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UNIVERSIDADE PAULISTA

EDUCAÇÃO A DISTANCIA

ANGELITA RODRIGUES DE LIMA

LITERATURA INFANTIL: A IMPORTÂNCIA DA LEITURA NOS ANOS


INICIAIS

Novo Santo Antônio do Araguaia – MT

2.020
UNIVERSIDADE PAULISTA

EDUCAÇÃO A DISTANCIA

ANGELITA RODRIGUES DE LIMA

LITERATURA INFANTIL: A IMPORTÂNCIA DA LEITURA NOS ANOS


INICIAIS

Trabalho de Conclusão de Curso apresentado


como requisito parcial para a obtenção do título de
Pedagogia na Universidade Paulista.

Orientador:

Novo Santo Antônio do Araguaia – MT

2.020
LIMA, Angelita Rodrigues de

LITERATURA INFANTIL: A IMPORTÂNCIA DA LEITURA NOS ANOS


INICIAIS, 2020. ... folhas. Trabalho de Conclusão de Curso de Graduação em
Pedagogia – UNIP – Universidade Paulista, Polo Novo Santo Antonio do
Araguaia - MT.
RESUMO

Esta pesquisa deve descrever a contribuição e a importância da leitura


infantil na formação das séries iniciais. Como também avaliar o papel da leitura,
suas possibilidades e seus aspectos, visto que na sociedade existe uma
grande necessidade de incentivar as crianças. Pois o papel do professor é
essencial e fundamental como disseminador da aquisição da leitura desde a
infância. Contudo Literatura Infantil além de se uma grande ideia e também
considerado uma grande proposta que sirvam de suporte para o bom
desempenho do professor enquanto educador. Ressalta-se aqui também o
papel da escola, da família e da sociedade e se a mesma está preparada para
receber a criança e transpassar para ela o conhecimento que este deseja ter
do mundo que o cerca. É importante que o docente seja formado para estar
dentro da sala de aula, pois há consequências sofridas por jovens e adultos
que sofrem por falta de conhecimentos nas series iniciais, devido à má
preparação de seu processo de ensino e aprendizagem e ao ser inserido em
sociedade dispõe das oportunidades que surgem, e que estão destinadas
àqueles que estiverem expostos ao ensino de boa qualidade. No entanto a
leitura é uma ferramenta efetiva no processo educacional e profissional,
levando a criança oportunidades e aprendizados de maneira útil de acordo com
seu desenvolvimento.

Palavras Chaves: Leitura, Infantil, Alunos.


SUMÁRIO

INTRODUÇÃO 06

1. FUNDAMENTAÇÃO TÉORICA 07

2. MÉTODO 10

3. ANÁLISE E DISCUSSÃO 12

Considerações 15

Referências 17
INTRODUÇÃO

Esta Pesquisa deve apresentar uma reflexão relacionada à leitura infantil


e descrever a importância como grande fator para que o indivíduo possa trilhar
diferentes caminhos na sociedade, pois é através da prática pedagógica que
acontece a boa formação desde as séries iniciais básicas que permite à criança
estruturar seu pensamento, traduzir o que sente e registrar o que conhece de
forma verbal e não verbal. Percebe-se é que não se coloca em questão o ato
de que o aluno precisa de um acompanhamento mais amplo durante sua
aprendizagem.

Justificativa, em relação aos nossos dias é grande a necessidade


de saber ler e nas séries iniciais que se dá por necessário a importância
que se tem de as crianças, começarem a sentir o gosto pela leitura
através dos textos, sendo estes literários, informativos ou que possuam
obter algum valor simbólico colaborando com sua aprendizagem.
O objetivo da leitura também é basicamente abrir caminhos para
novos horizontes, e ter possibilidades de experiência alternativas de
existência, é concretizar um projeto consciente, fundamentado na
vontade individual. A abordagem teórica é de Paulo Freire, Silva, Souza
e Parâmetros Curriculares Nacionais e outros. De acordo como os
temas estudados no decorrer do curso é interessante falar sobre
Literatura Infantil, pois é a partir desta fase que a imaginação se torna
fértil com os livros lidos e histórias contadas, começa a despertar a
curiosidade em aprender a ler, assim como também a desenvolver sua
imaginação, aprendizado, e também abrir o interesse para novas
histórias, visto que o que é ouvido pode ser explorado.
A pesquisa metodológica é bibliográfica, pois envolve elementos
de pesquisa bibliográfica de Livros, Artigos e outros.

