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JUARA – MT
2017
SECRETARIA DE ESTADO DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA
UNIVERSIDADE DO ESTADO DE MATO GROSSO – UNEMAT
FACULDADE DE EDUCAÇÃO CAMPUS UNIVERSITÁRIO
DE JUARA CURSO DE PEDAGOGIA
JUARA – MT
2017
Ficha Catalográfica
BANCA EXAMINADORA:
JUARA/MT
2017
AGRADECIMENTO
A Deus por estar realizando esta
pesquisa e por ter me dado saúde e força para
superar as barreiras encontradas.
À minha família pela colaboração
principalmente nos momentos de dificuldades
Aos meus colegas pelos incentivos e
por fazerem parte desta caminhada.
DEDICATÓRIA
Dedico esta monografia a minha
família pela fé e confiança demostrada.
A minha orientadora pelo excelente
trabalho, disposição e paciência demonstrada
no decorrer do trabalho.
Enfim a todos aqueles que de alguma
forma colaborou para que este caminho fosse
concluído.
“A formação crítica de um educando dependerá, em grande parte, da
clareza e da firmeza de propósito do educador. Ainda que seja
um lugar privilegiado para a cognição, sabemos
que a afetividade não se acha excluída
da cognicibilidade.”
INTRODUÇÃO .......................................................................................................... 11
CAPÍTULO I - FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA......................................................... 13
1.1 Etimologia da palavra afetividade .................................................................... 13
1.2 Desenvolvimento afetivo .................................................................................. 15
1.3 A necessidade da afetividade .......................................................................... 17
1.4 Relacionamento familiar .................................................................................. 19
1.5 Relacionamento na escola ............................................................................... 21
CAPÍTULO II - PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS ......................................... 23
2.1 Característica do objeto pesquisado ................................................................ 25
2.2 Um olhar sobre o contexto escolar .................................................................. 26
2.3 Característica do sujeito pesquisado ............................................................... 27
2.4 Contribuições do sujeito da pesquisa .............................................................. 28
2.4.1 Caracterizando a produção dos dizeres dos alunos ................................. 28
2.4.2 Caracterizando a produção dos dizeres da professora ............................. 30
CONSIDERAÇÕES FINAIS ...................................................................................... 37
REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS ......................................................................... 39
APENDICE ................................................................................................................ 42
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INTRODUÇÃO
O autor citado não está falando em seu livro publicado, assunto diretamente
sobre afetividade, de certa forma a citação nos chama atenção quando Cortella
(2012) diz “É preciso rejeitar a despamonhalização da vida”, o artigo discute
exatamente a pressa inerente às coletividades, advinda, em grande parte, da
evolução das Tecnologias de Informação e de Comunicação (TIC). Para tanto, o
significado de despamonhalizar, faz referência ao período em que as famílias se
ajuntavam para fazer pamonha, transmitindo, naquele momento, emoção,
sentimento, carinho, afetividade, ou seja, as pessoas não tem mais tempo para
trocarem afetos e o transformam em miojização, tudo muito rápido e falta de
atenção.
Toda criança necessita de atenção, ser amada, necessita de carinho, de ser
ouvida, só assim haverá um despertamento para a vida, para a aprendizagem.
Quando se fala em afetividade, não significa dizer acobertar o erro, nem dar
respostas prontas, e sim a necessidade de ensinar e encorajar a criança a descobrir
15
novos caminhos que a leva a ter reciprocidade naquilo que recebe. Portanto, o
conhecimento também se constrói através da afetividade, pois é na convivência
entre famílias e grupos de interação que ocorrem atos de comunicação,
apresentando características de comportamentos, sentimentos, crenças, valores, e
desejos que afetam as relações e consequentemente o processo de aprendizagem.
