O documento discute os regimes totalitários e suas características. Apresenta exemplos de ditaduras totalitárias como a Alemanha nazista e a União Soviética stalinista. Discorre sobre como esses regimes controlavam totalmente a vida dos indivíduos e usavam a propaganda e o terror para manter o poder.
O documento discute os regimes totalitários e suas características. Apresenta exemplos de ditaduras totalitárias como a Alemanha nazista e a União Soviética stalinista. Discorre sobre como esses regimes controlavam totalmente a vida dos indivíduos e usavam a propaganda e o terror para manter o poder.
O documento discute os regimes totalitários e suas características. Apresenta exemplos de ditaduras totalitárias como a Alemanha nazista e a União Soviética stalinista. Discorre sobre como esses regimes controlavam totalmente a vida dos indivíduos e usavam a propaganda e o terror para manter o poder.
Estado, e nada fora do Estado. Benito mussolini Regimes totalitários Um regime político é um conjunto de estruturas políticas que compõem um estado: como governante exerce o poder. O totalitarismo controla vida do individuo em todas as esferas de sua vida social, no âmbito econômico, na politica, na educação através de uma pratica de biopoder (Foucault) Democracia e liberalismo Democracia - Forma de governo em que a soberania ou o poder nasce no povo e as instituições que o exercem estão nas mãos do povo visando ao bem coletivo. Liberalismo - é uma doutrina que luta pela liberdade e pelos direitos individuais, pela igualdade perante a lei, pela proteção da propriedade privada e pelo livre comércio Todo fascismo é totalitarismo? Fascismo italiano – Mussoline exerceu forte controle sobre a economia e sobre os trabalhadores. Fascismo alemão – Hitler exerceu forte controle sobre a sociedade através da propaganda e da eugenia para justificar a teoria da superioridade da raça ariana. Fascismo espanhol – franquismo Fascismo português – salazarismo Fascismo japonês – estado forte imperador hirohito Fascismo brasileiro – estado novo de Vargas Todo socialismo é totalitarismo? Socialismo de Stálin – Stálin criou um estado ditatorial com forte controle sobre a sociedade e sobre todas as instituições. Forte controle sobre as ideias e sobre os partidos políticos, além da planificação e coletivização forçada da economia. - Ditatura burocrática do regime de partido único - centralização dos processos de tomada de decisão no núcleo dirigente do Partido; - burocratização do aparelho estatal; - completa eliminação de quaisquer formas de oposição; - Culto a personalidade do(s) líder(es) do Partido e do Estado; - intensa presença de propaganda estatal e exacerbado nacionalismo - Censura aos meios de comunicação e expressão; - perseguição das religiões e igrejas estabelecidas - Coletivização obrigatória dos meios de produção agrícola e industrial; - militarização da sociedade e dos quadros do Partido.
Ditadura e totalitarismo Ditaduras totalitárias – Os regimes totalitários são correntes políticas que defendiam o fim do liberalismo e o forte controle sobre o estado para tirar os países da crise econômica. Além disso, utilizavam o controle sobre as ideias, através da educação e da propaganda para fortalecer o estado e criar uma sociedade unida num ideal nacionalista. O povo é próximo do ditador. Ditaduras convencionais ou autoritarismo – O Autoritarismo é uma forma de governo centralizado que controla o poder, retirando a soberania do povo. No Autoritarismo há mais espaço para várias correntes conviverem. Por consequência, nem sempre existe um partido único, algo crucial nos governos totalitaristas. No Autoritarismo, o líder nem sempre se apoia a propaganda e sobre o controle da educação. No entanto, isso não quer dizer que não haja perseguição ideológica. O Autoritarismo é antidemocrático. O povo temia o ditador.
