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LICENCIATURA EM PEDAGOGIA
JUÍNA-MT
2017
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LICENCIATURA EM PEDAGOGIA
JUÍNA-MT
2017
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BANCA EXAMINADORA
___________________________________________________
Prof (a) Gleici Simone Faneli do Nascimento - Orientadora
______________________________________________________
Prof. (a) XXXXXXXXXXXXX - Examinador(a)
____________________________________________________________
Prof.(a) XXXXXXXXXXX Examinador (a)
APROVADO EM:____/_____/_____
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DEDICATÓRIA
Eu, ROSANA FERREIRA DOS SANTOS dedico à minha família, amigos e a todos
aqueles que de certa forma contribuíram para realização deste trabalho, que jamais deixaram
de incentivar, por menor que fosse a contribuição. Que sempre souberam que a única forma
de conhecer é descobrir, e que fazer descobrir é a única forma de ensinar. Dedico à criança
pequena, que tem o direito de possuir um professor bem formado e receber uma educação de
qualidade.
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AGRADECIMENTOS
Eu, ROSANA FERREIRA DOS SANTOS agradeço a Deus em primeiro lugar ao meu
pai, Alirio Ferreira dos Santos, por sempre estar comigo, moldando meu caráter e
transmitindo valores éticos e morais norteadores da minha vida, a minha mãe Cleuza
Belarmino fonte de vida e amor inesgotável a tua presença silenciosa, os meus filhos, tesouros
da minha alma e a razão da minha existência, Walliffer, Werick ,Matheus Henrique e Larissa
vitória por eles por que quero que façam por mim, me deem felicidades em sua caminhada ,ao
amor Ednei Tomaz ,por me suportar em minhas dificuldades, e nas horas que quis desistir da
caminhada ,me incentivou a continuar, aos meus irmãos, Nilo Sergio , Marcos, Matias e
Alirio Junior e a minhas irmãs Marta e Raquel, que me apoiaram ao longo do processo.
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RESUMO
Esta análise que propusemos a realizar trata de verificar a importância e a influência do lúdico
na Alfabetização e como essas atividades lúdicas influenciam no desenvolvimento das
inteligências múltiplas e saberes e na aquisição do conhecimento. E nesse mesmo ínterim
buscamos enquanto objetivo geral investigar e o processo de construção do conhecimento
pelo meio de brincadeiras, pautando a seriedade de práticas lúdicas na Alfabetização e como
específicos se verificar as atitudes interativas das crianças em grupo; identificar na prática as
atividades lúdicas; observar se as brincadeiras planejadas possibilitam o desenvolvimento e a
aprendizagem. Esta pesquisa junto a alunos dessa fase de idade e escolar pretende relacionar
brincar/jogar com a criação automática destes e nos oportuniza o cumprimento da carga
horária estipulada para a Pesquisa Educacional, e nos leva ao mesmo momento refletirmos
sobre a importância de reconsiderar a infância e como ela se desenvolve em seus estágios
sendo a escola uma etapa que colaborará por toda a sua vida. O tema atual serve de estimulo a
todos aqueles que, envolvidos no processo educativo procuram alcançar a esmerada relação
entre o pensar e o vivencia na prática os benefícios do lúdico nas práticas educativas da
Alfabetização. Este trabalho tem como metodologia a pesquisa bibliográfica e também
verificou nossa inquietação tendo como objetivos específicos sobre os objetivos educacionais
envolvendo a ludicidade, e operando sobre relacionamento social e o desenvolvimento
cognitivo. O educador necessita saber o que observar o que desafiar ao propor novos
problemas a partir de jogos e brincadeiras.
ABSTRACT
This analysis we propose to carry out tries to verify the importance and influence of the ludic
in Literacy and how these ludic activities influence the development of multiple intelligences
and knowledge and the acquisition of knowledge. And in the same time, we seek as a general
objective to investigate and the process of knowledge construction by means of games,
guiding the seriousness of playful practices in Literacy and how to verify the interactive
attitudes of children as a group; to identify play activities in practice; to see if the planned
games enable development and learning. This research with students of this age and school
stage aims to relate play / play with the automatic creation of these and allows us to fulfill the
workload stipulated for Educational Research, and it takes us at the same time to reflect on the
importance of reconsidering childhood and how it develops in its stages and the school is a
stage that will collaborate throughout its life. The current theme serves as a stimulus to all
those involved in the educational process who seek to achieve the careful relationship
between thinking and experiencing the benefits of play in the educational practices of literacy.
