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UNIVERSIDADE DO ESTADO DE MATO GROSSO - UNEMAT


CAMPUS UNIVERSITÁRIO DE JUARA
FACULDADE DE EDUCAÇÃO E CIÊNCIAS SOCIAIS APLICADAS
- FAECS
‘ CURSO DE PEDAGOGIA

SANDRA APARECIDA DA SILVA

A LEITURA NO CICLO DA ALFABETIZAÇÃO

JUARA/MT
2017
1

SANDRA APARECIDA DA SILVA

A LEITURA NO CICLO DA ALFABETIZAÇÃO

Projeto de Pesquisa apresentado ao


Curso de Pedagogia da UNEMAT,
Campus de Juara, como requisito
para o desenvolvimento da pesquisa
monográfica.

Profa. Orientadora: Ângela Rita


Christofolo de Mello.

JUARA/MT
2017
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SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO.................................................................................................3
1.1Tema............................................................................................................5
1.2 Delimitação do Tema..................................................................................5
2. JUSTIFICATIVA................................................................................................5
3. PROBLEMATIZAÇÃO......................................................................................8
4-OBJETIVOS.....................................................................................................10
4.1 Geral..........................................................................................................10
4.2 Específicos................................................................................................10
5.METODOLOGIA..............................................................................................10
6. REFERENCIAL TEÓRICO.............................................................................12
7- CRONOGRAMA.............................................................................................24
REFERENCIAL BIBLIOGRÁFICO.....................................................................25
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1. INTRODUÇÃO

Este projeto de pesquisa ação aborda o tema “A leitura no ciclo da


Alfabetização”, com vistas a desenvolver e analisar aspectos relacionados as
possibilidades de intervenções docentes no trabalho com a leitura no ciclo da
alfabetização. Por meio de leituras e fichamentos relacionados ao tema em questão,
destacaremos na fundamentação teórica porque é importante trabalhar atividades
que ajudem as crianças a construírem o hábito da leitura.
A pesquisa-ação intervenção de caráter exploratório e cunho bibliográfico lançará
mão de livros, pesquisas na internet, teses, dissertações e monografias acerca da
importância da leitura e do bom desdobramento desse trabalho no interior da sala de
aula no ciclo da alfabetização. . A pesquisa será realizada em uma escola
municipal da cidade de Juara, com uma turma do primeiro??? Ciclo da alfabetização
com propósito de trabalhar um Projeto de Leitura. O Projeto trabalhará alguns
dos objetivos de aprendizagem inseridos no Sigeduca, módulo GED para não
prejudicar o registro da vida escolar dos alunos no decorrer do ano letivo de 2017.
Para realizar uma boa intervenção docente, antes de elaborarmos o projeto
de intervenção, construiremos o referencial teórico desse projeto de pesquisa ação.
Inicialmente funamentaremos o conceito de Leitura, a sua importância para que o a
hábito de ler seja consolidado nesse ciclo, os recursos didáticos adequados, bem
como as estratégias didáticas indicadas para o trabalho com a leitura no ciclo da
alfabetização.
A leitura é um dos principais eixos do ciclo da Alfabetização. Com ela,
habilidades e conhecimentos são trabalhados e consolidados. São muitas as
funções que o trabalho com a leitura poderá desenvolver junto aos estudantes,
dentre elas o encantamento, a emoção, o sentimento e a sensibilidade estética. Por
isso, .

A escola é um espaço bastante amplo ao incentivo à leitura. Apesar


do baixo prestígio à leitura, principalmente da escola pública, pela
pouca disponibilidade de meios e recursos, ela ainda continua sendo
um dos principais meios de formar leitores críticos, contando,
atualmente, em muitas localidades, com o apoio solidário de
4

colaboradores individuais e da comunidade. A literatura infantil


desemboca o exercício de compreensão, sendo um ponto de partida
para outros textos, pois com o passar do tempo, as crianças sentem
necessidade de variar os temas de leitura uma vez que, a leitura é a
forma mais sistematizada de elaboração da fantasia, passando a ter
um nível mais elevado de cultura, estimulando a escolha e a crítica
de certos textos. Para chegar à situação de um constante
desenvolvimento de uma cultura da leitura, é necessária uma
conscientização da sua importância para a vida e para formação de
um povo, porque não há nação desenvolvida que não seja uma
nação de leitores, como nos diz Monteiro Lobato. (PERUZZO, 2011,
p.02).

