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CENTRO UNIVERSITÁRIO INTERNACIONAL – UNINTER

RAFAELA POTEREIKO

Transtorno do Espectro do Autismo (TEA) - o papel e desafios do


professor na educação inclusiva

PRUDENTÓPOLIS
2020
RESUMO

As crianças com Traanstorno do Espectro Autista (TEA) apresentam alterações na


comunicação, interação social e comportamento. Neste sentido a inclusão de
crianças com autismo na escola regualar é um papel de suma importânica, sendo
bastante discutida por todos, principalmente pelos professores, que levam eles a
métodos de pesquisas analisando novas práticas pedagógicas, visto que ele é o
principal responsável em trasnsmitir e mediar a aprendizagem dos alunos. Partindo
deste contexto esta pesquisa observa o papel do professor e o modo como o aluno
com TEA, está inserido no ambiente de uma unidade escolar regular, visto que se
compreende a escola como espaço de cooperação e respeito às diferenças. A
metodologia aplicada foi, realizada em campo, com a observação participante da
professora da turma e entrevista semiestruturada com a professora regente de
turma. A pesquisa centrou-se em três eixos: relação professor-aluno, a relação do
aluno com os/as colegas e a observação deste aluno nos diferentes espaços da
escola. Deste modo, a interpretação das duas profissionais trouxe a possibilidade de
ampliar, um novo olhar a realidade das escolas, sendo importante para a construção
do conhecimento necessário para formação do futuro docente.

Palavras-chave:. Perturbações do Espectro Autista. Autismo. Escola. Inclusão.

ABSTRACT

Children with Autism Spectrum Disorder (ASD) show changes in communication, social
interaction and behavior. In this sense, the inclusion of children with autism in the regu-
lar school is a very important role, being widely discussed by all, especially by teach-
ers, who lead them to research methods analyzing new pedagogical practices, since
he is mainly responsible for transmitting and mediate student learning. From this con-
text this research looks at the role of the teacher and the way the student with ASD is
inserted in the environment of a regular school unit, since the school is understood as a
space for cooperation and respect for differences. The applied methodology was car-
ried out in the field, with participant observation of the class teacher and semi-struc-
tured interview with the class teacher. The research focused on three axes: teacher-
student relationship, student's relationship with peers and student's observation in dif-
ferent spaces of the school. Thus, the interpretation of the two professionals brought
the possibility of broadening, a new look at the reality of schools, being important for
the construction of the knowledge necessary for the future teacher education.

Keywords: Autistic Spectrum Disorder. Autism. School. Inclusion.


SUMÁRIO

INTRODUÇÃO..........................................................................................................08.
1 REFERENCIAL TEÓRICO E METODOLÓGICO............................................11.
1.1 AS CONTRIBUIÇÕES DO MODELO SOCIAL DA DEFICIÊNCIA..................11.
1.2 O DESENVOLVIMENTO DAS IDEIAS DE INCLUSÃO NO BRASIL..............15.
1.3 O AUTISMO E SUAS CARACTERÍSTICAS....................................................19.
1.4 ESCOLA COMO ESPAÇO DE DIVERSIDADE: PERSPECTIVAS DE
INCLUSÃO
.........................................................................................................................................
........ 22.
1.5 MÉTODO.........................................................................................................26.
1.5.1 Tipo de estudo...............................................................................................26.
1.5.2 Cenário do estudo.........................................................................................26.
1.5.3 Participantes do estudo................................................................................27.
1.5.4 Coleta dos dados.......................................................................................... 27.
2 A INCLUSÃO DE UM ALUNO COM TEA NA ESCOLA DE ENSINO
FUNDAMENTAL PROFESSORA ONDINA MARIA DIAS.......................................29.
2.1 PESQUISA E OBTENÇÃO DOS DADOS.....................................................30.
A A RELAÇÃO DO ALUNO FÁBIO COM AS PROFESSORAS........................31.
B RELAÇÃO DO FÁBIO COM OS/AS COLEGAS............................................33.
C O ALUNO FÁBIO NOS DIFERENTES ESPAÇOS DA ESCOLA...................39.
3 CONSIDERAÇÕES FINAIS...........................................................................43.
REFERÊNCIAS........................................................................................................ 47.
LISTA DE IMAGENS

Figura 1- Concepções sobre igualdade....................................................................25.