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CAPITULO I – FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

1.1. leitura infantil

Ensinar leitura é colocar em funcionamento um comportamento


atuante, diligente e vigilante, de construção inteligente e de significado.
A leitura é fundamental para o crescimento intelectual da criança, pois
permite no decorrer do seu desenvolvimento, a possibilidade de
experimentação de várias sensações e emoções, como alegria, medo,
tristeza, entre outras.

Segundo Paulo Freire (1985), A leitura do mundo precede a


leitura da palavra, daí que a posterior leitura desta não possa abstrair da
continuidade da leitura. Sendo que a linguagem e a realidade se
prendem dinamicamente. A compreensão do texto a ser alcançada por
sua leitura crítica implica na percepção das relações entre o texto e o
contexto.

Inicialmente o professor deverá tomar iniciativas que estimulem a


curiosidade e participação da criança para o processo de leitura. Conhecendo
primeiramente os livros, pedindo aos alunos para que se sentem sobre os
tapetes em círculo onde todos participarão de uma atividade, descrevendo o
porquê do livro, o que eles entendem por livros o que encontraram nos livros, e
qual tem sido a vivencia deles com livros, mencionar alguns autores brasileiros
e clássicos infantis, como: Chapeuzinho Vermelho de Adson Vasconcelos, e
vários outros.

Leituras em grupo e individuais deixando-os livres para escolher o


livro e exercerem sua autonomia sobre ele, qual livro pegar para ler,
como vão ler e quanto tempo ficará com o livro, assim disponibiliza-se.
Posteriormente eles poderão escolher um livro para que o educador leia
para eles. Nessa leitura enfatizar sobre os autores e fazer com que eles
participem da história contada, ou seja, a narração, fazendo induções e
levantando hipóteses quanto à trama e personagens da história. Após o
momento de leitura distribuir folhas de papel sulfite, ou mesmo o próprio

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caderno de sala para que comecem a reescreverem a história. Para
finalizar esta aula levá-los até a biblioteca da escola e os ajudar a
escolher livros infantis para fazerem a leitura em casa individualmente
ou com o auxílio de um adulto.

Conhecer na próxima aula outros gêneros textuais. Iniciando


novamente como a anterior com os livros sobre o tapete da leitura e
iniciar a aula com conversa e apresentando as histórias em quadrinhos,
como: João e o Pé de Feijão, em quadrinhos, de adaptação do clássico
da literatura de Benjamin Tabart. Fazer uma explicação breve sobre o
gênero e deixar os textos no tapete para que eles o manuseiem e façam
suas próprias descobertas, e assim criem e recriem. Considerando que
é (1:00 hora para esta atividade). Após a leitura dividir em grupos de 4
ou 5 alunos cada e pedir que os grupos falem sobre as leituras feitas.
Auxiliar os grupos na preparação para encenação. (30 minutos).
Posteriormente orientá-los a construir sua própria história em quadrinho,
recortando imagens de jornais e revistas, e formulando a história através
das imagens coladas no caderno. Sempre os alertando, sobre os
cuidados que devem ter com os livros. Cada dia trabalhar um gênero
textual, seguindo os mesmos procedimentos e tempos, para que a
criança compreenda o processo de leitura, sinta prazer e gosto pelo
aprendizado da leitura, realizando as atividades de compreensão e
interpretação dos textos lidos, contando e recontando histórias, em
grupos inventar suas próprias histórias. Sendo o maior objetivo,
despertar no aluno interesse pela leitura. No entanto, as práticas
metodológicas utilizadas pelos professores são necessárias para que
favoreça o seu desenvolvimento. É necessário aplicar novos métodos
que ultrapassem o nível de conhecimento de cada criança, apostando
na construção cooperativa do aluno e contribuindo para uma aula mais
interativa e criativa.

A partir do momento que a necessidade de saber mais venha à tona, a


leitura passa a ser uma ferramenta que os conduz à descoberta. Ler e escrever
passam a ser visto como uma forma de descobrir e registrar seus pensamentos
e ideias e não como uma obrigação, sem nenhum significado para o saber.