Dentre outras coisas a leitura tem o poder de inserir os seres humanos na


cultura letrada. No entanto, ainda é um desafio para a escola formar bons leitores.
Diante desta realidade, as instituições escolas

[...] devem oferecer para as crianças um ambiente alfabetizador que


possa favorecer no seu desenvolvimento afetivo, cognitivo,
proporcionando contato com a leitura e a cultura escrita, realizando
experiências dinâmicas com as crianças como: exposições de livros
na sala de aula, visita à biblioteca, desenhos sobre os livros,
proporcionando novas habilidades, além do prazer que encontram no
conteúdo do livro. Muito importante que no momento da leitura a
criança perceba os elementos pré-textuais: autor do livro, o gênero,
os elementos da capa, contracapa, editora, título da história e outros
aspectos que devem ser considerados para levar o aluno a inferir
sentido no que vai ser lido (AMORIN & FARAGO, 3015, p. 15).

Por esses motivos a leitura quando realizada precisa ser vista como um
suporte metodológico adequado ao potencial linguístico dos estudantes, para a
promoção de um efetivo trabalho voltado aos direitos de aprendizagem dos
estudantes com vistas a ampliação da linguagem, da construção dos
conhecimentos em atenção ao desempenho e evolução intelectual das pessoas.
Evidencia-se que a partir do momento em que a criança passa a ter acesso ao
mundo da leitura, ela buscará novos textos literários, fará novas descobertas, por
conseguinte a compreensão de mundo, de vida e de sociedade mudará. Isso porque
[...] a alfabetização – tomada como processo de apropriação da
língua escrita – assume, na escolarização, um papel fundamental ao
instrumentalizar o aluno para a inserção na cultura letrada, cria as
condições de possibilidades de operação mental capaz da apreensão
dos conceitos mais elaborados e complexos que vem resultando do
desenvolvimento das formas sociais de produção (SOUZA, 2011, p.
18).
5

Desta forma os educadores e a escola devem atuar em sintonia para


proporcionar um trabalho pedagógico com a leitura de forma dinâmica, com práticas
docentes desafiantes para influenciar o desenvolvimento de habilidades leitoras e
ainda orais e escritoras.

1.1Tema

A Leitura no ciclo da Alfabetização.

1.2 Delimitação do Tema

O trabalho com a leitura no ciclo da alfabetização

- A importância da leitura no ciclo da alfabetização.


- A Construção do hábito da leitura no ciclo da Alfabetização.
-Recursos didáticos adequados para o trabalho com a leitura no ciclo da
alfabetização.
- Estratégias didáticas de leitura para o ciclo de alfabetização.

2. JUSTIFICATIVA

A aprendizagem da leitura é um dos principais eixos do processo de


alfabetização. É por meio da leitura de diversos gêneros textuais que a alfabetização
é trabalhada. Neste sentido,
A alfabetização é o processo no qual o indivíduo apropria-se da
língua escrita dominando, além do uso do sistema alfabético, o
significado social desta tecnologia. É no período escolar, portanto,
que a alfabetização de crianças, jovens e adultos, adquire
importância central, uma vez que vai permitir ao alfabetizando a
apropriação dos significantes que lhe permitirão evoluir no processo
de letramento. Esta apropriação dá ao aluno a oportunidade de
compreender e incorporar conceitos mais complexos e condições de
6

criar alternativas para resolver problemas enfrentados no seu


cotidiano. (SOUZA, 2011, p.07).

Não basta a escola ter como objetivos alfabetizar os alunos, ela tem o dever
de criar condições para que eles aprendam a escrever textos adequados às suas
intenções e aos contextos em que serão lidos, interpretados e utilizados. 

. A leitura compreendida enquanto dispositivo motivador e desafiador e é capaz


de transformar os seres humanos empessoas ativas, interativas, critivas e criativas.
Com a consolidação da competência leitora e do hábito de ler, todas as pessoas
terão autonomia suficiente para continuar amprendo e se desenvolvendo
cognitivamente, socialmente, culturalmente e politicamente.
No entanto, quando a alfabetização se dá exclusivamente pelo uso de
cartilha as crianças não são levadas a explorar textos de tipos e gêneros
diversificados que possibilitem e valorizem a função sociocomunicativa do ato de ler.
Diante desta situação é que pretendemos desenvolver esta pesquisa ação
intervenção com o objetivo de analisar possibilidades de se trabalhar a leitura
pautada nos pressupostos de uma pedagogia que lance mão de metodologias
ativas, com recursos e estratégias didáticas interativas e dinâmicas para se
trabalhar os direitos de aprendizagem relacionados ao eixo da leitura. .

