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DADOS DO ALUNO:

Aluno: [Nome completo]


Marina Poliana Rafaela da Silva

RA: [Número do RA do aluno]


2948079304

POLO / UNIDADE:
Muriaé-MG

CURSO:
PEDAGOGIA - LICENCIATURA

COMPONENTE CURRICULAR:
PROJETO DE EXTENSÃO I - PEDAGOGIA

PROGRAMA DE EXTENSÃO:
PROGRAMA DE INOVAÇÃO E EMPREENDEDORISMO.

FINALIDADE E MOTIVAÇÃO:
Pelo programa de extensão Inovação e Empreendedorismo o curso de Pedagogia -
Licenciatura, tem a missão de transferir à sociedade os conhecimentos gerados e
potencializar a geração de novos conhecimentos aplicados, permitindo o
desenvolvimento de ações no âmbito da tecnologia e inovação, que apresentam
soluções e produtos para resolução de problemas diversificados presentes no
contexto social, trazendo impacto positivo a comunidade contemplada. Ao
identificar as problemáticas da comunidade os alunos terão a motivação para
efetuar as ações de apoio relacionadas ao curso, pelas quais poderão ser
desenvolvidas competências técnicas e soft skills específicas.
Os conteúdos programáticos sugeridos para correlacionar as ações são: Tecnologias
e inovações em educação; Educação inclusiva e valorização da diversidade; Didática,
planejamento e avaliação; Políticas educacionais e ensino.
Os locais que poderão contemplar esse projeto são: Escolas; Instituições de
Educação Básica; Organizações não governamentais, Associações de bairro, dentre
outros.

COMPETÊNCIAS:
I - Identificar e problematizar questões inerentesa Pedagogia, incluindo seus
aspectos científicos, históricos e filosóficos;
II - Realizar atividades de gestão educacional nos diversos espaços institucionais;
III - Elaborar, aplicar e avaliar estratégias pedagógicas e materiais didáticos.

1
PERFIL DO EGRESSO:
O perfil do egresso do curso de Pedagogia - Licenciatura Licenciatura idealizado pela
IES proporciona a formação docente, que valoriza a inclusão dos conhecimentos
produzidos pelas ciências para a Educação, contribuindo para a compreensão dos
processos de ensino-aprendizagem, voltado para uso de estratégias e recursos
pedagógicos, que favorecem o desenvolvimento dos saberes e eliminem as barreiras
de acesso ao conhecimento. A atuação no Programa de Extensão Inovação e
Empreendedorismo, demonstra as habilidades para atuar com consciente de sua
responsabilidade como educador, nos vários contextos de atuação profissional, bem
como permitir que desenvolva ideias inovadoras e ações estratégicas, capazes de
ampliar e aperfeiçoar sua área de atuação.

SOFT SKILLS (COMPETÊNCIAS SOCIOEMOCIONAIS):


Planejamento e organização
Criatividade e inovação
Tomada de Decisão

OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM:
O objetivo de aprendizagem do programa de extensão em Inovação e
Empreendedorismo do curso de Pedagogia - Licenciatura está relacionado ao fato de
disseminar os conhecimentos multidisciplinares desenvolvidos no curso, com a
finalidade de apoiar a comunidade no âmbito tecnológico e empreendedor por meio
da educação, assim potencializando a geração de conhecimentos desenvolvidos nas
ações e aprimorando as habilidades dos egressos.

CONTEÚDOS:
I - Tecnologias e inovações em educação;
II - Educação inclusiva e valorização da diversidade;
III - Didática, planejamento e avaliação;
IV - Políticas educacionais e ensino.

