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Do Fascismo ao

Neoliberalismo: psicologia das


massas e movimentos sociais

Daniel Omar Perez


Pensar a massa
• Esta série de encontros propõe pensar os fenômenos de massificação
dos anos 2020 caracterizados por elementos conservadores,
autoritários, violentos e individualistas que movimentaram grandes
grupos de indivíduos tanto nos Estados Unidos quanto na América
Latina.
• Entendemos que estes fenômenos de massificação são originados
pela insatisfação de trabalhadoras e trabalhadores formais e informais
que se identificam com os ideais de um discurso de ódio e violência
elaborado e sistematicamente difundido desde os setores que
concentram o poder econômico e dominam os meios de
comunicação.
• O antagonismo hoje é O antagonismo vigente
entre a sustentação das
condições mínimas de
legalidade, direito e
inclusão e a dissolução
corrosiva das instituições
e o rompimento de laços
sociais em favor do
domínio nu e cru do
poder real sem pudor
sobre um indivíduo
vulnerável e muitas vezes
desamparado.
Enlouquecer
• Para levar adiante esse projeto • Isto não só acontece com
cultural, social e econômico o trabalhadoras e trabalhadores
poder real não só utiliza os de classes baixas e classe média,
clássicos mecanismos da mas também com altos
exploração do trabalho, ele executivos e gestores de grandes
também atua sobre os afetos, os
empresas. O neoliberalismo,
sentimentos e as emoções dos
indivíduos. Já não se trata apenas assim como o nazismo, conduz à
de afirmar uma mentira até que autodestruição, é puro impulso
seja tomada como verdade, agora o de morte, é a dissolução da vida
objetivo é explorar o trabalho até não só da classe trabalhadora.
enlouquecer.
Itinerário
• 1. As massas e os indivíduos na era da modernidade europeia, 1700-
1800. Revolução e colonialismo.
• 2. A psicologia das massas e a análise do Eu, de Freud.
• 3. A psicologia das massas do fascismo, de Reich.
• 4. Líderes, movimentos populares e massas na América Latina de
1800-1900. A unidade latino-americana e os nacionalismos.
• 5. Líderes, movimentos populares e massas na América Latina nos
anos 2000. Experiências de governos inclusivos e o ressurgimento da
extrema direita sem pudor.
As massas e os indivíduos na era da
modernidade europeia, 1700-1800.
• O modo de produção capitalista
e a invenção do indivíduo
europeu moderno.
• O Estado moderno e o indivíduo
com necessidades biológicas e
representações mentais.
• A forma de produzir mercadorias
da manufatura à indústria
Revolução e colonialismo.
• América Latina entre a economia de
produção e comercialização regional
e a colônia como fonte de matérias
primas para a metrópole.
• A revolução Americana (1776),
Francesa (1789), Haiti (1791),
Chuquisaca (1809), Rio de la Plata
(1810)
• Quito, batalha de Carabobo,
Cartagena, Grã Colômbia, Provincias
Unidas de América Central...
Os operários da Europa e EUA

• Revoluções de 1848 na Europa


central e oriental
• A comuna de Paris 1871
• Chicago, EUA, 1886, de 13 horas
para 8 horas de trabalho.
A reação aos movimentos populares

• Juan Donoso Cortes (1809-1853)


• Gustave Le Bom (1841-1931)
• Duncan MacDougall (1866-1920)
• Gabriel de Tarde (1843-1904)

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