Como afirma.... cite um autor que faz essa afirmação...na maioria das vezes a
dificuldade de aprendizagem da leitura está relacionada a metodologia, aos recursos
e as estratégias utilizadas pelo educador em sala de aula. Esta situação nos instigou
a realizar essa pesquisa ação intervenção.

3. PROBLEMATIZAÇÃO

As atuais políticas públicas de formação continuada de professores


implementadas nos últimos anos, a exemplo do Pacto Nacional pela Alfabetização
na Idade Certa (PNAIC), enfatiza nos encontros de formação continuada ofertados,
a necessidade e a importância de os professores do ciclo da alfabetização trabalhar
7

o eixo da leitura com metodologias, recursos e estratégias didáticas dinâmicas,


interativas e contextualizadas. Como exemplos podemos citar a leitura “deleite” uma
estratégia de leitura que tem como principal objetivo propiciar ao alfabetizando a
construção do hábito de ler por meio do encantamento e do prazer que a literatura
oferece. O cantinho da leitura constitui-se como um importante recurso que tem
como principal objetivo incentivar e encorajar o alfabetizando a ler,por meio da
disponibilização de diferentes gêneros textuais na sala de aula (MELLO e
CARDOSO, 2017). .
Essas orientações de inovações de organização e planejamento do trabalho
pedagógico no ciclo da alfabetização decorreram dos resultados dos últimos
indicadores que apontaram que importante número de crianças concluem o ciclo da
alfabetização sem consolidarem esse processo. Segundo Soares (2004) são vários
os fatores responsáveis por essa realidade da educação brasileira, dentre eles a
perda das peculiaridades inerentes desse processo:

Várias causas podem ser apontadas para essa perda de


especificidade do processo de alfabetização; limitando-me às causas
de natureza pedagógica, cito, entre outras, a reorganização do tempo
escolar com a implantação do sistema de ciclos, que, ao lado dos
aspectos positivos que sem dúvida tem, pode trazer – e tem trazido –
uma diluição ou uma preterição de metas e objetivos a serem
atingidos gradativamente ao longo do processo de escolarização; o
princípio da progressão continuada, que, mal concebido e mal
aplicado, pode resultar em descompromisso com o desenvolvimento
gradual e sistemático de habilidades, competências, conhecimentos.
Não me detenho, porém, no aprofundamento das relações entre
esses aspectos – sistema de ciclos, princípio da progressão
continuada – e a perda de especificidade da alfabetização, porque
me parece que a causa maior dessa perda de especificidade deve
ser buscada em fenômeno mais complexo: a mudança conceitual a
respeito da aprendizagem da língua escrita que se difundiu no Brasil
a partir de meados dos anos de 1980 (SOARES, 2004, p. 9).

Um ambiente com boas condições de leitura, literaturas interessantes


disponibilizadas, contacão de histórias, poderá trazer informações diversificadas e
trabalhar com emoções, questões éticas, religiosas, políticas, de cidadania e assim
contribuir com a subjetividade e sensibilidade da criança. Os direitos de
aprendizagem do eixo leitura, quando bem trabalhados leitura desenvolverá
8

importantes habilidades mentais pois aguçará a atenção e ampliará as estruturas


cognitivas. Neste sentido:

Hoje, a criança é vista como potencialidade, um sujeito dotado de


capacidades cognitivas e afetivas que os tornam únicos e constituem
um vir a ser constante. Este é o leitor da Literatura Infantil atual:
alguém que está incluso em uma sociedade em constante
transformação, que é abalado pelos apelos desta sociedade e dá
suas respostas em acordo com sua potencialidade. Ao mesmo tempo
é um leitor para o qual é produzida uma série de livros levando em
conta as suas características, em acordo com os estudos que a
psicologia disponibilizou sobre esta faixa etária. (FERREIRA, 2001,
p. 53)

O mundo da leitura além de prazeroso é mágico, quando adequadamente


trabalhada a leitura trará autonomia ao leitor e dará a ele a oportunidade de
aprender com as leituras, ato importante no período de alfabetização. Diante

4-OBJETIVOS

4.1 Geral

Analisar, por meio do desenvolvimento de um projeto de intervenção docente,


possibilidades de se trabalhar com recursos e estratégias de aprendizagem
inovadoras os direitos de aprendizagens específicos do eixo de leitura no ciclo da
Alfabetização. .

