Colégio Estadual Edmundo Silva

TDAH REFLEXÕES SOBRE AS PRÁTICAS INCLUSIVAS NA

EDUCAÇÃO INFANTIL
Cristiane Lopes Tavares Amadeu Vieira1
RESUMO
Diante de muitos avanços em torno do tema inclusão e dos estudos voltados ao TDAH, ainda existem
resistências, entraves enfrentados no processo de inclusão nas escolas regulares e sociedade. As possíveis
intervenções que podem favorecer a inclusão/aprendizagem do público com TDAH precisam ser concretas.
Logo, é primordial que os educadores repensem sobre as suas práticas, a estrutura e dinâmica escolar que
favoreça a inclusão. Esta produção pretende refletir acerca da realidade inclusiva dos alunos com TDAH,
identificar os principais entraves nesse processo; abordar o TDAH sob à ótica da inclusão – potencialidades
deste público. A inclusão escolar precisa de uma reflexão muito maior diante do acesso e permanência dos
alunos com TDAH nas classes de ensino regular, os quais eram excluídos do sistema de ensino. A inclusão
permite que todos tenham o direito de receber uma educação de qualidade. As instituições educacionais devem
se adaptar às necessidades dos alunos através de mudanças estruturais, adequações curriculares e professores
bem formados. O processo de inclusão do aluno com TDAH certamente é um grande desafio. As necessidades
especiais não se referem às limitações, mas sim as exigências. A ideia é que a escola seja para todos,
democrática em todos os sentidos. As observações das práticas adotadas nas escolas e observadas na realização
dos estágios supervisionados proporcionaram a escolha deste tema, além da experiência pessoal apresentada em
relato de experiência nesta produção. Neste sentido, este trabalho oportuniza a todos aqueles que se interessam
pelo tema a reflexão voltada à uma ação transformadora sobre o ato pedagógico inclusivo, uma educação do
olhar para com o aluno com TDAH, em suas potencialidades e no que a inclusão agrega de positivo para as
relações estabelecidas no âmbito escolar.

PALAVRAS-CHAVE: TDAH, Inclusão, Pedagogia, Relação Família-Escola, Formação

Docente.

INTRODUÇÃO
A presente produção científica traz consigo a abordagem do processo de inclusão e
seus desafios, considerando em específico a inclusão do aluno com TDAH – Transtorno de
Déficit de Atenção e Hiperatividade.
Considerar-se-á a necessidade de um olhar para este público no que se refere aos seus
potenciais e o quanto a inclusão agrega para a formação do cidadão ao lidar com as diferenças
no âmbito social, pois a sociedade é assim: Plural.
A Educação Inclusiva é muito mais do que aceitar o ingresso de alunos com
deficiência, para isso, ela deve passar por adaptações, para entender a diversidade e as
necessidades desse público. Logo a necessidade de rever as práticas pedagógicas e considerar

1
Aluna concluinte da 3ª Série do Ensino Médio, Curso de Formação de Professores, orientados por Lecy
Cardoso Teixeira, Professora de Práticas Pedagógicas e Iniciação à Pesquisa, ano de 2023.
1
a importância da Formação Continuada dos Professores e da especialização dos profissionais
de apoio contratados para atuar junto ao público de inclusão.
Dizer que o ensino deve acontecer preferencialmente na Rede Regular não significa a
inexistência da necessidade de um suporte pedagógico especializado paralelo para este
público. Em alguns casos é fundamental o apoio e suporte especializado aos alunos para que
lhes seja possível desenvolver habilidades para além da socialização. Neste aspecto, a
aprendizagem precisa ser considerada.
Um ponto importante é que todo ambiente escolar esteja apto a receber os alunos com
TDAH. É preciso que haja um projeto pedagógico inclusivo onde apenas o ingresso, a
frequência, na escola não basta. É necessário que a aprendizagem e o desenvolvimento
aconteçam.
Assim, para que a escola inclusiva seja uma realidade, tem haver recursos para o aluno
desenvolver suas habilidades no espaço escolar, e treinamento dos profissionais.
Esse relacionamento escolar prepara esse aluno para vida em sociedade, com base no
amor e respeito as diferenças. Talvez seja este o principal objetivo da inclusão, contudo é
preciso que exista a união de todas as pessoas envolvidas para este propósito e a inclusão não
ser um mero modismo.