Figura 2- Fachada da escola....................................................................................27.
Figura 3- Sala de aula.............................................................................................. 34.
Figura 4- Pátio da escola com mesas, bancos, jogos pedagógicos (Xadrez)..........39.
Figura 5- Biblioteca...................................................................................................40.
Figura 6- Sala de vídeo............................................................................................ 40.
Figura 7- Quadra para esportes e eventos...............................................................40.
AGRADECIMENTOS

Agradecer a alguém é sempre uma tarefa difícil, não pelo gesto, mas sim pela
carga psicológica que implica, porque não estamos acostumados a deixar transparecer
os nossos sentimentos e emoções, a abrir o nosso coração às pessoas que realmente
são importantes para nós e àquelas que, de algum modo, fizeram a diferença. É sempre
uma tarefa muito difícil porque há sempre alguém importante que fica para trás, porque
nos esquecemos de a mencionar. Espero que, através destas páginas, todas essas
pessoas se sintam reconhecidas. Manifesto os meus sinceros agradecimentos:
Agradeço, primeiramente, á Deus, que me deu força, energia e benefícios para
concluir meu trabalho.
À minha Familia que sempre estiveram ao meu lado apoiando em todos esses a
minha trajetória.
Ao meu namorado pelo seu amor incondicional e por compreender minha
dedicação ao projeto de pesquisa e estar sempre presente nos momentos difíceis.
Aos Professores, a minha Orientadora, e todos os funcionários do Polo de
Prudentópolis-Pr pela excelência da qualidade técnica de cada um.
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INTRODUÇÃO

O presente estudo formou-se a partir de um projeto de pesquisa acadêmica,


elaborado para atender ao requisito de conclusão do curso de Pedagogia, o qual tem
como foco a inclusão de crianças autistas na educação infantil.
O autismo é um transtorno do neurodesenvolvimento com impactos
importantes no desenvolvimento do indivíduo e que começa a se manifestar nos
primeiros três anos de vida, gerando grandes dificuldades na comunicação, interação
social e aprendizagem. O autismo pode ou não ser associado a um comprometimento
cognitivo. Ele é um Transtorno Global do Desenvolvimento que vem suscitando
diferentes pesquisas nos últimos anos, por ser distúrbio do desenvolvimento que
apresenta no indivíduo durante toda vida.
Os comprometimentos na linguagem e na interação social são a chave para
diferentes abordagens clínicas e educacionais que buscam incluir as pessoas com
Transtorno do Espectro Autista na vida social.
Por essas características, percebemos o quão são difíceis aos pais, à escola
e a todos a sua volta interagir com uma criança autista, pois por muitas vezes esta se
torna agressiva, com hábitos repetitivos e até chega a não reconhecer o seu nome,
entre outros sintomas. Assim é necessário que se tenha uma abordagem adequada e
eficiente, para que a criança consiga se desenvolver durante sua vida escolar e social.
Optar pela pesquisa a respeito do aluno(a) com TEA e a sua inserção no
espaço escolar, é que este estudo me permitirá não somente aperfeiçoar-me como
profissional, mas contribuir de modo positivo com o espaço escolar no qual pretendo
trabalhar podendo, igualmente, mediar de uma melhor maneira a inclusão destas
crianças com TEA.
A inclusão das crianças com TEA no espaço escolar consiste em um
processo de adaptação, formação de identidade, desenvolvimento de confiança e
socialização. Desta maneira, a relação desta criança com os/as professores/as,
demais alunos/as e equipe de funcionários/as é fundamental para promover a sua
comunicação, interação e inclusão.
Ao longo deste trabalho discutiremos um breve conceito do tema, as
dificuldades encontradas pelas escolas e professores na educação infantil, os
desafios dos professores em incluir o aluno autista em sala de aula, métodos de
tratamento que podem colaborar ao inserir o aluno no contexto escolar, tipos de
TEA e por fim obter dados a respeito do conhecimento dos professores em relação
ao autismo e se os mesmos incluem os alunos.
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A presente pesquisa parte dos seguintes questionamentos: De que maneira
ocorre a inclusão da criança com TEA no ensino regular? Que estratégias de ensino
estão sendo utilizadas? Estão sendo elas positivas para este aluno ou há aspectos a
serem aperfeiçoados?
A formação dos nossos professores necessita cada vez mais de novos
conhecimentos e especialidades, para que eles possam trabalhar de maneira
adequada e desenvolver um ensino de qualidade para todos os alunos.
Quanto aos Apontamentos Finais, apresentam-se algumas conclusões da
pesquisa visando contribuir para o trabalho na realidade com alunos/as com TEA.
Além disso realiza-se uma discussão sobre o que apontam as categorias de análise,
bem como se explicam os questionamentos levantados no início da pesquisa.