INDICAÇÕES BIBLIOGRÁFICAS:
TEIXEIRA, Clarissa Stefani. Educação Fora da Caixa: Tendências Internacionais e
Perspectivas sobre a Inovação na Educação: volume 4. São Paulo: Blucher, 2018.
CAMPOS, Flávio Rodrigues. Inovações radicais na educação brasileira. Porto Alegre:
Penso, 2019.
AFFONSO, Luciane Marina Zimerman. Políticas Educacionais e Base Nacional Comum
Curricular de ensino religioso. Porto Alegre: Grupo A, 2021.
TOMAZELI, Luciane. Educação Inclusiva Aplicada às Deficiências: Visual, Auditiva,
Física e Intelectual. São Paulo: Contentus, 2020.
SANT'ANNA. Geraldo José. Planejamento, gestão e legislação escolar. 1. ed. São
Paulo: Érica, 2014.
CARVALHO, Marly Monteiro de; JÚNIOR RABECHINI, Roque. Fundamentos em gestão
de projetos: construindo competências para gerenciar projetos. 5. ed. São Paulo:
Atlas, 2021.

2
ALIAS, Gabriela. Diversidade, Currículo Escolar e Projetos Pedagógicos. São Paulo:
Cengage Learning Brasil, 2016.
PAULO, Fernanda dos Santos. Concepções de Educação: Espaços, Práticas,
Metodologias e Trabalhadores da Educação Não Escolar. Curitiba: Intersaberes,
2020.

RELATÓRIO FINAL:
Aluno e Aluna, após realizar suas atividades de extensão, é necessário que você o formalize,
enviando esse Relatório Final para ser avaliado junto ao seu Ambiente Virtual (AVA) e
também para você poder comprovar sua atuação.
Para o preenchimento, busque as anotações junto ao TEMPLATE PCDA para auxiliar na
apresentação das atividades desenvolvidas.
Todos os campos são de preenchimento obrigatório!

DESCRIÇÃO DA AÇÃO COM RESULTADOS ALCANÇADOS

Metas dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) aderentes a este projeto:


CAMPO OBRIGATÓRIO – busque no seu Template PDCA quais Metas você selecionou
como aderentes ao seu projeto, conforme cada Objetivo de Desenvolvimento Sustentável
(ODS) da Organização das Nações Unidas (ONU) que você explorou no seu planejamento.

Liste as Metas selecionadas (pelo menos uma opção):


4.1 Até 2030, garantir que todas as meninas e meninos completem o ensino primário e
secundário livre, equitativo e de qualidade, que conduza a resultados de aprendizagem
relevantes e eficazes

Local de realização da atividade extensionista:


Escola Municipal Sebastião Laviola

Durante a ação:
No dia 21 de março é comemorado o dia de conscientização da Síndrome de
Down (SD). Trata-se de uma condição genética humana decorrente da alteração do
cromossomo 21. Foi descrita pela primeira vez em 1866 por John Langdon Down, um
médico pediatra inglês que, na época relacionou a síndrome de maneira inadequada
de idiotia mongoloide, o que a estigmatizou. Porém, a denominação da Síndrome de
Down foi reconhecida pela Organização Mundial da Saúde (OMS) em 1965, o que
contribuiu muito para os avanços sobre o conhecimento sobre a mesma (COELHO,
2016).
Tal alteração sob o ponto de vista médico é também definida como trissomia 1
simples ou livre, presente em 95% dos casos e caracterizada por três cópias do
1
Alterações que na maioria das vezes ocorrem de forma espontânea durante a formação do embrião.

3
cromossomo. Em menor percentual, nota-se o mosaicismo 2, presente em 2% dos
casos que tem por característica uma trissomia livre acometendo apenas uma parte das
células do sujeito. A translocação robertsoniana3, presente em 3% dos casos,
caracteriza-se pela perda do braço curto do cromossomo e adesão do material
genético extra a ele (MBATNA et. al., 2020).
A SD acarreta características físicas peculiares: olhos oblíquos, rosto
arredondado, mãos menores e comprometimento intelectual. Além de problemas
clínicos que interferem no desenvolvimento de uma maneira geral da criança, sendo
estas alterações cardíacas, hipotonia4, complicações respiratórias, alterações
sensoriais, e os principais acometimentos são visão e a audição. Além das
manifestações referidas, o indivíduo com SD manifesta comprometimento no
desenvolvimento da linguagem, que se mostra mais lenta; é neste domínio que a
criança acometida apresenta os maiores atrasos, havendo, assim, necessidade de um
trabalho de estimulação precoce (LUIZ, et al. 2011).
Por muito tempo acreditava-se que a pessoa que possuí (SD), não era capaz de
ter um desenvolvimento cognitivo, pois, mantinham um rótulo estereotipado, sendo
assim, eram excluídas do convívio social. Atualmente, as informações são mais
acessíveis, e apesar dos rótulos ainda estarem presentes, estudos comprovam que a
pessoa com SD embora apresente um desenvolvimento particular, pode e deve ser
incluída no convívio com as demais pessoas, inclusive no ambiente escolar
(BASSANI, 2012).
A inclusão dos alunos com SD em escola regular não é uma conquista fácil,
porém, é possível e necessária, para que se torne uma realidade concreta. O sistema
educacional deve se reestruturar deixando bem claro que não são as crianças com SD
que devem se transformar para se integrar à ela, é a escola que tem a obrigação de se
estruturar para recebê-las e promover o desenvolvimento possível para cada uma
delas (LAGO, 2016).
O atendimento dessa demanda precisa ser especializado, pois só através de uma
educação significativa estas crianças vão superar as dificuldades que vão surgindo, se