This work has as a methodology the bibliographic research and also verified our restlessness
having as specific objectives on the educational objectives involving playfulness, and
operating on social relationship and cognitive development. The educator needs to know what
to observe what to challenge by proposing new problems from games and games.
SUMÁRIO
1-CAMINHO METODOLÓGICO.............................................................................................9
1. 1 Apresentação do tema..........................................................................................................9
1.2 Relevância.............................................................................................................................9
1.3 justificativa e problematização.............................................................................................9
1.4 Objetivos.............................................................................................................................10
1.4.1 Geral..........................................................................................................................................10
1.4.2 Específicos................................................................................................................................10
1.5 Tipo de pesquisa.................................................................................................................10
1.6 Local e sujeitos da pesquisa................................................................................................11
1.7 Instrumentos de coleta de dados.........................................................................................11
1.8 Procedimentos de análise de dados.....................................................................................11
2- REFLEXÕES SOBRE A TRAJETÓRIA DA CRIANÇA E DA EDUCAÇÃO INFANTIL
AO LONGO DA HISTÓRIA...................................................................................................13
2.1 A trajetória social da criança...............................................................................................13
3- A IMPORTÂNCIA DA LUDICIDADE NA FORMAÇÃO COGNITIVA,
PSICOMOTORA E SOCIAL DA CRIANÇA.........................................................................20
4-APRESENTAÇÃO E DISCUSSÃO DOS RESULTADOS.................................................28
REFERÊNCIAS........................................................................................................................35
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1-CAMINHO METODOLÓGICO
1. 1 Apresentação do tema
1.2 Relevância
Este estudo tem uma importância tanto social quanto cientifica haja vista que tem uma
contribuição na produção de material científico, aonde futuramente sirva de base teórica a
outras pesquisas com a temática sobre o lúdico, e ao mesmo tempo dá um respaldo de
sensibilização a nós enquanto futuras profissionais sobre a importância de se pesquisar e
produzir cientificamente na nossa sociedade contribuindo ao nosso crescimento profissional e
pessoal. Quanto à relevância social se caracteriza pelos momentos vivenciados nas
instituições de educação infantil, sobretudo nos momentos de estágio o que ampliou a práxis
pedagógica e o modo de produção e ciência entendendo o lúdico com um amplo campo de
possibilidades e socialização.
1.4 Objetivos
1.4.1 Geral
1.4.2 Específicos
Este estudo vem a ser definido por dois critérios principais: que são quanto aos fins e
quanto aos meios: onde se entende quanto aos fins ser de caráter descritivo. As pesquisas
descritivas abrangem estudos que caracterizam, descrevem e trazem informações sobre
determinado assunto, e ainda traz uma descrição de características/particularidades de
determinada população ou fenômeno. (GIL, 2007).
escolar a partir da observação numa sala de alfabetização numa escola estadual do município
de Juara-MT, junto a isto as percepções, perspectivas e que influências no ato de educação.
De acordo com Triviños (1989, p. 125), “a pesquisa qualitativa tem suas bases
teóricas, de tipo idealista, privilegiando a consciência do sujeito e entendendo a realidade
social como uma construção humana”. Neste caso a pesquisa qualitativa busca entender tanto
um objeto quanto um sujeito de uma forma aprofundada e levantando dados do sujeito, cujo
foco são as questões qualitativas e interpretativas e não quantitativistas.
Dessa forma, utilizamos essa metodologia para analisar o que entendemos por
ludicidade e suas perspectivas na formação do aluno. Os resultados desta pesquisa podem
contribuir com o desenvolvimento da cognição mostrando a importância do lúdico e dos jogos
na Alfabetização para que os alunos e tenham uma aprendizagem de forma mais divertida e
espontânea, e assim superar a ideia do professor tradicional que vê o aluno apenas como um
receptor de conhecimento.
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Sujeito histórico e de direitos que, nas interações, relações e práticas cotidianas que
vivencia, constrói sua identidade pessoal e coletiva, brinca, imagina, fantasia, deseja,
aprende, observa, experimenta, narra, questiona e constrói sentidos sobre a natureza
e a sociedade, produzindo cultura (BRASIL, 1998, p.04).
Por volta do século XIII começou a surgir conceitos de infância mais próximos do
sentimento moderno. Surgiu o anjo, representado sob a aparência de um rapaz muito jovem
adolescente, crianças educadas para ajudar nas missas destinadas ás ordens de seminaristas,
em uma época que não havia seminários e apenas a escola latina se destinava á formação dos
clérigos. (ARIÈS, 1981). A infância transmite a imagem de inocência: de candura moral,
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associada á natureza primitiva dos povos, mito que representa a origem do homem e da
cultura.