1 REFERENCIAL TEÓRICO E METODOLÓGICO

1.1 AS PERTURBAÇÕES DO EXPECTRO AUTISTA

Diferentes autores referem que a intervenção precoce num contexto de


ambiente inclusivo, em creches e jardins-de-infância, traz grandes benefícios às
crianças com TEA pois, é no contacto com pares, que apresentam um
desenvolvimento típico, que estes alunos podem, num ambiente de convivência
partilhada, contactar com modelos de interacção que favoreçam o seu
desenvolvimento (Camargo e Bosa, 2009).
É Denominado ESPECTRO por haver uma gama de condições que englobam
desde níveis mais leves até níveis mais profundos de comprometimento nestas
conexões, resultando em diversos tipos de autismos, que podem diferir bastante de
pessoa para pessoa (Joao Pessoa, 2017).
Para perceber que a criança tem TEA devem ficar atendo, pois não aparecem
todos os aspectos juntos, Segundo Joao Pessoa, 2017 podemos identificar o TEA
com três características:
Dificuldades de comportamento: Problemas de comportamento podem ser
uma resposta à dificuldade que as pessoas com TEA têm de interagir com o
ambiente, seja devido a situações com as quais não conseguem lidar, seja
por causa de estímulos desconfortáveis aos seus sentidos.
Dificuldades de interação social: Devido a seu desenvolvimento neurológico,
pessoas com TEA têm dificuldade de entender sinais não verbais típicos,
expressões faciais e figuras de linguagem. Por isso, podem se isolar e evitar
interações sociais, chegando mesmo a ter problemas para comunicar as
próprias necessidades e de entender as necessidades e intenções dos
outros.
Dificuldades comunicacionais: Dentro do espectro do autismo pode haver
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vários níveis de desenvoltura com as linguagens verbal e visual, variando de
pessoas com vocabulário e poder de expressão muito limitado, até pessoas
que se comunicam com desenvoltura, mesmo que utilizem-se de modos
incomuns para se expressar. Não raro, possuem o hábito de falar somente
de assuntos que lhes despertam peculiar interesse (hiper foco), também
podem repetir frases ou palavras de modo frequente e mecânico.
São muitos os estudiosos que procuram explicações para as causas e
consequências do autismo. Porém poucos são os avanços sobre como ou porque as
causas desse transtorno. Entender esta síndrome é um desafio enfrentado por
muitos pesquisadores que buscam respostas ainda não encontradas. Algumas
características são bem gerais e marcantes, como:
Tendência ao isolamento, ausência de movimento antecipatório,
dificuldades na comunicação, alterações na linguagem, com ecolalia e
inversão pronominal, problemas comportamentais com atividades e
movimentos repetitivos, resistência à mudanças e limitação de atividade
espontânea. Bom potencial cognitivo, embora não demonstrassem.
Capacidade de memorizar grande quantidade de material sem sentido ou
efeito prático. Dificuldade motora global e problemas com a alimentação.

(KANNER, apud MENEZES, 2012, p. 37).

Diante do exposto, percebe-se que o autista precisa ser compreendido em


sua essência e ser visto como pessoa capaz de desenvolver habilidades mediantes
estratégias adequadas. Ter sensibilidade e bastante percepção para trabalhar com
aluno autista e descobrir suas habilidades e capacidades torna-se extremamente
prazeroso e de fundamental importância na vida profissional do educador.