2
Condição genética em que um indivíduo recebe dois materiais genéticos diferentes provindos do mesmo
zigoto.
3
Alteração na formação entre cromossomos acrocêntricos em que se observa um braço muito maior que o
outro.
4
Diminuição do tônus muscular.

4
tornando capazes de realizar as atividades propostas, com o apoio pedagógico
adequado, além do empenho e o carinho da família que, representam o primeiro
passo para inclusão de uma pessoa portadora de necessidades especiais. Sem o apoio
da família não há autoestima e sem autoestima os obstáculos podem parecer
insuportáveis.
Como explicam, Lamônica, Ferreira Vasques (2015, p.1476), “um dos aspectos
cruciais no processo educacional de crianças com SD está no desenvolvimento da
linguagem”. Estas crianças apresentam comportamentos comunicativos variados,
influenciado por características de saúde e de estimulação dos ambientes sociais que
frequentam”.
Barata e Branco (2010, p.134) reiteram que, “a criança com Síndrome de
Down apresenta um atraso na aquisição e desenvolvimento dos aspectos
fonoarticulatórios, atraso este, que tem sido atribuído a características físicas e
ambientais que influenciam negativamente no processo de desenvolvimento de sua
linguagem oral”.
As crianças com SD de acompanhamento específico para o desenvolvimento
de seus processos de aprendizagem da leitura e da escrita. Uma das estratégias de
intervenções para a aprendizagem, se refere a estimulação da consciência fonológica.
Assim desenvolver a consciência fonológica destas crianças, enriquecerá os processos
de alfabetização e letramento, promovendo a educação inclusiva (BISPO, 2021).
Deste modo, como explica Morais (2022, p.93):
As atividades lúdicas podem ser desenvolvidas em sala de aula,
explorando a consciência fonológica em contextos de letramento, a partir,
por exemplo, dos “textos poéticos de tradição oral (cantigas, quadrinhas,
parlendas, poesias etc.) ”, visto que contêm repetições, rimas, aliterações,
causando efeitos sonoros nas crianças.

Sabe-se que consciência fonológica é a consciência dos sons que fazem parte
das palavras que falamos e ouvimos. Ela é de extrema importância no processo de
alfabetização, sendo classificada como um dos tipos de habilidades necessárias para o
processamento fonológico. (AZEVEDO; PINTO; GUERRA. 2012, p.1058).
Sendo assim, o presente projeto extensionista foi realizado no segundo ano da
educação infantil na Escola Municipal Sebastião Laviola, localizada na cidade de
Muriaé no Estado de Minas Gerais. A escola atua na educação especial e conta com 4
alunos com SD, em idades entre 4 e 5 anos, que apresentam conforme informações de

5
sua educadora dificuldades significativas e aprendizagem sobre tudo na expressão
oral.
A partir desta fragilidade foi elaborado um projeto de extensão voltado a focar
nestas dificuldades e buscar melhorar a aprendizagem dos educandos num trabalho
sistemático que durou um mês. A autorização para a realização do projeto se deu por
parte da direção e corpo docente da escola, mediante a análise da proposta educativa
apresentada previamente.