1. TRANSTORNO DE DÉFICT DE ATENÇÃO E HIPERATIVIDADE

O TDAH se coloca diante da integração entre a biologia e os fenômenos psicossociais.
Tanto os fatores psicossociais são mais frequentes no TDAH quanto o TDAH aumenta os
riscos das adversidades psicossociais. Muitos padrões do neurodesenvolvimento modificam-
se de acordo com o perfil dinâmico, com as mudanças maturacionais, com os diferentes
potenciais de plasticidade e vulnerabilidade nas várias fases da ontogênese2.
Assim as condições entre ambiente e biologia, entre estrutura e função são apenas
aparência, uma vez que mesmo alterações estruturais em áreas cerebrais específicas podem
ser desencadeadas por insultos psicossociais.
De acordo com... (entrar alguma citação que reforce as ideias acima)
As bases neurológicas do TDAH apoiam-se sobre uma base fenomenológica
diagnóstica de grande hereditariedade, sendo importante ressalta que o fraco controle
inibitório das regiões frontais sobre as áreas relacionadas a emoções, como as áreas límbicas 3,

2
Inserir o significado de ontogênese e fonte de onde extraiu o significado.
3
Inserir o significado de límbicas e fonte de onde extraiu o significado
2
não é exclusivo e específico, do TDAH , pode ocorrer em crianças submetidas a estresse
crônico , violência ou negligência.4
A perspectiva interdisciplinar correta permite transcender uma visão muito limitada do
transtorno que restringe o diagnóstico apenas a questionários fechados, mas amplia a
avaliação para o domínio da família e da sociedade, dos modelos de interação entre os
membros da família e da sociedade, para as diferentes exigências curriculares e culturais, com
atenção também voltada para reflexos ambientais do abuso, da negligência, sem esquecer,
obviamente, das comorbidades5 com os transtornos de aprendizagem, como os transtornos
psiquiátricos; por exemplo , a depressão e o transtorno de humor bipolar.
Desenvolver parágrafo de conclusão do tópico.
2. O ALUNO COM TDAH
A criança com TDAH apresenta mau rendimento escolar por ter dificuldade em prestar
atenção a detalhes, comete erros nas atividades escolares, não consegue acompanhar as longas
instruções nem permanecer atenta para concluir suas tarefas escolares.
Na prática, esse déficit se traduzem em dificuldades que a criança apresenta em
dificuldades que a criança apresenta em diversas atividades escolares, tais como: fazer
anotações organizadamente, finalizar tarefas de longa duração, organizar materiais e espaço
de trabalho, usar estratégias efetivas para estudar, entre outros.
Segundo SOBRENOME, ano, p. (entrar citação)
Ensinar é uma tarefa que impõe desafios diários e variados para o educador.
Ensinar uma criança com TDAH é ainda mais desafiador, pois além do fato de os
sintomas de TDAH envolverem dificuldades no processo de aprendizado e no
comportamento, cada criança com TDAH é única.
Na maioria das vezes, o educador não sabe o que fazer, se sentem perdidos, cansados,
desanimados e sem apoio. Para isso, as leis de inclusão estão mais abrangentes e rígidas.
Além dos professores, é importante que os demais profissionais da escola também
participem do planejamento terapêutico para a criança com TDAH.
Implicar o professor significa implicar a escola inteira.
Dessa forma, ressalta-se a importância de políticas públicas que possam auxiliar o
professor, pois a contribuição do professor pode ser significativa tanto na identificação dos
sintomas do TDAH para um diagnóstico precoce, como no manejo das dificuldades
apresentadas pela criança na sala de aula.
4
Vide inserir nome do autor, ano e página de onde foram consideradas as informações contidas no parágrafo
5

3
3. A ESCOLA INCLUSIVA
4. O PROFESSOR INCLUSIVO
5. ESTRATÉGIAS PARA LIDAR COM O ALUNO COM TDAH
6. O DIÁLOGO COM AS FAMÍLIAS
7. REFLEXÕES SOBRE OS ATORES DA INCLUSÃO: REGISTROS DA PESQUISA
8. RELATO DE EXPERIÊNCIA

CONCLUSÃO
ANEXOS
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

VISTORIADO EM 03/10/2023.