De acordo com Oliveira (2000, p.32) nos dias atuais ainda existe por parte de muitos a
crença da infância como um período de preparação para a vida adulta, constituindo em um vir
a ser voltado para o consumismo.
De acordo ainda com Ariés (1978) a descoberta da infância começou no século XIII, e
sua evolução pode ser acompanhada na história da arte e na iconografia dos séculos XV e
XVI. Mais os sinais de seu desenvolvimento tornaram-se particularmente numerosos e
significativos a partir do fim do século XVI e durante o século XVII.
A ideia de infância e família, não existiu sempre da mesma forma e nem da mesma
maneira Estes conceitos apareceram com a sociedade capitalista, urbana-industrial, na medida
em que mudavam a inserção e o papel social da criança na comunidade. Na época da
sociedade feudal a criança desempenhava um papel produtivo direto, ou seja, era um adulto
em miniatura. Na sociedade burguesa ela passa a ser alguém que precisa ser cuidada,
escolarizada e preparada para uma atuação futura, sendo o conceito de infância historicamente
modificado de acordo com a organização da sociedade. (KRAMER, 2003).
No século XIX são poucas as iniciativas no que tange a educação infantil, o primeiro
jardim de infância público só surge 21 anos após a criação do jardim de infância
particular e inicia-se através da fábrica de tecidos Corcovado a creche vinculada aos
locais de trabalho das operárias. Uma diferenciação pertinente que vale ser ressaltada
se refere aos termos creche e jardim de infância. A creche visava assistir a criança que
ficava privada dos cuidados maternos devido ao trabalho da mãe, tendo como
principal objetivo evitar o abandono das mesmas por seus responsáveis. O jardim de
infância pretendia exercer o papel de moralizador da cultura, transmitindo as crianças
os mesmos padrões adotados na França e na Bélgica. Seria “um antídoto contra as
ameaçadoras práticas que ensejavam solidariedade com os setores explorados de nossa
sociedade” (KUHLMANN, 2000, p. 476).
Kulmann Júnior explicita em seu livro (Infância e Educação Infantil uma abordagem
histórica-2010) que a infância é considerada no dicionário português, como o período de
crescimento do ser humano, que vai do seu nascimento á puberdade. A infância é considerada
por como a idade do possível, podendo ser a esperança de mudanças, de transformação social
e renovação moral. De acordo com o Art. 29 da LDB a Educação Infantil se constitui como a:
período em que muito pouco foi feito pela infância tanto em relação as normas jurídicas
quando as ações de atendimento propriamente ditas.
O segundo período, compreendido de 1874 até 1889 foi marcado por projetos de
atendimento a infância de iniciativa privada. Contudo esses projetos não davam conta de
atender a demanda existente. De acordo com Silva (2007, p. 03):
No ano de 1899, dois fatores foi o marco inicial para a infância no Brasil, o primeiro a
fundação do Instituto de Proteção e Assistência a Infância do Rio de Janeiro, criado pelo
médico Arthur Moncorvo Filho, instituição pioneira e de grande influência que abriu muitas
filiais por todo o país. A segunda foi à inauguração da creche da Companhia de Fiação e
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Tecidos Corcovado, sendo a primeira creche brasileira que atendia filhos de operários
(MONCORVO FILHO, 1929)
Dessa forma:
Com isso, é possível entender que o brincar auxilia a criança nesse processo de
aprendizagem. Ele vai proporcionar situações imaginárias em que ocorrerá o
desenvolvimento cognitivo e irá proporcionar, também, fácil interação com pessoas,
as quais contribuirão para um acréscimo de conhecimento. Dessa forma, é
imprescindível a utilização de brincadeiras no meio pedagógico. Como coloca
Ferreira, Misse e Bonadio (2004), o brincar deve ser um dos eixos da organização
escolar: a sala de aula fica mais enriquecida de desenvolvimento motor, intelectual e
criativo da criança. (ROLIM, et al, 2008, p.179).