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É preciso mudar a idéia de conhecimento, para algo construído no
processo de aprendizagem, integrando o que se aprende ao que já se
conhecia anteriormente. Compartilhar o conhecimento significa não o
basear apenas na autoridade do professor, mas na responsabilidade de
todos os que participam no desenvolvimento da aprendizagem,
assumindo o compromisso de buscar os caminhos a seguir nas
investigações, indicando soluções e sugerindo formas alternativas para
conhecer. Para formar um leitor competente, capaz de compreender e
interpretar aquilo que lê, exige do professor uma intervenção de forma
consciente e sistematizada antes, durante e depois das atividades de
leitura. A grande maioria dos alunos é crucificada por não ler, não se
pode esquecer, no entanto, que ler é preciso ser ensinado
continuamente para ser aprendido e só então cobrado.

A respeito da leitura na sala de aula é observado que o professor


concentra sua atenção na escolha do objeto, o texto, o livro, e esquece o
sujeito, o aluno leitor. Parece que a função do professor é apenas
selecionar o material e depois dizer para o aluno ir lendo. Muitas vezes,
não há nenhum procedimento metodológico e pedagógico, e a leitura
fica por conta do aluno. E como não foi uma leitura escolhida por ele,
não vê significado e nem importância. Paulo Freire traz em sua obra “A
Importância do Ato de ler”, pg 15, que a decifração da palavra deve fluir
naturalmente da leitura do mundo particular, não de algo que se
estivesse dando superposta mente a ele. E ainda ressalta que ler não é
puros exercícios de que resulte um simples dar-nos conta da existência,
de uma página escrita diante de nós que devesse ser cadenciada,
mecânica e enfadonhamente, “soletrada”, em vez de realmente lida.
Para ele, ler é uma inquietante busca das mais diversas sensações e
descobertas.

Toda escola deve ter o objetivo de estimular e incentivar o gosto e


a paixão dos alunos pela leitura, para que os mesmos possam tirar
proveito pessoal e profissional no decorrer da sua vida, através da
leitura. O contexto escolar de desenvolvimento do ensino -
aprendizagem.

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Silva (1987) ainda sugere exemplos de despertamento para
estimular o gosto e hábito da leitura, como atividades produtivas e criar
um “Cantinho da Leitura” somente com livros e prateleiras adequadas à
altura das crianças, deixando-o que seus desejos e a curiosidade de
cada aluno se transforme em vontade e em paixão pela leitura,

Sendo a leitura é um processo complexo que envolve muitas


habilidades. Para ler a criança precisa associar o som ao símbolo
gráfico, e essa habilidade para ser adquirida requer maturidade da
criança, ensino eficiente e exercícios diversos. O ato de ler não é
apenas reconhecer as palavras, mas compreendê-las, e saber o que
significam.

Segundo os PCNs (Parâmetros Curriculares Nacionais), A língua


é um sistema de signos histórico e social que possibilita ao homem
significar o mundo e a realidade. Assim, aprende-la é aprender não só
as palavras, mas também os seus significados culturais e, com eles, os
modos pelos quais as pessoas do seu meio social entendem e
interpretam a realidade e a si mesmos.

De acordo com esses e muitos outros dados obtidos, motivaram o


aparecimento dos métodos de alfabetização para ensinar a criança a ler.
O método é um instrumento flexível e o professor deve utilizá-los
levando em conta as características peculiares do indivíduo com os
quais trabalha.

Como se sabe, as atividades de leitura e escrita serão


desafiadoras se forem ao mesmo tempo difíceis e possíveis. Para isso,
são adequados os textos em que os alunos podem utilizar estratégias de
leitura que não se restrinjam à decodificação, o fato de não estarem
ainda alfabetizados significa justamente que ainda não sabem
decodificar inteiramente a escrita. Há também situações em que é
possível realizar atividades de leitura sem estar alfabetizado, até mesmo
quando não se conhece o valor sonoro convencional das letras, quando
não se pode contar com a ajuda que esse conhecimento oferece nas
atividades em que a proposta é “ler sem saber ler”.