2.1 INCLUSÃO DE ALUNOS AUTISTAS NA ESCOLA REGULAR

Os tipos de TEA são muitos e para os professores diante disso e dos diversos
mitos acerca da educabilidade da criança com autismo, torna-se de grande
relevância novas pesquisas no campo da psicologia, e de ir atrás de novos metodos
que demonstrem as potencialidades interativas dessas crianças no ensino regular e
a influência do contexto no seu perfil de interação social.
De acordo com Ferreira, é grande o impacto nos profissionais da educação
que recebem estes alunos na escola quando se deparam com suas reações, pois
ainda estão diante de uma experiência nova. Face a essa novidade, muitos
professores relatam sentirem-se despreparados para atender essa demanda na
inclusão, gerando uma sobrecarga de estresse (BAPTISTA; OLIVEIRA, 2002;
CAMARGO; BOSA, 2009; JORDAN, 2005).
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As escolas que recebem esses alunos com TEA nas classes regulares o seu
acesso ao currículo comum tem importância de se estabelecer um processo
contínuo de inclusão em “ambientes amigáveis para o autismo” na educação regular,
o que pressupõe a criação de ambientes educacionais flexíveis, com a construção
de um ciclo de amigos que dimunuam o impacto desta inclusão, com profissionais
que trabalhem colaborativamente com técnicos especializados, que conheçam as
características dos alunos e que saibam como intervier sobre as suas diferentes
necessidades.
A escola precisa criar um aprendizado com estratégias pedagógicas que
visam a dar conta das necessidades das crianças com TEA, e que defendem
também que, ao se educar uma criança, é importante considerar suas necessidades.
O aluno de inclusão tem direito a um Acompanhante Especializado, Para
Cunha (2014) o Acompanhante Especializado, como o nome diz, é um profissional
especializado no assunto ou com a formação em psicopedagogia, logo, não pode ser
qualquer pessoa. Mas, aqui no Brasil, a maioria dos cuidadores não detém de
formação compatível com a função que irão exercer. São, em geral, pessoas sem
especialização, formação ou graduação na área.
Falar sobre inclusão tem como proposito abranger uma jornada que falicitará
aos professores o direito de construir e ampliar suas habilidades como sujeito e
profissional. A formação do professor deve acompanhar as modificações da
realidade das escolas.
Incluir requer o direito do professor em receber apoio e oportunidades que o
desenvolvam profissionalmente, e implica também no direito dos pais de esperar que
seus filhos recebam educação adequada.
Quanto ao processo de escolarização de crianças com TEA vale ressaltar que
o mesmo é recente. Neste contexto, Santos (2011) com base em Martins (2009) nos
traz dois pontos centrais: primeiro, a importância de evitar o isolamento
característico das crianças com TEA, o que dependerá diretamente da maneira
como se constroem as relações com estas crianças, visto que o indivíduo se
constitui como sujeito a partir da relação com o outro. E, em segundo lugar, os
questionamentos de como os demais veem e se relacionam com as crianças que
apresentam TEA (SANTOS, 2011).
Precisamos de mais preparo dos profissionais da educação que devem ter
formação adequada para receberem estes alunos com TEA. Que os mesmos não só
sejam matriculados, mas tenham seus direitos garantidos, uma educação de
qualidade.
Quando se recebe esses alunos na escola regular, há muitas questões a
respeito do funcionamento geral da instituição que precisam ser revistos. Portanto,
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deverão ocorrer muitas mudanças e adaptações na escola, bem como busca por
profissionais qualificados que, no caso, seria um professor de Educação Especial,
que seja apto para atender as necessidades dessas crianças.
O professor é o primeiro qu estabelece contato com a criança, sendo assim
sabemos ele é o principal responsável em tornar possível a socialização da criança
com autismo na sala de aula, para assim, adequar metodologias que venham
atender as necessidades dos mesmos. O professor tem o desafio de efetivar o
processo de inclusão, sendo seu dever criar estratégias de desenvolvimento que
atenda as necessidades de todos os alunos.
Cabe ao professor detectar as dificuldades de seus alunos, utilizar
vocabulário de fácil entendimento, conhecer as áreas de interesse do aluno, ir atras
de atividades que o ajudem a desenvolver, jogos pedagogicos, brincadeiras, deve
demonstrar amor, dedicação, paciência, falar baixo, utilizar recursos visuais e
concretos para que estes alunos possam entender o conteúdo.
Dantas e Miranda (2012) ressaltam a importância da escola e do/a professor/a
para o desenvolvimento destas crianças. Neste âmbito, as autoras situam a escola
como um elemento da realidade social. A instituição escolar representa para estas
crianças mais uma oportunidade de acesso à linguagem e contato com outras
realidades.
Assim, a inclusão no processo escolar consiste em mais um ingrediente a ser
pensado. Isto significa ir em busca de práticas pedagógicas, ações que não
individualizem a pessoa com deficiência, mas que considerem suas peculiaridades e
ao mesmo tempo respeitem a diversidade do grupo de alunos/as que o compõem.
Existem algumas intervenções psicoeducacionais que podem ser
desenvolvidas pelos professores, tais como o Método Son-Rise, TEACCH
(Tratamento e educação para autistas e crianças com distúrbios correlatos da
comunicação), ABA (Análise aplicada ao comportamento), PECS (Sistema de
comunicação mediante troca de figuras), entre outras (FERNANDES, 2016. VL1)
O Son-Rise Programa é uma terapia domiciliar para as crianças com
perturbações no espetro do autismo ou qualquer outra perturbação do
desenvolvimento, consiste em imitar os movimentos das crianças com autismo
quando as mesmas realizarem movimentos estereotipados. O Programa Son-Rise é
um método terapêutico cognitivo-comportamental que utiliza um estilo de interação
leve, que evita o conflito, o comportamento agressivo, levando a pessoa com
autismo a participar espontaneamente de interações divertidas e dinâmicas com
outros indivíduos, tornando-a receptiva e motivada a aprender novas habilidades e
informações.
De acordo com Fernandes o método TEACCH se utiliza de materiais visuais e
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tem sido bastante utilizado por educadores que trabalham com alunos autistas, visto
que possibilita resultados eficazes, sobretudo no tocante ao desenvolvimento da
autonomia.
Ainda segundo Fernandes:
O TEACCH foi desenvolvido na década de 60 nos Estados Unidos e
é atualmente muito utilizado em várias partes do mundo. O método utiliza
avaliações, levando em conta os pontos fortes e as maiores dificuldades do
indivíduo, em um programa individualizado. Ele objetiva desenvolver a
independência do autista de modo que ele, ainda que precise do professor
para o aprendizado, possa ser, em grande parte de seu tempo, independente
para fazer coisas relacionadas à sua vida diária. O TEACCH se baseia na
organização do ambiente físico por meio de rotinas organizadas em quadros,
painéis ou agendas. O objetivo é adaptar o ambiente para o autista mais
facilmente compreendê-lo e compreender o que se espera dele (CUNHA,
2014, p. 73).
O método ABA é conhecido como Analise do Comportamento Avançada, ele
trabalha o reforço dos comportamentos positivos. A terapia ABA envolve o ensino
intensivo e individualizado das habilidades necessárias para que a criança autista
possa adquirir independência e a melhor qualidade de vida possível. Segundo
Setúbal, 2018 as habilidades ensinadas incluem-se os comportamentos interferem no
desenvolvimento e integração do indivíduo diagnosticado com autismo sendo esses:
1- Comportamentos sociais, tais como contato visual e comunicação
funcional;
2- Comportamentos acadêmicos tais como pré-requisitos para leitura, escrita
e matemática;
3- Atividades da vida diária como higiene pessoal.
4- A redução de comportamentos tais como agressões, estereotipias,
autolesões, agressões verbais, e fugas

