, descrevendo seus aspectos, história, condutas, etc...
incluindo Introdução (com breve revisão da literatura), Apresentação do caso
clínico, Discussão, Comentários finais, Abstract e Referências (máximo 15).
SUBMISSÃO DO MANUSCRITO:
REQUISITOS TÉCNICOS:
PREPARO DO MANUSCRITO:
Página de identificação:
Deve conter:
Resumo e descritores:
Texto:
Deverá obedecer a estrutura exigida para cada tipo de trabalho. A citação dos
autores no texto deverá ser numérica e sequencial, utilizando algarismos
arábicos entre parênteses e sobrescritos, sem data e sem nenhuma referência
ao nome dos autores, como no exemplo:
No texto deve estar indicado o local de inserção das figuras, gráficos, tabelas,
quadros, da mesma forma que estes estiverem numerados, sequencialmente.
Todas as figuras (gráficos, fotografias e ilustrações), tabelas e quadros devem
ser em preto e branco, dispostas ao final do artigo, após as referências.
Agradecimentos:
Referências:
52
Recomenda-se utilizar referências publicadas nos últimos dez anos. Para todas
as referências, citar todos os autores até seis. Acima de seis, citar os seis
primeiros, seguidos da expressão et al.
ARTIGOS DE PERIÓDICOS
LIVROS
Northern J, Downs M. Hearing in children. 3rd ed. Baltimore: Williams & Wilkins;
1983.
CAPÍTULO DE LIVROS
Minna JD. Recent advances for potential clinical importance in the biology of
lung cancer. In: Annual Meeting of the American Medical Association for Cancer
Research; 1984 Sep 6-10; Toronto. Proceedings. Toronto: AMA; 1984;
25:2293-4.
DISSERTAÇÕES E TESES
DOCUMENTOS ELETRÔNICOS
Tabelas:
Quadros:
Legendas:
Abreviaturas e siglas:
Devem ser precedidas do nome completo quando citadas pela primeira vez no
texto. Nas legendas das tabelas, quadros e figuras, devem ser acompanhadas
de seu nome por extenso. As abreviaturas e siglas não devem ser usadas no
título dos artigos e nem no resumo.
Fonte: http://www.sbfa.org.br/portal/pdf/instrucoesaosautores.pdf