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1.2. Importância dos Livros Didáticos

O professor ao conscientizar sobre a importância dos livros


didáticos, deve incentivar a leitura, estimulando a amar o livro, a
considerar a leitura como algo complexo, e que deve ser aprendido, pois
existe um conjunto de fatores sociais e metodológicos que o aluno deve
trilhar durante sua vida. (MAIMONI & BORTONE, 2001), em sua
pesquisa, “Colaboração família-escola em um procedimento de leitura
para alunos de séries iniciais”, nos esclarece, em relação ao processo
de avaliação da leitura, que existem três níveis de leitura:

Partindo desse pressuposto, o processo da leitura é demorado,


ou seja, é com muito treino, não ocorre de uma hora para outra, como
nos diz Martins (2007, p. 84) “o treinamento para a leitura efetiva implica
aprendermos e desenvolvermos determinadas técnicas”. O aluno deve
aprender com técnicas e estratégias diferentes, considera-se que cada
leitor possui uma forma diferenciada pelo gosto e para ler.
Para que o aluno possa aprender a ler, precisa da mediação da
escola e do professor, que por sua vez, tem a obrigação de formar-se
professor (leitor) e Para tanto, caberá a ele desenvolver-se enquanto
pessoa e profissional, de direitos e deveres, usufruindo da prática da
leitura, a fim de contribuir com o exercício de uma cidadania crítica e
justa. Ao buscar novas práticas leitoras, o professor obterá
oportunidades, sempre renovadas, melhorando, significativamente,
estruturas textuais disponibilizadas em seu dia a dia, além de refinar seu
conhecimento literário. A escolha de bons livros, em especial os
literários, favorecerá sua capacidade de criar, sensivelmente, sua
individualidade cultural, comprotendo-o com demais práticas
fundamentais do ato de ler.

Ainda segundo, o profissional de educação deve levar os alunos a


conhecer conteúdos, mas não como verdade absoluta.

Considera-se que através da leitura aparecem novos horizontes e


aprendizados possibilitando importantes meios para fortalecer de ideias
e ações que permitem ampliar e adquirir diversos e novos

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conhecimentos específicos e gerais, fazendo ponte para acessos a
níveis mais avançados de aprendizagem e desempenho cognitivo, pois
é algo essencial para o adiantamento de conhecimentos do ser humano,
onde se pode enriquecer o vocabulário, estimular a interpretação e o
raciocínio.

É por meio da leitura que se tem acesso à cidadania, as melhores


posições no mercado de trabalho, à orientação para o entendimento
mais profundo da vida em sociedade, à construção de uma
personalidade mais crítica é, portanto, mais livre para que se busque a
felicidade pretendida por todos. Sem dúvida, é essencial para o bom
desenvolvimento individual e social do homem, assim também podemos
construir e reconstruir conceitos que servirão para a nossa formação
enquanto sujeitos sociais.

1.3. Docente como facilitador do Processo de Aprendizagem

Conforme (SOUZA, 2004, p. 223), o docente em sala de aula


deve proporcionar diversas atividades, principalmente atividades
inovadoras, buscando conhecer e levar em conta os gostos de seus
alunos e a partir de aí, escolher uma história adequada que vá ao
encontro das necessidades da criança, levando em conta o seu
vocabulário, e despertando esse aluno para o gosto da leitura, sempre
deixando se expressar para que possa fluir a imaginação e a emoção ao
ler o livro.

O docente é um grande facilitador de conhecimentos, um


mediador na formação de ideias e opinião e deve implantar nos
primeiros anos os termos da leitura e das práticas diárias dentro da sala,
considerando que é nesse contexto onde se configura um excelente
lugar para que o aluno construa um incentivo acerca da importância do
ato de ler e de praticar, pois cabe ao professor proporcionar esses
momentos inesquecíveis de prazer. Contudo, pode-se dizer que são
estes profissionais da educação que possuem em suas preciosas mãos

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a ferramenta que possibilita o desenvolvimento pessoal e intelectual nos
seus alunos, mais é necessário proporcionar condições e qualidades
para que o aluno possa desenvolver hábitos de leitura natural, não por
obrigação, mais pelo simples prazer de ler (KRUG, 2015).

Parafraseando (FREIRE, 1989, p.28,29) O processo da


alfabetização tem, no alfabetizando, o seu sujeito. O fato de ele
necessitar da ajuda do educador, como ocorre em qualquer relação
pedagógica, não significa dever a ajuda do educador, anular a sua
criatividade e a sua responsabilidade na construção de sua linguagem
escrita e na leitura desta linguagem.