O PECS é um Sistema de Comunicação por Troca de Figuras (Picture


Exchange Communication System) — é um sistema para ajudar pessoas de várias
idades que não conseguem se fazer entender através da fala, ou que têm uma fala
muito limitada. Ou seja, o PECS é uma comunicação aumentativa e alternativa.
Cito aqui segundo Ribeiro, Freitas e Teles as cinco perturbações do espectro
do autismo:

À perturbação autista, a síndrome de Asperger, a perturbação invasiva do


desenvolvimento sem outra especifi cação, a perturbação desintegrativa da
infância e a síndrome de Rett.
Mediante as informações apresentadas até o momento pode-se perceber que
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existem vários fatores para a real inclusão das crianças com TEA nas escolas
regulares. Logo, o desenvolvimento destas crianças envolve a visão de mundo,
comunicação, além da interação com as pessoas, estabelecimento da linguagem,
entre outras circunstâncias.
As escolas são espaços educativos de construção de personalidades
humanas autônomas, buscando constituir seres pensantes, críticos, questionadores,
criativos, desenvolvendo seus talentos e preparando-os para serem melhores
cidadãos (MANTOAN, 2003).
Santos (2011) a partir das contribuições de Lago (2007) nos remete à
importância do papel desempenhado pelos/as professores/as neste processo da
escolarização de crianças com TEA. Assim são fundamentais os sentidos que o/a
docente confere à sua prática pedagógica, tais como a flexibilização,
contextualização, o modo de empreender a comunicação em sala de aula (SANTOS,
2011).