4.2 Específicos
●Estudar possibilidades de planejamentos com vistas a organização de um trabalho
docente inovador e adequado ao ciclo da alfabetização; ●Elaborar uma intervenção
docente em atenção aos direitos de aprendizagem do eixo de leitura;
9

- Realizar intervenção docente em uma turma do ciclo da alfabetização com


recursos e estratégias didáticas que valorizam o trabalho com os direitos de
aprendizagem do eixo de leitura;

5.METODOLOGIA

Para realização dessa investigação nos pautaremos nos pressupostos da


pesquisa de abordagem qualitativa, tendo em vista que faremos uma análise
interpretativa dos fatos e aspectos estudados e trabalhados. . A pesquisa qualitativa
responde a questões muito particulares no âmbito das Ciências Humanas e Sociais,
que tem como principal característica analisar realidades, fatos, fenômenos,
acontecimentos que não podem ou não devem serquantificados. Ou seja,

A pesquisa qualitativa não se preocupa com representatividade


numérica, mas sim, com o aprofundamento da compreensão de um
grupo social, de uma organização, etc. Os pesquisadores que
adotam a abordagem qualitativa opõem-se ao pressuposto que
defende um modelo único de pesquisas para todas as ciências, já
que as ciências sociais têm sua especificidade, o que pressupõe uma
metodologia própria. Assim, os pesquisadores qualitativos recusam o
modelo positivista aplicado pelo estudo da vida social, uma vez que o
pesquisador não pode fazer julgamentos nem permitir que seus
preconceitos e crenças contaminem a pesquisa (GOLDENBERG,
1997, p.34)

O desenvolvimento da pesquisa acontecerá numa escola municipal na cidade


de Juara-MT especificamente em uma sala d o ??? ciclo da Alfabetização. Os
envolvidos nessa pesquisa serão os estudantes matriculados no referido ciclo, a
professora dessa turma, a pesquisadora e demais pessoas da equipe gestora da
escola.
Para tanto, adotaremos o método da pesquisa-ação,
[...] um tipo de pesquisa social que é concebida e realizada em
estreita associação com uma ação ou com a resolução de um
problema coletivo e no qual os pesquisadores e os participantes
representativos da situação da realidade a ser investigada estão
envolvidos de modo cooperativo e participativo. (THIOLLENT,1985,
p.14).

O planejamento de um projeto de intervenção docente, com foco no trabalho


com os direitos de aprendizagem do eixo leitura, exigirá da pesquisadora
10

aprofundamento teórico, conceitual e metodológico com os conhecimentos


específicos inerentes ao trabalho docente no ciclo da alfabetização. Como já
afirmamos, o desdobramento desse trabalho envolverá pessoas vinculadas a
situação investigada, quais sejam: estudantes, docente, pesquisadora e quipe
gestora da escola.
Em relação a pesquisa-acão ressaltamos que ela :

[...] é igualmente discutida em áreas de atuação técnico-organizativa


com outros compromissos sociais e ideológicos e dá lugar em sua
metodologia, a uma diversidade de propostas de pesquisa nos vários
campos de atuação social. Uma pesquisa pode ser qualificada de
pesquisa-ação quando houver realmente uma ação por parte das
pessoas implicadas no processo investigativo, visto partir de um
projeto de ação social ou da solução de problemas coletivos e estar
centrada no agir participativo e na ideologia de ação coletiva. A
pesquisa-ação exige uma estrutura de relação entre os
pesquisadores e pessoas envolvidas no estudo da realidade do tipo
participativo/ coletivo. A participação dos pesquisadores é explicitada
dentro do processo do “conhecer” com os “cuidados” necessários
para que haja reciprocidade/complementariedade por parte das
pessoas e grupos implicados, que têm algo a “dizer e a fazer”. Não
se trata de um simples levantamento de dados. (BALDISSERA,
2001, p.06)

Nesse método deve haver uma interação ampla entre o pesquisador e os


demais envolvidos com a pesquisa. A pesquisa-acao não se restringe a uma forma
de ação e há uma intencionalidade de ampliação do conhecimento do pesquisador,
bem como das demais pessoas e grupos que fazem parte do processo, de forma a
contribuir na discussão e avanço do debate em relação as questões abordadas.
Desse modo, com a realização dessa pesquisa, tanto a pesquisadora, como os
estudantes, a professora, a equipe gestora e demais pessoas envolvidas nas ações,
aprenderão e ampliarão os conhecimentos acerca da leitura no ciclo da
alfabetização.

