Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Resumo
INTRODUÇÃO
1
Acadêmica da Faculdade de Pedagogia, da Universidade de Rio Verde. E-mail: valdirenefreitas@hotmail.com
2
Professora da Faculdade de Pedagogia eCoordenadora do subprojeto da Universidade de Rio Verde.
3
Professora da Escola Municipal de Ensino Fundamental Professor Francisco Joaquim de Paiva.
A educação que se recebe na escola é um meio eficaz no desenvolvimento da
cidadania,e o papel da escola nesse processo édespertar o indivíduo para reflexões sobre o
meio em que vive, tornando-o sujeito ativo e participativo.E o eixo central no
desenvolvimento de um individuo é a leitura, quecom sua prática, proporciona a aquisição
denovos conhecimentos e a perceber-se melhor o mundo que está ao seu redor.
Uma das maneiras de despertar o interesse das crianças pela leitura, que deveria
serutilizadopelos seus responsáveis e professores é ler para as crianças, cotidianamente, na
sala de aula e em casa. Uma vez que criar hábitos e ensinar a ser um leitor acontece, via de
regra, através do exemplo.
Partir do dialeto da criança, como asseverouGagliare, e conduzir os alunos para
ampliação do vocabulário oral e escrito, significa garantir não só o sucesso na educação
escolarizada, como também a formação da cidadania.
Aprender a escrever, ler e interpretar um texto corretamente constitui-se num
dosmúltiplos desafios que vem sendo enfrentado nas escolas, em geral e em especial pelas
professoras alfabetizadoras, responsáveis pelo início desteprocesso.
A realidade que estamos vivenciando nos mostra alunos concluindo o ensino
fundamental, médio e superior com dificuldades de leitura e compreensão dos textos.
Poderíamos estar neste momento discutindo sobre um Brasil alfabetizado, pois com o
sistema educacional acessível para todos os cidadãos ea lei que prega a garantia de um ensino
de qualidade, não caberia estarmos tratando sobre uma situação de analfabetismo. Entretanto
é essa a realidade quevivemos,em nosso país, cuja maioria e da populaçãoé constituída por
analfabetos funcionais. Ou seja, pessoas que frequentaram a escola e aprenderam a ler e a
escrever, mas não conseguem compreender o que foi lido. Isto nos leva a questionar
algumaspráticas educativas que vem sendo realizadas em nossa escolacom relação à
alfabetização e ao letramento, particularmente, nos anos iniciais do ensino fundamental.
Deste modo podemos questionar sobre os métodos que vem sendo utilizados para
alfabetizar os alunos em pleno século XXI. Será que os professoresutilizarammétodos
adequados para atender aos alunos que vivem rodeados de tecnologia? Ou utilizam os
mesmos métodos que os jesuítas usaram para alfabetizar os índios? Ou utilizam o método
tradicional, onde os alunos devem memorizar os conteúdos? Essas são algumas das muitas
perguntas que levarãoos educadores a debates e discussões.
Mas, para refletir sobre os métodos de ensino em vigor,pressupõe-se a discussão
acerca do currículo e dos conteúdos ministrados. As discussões sobre estes temas tornam
explícitas as contradições entre as propostas curriculares, os conteúdos que vem sendo
adotadoe as experiências dos alunos e professores.
Acredita-se que a reflexão dos professoressobre os temas candentes que envolvem o
processo de alfabetização e letramento, serão capazes de superar as suas dificuldades e de
seus alunos na construção de uma escolaque almejam com a qualidade social.
Assim,
O currículo escolar, diante do que afirma Sacristán, é o meio pelo qual são pensadas as
formas de traçar os rumos de uma escola, se concretizando por meio das práticas, daí
desempenhar um papel relevante na formação dos alunos.
O ideal seria que os conteúdos fossem definidos não pelo professor, segundo
critérios individuais, mas pelo corpo de professores de uma escola ou de cada uma
das áreas de conhecimento, tendo como fundamento a prática social, mais
especificamente, às necessidades sociais do momento histórico atual. Essas
necessidades não seriam as dos alunos como indivíduos em si, mas dos educando
enquanto indivíduos sociais, situados em um determinado tempo e lugar, dentro de
uma determinada estrutura social, de um modo específico de produção, com relações
sociais próprias (. GASPARIN, 2005, p. 39).
CONSIDERAÇÕES FINAIS
A leitura constitui-seum dos momentos mais importante na formação de um indivíduo,
pois a alfabetização e o letramento dos alunos é um objetivo prioritário do Ensino
Fundamental, em especial, nos três primeiros anos da Educação Básica. Isto é o que
esperamos pais e os professores,que quando uma criança chega ao final do ensino
fundamental, sejacapaz de ler os textos e interpretá-los de forma autônoma.
Cabe aos professores procurarem meios para que seus alunos se interessem pela leitura
um exemplo é a escolha do material, ou seja, dos textos que devem ser significativos para o
aluno, pois só assimo professor conseguirá desenvolver o interesse de seu aluno em ler textos
diferenciados. É importante que o professor realize sempre aula prazerosa para prática de
leitura, que deve ser realizada em ambientes onde haja diversidades de textos, deixando os
alunos sempre à vontade para fazer sua escolha de leitura. .
O estudo proporcionou conhecimentos teóricos que relacionados às práticas na sala de
aula, abriu perspectivas para buscar novos conhecimentosea reflexão sobre oprocesso de
alfabetização e letramento,espero que os professores proporcionem às crianças leitoras um
mundo de prazer.
REFERÊNCIAS
FREIRE, P. A importância do Ato de ler: em três artigos que se completam. São Paulo:
Cortez, 1982. 96 p.
GASPARIN, João Luiz. Uma didática para a pedagogia histórico-crítica. 3 ed. Rev.
Campinas, S P: Autores Associados, 2005. (coleção educação contemporânea).
MAIA, I.Leitura na formação de leitores e professores. São Paulo: Paulinas, 2007.