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PARA QUE SERVE A EDUCAÇÃO NA SEGUNDA INFÂNCIA, E COMO AS

CRIANÇAS FAZEM A TRANSIÇÃO PARA O JARDIM DE INFÂNCIA?

Ana Claudia da Silva

A segunda infância vem a ser um estágio do desenvolvimento onde a criança tem um


crescimento de menor escala quando comparado com a primeira infância, mas ainda com um
crescimento continuo. As crianças crescem e ficam com um aspecto mais magro, deixando a
característica dos bebês. Tem um grande progresso quanto as suas habilidades motoras de
correr, de pular, jogar bola, e saltitar.
Na segunda infância a criança apresenta alguns distúrbios do sono, como a enurese
que é urinar de forma involuntária e repetidamente na roupa ou na cama ainda apode
apresentar o sonambulismo, pesadelos, o terror do sono (ou noturno) e dificuldades para
dormir e continuar dormindo. Esses distúrbios são comuns na segunda infância e vão
passando a passar conforme o desenvolvimento da criança. É preciso a compreensão dos pais
para a ajudar a criança na superação de dificuldades.
Aos três anos de Idade a criança ainda não é capaz de girar e parar de uma vez e já
consegue saltar uma distância entre 35-60 cm; consegue subir uma escada sem ajuda,
alterando os pés. Aos 04anos de Idade se espera que a criança tenha um maior controle do ato
de parar, arrancar e girar; consegue saltar uma distância de 60-80 cm. Aos cinco anos a
criança já possui ou controle total de suas nas habilidades de girar, arrancar e parar de forma
efetiva em jogos; pode correr e dar saltos a distâncias entre 70 a 85-90 cm; e descendo
escadas longas sem ajuda e alterando os pés.
A segunda infância se inicia- em torno volta dos três anos de idade e se completa na
pré-adolescência. Nessa fase, são inúmeras as aptidões que são atingidas e acontece a
formação dos hábitos. A criança é de tal modo egocêntrica e impulsiva e sendo comum as
brigas na sala de aula, pois elas não querem dividir seus brinquedos com outras crianças. Mas
com o tempo a criança vai aprendendo a dividir seus brinquedos e se tornar mais
independente. Tem preocupações como a punição e na perda do amor por parte de seus pais. 
Geralmente a criança com cinco anos não é muito nervosa, tem poucas crises de birra, que são
normais na idade, dos dois aos cinco anos.
Durante os primeiros anos de vida, a criança tem uma relação de dependência física
com a mãe., sendo que a raça humana é raramente aquela onde os recém-nascidos dependem
muito de cuidados da genitora para a sobrevivência. O homem morreria de fome e/ou frio sem
os cuidados básicos e também não seriam humanizados se não tivessem o contato físico e
emocional com os pais e, em seguida, a incorporação da cultura. Nossa espécie é a
exclusivamente que precisa de símbolos, valores, linguagem, afeto e aprendizagem para viver.
Apesar da grandeza perante outros seres vivos, o humano é uma criatura frágil.
Por volta dos cinco anos, a criança já não é mais simplesmente uma criança e vai
descobrindo descobre que a mãe não é tudo e que o mundo é feito de coisas e pessoas
diferentes. A mãe deixa de ser a única fonte de identificação. Cabendo aos pais e empurrá-lo
para o mundo. Na escola a criança vai aprendendo a lidar com as diversidades e as
adversidades. No campo das outras identificações, vai descobrindo que existem outras
realidades além da psíquica na qual se realizava. As fantasias e crenças imaginárias vão sendo
poucos sendo combinadas por realidades mais contundentes.
Na sua transição para o jardim de infância a criança precisa ser orientada para buscar
sua autonomia, de forma se dar bem na escola. Se ela for orientada para a dependência e verá
a escola como algo concorrente da família. Se a criança não conviveu a creche, a sua entrada
no jardim de infância é uma transição crucial aonde de seu universo restrito e protegido da
família ela irá para um para uma instituição que busca acolher muitas as crianças igualmente e
ela deixa de ser o centro. Mesmo que ela transite da creche, ela não era no mesmo
estabelecimento, de modo que essa transição será ininterruptamente delicada, porém menos
demorada. Principalmente porque a creche também é um ambiente protegido, com muito
menos crianças por educadores e tendo maior vigilância e com um atendimento
personalizado.
Neste intervalo entre a casa e a creche ou o jardim de infância, é importante que os
pais expliquem à criança dentro da a medida da sua capacidade de entendimento: e que os
educadores autorizem a criança a levar de casa um objeto de transição, ou seja um objeto que
representa um prolongamento da relação familiar, para lhe dar maior segurança, por exemplo,
um boneco de pelúcia, um livro, um livro, um carrinho ou uma coberta de estimação.
No jardim de infância os educadores irão ajudar progressivamente criança se
libertarem deles como somente se usar na hora de dormir, por exemplo e tornando especiais
esses momentos de desprendimentos. Os pais devem podem entregar a criança de forma
progressiva como exemplo primeiro devem se ao lado da criança nos primeiros dias de modo
a que a criança conheça o ambiente como “porto seguro” que são os pais e ainda alimentá-la,
por ela para dormir, ajudar a se vestir fraldas a ajudando no desfralde, etc.; depois, os pais
podem se ausentar por uma hora ou duas; progressivamente, deixando a criança sozinha uma
manhã e depois o dia todo.
É natural que no começo da semana chore, mas nos dias seguintes já estará adaptada.
Após isso se criança não se tiver adaptado, talvez é importante a consulta com um pediatra ou
pedopsiquiatra. Sendo recomendado uma conversa com os educadores, pois pode ser que a
criança chore na hora de chegada ou partida e depois vai se acalmado ao longo do dia. Nessa
fase se recomenda as brincadeiras em grupo.
Em casa os deve conversar com seus filhos para diminuir a ansiedade de ambos e
passada esta fase, os pais devem se interessar pelas atividades que a criança desenvolve na
escola. Pedindo à criança que conte o que fez. Cantando com ela a canção que esta aprendeu
na creche ou no jardim de infância, apreciando o desenho ou uma modelagem, fixando em
lugar fácil os trabalhinhos da criança, lendo para a criança um livro que a criança manuseou
na instituição. Esse processo precisa ser feito com serenidade e confiança para ajudar a
criança na sua adaptação, e este aprenderá a conviver com as outras crianças e a apreciando
suas atividades e rotina. E será essa transição que deixara pronta para frequentar a, creche ou
jardim de infância.

BIBLIOGRAFIA

  ALARCÃO, I. (Coord.). A educação da criança dos 0 aos 12. Lisboa: CNE, 2008.
NEVES, V. F. A; GOUVEA, M. C. S.; CASTANHEIRA, M. L. A passagem da educação
infantil para o ensino fundamental: tensões contemporâneas. Educação e Pesquisa, São
Paulo, v. 37, n. 1, p. 121-140, jan./abr., 2011.
PEDRO, I. Transições na educação de infância e no 1º ciclo do ensino básico. (Relatório
final). Santarém: ESE Santarem, 2011. (Documento não publicado)

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