6. A leitura no ciclo da alfabetização: aspectos teóricos, conceituais


metodológicos e práticos
6.1 Aspectos teóricos e conceituais


Os Parâmetros Curriculares Nacionais (1997, p. 53) conceituam a leitura como:
11

[…]um processo no qual o leitor realiza um trabalho ativo de


construção do significado do texto, a partir dos seus objetivos, do seu
conhecimento sobre o assunto, sobre o autor e de tudo o que sabe
sobre a língua. Não se trata apenas de extrair informações da
escrita, decodificando-a, letra por letra, palavra por palavra. Trata-se
de uma atividade que implica, necessariamente, compreensão na
qual os sentidos começam a ser constituído antes da leitura
propriamente dita. Qualquer leitor que conseguir analisar sua própria
leitura constatará que a decodificação é apenas um dos
procedimentos que utiliza quando lê.

Para Silva (1984, p.45) "ler é, em última instância, não só uma tomada de
consciência, mas também um modo de existir no qual o indivíduo compreende e
interpreta a expressão registrada pela escrita e passa a compreender‐se no mundo”.
Para Martins (1994, p.30):
ler deve ser considerado um processo de apreensão de símbolos
expressos através de qualquer linguagem, portanto, o ato de ler se
refere tanto a algo escrito quanto a outros tipos de expressão do
fazer humano, caracteriza‐se também como acontecimento histórico
e estabelecimento de uma relação igualmente histórica entre o leitor
e o que é lido.

Em relação ao processo de alfabetização Cagliari (2003, p. 312) adverte que:

Ler é decifrar e buscar informações. Já se sabe que o segredo da


alfabetização é a leitura. Alfabetizar é, na sua essência, ensinar
alguém a ler, ou seja, a decifrar a escrita. Escrever é em decorrência
desse conhecimento e não o inverso. Na prática escolar, parte-se
sempre do pressuposto de que o aluno já sabe decifrar a escrita, por
isso o termo “leitura” adquire outro sentido. Trata-se, então, da leitura
para conhecer um texto escrito. Na alfabetização, a leitura como
decifração é o objeto maior a ser atingido.

6.2 Aspectos metodológicos e práticos no ciclo da alfabetização

A leitura é um dos meios que permitem aos educandos o acesso a novos


conhecimentos. Pela via da leitura as pessoas tem autonomiapara aprender , pois
por meio da leitura o ser humano poderá desenvolver habilidades e descobrir
formas de viver melhor. Todavia,
Não se formam bons leitores oferecendo materiais de leitura
empobrecidos, justamente no momento em que as crianças são
iniciadas no mundo da escrita. As pessoas aprendem a gostar de ler
12

quando, de alguma forma, a qualidade de suas vidas melhora com a


leitura (BRASIL, 2000, p. 36).

Para que o professor alfabetizador realize intervenções leitoras adequadas


Barbosa (1992, p.137) afirma que:

[...] ele necessita, de um lado, aprofundar‐se no conteúdo referente


às questões de leitura e, de outro, ter um bom conhecimento das
crianças que lhe são confiadas, uma atitude positiva e atenta frente
aos alunos, uma sensibilidade pelos interesses e possibilidades de
cada um. Tem também de conhecer a realidade social do país e as
questões do acesso aos bens culturais produzidos no passado e no
presente. Somente o professor pode intuir o que convém fazer num
determinado momento para ajudar o aluno aprender a ler.

Neste processo, o professor trabalhará com os diferentes gêneros textuais


que circulam nas diferentes esferas sociais. Essa orientação é importante porque ao
mesmo tempo em que trabalha os direitos de aprendizagem relacionados ao eixo da
leitura o professor propicia as crianças reflexões acerca da importância da leitura ao
compreender a função que cada gênero tem no contexto social.

Neste sentido, Freire (1989, p. 08) afirma que “aprender a ler, a escrever, a
alfabetizar-se é, antes de tudo, aprender ler o mundo, compreender o seu contexto,
não numa manipulação mecânica de palavras, mas numa relação dinâmica que
vincula linguagem e realidade”. Por isso, talvez a mais importante responsabilidade
do processo de alfabetização e mesmo da escolarização básica é assegurar que
todos tenham os direitos de aprendizagem relacionados a leitura consolidados de
forma proficiente, pois

A leitura é extensão da escola na vida da pessoa. A maioria do que


se deve aprender na vida terá que ser conseguida através da leitura
fora da escola. A leitura é uma herança maior que qualquer diploma
(CAGLIARI, 2002, p. 148).