2.3 METODOLOGIA

A pesquisa foi realizada com uma abordagem qualitativa, com revisão


bibliográfica e pesquisa de campo analisando práticas sustentáveis desenvolvidas em
uma escola do Município de Prudentópolis.
Segundo Fontes (2015), na pesquisa descritiva os fatos são observados,
registrados, analisados, classificados e interpretados sem que o pesquisador interfira
neles. Nessa categoria incluem-se as pesquisas desenvolvidas nas Ciências Humanas
e Sociais, as pesquisas de opinião, as mercadológicas, os levantamentos
socioeconômicos, psicossociais e a análise de percepção.
E a pesquisa com abordagem qualitativa envolve dados reais, com descrições e
informações relevantes sobre o trabalho de Educação Inclusiva e sua interferência na
prática pedagógica e na vida dos alunos.
Segundo Soares (2015, p.01) explica que:

Na abordagem qualitativa, a pesquisa tem o ambiente como fonte direta


dos dados. O pesquisador mantém contato direto com o ambiente e
objeto de estudo em questão necessitando um trabalho mais intensivo
de campo. Neste caso, as questões são estudadas no ambiente em que
eles se apresentam sem qualquer manipulação intencional do
pesquisador.

3 METODOLOGIA

Para se efetuar um trabalho, precisa-se partir de uma pesquisa, e a pesquisa


requer um método científico que Valentim (2005, p. 17) descreve como:
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(...) o conjunto de técnicas e instrumentos utilizados para o desenvolvimento de um
determinado estudo; visa subsidiar e apoiar o pesquisador nas atividades inerentes à
realização da pesquisa, delineando de maneira clara e objetiva todas suas etapas e
sistematizando a forma do pesquisador compreender e descrever o objeto de
investigação.

Dessa forma, o presente estudo teve como procedimento utilizado a pesquisa


bibliográfica e documental impressa e digital, que de acordo com Severino (2007, p.
122), “a pesquisa bibliográfica é aquela que se realiza a partir do registro disponível,
decorrente de pesquisas anteriores, em documentos impressos, como livros, artigos,
teses, etc.” O que, enquadram-se perfeitamente a este estudo que foram utilizados,
livros, revistas, leis, entre outras. Este é um tipo de pesquisa que coloca o pesquisador
a frente de tudo que foi escrito sobre o assunto, podendo, dessa forma, analisar com
maior propriedade o tema proposto para o trabalho, para isso foi utilizada obras de:
Aranha (2005), Batalha (2009), Bianchetti (1998), Carvalho (2010), Januzzi (1985 e
2004), Mantoan (2006), Mendes (2002), Pessotti (1994), Rodrigues (2006), entre
outras, também a Declaração de Salamanca (1994), a Constituição da República
Federativa do Brasil (1988) entre outros.
A abordagem utilizada na pesquisa foi a qualitativa, que segundo Beuren e
Raupp (2004, p. 92), “os estudos que empregam metodologia qualitativa podem
descrever a complexidade de determinado problema, analisar a interação de certas
variáveis, compreender e classificar processos dinâmicos vividos por grupos sociais.”
Quanto ao objetivo proposto, trata-se de uma pesquisa descritiva e
exploratória; descritiva porque após toda coleta do material ele foi analisado e
interpretado, nas palavras de Beren e Raupp (2004, p. 81): “descrever significa
identificar, relatar, comparar, entre outros aspectos”, e exploratória, segundo Severino
(2007, p. 123), “busca apenas levantar informações sobre determinado objeto,
delimitando assim um campo de trabalho, mapeando as condições desse objeto”.