1
PIAGET, J. Seis estudos de psicologia. Rio de Janeiro: Forense Universitária, 1971. - (SEP)
18
educar. Para desenvolver essas duas ações é preciso que o cuidar e o educar
aconteçam juntos, pois na medida em que o brincar favorece e propicia elementos
positivos para o desenvolvimento da criança, o educar a prepará para conviver em
sociedade. Saltini (2008, p.12) assinala que:
Essa responsabilidade dos pais em educar seus filhos logo nos primeiros
anos de vida, com o advento da industrialização e as mudanças no comportamento
da sociedade, está sendo transferida para terceiros, ou seja, a necessidade e as
dificuldades econômicas encontradas por muitas famílias obrigam os pais a procurar
uma fonte de renda, com isso deixam as crianças aos cuidados dos avós, tios,
primos ou até mesmo vizinhos. Uma parcela significativa das mulheres necessita
trocar o trabalho do lar por algum trabalho remunerado em outro ambiente diferente
de sua casa, ou seja, para garantir o direito aos filhos de qualidade de vida a mulher
na ocasião de sua inserção no mercado foi levada pela lógica do capital a abrir mão
da convivência com os filhos. Para Chalita (2001, p.20):
2
Fala do autor retirado do vídeo disponibilizado
em:<https://www.youtube.com/watch?v=OgfCig3e65w> acessado em: 23 de dezembro de 2016
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Segundo Candau (2003, p.29), “educar não deve ser uma imposição
autoritária e sim um modo de auxiliar o sujeito a adquirir uma atitude critica frente ao
mundo”. Educação se faz com amor, paixão, é preciso facilitar o ensino e a
aprendizagem do aluno de forma que ele se torne desejável.
A atitude distante do professor em relação aos alunos, poderia se explicar
pelo fato dele não ser titular da turma, pois era substituto por um período de trinta
dias, o que veio coincidir com o período da observação e coleta dos dados desta
pesquisa, entretanto, esta justificativa não pode ser utilizada como pretexto para o
desenvolvimento das aulas em sala.
Os alunos demonstram mais empenho nas atividades quando há um
relacionamento de carinho na relação professor/aluno. Na observação percebi que
gostavam de andar juntos durante o intervalo e após o horário das aulas algumas
crianças ficavam sentadas ao nosso lado à espera do ônibus. O que deixou evidente
a importância que davam à atenção dedicada a elas. Esse tempo juntos permitia um
diálogo sobre o desenvolvimento das aulas, logo, o momento era oportuno para
entrevistar os alunos.
Com o passar dos anos tudo sofre transformação, modifica; com os alunos
isso não é diferente, é da natureza humana se desenvolver, portanto cabe ao
professor a busca de novas maneiras que contribuam para esse desenvolvimento.
Para que isso aconteça o professor precisa tornar as aulas interessantes e atrativas
onde os alunos tenham um envolvimento maior com a aula possibilitando um melhor
desenvolvimento na aprendizagem.
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aluno tem bom relacionamento com professor, haverá mais estímulo para estudar,
vontade de aprender”.
Observa-se nessa resposta uma contradição entre a fala da professora e
suas atitudes em sala de aula. Durante a observação, evidenciou-se seu
relacionamento frio e distante com os alunos e uma vez que ela compreende a
importância das relações afetivas como incentivadoras para ajudar o aluno na
aprendizagem, o comportamento esperado é outro. Sobre esse aspecto Chalita
(2001, p.248) ressalta:
CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS
CHALITA, Gabriel. Educação: a solução está no afeto. São Paulo: Editora Gente,
2001.
DEMO, Pedro. Introdução à metodologia da ciência 2. ed. São Paulo: Atlas, 1987.
FREIRE, Paulo. Educação como prática de liberdade. Rio de Janeiro, Paz e Terra.
1999.
FREIRE, Paulo. Política e educação: ensaios. 5. Ed. São Paulo, Cortez, 2001.
(Coleção Questões de Nossa Época; v.23).
GIL, Antônio Carlos. Métodos e técnicas de pesquisa social. 5. ed. São Paulo:
Atlas, 1999.
LIBÂNEO, José Carlos. Tendências Pedagógicas na prática escolar. 11ª ed. São
Paulo. Ed. Vozes. 1994.
MINAYO, Maria Cecília (org). Pesquisa Social. 26 ed. Petrópolis/RJ: Vozes, 2007.
APENDICE
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8 - E como você age em sala para que essa afetividade aconteça?
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9– Quais são os resultados da afetividade na produção do conhecimento?