Como afirma Cagliari (2002) ensinar os estudantes a ler, a interpretar, a


localizar as informações explicitas e implícitas nos diferentes textos é condição
13

fundamental para que as demais aprendizagem aconteçam. Neste sentido,


Oliveiraet al (2014, p.03-04) ponderam que:

É necessário que os indivíduos estejam imersos em um ambiente de


letramento a fim de que possam entrar no mundo letrado, para que a
leitura se transforme em necessidade e forma de lazer para eles. O
professor não deve determinar o que ler, mas oportunizar ao aluno
contato com diversidade de materiais de leitura (jornais, revistas,
livros..., respeitando-se o nível de aprendizagem de cada um).

Para Vygotsky (2007) a criança nasce com estruturas para aprendizagem, é


um ser social com capacidades emocionais afetivas e cognitivas. Contudo, tanto a
família como a escola contribuirá com o desenvolvimento dessas estruturas ao
ofereder condições para descobertas que gerarão novos conhecimentos, muitas
dessas descobertas realizadas com a leitura. Todavia, Zilberman (1993, p. 05) pondera
que:

[...] a leitura não constitui tão somente uma ideia, com a força de um
ideal. Ela contém também uma configuração mais concreta,
assumindo contornos de imagem, formada por modos de
representação característicos, expressões próprias e atitudes
peculiares. A ela pertencem gestos, como o de segurar o livro, sentar
e escrever, inclinar-se, colocar os olhos. Faz parte igualmente dessa
representação a alusão a resultados práticos, mensuráveis em
comportamentos progressistas.
Como produção cultural, a leitura cumpre diversas funções sociais e tem
meios concretos de existência. Neste sentido, Geraldi (1996, p.70) afirma que:
Aprender a ler é, assim, as possibilidades de interlocuções com
pessoas que jamais encontraremos frente a frente e, interagirmos
com elas, sermos capazes de compreender, criticar e avaliar seus
modos de compreender o mundo, as coisas, as gentes e suas
relações, isto é ler.

Com a leitura a criança mergulha no mundo de fantasias e também de


realidades.

A leitura literária é indicada no processo de alfabetização pois além de ajudar


na construção do hábito de ler, favorece o aprendizado dos direitos de
aprendizagem indicados para o ciclo da alfabetização nas diferentes áreas do
conhecimento.
14

As leituras literárias quando adequadamente trabalhadas pelo professor,


também podem estimular o pensamento do leitor, as crianças quando aprendem por
meio da linguagem dos símbolos compreendem e organizaram o raciocínio para
envolver-se num mundo que não é feito apenas de coisas, mas passa a ver além do
que está escrito. São sentimentos que estão escondidos entre as letras, somente
fazendo leituras é possível compreende-los.
Portanto:

Num contexto onde a escrita e a leitura fazem parte das práticas


cotidianas, a criança tem a oportunidade de observar adultos
utilizando a leitura de jornais, bulas, instruções, guias para consulta e
busca de informações específicas ou gerais; o uso da escrita para
confecções de listas, preenchimento de cheques e documentos,
pequenas comunicações e atos de leitura dirigidos a ela (ouvir
histórias lidas). A participação nessas atividades ou a observação de
como os adultos interagem com a escrita e a leitura gera
oportunidades para que a criança reflita sobre o seu significado para
os adultos. (AZENHA, 1999, p. 44).

Nesta perspectiva a escola é um lugar privilegiado para refletir sobre questões


que envolvam pais, filhos, educadores e educandos, bem como a relações
apresentadas na sociedade, isso para todos, que nesse caso frisa a alfabetização.
Acredita-se que a escola é um espaço privilegiado para o desenvolvimento saudável
do educando, independente do ano que estuda, e com esta expectativa não
podemos fechar os olhos para a necessidade de um constante acompanhamento
humano dos educadores. Desse modo:

[...] A insistência na quantidade de leitura sem o devido adentramento nos


textos a serem compreendidos, e não mecanicamente memorizados, revela
uma visão mágica da palavra escrita. Visão que urge ser superada. A
mesma, ainda que encarnada deste outro ângulo, que se encontra, por
exemplo, em quem escreve, quando identifica a possível qualidade de seu
trabalho, ou não, com a quantidade de páginas escritas.(FREIRE, 2005,
p.108-109)

A consideração em torno da leitura está geralmente ligada a decodificação da


escrita. Mas ler não significa praticamente decodificar símbolos, mas sim fazer uma
interpretação e compreender aquilo que se lê. A leitura deve permitir que o leitor
15

alcance o sentido do texto, não se enveredando em meras decifrações de signos


linguísticos sem a concepção semântica dos mesmos. Para Sosa (1978, p. 29):