Através dessas mudanças nas famílias, à mãe (dona de casa) passa a ter menos tempo
para se dedicar aos filhos, assim mulheres que não trabalhavam nas indústrias passaram a
cuidar dos filhos das operarias conhecidas, sendo uma nova modalidade de emprego. O que
não supriu a necessidade em atender os filhos das operarias, fazendo com que surgissem
movimentos em busca de um local onde atendesse seus filhos, o que se originou a instalação
das primeiras creches no Brasil. De acordo com Kramer (2003 p. 52):
No século XIX são poucas as iniciativas no que tange a educação infantil, o primeiro
jardim de infância público só surge 21 anos após a criação do jardim de infância
particular e inicia-se através da fábrica de tecidos Corcovado a creche vinculada aos
locais de trabalho das operárias. Uma diferenciação pertinente que vale ser ressaltada
se refere aos termos creche e jardim de infância. A creche visava assistir a criança que
ficava privada dos cuidados maternos devido ao trabalho da mãe, tendo como
principal objetivo evitar o abandono das mesmas por seus responsáveis. O jardim de
infância pretendia exercer o papel de moralizador da cultura, transmitindo as crianças
os mesmos padrões adotados na França e na Bélgica. Seria “um antídoto contra as
ameaçadoras práticas que ensejavam solidariedade com os setores explorados de nossa
sociedade” (KUHLMANN, 2000, p. 476).
Para Kuhlmann Junior (2010) o atendimento educacional para crianças pequenas era
visto como um favor aos pobres, estabelecido por meio do repasse das escassas verbas
públicas as entidades assistências, legitimando-as como intermediarias na prestação do
serviço a população.
expressar mais ainda. Ao eleger a aprendizagem pelo lúdico como um grande processo de
desenvolvimento humano, Vygotsky (1984, p. 35) ressalta que:
A brincadeira cria para as crianças uma zona de desenvolvimento proximal que não
é outra coisa senão a distância entre o nível atual de desenvolvimento, determinado
pela capacidade de resolver independentemente um problema, e o nível de
desenvolvimento potencial, determinado através da resolução de um problema, sob a
orientação de um adulto, ou de um companheiro mais capaz.
E, portanto:
A criação de uma situação imaginária não é algo fortuito na vida da criança; pelo
contrário, é a primeira manifestação da emancipação da criança em relação às
restrições situacionais. O primeiro paradoxo contido no brinquedo é que a criança
opera com um significado alienado numa situação real. O segundo é que, no
brinquedo, a criança segue o caminho do menor esforço – ela faz o que mais gosta
de fazer, porque o brinquedo está unido ao prazer – e ao mesmo tempo, aprende a
seguir os caminhos mais difíceis, subordinando se a regras e, por conseguinte
renunciando ao que ela quer, uma vez que a sujeição a regras e a renúncia a ação
impulsiva constitui o caminho para o prazer do brinquedo. (VYGOTSKY, 1998, p.
130).
Assim quando o indivíduo brinca ele liga a fatos reais e concretos imediatamente e
assim já lhe é de grande valia e significado. Hoje é comum encontrarmos, por exemplo,
principalmente em escolas voltadas ao público com portadores de necessidades especiais
algumas metodologias lúdicas que dão um teor grandíssimo de socialização e criação de laços
fraternais que decorre no aprendizado.
Dentro desta perspectiva, Brougére (2004, p. 16) traz para o cenário educativo que:
que constitui a base da percepção que a criança tem do mundo e dos seus semelhantes, motivo
pelo qual a criança determina o conteúdo das brincadeiras.
Essa preocupação em torno do brincar por parte de muitos teóricos é que por que esses
defendem que a atividade lúdica compreende “jogos e brincadeiras” e o brincar é uma ação
própria da criança. Mas também essa preocupação pelo pressuposto de Wallon é por que o ato
de brincar tem uma assimilação ao jogo no adulto:
Definir o brinquedo como uma atividade que dá prazer à criança é incorreto por duas
razões. Primeiramente muitas atividades dão a criança experiências de prazer muito mais
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intensas do que o brinquedo, como, por exemplo, chupar chupeta, mesmo que a criança não se
sacie. E, segundo, existem jogos nos quais a própria atividade não é agradável, como, por
exemplo, predominantemente no fim da idade pré-escolar, jogos que só dão prazer à criança
se ela considera resultado interessante [...] (VYGOTSKY 1987, p.107).
A escola é um ambiente em que a criança fica a maior parte do tempo, este espaço
deve se tornar atrativo e bem organizados seus ambientes devem ser bem organizado levando
em conta o gosto de cada criança para que cada uma se sinta bem acolhida. De acordo com
Kishimoto (2006, p.40):
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Como resultado dessas brincadeiras as crianças envolvidas passam a ter noção que elas
estão tendo uma relação interpessoal diferente da que tem com outras pessoas e os principais
elementos nessa relação são a motivação e a percepção. “Nesta idade, a percepção não é, em
geral, um aspecto independente, mas, ao contrário, um aspecto integrado de uma reação
motora” (VYGOTSKY, 2007, p.113)
Entende-se que:
estágio de maturação intelectual que a criança esteja naquele momento Ainda dentro desse
espaço discussão do desenvolvimento da criança pelas brincadeiras, Bettelheim (1984, p.105)
nos diz que:
Por meio de uma aula lúdica, o aluno é estimulado a desenvolver sua criatividade e
não a produtividade, sendo sujeito do processo pedagógico. Por meio da brincadeira
o aluno desperta o desejo do saber, a vontade de participar e a alegria da conquista.