Objetivos:
Deste modo, apartir das dificuldades de oralidade presentes nas crianças com
SD, este projeto teve como objetivos:

 Objetivo geral:
 Melhorar as habilidades na oralidade dos alunos com SD.

 Objetivos Específicos
 Sistematizar a prática pedagógica nos processos de leitura e fala;
 Valorizar as competências já adquiridas pelo aluno;
 Estimular a fala, a expressividade e a compreensão textual por meio da poesia
numa perspectiva lúdica;
 Ressaltar a importancia do dia de Conscientização sobre a SD.

Recursos
 Caixa de pizza de papelão para confecção da etapa 1ª do projeto;
 Imagens da poesia do Gato Xadrez;
 Cola;
 E.V.A;
 Tv;
 Folha de atividades;
 Lápis de cor;
 Tinta Guache.

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Cronograma
O projeto foi previamente aceito pela direção da escola no dia 13 de
fevereiro de 2023. Participaram 4 alunos, 3 meninos e 1 menina, em idades entre 4 e 5
anos, com SD.
As atividades propostas no projeto foram realizadas em 4 aulas de 1 hora
cada, uma vez por semana, com início no dia 27/02 a 21/03. Há cada aula foi utilizada
uma poesia diferente, e recursos didáticos variados.
Na primeira aula foi trabalhada a poesia o gato xadrez com utilização da caixa
de contação de histórias. A caixa foi confeccionada por mim, apartir de pesquisa
realizada sobre como trabalhar a oralidade de maneira lúdica:

Os alunos foram orientados a formarem uma roda e o tema da poesia


desenvolvida foi: Gato Xadrez de Bia Vilella. Foi realizada sondagem de seus
conhecimentos prévios sobre os elementos da história. Ex: Que animal é esse? Quem
tem um gato? Quais as características do gato? Qual som o gato faz?
Posteriormente a caixa foi aberta e trabalhou-se as rimas, com auxílio do texto
escrito em letra grande na lousa, permitindo que os alunos verbalizem as estrofes, e
interagissem com o material.
Os alunos foram avaliados durante a contação de história através da

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participação individual, e sua verbalização das rimas, descrição das personagens e
cenário que formam cada etapa da história do Gato Xadrez.
Na segunda aula foi usada a poesia de Cecília Meirelles: As meninas, com
ajuda de um vídeo e gravuras, além do poema escrito na lousa em letras grandes.
Na terceira aula foi usada a poesia: A Porta de Vinícius de Moraes, com
leitura do texto, trabalhando a expressividade dos sons das letras, e atividade de
colorir.
Na quarta e última aula o projeto aconteceu dia 21/03/2023 dia da
conscientização sobre a SD. Foi uma coincidência muito bem-vinda. Trabalhamos a
poesia: . Lá vem o pato de Vinicius de Moraes, com uso de fantoches para manuseio
e atividade de pintura após trabalhar a oralidade de maneira sistemática de cada
estrofe da música. A pintura dos alunos foi exposta no varal da sala, e fizemos cartaz
com suas mãos pintadas de tinta e escrevemos sobre a conscientização da SD,
ressaltamos a importância do respeito e acolhimento às diferenças

Caso necessário, houve mudança de estratégia para alcançar o resultado:


Não houve.

Resultado da ação:
O projeto possibilitou observar que realmente existem dificuldades a serem
ultrapassadas na oralidade das crianças participantes. Uma delas apresentou maior
dificuldade o que levou a necessidade de sondagem se estaria recebendo apoio
fonoaudiólogico. Soube-se então que, das quatros crianças apenas duas fazem
acompanhamento com fonoaudiólogos por isso, a supervisora disse que vai contatar
os pais das outras duas crianças, e orientar quanto a importância deste
acompanhamento para o desenvolvimento das mesmas.
Observou-se que, a ludicidade é um elemento fundamental para atrair a atenção
das crianças no processo de aprendizagem, e que, ressaltar o som das letras possibilita
maior estimulação da fala e favorece a consciência fonológica.
Verificou-se também que, é indispensável o acompanhamento extraclasse para
essas crianças no atendimento fonoaudiólogico para que recebam o tratamento
adequado e desenvolvam competências e habilidades que as conduzam a participar do
cenário social com maior autonomia, e que consigam alcançar o objetivo 4.1 da ODS:

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Até 2030, garantir que todas as meninas e meninos completem o ensino primário e
secundário livre, equitativo e de qualidade, que conduza a resultados de aprendizagem
relevantes e eficazes

Conclusão:
Concluiu-se com o presente projeto que as crianças participantes possuem
dificuldades consideráveis com a oralidade e expressão clara da fala. No momento
das atividades foi possível por meio dos elementos lúdicos promover um clima
confortável para que elas se expressarem, o que contribuiu para sequência de ações
promissoras no desempenho da oralidade.
O projeto ainda trouxe a reflexão de que, é possível contemplar os objetivos da
ODS por meio de ações simples, locais, ainda que com grupos pequenos como os 4
alunos participantes deste projeto. Cada ação que contemple tais objetivos faz
diferença e começam em pequenas comunidades.
Em se tratando da Educação Especial a oferta de um ensino específico centrado
nas necessidades dos alunos é o caminho para alcançar o ensino equitativo e de
qualidade respeitando suas especificidades.

Depoimentos (se houver):


x

RELATE SUA PERCEPÇÃO DAS AÇÕES EXTENSIONISTAS REALIZADAS NO


PROGRAMA DESENVOLVIDO:
CAMPO OBRIGATÓRIO – relate em no mínimo 15 (quinze) linhas sua experiência com as
ações extensionistas. O texto deve ser de sua autoria e inédito, evite plágio.
Questões norteadoras:
(1) Você notou que suas habilidades profissionais foram aprimoradas, com a
atuação nas ações extensionistas?
(2) Você identificou melhoria/resolução do problema identificado?
(3) Você conseguiu articular os conhecimentos adquiridos no curso com as ações
extensionistas?

Ao escrever seu texto evite deixá-lo em forma de respostas as questões norteadoras,


relate sua experiência em forma de texto dissertativo com justificativas.
Almejou-se durante o projeto sistematizar a prática pedagógica nos processos
de aquisição de oralidade, em crianças com SD que conforme comprovam os estudos

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citados possuem grande dificuldade nesta área.
A experiência de criar um material lúdico foi muito gratificante uma vez que,
possibilitou uma oportunidade diferente de criação, e muito presente entre educadoras
da educação infantil.
Observei que a contribuição educacional é muito valiosa, mas que os
acompanhamentos profissionais nas áreas de maior necessidade da criança são
indispensáveis.
Verifiquei que houve motivação por parte das crianças por conta dos elementos
lúdicos e através da participação ativa delas. Assim, foi possível estimular a fala, a
expressividade e a compreensão textual através da rima, além de realizar atividades
de coordenação motora por meio de pintura.
Compreender as especificidades das crianças com necessidades especiais de
aprendizagem é de fundamental importância para construir projetos e planos de
ensino com intuito de desenvolver as habilidades e competências que apresentam
maior desafio para elas, favorecendo sua autonomia e a preparando para uma vida
digna em sociedade, e a conclusão do ensino primário com qualidade.

DEPOIMENTO DA INSTITUIÇÃO PARTICIPANTE


CAMPO OBRIGATÓRIO - insira depoimento(s) do(s) gestor(es) da
instituição/órgão/associação participante que contribuam como um feedback da ação
realizada por você.

Existe de fato comprometimento de oralidade muito latente entre os alunos com


Síndrome de Down na minha turma. As atividades propostas neste projeto de extensão
possibilitaram um momento de maior atenção às crianças e suas necessidades individuais,
repetindo cada estrofe, enfatizando os sons das letras. A ludicidade dos temas
apresentados prendeu-lhes a atenção. Foram experiências positivas que reforçaram a
necessidade de acolhimento neste quesito que precisa ser mais explorada dada as
dificuldades encontradas pelas crianças, e ainda o encaminhamento fonouadiológico extra
classe. (Professora Nataly).