Apesar de existirem modelos no qual a discussão vai além dos conceitos já


dispostos, a realização de atividades em si, com o uso de recursos limitados
ao quadro de giz, livro didático e teorias estipuladas há anos minimizam o
desenvolvimento cultural e criativo do educando, a produção do ato de ler, e
criar textos “estimula, nas crianças, interesses adormecidos que esperam
que essa espécie de varinha mágica os desperte para aspectos do mundo
que a rodeia; age sobre as forças do intelecto, como a imaginação ou o
senso estético.

Como já afirmamos, o processo da leitura implica transcender a decodificação,


visto que ler é uma ação de compor significados e de (re) significar. Para tanto, Solé
(1998), Kleiman ( 2001, 1998) e Smith ( 1999) afirmam que a escola tem papel
importantíssimo na busca de estratégias de leitura sejam elas em quaisquer
modalidade de ensino.

Mesmo porque:
Ninguém nasce sabendo ler: aprende-se a ler à medida que se vive. Se
ler livros geralmente se aprende nos bancos da escola, outras leituras
se aprendem por aí, na chamada escola da vida: a leitura independe da
aprendizagem formal e se perfaz na interação cotidiana com o mundo
das coisas e dos outros. (LAJOLO, 2004, p. 07).

A própria comunicação tende a se tornar mais culta e clara devido a


influência adquirida por meio da prática da leitura. Cardoso e Pelozo (2007) afirmam
que a leitura estimula a capacidade intelectual do indivíduo e a criatividade devendo
assim ser uma função básica no cotidiano do professor-pesquisador e do aluno-
aprendiz. Os autores defendem que nos primeiros anos de escolarização o discente
precisa ser instigado a ler, de modo que se torne um leitor autônomo e criativo.
Segundo Freire,

[...] o processo da alfabetização tem, no alfabetizando, o seu sujeito. O fato


de ele necessitar da ajuda do educador, como ocorre em qualquer relação
pedagógica, não significa dever a ajuda do educador, anular a sua
criatividade e a sua responsabilidade na construção de sua linguagem
escrita e na leitura desta linguagem. (FREIRE, 1989, p.28-29)

O mundo da leitura e da escrita se dá a partir de palavras e temas


significativos. (FREIRE, 2001, p. 28). Desse modo, o processo de assimilação da
16

informação e da construção de conhecimentos constitui-se em um processo ativo


profundamente ligado à leitura.

Em face de estas ponderações, destacamos que:

O sentido ampliado da alfabetização, o letramento, [...], designa


práticas de leitura e escrita. A entrada da pessoa no mundo da
escrita se dá pela aprendizagem de toda a complexa tecnologia
envolvida no aprendizado do ato de ler e escrever. Além disso, o
aluno precisa saber fazer uso e envolver-se nas atividades de leitura
e escrita. Ou seja, para entrar nesse universo do letramento, ele
precisa apropriar-se do hábito de buscar um jornal para ler, de
frequentar revistarias, livrarias, e com esse convívio efetivo com a
leitura, apropriar-se do sistema de escrita. (ESPÍNDOLA, 2009, p. 01)

A leitura deve ser compreendida como um gesto libertador em um caminho


mais seguro para se aprender e se recusar a superficialidade das coisas, uma vez
que além de enveredarmos pelo caminho do imaginário ao viajarmos pela leitura
podemos também instigar nosso senso critico, entendendo que em tudo que nos
rodeia há sempre algo a aprender. Portanto, a leitura se constitui em um processo
de interação entre o leitor e o texto, ou seja:
A leitura é um processo no qual o leitor realiza um trabalho ativo de
compreensão e interpretação do texto, a partir de seus objetivos, de
seu conhecimento sobre o assunto, sobre o autor, de tudo o que
sabe sobre a linguagem, etc. Não se trata de extrair informação,
decodificando letra por letra, palavra por palavra. Trata-se de uma
atividade que implica estratégias de seleção, antecipação, inferência
e verificação, sem as quais não é possível proficiência. É o uso
desses procedimentos que possibilita controlar o que vai sendo lido,
permitido tomar decisões diante de dificuldades de compreensão,
avançar na busca de esclarecimentos, validar no texto suposições
feitas (BRASIL/PCNs, 1998, p. 69).