CAPITULO II – MÉTODO

Foi utilizada a pesquisa bibliográfica do que pode ser utilizado em


sala de aula, com os seguintes objetivos. Mostrar a importância da
leitura aos alunos das séries iniciais, causando assim, o interesse por
parte dos mesmos, levando em consideração o incentivo à permanência
na sala de aula. A leitura é um dos caminhos de inserção no mundo e da
satisfação de necessidades do ser humano.

Inserir as crianças no mundo da leitura significativa


proporcionando situações diversificadas de leitura, na busca de sanar
dificuldades encontradas no cotidiano escolar nas diversas áreas de
conhecimento. Com consciência em formar o leitor autônomo desde as
séries iniciais, através do estímulo à sensibilidade, criatividade e
criticidade e da formação do gosto pela leitura, contribuindo para a
construção de uma cidadania plena. Prevê na motivação da leitura nas
séries iniciais para a formação de leitores efetivamente comprometidos
com a prática social.

É necessário incentivar a relação do aluno com os livros, jornais e


revistas, viabilizando assim o acesso à leitura e possibilitando a
aprendizagem. Tais objetivos podem ser traduzidos nas seguintes ações
que vem sendo implementadas.

 Despertar o gosto pela leitura, através do habito de ler, ouvir, cantar interpretar;

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 Desenvolver estratégias e procedimentos de leitura eficientes para ensinar os
alunos;
 Possibilitar o acesso aos diversos tipos de leitura na escola e desenvolver a
escrita através da prática de leitura.
Todos os recursos utilizados para elaboração do artigo foram de natureza
pessoal, livros, textos diversos, apostilas, revistas, panfletos, cartazes, material
individual do aluno, recursos paradidáticos e recursos disponíveis na internet.

 Leitura; Procedimentos de leitura;


 Características de poemas, contos, fábulas, história em quadrinho, memórias,
crônicas;
 Produção escrita; Gêneros textuais; Oralidade; Revisão de livros e textos;
Filmes; Músicas;
Através da leitura o ser humano consegue se transportar para o
desconhecido, explorá-lo, decifrar os sentimentos e emoções que o
cercam e acrescentar vida ao sabor da existência. Pode então, vivenciar
experiências que propiciem e solidifiquem os conhecimentos
significativos de seu processo de aprendizagem. Sabemos que, do
hábito de leitura dependem outros elos no processo de educação. Sem
ler, o aluno não sabe pesquisar, resumir, resgatar a ideia principal do
texto, analisar, criticar, julgar, posicionar-se.

Classifica-se como pesquisa qualitativa porque não se preocupa


em apresentar e quantificar dados numéricos, na compreensão de Lara
e Molina a:
Pesquisa Qualitativa é uma “expressão genérica”. Deve-se
verificar que ela possui atividades de investigação que se
apresentam de forma específica e possuem características de
traços comuns. Devendo-se perceber dois aspectos: o
primeiro, as peculiaridades da pesquisa qualitativa e o
segundo, as modalidades dos tipos de investigação (2015, p.
3).

Por ser uma pesquisa qualitativa, possui atividades e formas de


investigação da problemática, levando em conta a compreensão e
entendimento da determinada pesquisa, os interesses do contexto que
foi abordado para o desenvolvimento desta pesquisa.

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CAPITULO III – ANALISE E DISCUSSÃO