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
CAMPO OBRIGATÓRIO – Siga a normas ABNT, para isso consulte sua Biblioteca Virtual;
Utilize como referências bibliográficas as indicações do Campo: Indicações Bibliográficas e
as demais referências utilizadas no desenvolvimento do seu projeto.

AZEVEDO, Cinthia Coimbra de; PINTO, Cacilda Silveira; GUERRA, Leonor

10
Bezerra. O desenvolvimento da consciência fonológica em crianças com síndrome de
Down pode facilitar a alfabetização e contribuir para a inclusão no ensino regular?.
Revista Cefac, v. 14, p. 1057-1060, 2012.

BARATA, Lívia Fernandes; BRANCO, Anete. Os distúrbios fonoarticulatórios na


síndrome de Down e a intervenção precoce. Revista Cefac, v. 12, p. 134-139, 2010.

BASSANI, C. da S. A síndrome de Down e as dificuldades de aprendizagem. São


Paulo: EDITORA, 2012.

BISPO, Leidaira Souza. A importância da estimulação da consciência fonológica no


processo de alfabetização e letramento de estudantes com Síndrome de Down. 2021.
15 f. Trabalho de Conclusão de Curso (Licenciatura em Pedagogia) - Instituto de
Humanidades e Letras dos Malês, Universidade da Integração Internacional da
Lusofonia Afro-Brasileira, São Francisco do Conde, 2021.

COELHO, Charlotte. A síndrome de Down. Psicologia. pt, p. 1-14, 2016.


LAGO, Regiane Aparecida. A inclusão de crianças com síndrome de down no ensino
regular. 2016. Universidade Federal da Fronteira Sul. Artigo Científico. Disponível
em:< https://rd.uffs.edu.br/handle/prefix/1318>. Acesso em 18 de mar. de 2023.

LAMÔNICA, Dionísia Aparecida Cuisn; FERREIRA-VASQUES, Amanda Tragueta.


Habilidades comunicativas e lexicais de crianças com Síndrome de Down: reflexões
para inclusão escolar. Revista Cefac, v. 17, n. 5, p. 1475-1482, 2015.

LUIZ, Flávia Mendonça Rosa et al. A inclusão da criança com Síndrome de Down na
rede regular de ensino: desafios e possibilidades. Revista Brasileira de Educação
Especial, v. 14, n. 3, p. 497-508, 2008.

MBATNA, Jesus João et al. Manifestações orais em crianças com síndrome de down:
uma revisão integrativa da literatura. Brazilian Journal of Development, v. 6, n. 4,
p. 20401-20419, 2020.

MORAIS, Schirley Oliveira et al. Desempenho Funcional de Crianças com Síndrome


de Down, segundo o Pediatric Evaluation of Disability Inventory (PEDI). Research,
Society and Development, v. 11, n. 8, p. e15711830898-e15711830898, 2022.

AUTOAVALIAÇÃO DA ATIVIDADE:

Realize a sua avaliação em relação à atividade desenvolvida considerando uma escala de 0 a


10 para cada pergunta, assinalando com um X:

1. A atividade permitiu o desenvolvimento do projeto de extensão articulando as


competências e conteúdos propostos junto ao Curso?

11
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
() () () () () () () () () () (x)

2. A atividade possui carga horária suficiente para a sua realização?


0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
() () () () () () () (x) () () ()

3. A atividade é relevante para a sua formação e articulação de competências e conteúdos?


0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
() () () () () () () () () () (x)

4. A atividade contribui para o cumprimento dos objetivos definidos pela Instituição de


Ensino (IES) e Curso, observando o Plano de Desenvolvimento Institucional e Projeto
Pedagógico de Curso vigentes?
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
() () () () () () () () () () (x)

5. A atividade contribui para a melhoria da sociedade por meio dos resultados


demonstrados no relatório ou pelos relatos apresentados pelos envolvidos?
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
() () () () () () () (x) () () ()

6. A atividade permite o desenvolvimento de ações junto à Iniciação Científica e ao Ensino?


0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
() () () () () () () () () () (x)

7. Caso queira contribuir com maior detalhamento, traga seu depoimento/ sugestão.
x

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