Justificativas para o totalitarismo Na Alemanha – Hitler seguiu a ideia da lei da natureza, segundo a qual o controle do individuo através da justificativa de matar os judeus pois era necessário purificar a humanidade degenerada. Isso não era considerado um crime pois estava previsto nos estatutos do nazismo, logo os lideres do terror faziam seus crimes com aspecto de legalidade. Na União Soviética – Stálin seguiu a ideia da lei da história, segundo a qual o controle do individuo justificava-se a perseguir os opositores que estavam atrapalhando o pleno funcionamento do regime socialista. Logo, sob a justificativa de criar um regime coletivista e justo, mantendo a suposta liberdade, Stálin realizava o controle total do individuo para cumprir a lei da historia. Características do totalitarismo - Estado forte, centralizado, militarista, interventor - Forte uso da propaganda na sociedade de massas - Mobilização política do povo transformado em massas na construção de um consenso - Articulação entre tecnologias e mecanismos de controle sobre o individuo, alienando-o. - Negação da liberdade e da individualidade - Presença de um grande líder carismático como condutor da nação (duce, furher) - A identidade do sujeito é com o estado e não entre as pessoas Características do totalitarismo - Estado intervencionista na economia - Forte controle sobre a educação familiar e escolar (escola sem caráter cívico) - Uso de táticas do terror para controlar grupos sociais e partidos políticos - Atomização do individuo, ou seja, tira a individualidade para controla-lo. - Presença de lideres salvíticos da nação. - Estado corporativista que controla o trabalhador - Estado racista através de práticas de biopoder sobre a vida social (aktion t-4 contra deficientes) Características do totalitarismo - Estado demagógico e manipulador através da mídia vende uma imagem de progresso da nação - Uso da máquina de violência do estado na vida social (nazificação do cotidiano). - Mobilização de jovens – fanatismo ideológico - Estado antiliberal, anticomunista e antidemocrático - Presença de campos de concetração para confinamento de opositores e degenerados - Imperialismo para formar o espaço vital - Recusa o estado agnóstico (que não controla o ser humano) Surgimento do nazifascismo - Contexto histórico pós primeira guerra, miséria social e tratado de versalhes - Perigo de bolchevização e avanço dos partidos comunistas através das eleições - Marcha sobre Roma: Mussolini foi nomeado pelo rei como primeiro ministro - Eleição de Hitler como deputado e chanceler do Reichstag - Presença da burguesia como maior interessada na luta contra o comunismo - Crise do liberalismo e surgimento do estado a frente da economia visando o desenvolvimento. CRÍTICA AO LIBERALISMO ● Na perpectiva do fascismo o liberalismo era uma ameaça ao projeto dos regimes totalitários. ● O povo não deve participar das decisões politicas pois o lider tem a competencia de tomar todas as decisões. Foi o fim da soberania. O poder não emana do povo, mas sim do proprio estado ● Crise do pensamento liberal levou ao estado interventor mussolini ● O fascismo rejeita na democracia o embuste convencional da igualdade política, o espírito de irresponsabilidade coletiva e o mito da felicidade e do progresso indefinido [...] Não se deve exagerar a importância do liberalismo no século passado, nem convertê-lo numa religião da humanidade para o presente e o futuro, quando na realidade ele foi apenas uma das muitas doutrinas daquele século [...] Agora o liberalismo está prestes a fechar as portas de seu templo deserto [...] O presente século é o século da autoridade, um século da direita, um século fascista" (Benito Mussolini)Fonte: MAZOWER, Mark. "Continente sombrio: a Europa no século XX". São Paulo: Companhia das Letras, 2001, p. 29. A obediencia cega o homem ● Psicologia de massas ● Fasces ou feixe ● Camisas negras ● Marcha sobre roma ● Aceitação popular ● Duce ou guia ● Avanço do comunismo ● O ultimo pedaço de pão foi roubado pelo capitalismo, lute por suas crianças. Ascenção do Nazismo Ascenção do Nazismo Ascenção do Nazismo Ascenção do Nazismo Ascenção do Nazismo holocausto holocausto holocausto A obra filosófica de Hannah Arendt
- Livros: “as origens do totalitarismo” e a “condição humana”