É nas séries iniciais que se dá por necessário a importância que


se tem de as crianças, começarem a sentir o gosto pela leitura através
dos textos, sendo estes literários, informativos ou que possuam obter
algum valor simbólico colaborando com sua aprendizagem. Quanto mais
cedo se iniciar o processo de leitura, mais chances se terão de
formarem cidadãos crítico que não abandonará o hábito de ler. A criança
que sempre tiver em seu alcance livros e souber lê-los e manuseá-los
corretamente, dificilmente encontrará dificuldades de interpretação, e
quando crescer saberá distinguir uma leitura boa de uma de má
qualidade, e consequentemente aprimorará seu desenvolvimento na
escrita.
É importante ressaltar, que a partir de uma base bem estruturada
no Ensino Fundamental é que se obtêm jovens qualificados e
preparados para realizarem uma prova em que se mede o seu grau de
conhecimento e aprendizagem, e ingressarem no mercado de trabalho.
Apesar de haver muitos casos em escolas de Ensino Médio, de
adolescentes despreparados e que não sabem interpretar textos de fácil
entendimento. Nota-se a importância que se tem de ler e saber
interpretar textos desde a infância.
O professor certamente disponibilizará de recursos provenientes
para uma boa formação do aluno enquanto aprendiz, utilizando diversos
livros didáticos, teóricos, literatura, revistas, jornais, computador,
internet, CDs e DVDs, visando o desenvolvimento da leitura e o
interesse do aluno. Desta forma o professor estimula seus alunos a
manifestarem suas idéias, fantasias, histórias, emoções, sentimentos,
conhecimentos, utilizando para isso recursos e linguagens variadas. A
leitura nas séries iniciais não pode ser trabalhada como algo obrigatório,
que se faz apenas para obter conceito de aprendizado. O prazer de ler
deve ser ressaltado, pois a leitura deve ser trabalhada com diferentes
faixas etárias lembrando que o aluno, assim como qualquer outro leitor,
não precisa entender todo o texto, é importante ressaltar que: o que é
difícil por uns, é fácil para outros.

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Considerações

É no contexto educacional que se o ser humano se prepara para


a vida, passa a ter o poder de transformar e modificar o mundo ao seu
redor, é por isso que a escola juntamente com o professor deve
proporcionar um instrumento facilitador tanto da aprendizagem, como da
leitura, sendo assim este ato precisa receber lugar de destaque,
principalmente nos anos iniciais dentro da escola, sendo um processo
que deixa marcas intensas nos alunos.

A maior conscientização não deve ser somente por parte dos


educadores, e sim por parte da família, devem ser influenciadas, tanto
em casa, quanto na escola. O aprendizado da leitura tem que ser
orientado sempre, nenhum processo ou método de alfabetização será
eficaz se retirar de perspectiva o valor da leitura. O destaque desta
pesquisa foi adquirir novos conhecimentos e reflexões da aprendizagem
da leitura e sua importância, principalmente nas series iniciais básicas,
visto que ainda há um grande déficits de leitores que se comprometam a
ler.

No entanto, conclui-se que o professor deverá transmitir para


seus alunos a maneira melhor para que eles possam aprender a ler,
independente da historia que tenha para contar, desde que isso seja
feito com muito amor e carinho, torna-se prazeroso e inesquecível, para
que os mesmos sejam capazes de desenvolver o hábito de ler,
apresentando diversas modalidades, pois desta forma, tal profissional irá
despertar a curiosidade, bem como o interesse pelo ato da leitura. Afinal,
quando a criança lê consegue construir melhor sua escrita e o professor
diante dessa situação é o melhor mediador desse processo, ou seja, o
facilitador entre a escrita e a leitura. Portanto, conclui-se, que o processo
de leitura e escrita, desenvolvido de forma dinâmica, interativa e
reflexiva, leva o aluno ao prazer da descoberta, e à busca pelo
conhecimento.

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Referências

DELMANTO, Dileta. A leitura em sala de aula. Almanaque do Programa Escrevendo o


Futuro. Ano III. Nº 7. 2009.

FREIRE, Paulo - A importância do ato de ler; em três artigos que se contemplam. 23


ed. São Paulo: Autores Associados:Cortez,1989.

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FREIRE, Paulo: DONALDO, Macedo. Alfabetização: leitura da palavra leitura do
mundo. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1990.
KRUG, Flavia Susana - A Importância Da Leitura Na Formação Do Leitor, 2015
Disponível em: <https://www.ideau.com.br/getulio/restrito/upload/revistasartigos/
277_1.pdf> Acessado em 10 de Setembro de 2020

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO. Programa de formação de professores


alfabetizadores. Coletânia de textos / módulo 2. Brasília. Junho 2001.

LAJOLO, Marisa & ZILBERMAN, Regina (1996). A formação da leitura no Brasil.


São Paulo, Ática.
VASCONCELOS, Adson. Conta pra mim / irmãos Grimm: adaptação Adson
Vasconcelos: 2. ed—São Paulo: Rideel, 2008.
João e o Pé de Feijão em quadrinhos / adapatação do clássico da literatura de Benjamin
Tabart: 1.ed—Blumenau: Sonar, 2011.

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