Para coleta de dados da pesquisa de campo a proposta foi utilizar questionários


e observações analisando as práticas de educação inclusiva desenvolvidas numa
escola do Ensino Fundamental – Séries Iniciais.
A pesquisa foi fundamentada na pesquisa descritiva e os dados levantados
através da pesquisa bibliográfica e de campo foram analisados e contribuiram para
fornecer informações sobre o tema da pesquisa.

3. CONSIDERAÇÕES FINAIS
A inclusão da criança com TEA deve estar muito além da sua presença na sala
de aula, deve almejar, sobretudo, a aprendizagem e o desenvolvimento das
habilidades e potencialidades, superando as dificuldades.
A pesquisa feita deixa evidente que é necessário que haja formação para os
profissionais de educação, a fim de que todos possuam competências para
desenvolver as potencialidades dos alunos, tal qual consta na lei.
A educação ambiental é um tema transversal na escola, não uma disciplina
isolada portanto deve ser discutida de maneira contextualizada dentro das disciplinas
curriculares, considerando a proposta interdisciplinar das questões ambientais e a
importância de discutir a sustentabilidade na escola.
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Considerando o objetivo da pesquisa que era analisar a importância de
trabalhos voltados para o papel e desafios do professor na educação inclusiva na
escola, a pesquisa bibliográfica realizada embasou o levantamento de dados obtidos
nas entrevistas, tendo como público alvo, professores de uma escola municipal de
Prudentópolis – PR, com público dos Anos Iniciais do Ensino Fundamental,
contribuindo para analisar as práticas que são desenvolvidas na escola.
Primeiramente foram questionados os professores sobre seu ponto de vista
sobre a os alunos com TEA e sua inclusão, sendo que 95% dos entrevistados
disseram não ter preparação suficiente para trabalhar com os alunos de inclusão, mas
que buscam sempre novos métodos para serem trabalhados na sala de aula e 5% não
quiseram respoder.
Em se tratando da realização das atividades e uso de jogos 80% relatam que
trabalham com a educação inclusiva e fazendo brincadeiras e atividades diferentes
bem como o uso do livro didático; 15% mencionam algumas mudanças que possam
serem feitas; 5% disseram ser necessário a ajuda de um Acompanhante
Espacializado.
A Educação Inclusiva ainda representa uma aposta para mudança, para
vivermos a diversidade, contribuindo de forma significativa com a sociedade,
pois vivemos em um mundo que clama por igualdade, respeito e ações não
discriminatórias e preconceituosas.
Partindo da pesquisa de cunho bibliográfico, tendo assim como suporte
diversos autores, para entender e compreender a inclusão, mas também para
questionar, pois muito já foi feito para os portadores de necessidades especiais,
porém sabemos do árduo caminho percorrido por eles e por suas famílias.
Podemos dizer sim, que comparado a Antiguidade, a vitória foi gigantesca, pois
naquela época nem direito a vida eles tinham.
Hoje a inclusão escolar é um direito de todos, porém observou-se durante
a pesquisa que nem todas as instituições de ensino, nem todos os educadores
estão preparados para essa mudança, muitas vezes por falta de interesse, outras
por falta de incentivo inclusive financeiro.
Observei com esse estudo que para minha formação demonstrou-se de
extrema relevância, que muito tenho a aprender, pois educadores de verdade
não perdem nunca a vontade de aprender e levar seus conhecimentos aos seus
alunos transformando-os assim em sujeitos pensantes, críticos e
transformadores da sociedade.
Precisamos conviver mais com o dito “diferente”, pois somente assim
veremos que também possuímos nossas restrições, pois cada educando
aprende de uma forma e num ritmo diferente.
Faz-se necessário não cessar esse tipo de pesquisa, mas para isso seria
importante que professores se conscientizassem de seu papel que é de suma
importância, não deixando de lado também as instituições de ensino que
precisam se adequar a nova realidade, a da inclusão, que, a meu ver deveria ter
acontecido desde os primórdios da humanidade.
Esse convívio dos portadores de necessidades especiais, na educação
regular com os demais alunos, só agrega valores positivos na construção do
caráter de cada indivíduo, pois aprenderam dessa forma e de maneira natural,
que as diferenças existem, e estão lá para serem respeitadas e entendidas, para
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que o mundo realmente viva em paz, pois vivemos em um mundo onde a
diversidade cultural e humana é imensamente vasta e rica de contrastes.