Quando a criança percebe que existe uma sistematização na proposta de uma
atividade dinâmica e lúdica, a brincadeira passa a ser interessante e a concentração
do aluno fica maior, assimilando os conteúdos com mais facilidades e naturalidade.
(KISHIMOTO, 1994, p.34).
Ao longo desse estudo procuramos ter uma reflexão da importância de aulas mais
lúdicas para que haja um maior processo de ressignificação do processo cognitivo dos alunos
no âmbito escolar, daí a escola não pode perpassar ações tão lógicas e inerentes do processo
biológico da vida da criança. Essas ações pedagógicas proporcionam vários momentos que
envolvem o brincar e o jogar, valorizando aspectos importantíssimos como os psicomotores,
cognitivos, afetivos que são essenciais para seu desenvolvimento social, cultural. Por meio
dos jogos e brincadeiras os educadores têm oportunidade de envolver aspectos significativos
para a formação da criança. Sendo que na ação educativa
CONSIDERAÇÕES FINAIS
A ludicidade parece ser um tema há pouco tempo debatido, porém, sua eficácia
vem sendo verificado há muito tempo sendo visto muito atualmente como um caráter próprio
a todas as disciplinas e não apenas atrelado à Educação Física como muito tempo fora visto.
Logo então o lúdico perpassa desde a primeira fase da criança e culmina na busca da
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Dessa forma enquanto educadores que somos devemos acreditar em mudanças hora
pela curiosidade hora pela qualificação em busca de ações eficazes mesmo que pareçam
simples, de forma a apostar no caráter educativo das atividades lúdicas no processo de ensino
aprendizagem.
prazerosa e com sucesso a aprendizagem, são caminhos dinâmicos, são práticas pedagógicas
aplicas com intuito de despertar na criança o gostar de fazer parte do espaço escolar, sentir se
acolhida e trabalhar o ensino aprendizagem.
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REFERÊNCIAS
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SP: Loyola, 2003.
ANTUNES, Celso. Jogos para a estimulação das múltiplas inteligências. Petrópolis:
Vozes, 1998
ARIÈS, Philippe. História social da criança e da família. Rio de janeiro: Zahar, 1981.
BARDIN, Laurence. Análise de Conteúdo. São Paulo: Edições 70, Martins Fontes, 1979.
BARROS, João Luiz da Costa. A valorização da ludicidade enquanto elemento
construtivo do modo de vida das crianças em nossos dias. 2002
BETTELHEIM, B. Uma vida para seu filho. São Paulo: Artmed, 1984.
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1990. Rio de Janeiro: Imprensa Oficial, 2002.
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_________. Referencial Curricular Nacional para Educação Infantil. Ministério da
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BROUGERE, Guilhermo. Jogo e educação. Porto Alegre: Artmed, 2004.
BROUGÈRE, Gilles. Brinquedo e cultura.3 ed. São Paulo: Cortez, 2000
GIL, A. Como elaborar projetos de pesquisa. 4. ed. São Paulo: Atlas, 2007.
_____, Antonio Carlos Métodos e técnicas de pesquisa social / Antônio Carlos Gil. - 6. ed. -
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KISHIMOTO, TizukoMorchidaBrinquedos e brincadeiras na Educação Infantil.– FE-
USP,2010
_____________. Jogo, brinquedo, brincadeira e a educação/ Tizuco M. Kishimoto (Org);
9. ed. São Paulo: Cortez, 2006
______________. O jogo e a Educação infantil. São Paulo: Pioneira Thomson Learning,
2003.
______________.O jogo e a educação infantil. São Paulo: Livraria Pioneira Editora, 1994
KRAMER, Sonia. Política do Pré-escolar no Brasil: A Arte do Disfarce/Sonia Kramer. 7.
Ed. São Paulo: Cortez, 2003.
36
1995.
WALLON, Henri. A evolução psicológica da criança. São Paulo: Martins Fontes, 2007.
WARTOFSKY, Marx. A construção do mundo da criança e a construção da criança do
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Petrópolis, RJ: Vozes, 1999.