As crianças antes mesmo de ir para a escola já têm uma leitura de mundo, ou seja,
elas fazem uma leitura de objetos, identificam rótulos, logotipos e começam a dar
sentido as coisas que as cercas. Segundo Freire (2005 p.12) “primeiro fazemos a
leitura de mundo, do pequeno mundo que nos move, depois fazemos a leitura da
palavra [...]”. Todavia, como afirma Anjos (2012, p.10):
[...] pouca ênfase é dada à leitura no processo de alfabetização, em
detrimento da escrita. A alfabetização, no conceito abrangente que
ocupa na sociedade atual, possibilita a conscientização do homem
17

e a abertura de novos horizontes. A leitura na escola é concebida


de forma mecânica, não sendo atrativa para os educandos.
Também não lhe proporciona uma reflexão sobre sua real
importância e valor no âmbito escolar e social. Cabe aos
professores rever seus conceitos relacionados a este processo e se
inteirarem da relevância de seu papel social na formação de
leitores. Investir mais na leitura durante o processo da alfabetização
é imprescindível, pois é a base que está sendo construída

Com isso, o hábito de ler, não é explorado pela escola como fonte de prazer,
mais sim como “castigo”, uma vez que a criança precisa decodificar os símbolos
linguísticos para provar que sabe ler. Muitos professores usam a leitura como forma
de punição e não como uma forma agradável, para que o aluno sinta prazer em ler.
Conforme Cagliari (1993, p.148), "a grande maioria dos problemas que os alunos
encontram ao longo dos anos de estudo, chegando até a pós-graduação, é
decorrente de problemas de leitura”.Contudo, talvez a mais importantes atribuições
da escola é ensinar as crianças a ler e a gostar de ler, mesmo porque:

Muitos alunos talvez não tenham muitas oportunidades fora da


escola, de familiarizar-se com a leitura; talvez não vejam muitos
adultos lendo; talvez ninguém lhes leia livros com frequência. A
escola não pode compensar as injustiças e as desigualdades sociais
que nos assolam, mas pode fazer muito para evitar que sejam
acirradas em seu interior. Ajudar os alunos a ler, a fazer com que se
interessem pela leitura, é dotá-los de um instrumento de aculturação
e de tomada de consciência cuja funcionalidade escapa dos limites
da instituição (SOLÉ, 1999, p. 51).

Entendemos assim que a leitura e condição essencial na participação social


em termos de cultura escrita, pois por meio dela podemos juntar vários significados,
ressignificar o mundo, conferindo sentidos, distanciando de fatos criticamente. Com
isso,
A leitura também contribui para a formação do ser humano, uma vez
que oferece assuntos para reflexão e experiências que possibilitam o
despertar das emoções e estabelecimento de parâmetros,
desencadeando a auto compreensão e a compreensão do mundo
(SOUZA, 1998, p.17)

Na sala de aula o professor precisa desenvolver um ambiente prazeroso


onde os alunos desenvolvam outros textos por meio da leitura. O ato de planejar,
revisar e produzir textos ou atividades de reescrita auxilia muito no desenvolvimento
da leitura e essa função de interação se traduz numa válida troca de experiência.
18

Neste sentido, como já afirmamos, a literatura infantil é uma das principais


referências de leitura, pois
Acredita-se que o aluno só saberá a importância da leitura se criar o
hábito e sentir o prazer em ler, porque a Literatura é a representação
de uma cultura, sendo de fundamental importância no
desenvolvimento intelectual da criança. Estar em contato com a
Literatura é aprender um pouco de uma cultura e despertar o desejo
pela fantasia que a mesma proporciona. É importante apresentar o
papel fundamental que a Literatura tem no desenvolvimento das
crianças, mesmo antes do período de alfabetização (CÂMARA, 2009,
p.10).

Como vemos, a ação pedagógica nos anos iniciais exige dos professores um
cuidado especial com a formação de leitores, mesmo porque:

Ler não é decifrar, como num jogo de adivinhações, o sentido de um


texto. É a partir de um texto, ser capaz de atribuir-lhe significação,
conseguir relacioná-los a todos os outros textos significativos para
cada um, reconhecer nele o tipo de leitura que seu autor pretendia e,
dono da própria vontade, entregar-se a esta leitura, ou rebelar-se
contra ela, propondo outra não prevista. (LAJOLO, 1991, p.59)

O aprendizado da leitura consiste em momentos de descobertas da função


social, cultural e comunicativa da escrita em que o estudante é encorajado a ler e
interpretar os textos lidos, dando-lhes um significado.

7- CRONOGRAMA

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