Considerando a importância de trabalhar a temática da educação ambiental na


escola 98% dos educadores afirmaram ser importante trabalhar com as questões
ambientais, porém quando questionados sobre a relação da educação ambiental com
a sustentabilidade, apresentaram diferenças conceituais sobre meio ambiente,
sustentabilidade e educação ambiental.
Isso também foi percebido quando questionou-se temas que podem ser
trabalhados na escola dentro da temática ambiental, aparecendo diferentes temas de
acordo com a visão dos educadores sobre sustentabilidade e meio ambiente,
aparecendo nas respostas temas como: poluição da água, florestas e o
desmatamento, poluição, resíduos sólidos, proteção dos animais, poluição do ar, efeito
estufa, falta de água.
Analisando as estratégias de ação para levar a temática sustentabilidade para
sala de aula, através da educação ambiental, os educadores mencionaram oficinas,
palestras, aulas passeio, visitas, produção de textos, debates, vídeos, atividades em
grupo, maquetes, gincanas e muitas atividades práticas para contribuir com o
aprendizado. Dentre os educadores entrevistados, um dos diferenciais foi um
professor que mencionou a importância de manter um trabalho interdisciplinar
permanente inserindo a educação ambiental e a sustentabilidade nas discussões das
disciplinas do currículo escolar.
Outro educador destacou a necessidade conhecer mais sobre sustentabilidade
e educação ambiental, antes de levar esses temas para sala de aula. O educador
mencionou que hoje falar em separação de lixo e em oficinas com materiais recicláveis
não basta, é necessário fazer o aluno refletir sobre seu consumo e reduzir a geração
dos resíduos, pois assim reduz também a extração de matéria-prima.
Nas entrevistas ficou claro que o conceito de meio ambiente e sustentabilidade
vai muito além da separação de lixo ou do plantio de uma árvore. Essa discussão deve
estar presente na formação do educador para poder ser levada para sala de aula e
interiorizada nas ações diárias e na vida das pessoas.
Analisando os dados levantados, fica clara a importância de se desenvolver um
trabalho de educação ambiental mais efetivo, contínuo, embasado no conhecimento
técnico e nos debates atuais sobre a problemática ambiental escola. Intergrar
discussões de educação ambiental e sustentabilidade na escola é um processo
desafiador.
Nas entrevistas os professores apontaram a falta de conhecimento da área
ambiental como fator para comprometer esse trabalho na escola. O que temos hoje
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são ferramentas que podem contribuir nos debates e reflexões sobre o meio ambiente
dentro do trabalho de educação ambiental para aperfeiçoar a prática pedagógica.
O trabalho interdisciplinar contínuo tem maior êxito e os temas ambientais
trabalhados serão realmente assimilados e interiorizados para melhoria da qualidade
de vida. O novo contexto no processo ensino e aprendizagem propõe a ampliação de
debates e discussões para inserção da sustentabilidade na escola, tanto no discurso
quanto na prática. A educação ambiental é uma importante ferramenta para isso.
Para ter sucesso nas discussões de meio ambiente e sustentabilidade na
escola, além da interdisciplinaridade que é uma premissa importante para efetividade
do trabalho educativo, os trabalhos e projetos relacionados à educação ambiental na
escola devem ter objetivos claros, metas, alternativas e ferramentas que trabalhem
com a sensibilização e a conscientização do aluno.
Somente com a mudança na forma de pensar e consequentemente no
comportamento é que a escola contribuirá na formação de cidadãos comprometidos
com o meio ambiente. Trabalhar a questão ambiental apenas em datas
comemorativas ambientais em ações pontuais.
E por fim, vale lembrar que a inserção da dimensão ambiental ultrapassa as
áreas e envolve questões de saúde, educação, agricultura, esporte, habitação, cultura,
sociedade, entre outras. Como o foco da pesquisa foi na área de educação, a revisão
bibliográfica e pesquisa de campo apontaram para o fato de que trabalhos com os
princípios da educação ambiental para sustentabilidade requerem capacitação de
profissionais para uma prática interdisciplinar, multidisciplinar e transdisciplinar
buscando a integração entre escola e sociedade com um aprendizado inovador sobre
conceitos e problemas ambientais, pensando dentro da escola e como levar para sua
vida as ferramentas para buscar soluções, agindo para transformação e para o
exercício da cidadania.
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