- A autora discute as origens do novo fenomeno politico totalitario nas sociedades de massas e a nova condição humana em que o individuo foi submetido. - Na nova realidade humana o estado controla a vida social e a filosofa apresenta como combater o mal fasicta: a ação humana como forma de desalienar o homem. - Ação humana ou práxis filosófica: « a irreflexão pode conduzir ao genocídio » - Alienação do individuo é produto da ação do estado através do controle das idéias - A obra filosófica de Hannah Arendt
- A sociedade é transformada em massas, numa alusão a massa do
bolo que é homogênea. - No liberalismo o sujeito é respeitado em sua individualidade e pluralidade partidaria e ideologica. No totalitarismo o sujeito é usurpado de sua personalidade e identidade para se submeter ao poder do estado. - Massas « são o conjunto de pessoas que aglutinam-se, pessoas apaticas que vagam pelas ruas sem consciencia da realidade que os cerca. - Massas não se unem por um ideal comum. A solução ao inimigo fascista - O mal banal é fruto do não exercício do pensar, combater o mal é estimular o homem a se conhecer melhor e refletir sobre sua realidade. - Tres liçoes de Arendt: - 1ª lição - Não seja mediocre: Eichmam nao era malvado e cruel, mas terrivelmente normal. Era um homem normal, pai de familia, robotizado e que repetia cliches. - 2ª lição - O totalitarismo transforma o individuo em massas, suprimindo sua liberdade de escolha, tornando-se superfluo. - 3ª lição - « tenha consciencia pois nao pensar é o mal causar » (Arendt): examinar a si mesmo para nao cairmos em contradiçao. Banalidade do mal é a ausencia de pensamento e juizo moral » (arendt) - A banalidade do mal - O mal banal se dissipa em cadeia e acaba recebendo a aceitação dos demais membros da sociedade. Nessa cadeia compartimentada e impessoal em que a crueldade é multiplicada pela eficiência funciona em regime pelas instituições e leis do estado. A culpa é compartilhada e se esvai ao logo de uma rede de conexões, obediências devidas, hábitos adquiridos e insensibilidade burocrática. - Para Arendt a açao humana e o fazer filosofico podem libertar o homem da condiçao fascista. A razão instrumental - No século XX a razão foi usada para sistematizar a violência contra a própria humanidade. Para Adorno e Horkkheimer seria a razão instrumental o recurso que fez do homem submisso as tecnologias e uma presa fácil dos regimes totalitários. Max Weber denominava isso de jaula de ferro, na qual o homem estava preso a esse sistema de dominação do estado. Já para Hannah Arendt trata-se da banalidade do mal - A banalidade do mal nasce da razao instrumental que torna o homem incapaz de perceber a violencia presente no cotidiano. O uso de tecnicas de tortura e genocidio sao recursos legitimos para a eliminaçao do outro degenerado. - A banalidade do mal nasce da ausencia de razão reflexiva, ou seja, pela presença da razão instrumental. A obra filosófica de Michel Foucault - Livros: « Microfísca do poder », « arqueologia do saber » « Em defesa da sociedade » - O estado antes mesmo do totalitário usava de recursos de controle dos corpos biológicos e de promoção da vida social através do Biopoder - Controle dos corpos através dos dispositivos (mecanismos de controle como escola, família, leis, normas sociais), atraves da disciplinarizaçao dos corpos. -Controle da vida urbana atraves das definiçoes de politicas publicas que determinam a vida social (biopolítica). - O estado totalitário aperfeiçoou essas tecnologias de controle do sujeito A obra filosófica de Michel Foucault - O biopoder é uma pratica de se fabricar e modelar a vida e organizá-la conforme os interesses do estado. - Antes do totalitarismo do seculo XX o estado absoluto tinha o poder da espada: fazer morrer e deixar viver. - No totalitarismo: fazer viver e deixar morrer - O racismo de estado: foi uma justificativa para fazer viver a raça superior e deixar morrer os degenerados, os corpos despreziveis. A miscigenação ameçava a pureza ariana. Logo, para fazer viver é preciso fazer morrer. - Principio darwinista de hierarquizaçao de raças e necessária selevidade através da eugenia. - A obra filosófica de Michel Foucault - Segundo Foucault: a organização de grandes partidos políticos; o surgimento de aparatos policiais; os campos de trabalho e seus instrumentos de repressão; o controle disciplinar do tempo e dos espaços, visando adestrar os corpos humanos; entre outros mecanismos (FOUCAULT). - Assim, para o racismo de Estado, "a morte do outro, a morte da raça ruim, da raça inferior (ou do degenerado, ou do anormal) é o que vai deixar a vida em geral mais sadia; mais sadia e mais pura" (FOUCAULT).