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JUARA/MT
2017
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JUARA/MT
2017
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SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO.................................................................................................3
1.1Tema............................................................................................................5
1.2 Delimitação do Tema..................................................................................5
2. JUSTIFICATIVA................................................................................................5
3. PROBLEMATIZAÇÃO......................................................................................8
4-OBJETIVOS.....................................................................................................10
4.1 Geral..........................................................................................................10
4.2 Específicos................................................................................................10
5.METODOLOGIA..............................................................................................10
6. REFERENCIAL TEÓRICO.............................................................................12
7- CRONOGRAMA.............................................................................................24
REFERENCIAL BIBLIOGRÁFICO.....................................................................25
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1. INTRODUÇÃO
Por esses motivos a leitura quando realizada precisa ser vista como um
suporte metodológico adequado ao potencial linguístico dos estudantes, para a
promoção de um efetivo trabalho voltado aos direitos de aprendizagem dos
estudantes com vistas a ampliação da linguagem, da construção dos
conhecimentos em atenção ao desempenho e evolução intelectual das pessoas.
Evidencia-se que a partir do momento em que a criança passa a ter acesso ao
mundo da leitura, ela buscará novos textos literários, fará novas descobertas, por
conseguinte a compreensão de mundo, de vida e de sociedade mudará. Isso porque
[...] a alfabetização – tomada como processo de apropriação da
língua escrita – assume, na escolarização, um papel fundamental ao
instrumentalizar o aluno para a inserção na cultura letrada, cria as
condições de possibilidades de operação mental capaz da apreensão
dos conceitos mais elaborados e complexos que vem resultando do
desenvolvimento das formas sociais de produção (SOUZA, 2011, p.
18).
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1.1Tema
2. JUSTIFICATIVA
Não basta a escola ter como objetivos alfabetizar os alunos, ela tem o dever
de criar condições para que eles aprendam a escrever textos adequados às suas
intenções e aos contextos em que serão lidos, interpretados e utilizados.
Como afirma.... cite um autor que faz essa afirmação...na maioria das vezes a
dificuldade de aprendizagem da leitura está relacionada a metodologia, aos recursos
e as estratégias utilizadas pelo educador em sala de aula. Esta situação nos instigou
a realizar essa pesquisa ação intervenção.
3. PROBLEMATIZAÇÃO
4-OBJETIVOS
4.1 Geral
4.2 Específicos
●Estudar possibilidades de planejamentos com vistas a organização de um trabalho
docente inovador e adequado ao ciclo da alfabetização; ●Elaborar uma intervenção
docente em atenção aos direitos de aprendizagem do eixo de leitura;
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5.METODOLOGIA
’
Os Parâmetros Curriculares Nacionais (1997, p. 53) conceituam a leitura como:
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Para Silva (1984, p.45) "ler é, em última instância, não só uma tomada de
consciência, mas também um modo de existir no qual o indivíduo compreende e
interpreta a expressão registrada pela escrita e passa a compreender‐se no mundo”.
Para Martins (1994, p.30):
ler deve ser considerado um processo de apreensão de símbolos
expressos através de qualquer linguagem, portanto, o ato de ler se
refere tanto a algo escrito quanto a outros tipos de expressão do
fazer humano, caracteriza‐se também como acontecimento histórico
e estabelecimento de uma relação igualmente histórica entre o leitor
e o que é lido.
Neste sentido, Freire (1989, p. 08) afirma que “aprender a ler, a escrever, a
alfabetizar-se é, antes de tudo, aprender ler o mundo, compreender o seu contexto,
não numa manipulação mecânica de palavras, mas numa relação dinâmica que
vincula linguagem e realidade”. Por isso, talvez a mais importante responsabilidade
do processo de alfabetização e mesmo da escolarização básica é assegurar que
todos tenham os direitos de aprendizagem relacionados a leitura consolidados de
forma proficiente, pois
[...] a leitura não constitui tão somente uma ideia, com a força de um
ideal. Ela contém também uma configuração mais concreta,
assumindo contornos de imagem, formada por modos de
representação característicos, expressões próprias e atitudes
peculiares. A ela pertencem gestos, como o de segurar o livro, sentar
e escrever, inclinar-se, colocar os olhos. Faz parte igualmente dessa
representação a alusão a resultados práticos, mensuráveis em
comportamentos progressistas.
Como produção cultural, a leitura cumpre diversas funções sociais e tem
meios concretos de existência. Neste sentido, Geraldi (1996, p.70) afirma que:
Aprender a ler é, assim, as possibilidades de interlocuções com
pessoas que jamais encontraremos frente a frente e, interagirmos
com elas, sermos capazes de compreender, criticar e avaliar seus
modos de compreender o mundo, as coisas, as gentes e suas
relações, isto é ler.
Mesmo porque:
Ninguém nasce sabendo ler: aprende-se a ler à medida que se vive. Se
ler livros geralmente se aprende nos bancos da escola, outras leituras
se aprendem por aí, na chamada escola da vida: a leitura independe da
aprendizagem formal e se perfaz na interação cotidiana com o mundo
das coisas e dos outros. (LAJOLO, 2004, p. 07).
As crianças antes mesmo de ir para a escola já têm uma leitura de mundo, ou seja,
elas fazem uma leitura de objetos, identificam rótulos, logotipos e começam a dar
sentido as coisas que as cercas. Segundo Freire (2005 p.12) “primeiro fazemos a
leitura de mundo, do pequeno mundo que nos move, depois fazemos a leitura da
palavra [...]”. Todavia, como afirma Anjos (2012, p.10):
[...] pouca ênfase é dada à leitura no processo de alfabetização, em
detrimento da escrita. A alfabetização, no conceito abrangente que
ocupa na sociedade atual, possibilita a conscientização do homem
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Com isso, o hábito de ler, não é explorado pela escola como fonte de prazer,
mais sim como “castigo”, uma vez que a criança precisa decodificar os símbolos
linguísticos para provar que sabe ler. Muitos professores usam a leitura como forma
de punição e não como uma forma agradável, para que o aluno sinta prazer em ler.
Conforme Cagliari (1993, p.148), "a grande maioria dos problemas que os alunos
encontram ao longo dos anos de estudo, chegando até a pós-graduação, é
decorrente de problemas de leitura”.Contudo, talvez a mais importantes atribuições
da escola é ensinar as crianças a ler e a gostar de ler, mesmo porque:
Como vemos, a ação pedagógica nos anos iniciais exige dos professores um
cuidado especial com a formação de leitores, mesmo porque:
7- CRONOGRAMA
REFERENCIAL BIBLIOGRÁFICO
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