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URUAÇU-GOIAS
2020
DIFICULDADE NA APRENDIZAGEM DA LEITURA E DA ESCRITA NAS
PRIMEIRAS SÉRIES INICIAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL
Declaro que sou autor(a)¹ deste Trabalho de Conclusão de Curso. Declaro também que o mesmo
foi por mim elaborado e integralmente redigido, não tendo sido copiado ou extraído, seja parcial ou
integralmente, de forma ilícita de nenhuma fonte além daquelas públicas consultadas e corretamente
referenciadas ao longo do trabalho ou daqueles cujos dados resultaram de investigações empíricas por
mim realizadas para fins de produção deste trabalho.
Assim, declaro, demonstrando minha plena consciência dos seus efeitos civis, penais e
administrativos, e assumindo total responsabilidade caso se configure o crime de plágio ou violação aos
direitos autorais. (Consulte a 3ª Cláusula, § 4º, do Contrato de Prestação de Serviços). “Deixar este texto
no trabalho conforme se apresenta, fonte e cor vermelha”.
Concluinte do Curso de Pós graduação em Psicopedagogia Institucional, Clínica e Educação Infantil pela
1
O tema escolhido tem muito a ver com os problemas que alguns professores das
series iniciais do ensino fundamental sempre enfrentam; a dificuldade na aprendizagem
da leitura e da escrita.
Mais do que se apresentar a oposição entre os conceitos de “alfabetização” e
“letramento”, Soares (2017) avalia o momento qualitativo que o conjunto de práticas
sociais representa para o indivíduo, excedendo a dimensão metodológica e
instrumental do comando do sistema de escrita: Aprender a ler e a escrever não se
refere apenas o conhecimento das letras e a maneira de decodificá-las, mas a
possibilidade de usar esse conhecimento em benefício de outras formas de expressão
e comunicação, reconhecidas e necessárias em um determinado contexto cultural.
O problema relacionado a dificuldade na leitura e escrita nas primeiras séries do
ensino fundamental pode estar relacionado a um distúrbio da aprendizagem que
comprometa o desempenho dessa competência e deve buscar um tratamento
adequado para resolver tais problemas. O psicopedagogo clínico é um profissional
licenciado preparado para atender crianças, adolescentes e adultos com dificuldades no
processo de aprendizagem.
É preciso considerar a leitura como uma necessidade para se compreender a
linguagem escrita e a leitura pois quando se lê está desenvolvendo a capacidade de
decodificar, interpretar e também refletir sobre o que se está lendo, tirando dúvidas e
também organizando conclusões.
A aprendizagem da leitura e escrita vai depender da experiência e dos incentivos
que cerca a criança, assim sendo, é preciso levar em consideração que a participação
da família é fundamental para os alunos que estão em processo de letramento .
O trabalho em questão foi feito através de pesquisa em sites, periódicos e livros,
procurando aprofundar mais sobre a importância da leitura e escrita e a necessidade
das mesmas na nossa vida.
A importância da leitura nas series iniciais do ensino fundamental foi o tema
escolhido para desenvolver o trabalho de conclusão de curso buscando aprofundar
bastante sobre a importância da leitura e da escrita em todo o seu contexto
Nesta perspectiva, assume-se que o ponto de partida e de chegada do processo
de alfabetização escolar é o texto: trecho falado ou escrito, caracterizado pela unidade
de sentido que se estabelece numa determinada situação discursiva.
Alfabetização e letramento são conceitos frequentemente confundidos ou
sobrepostos, é importante distingui-los, ao mesmo tempo em que é importante também
aproximá-los: a distinção é necessária porque a introdução, no campo da educação, do
conceito de letramento tem ameaçado perigosamente a especificidade do processo de
alfabetização; por outro lado, a aproximação é necessária porque não só o processo
de alfabetização, embora distinto e específico, altera-se e reconfigura-se no quadro do
conceito de letramento, como também este é dependente daquele.
Ao permitir que as pessoas cultivem os hábitos de leitura e escrita e respondam
aos apelos da cultura grafocêntricas, podendo inserir-se criticamente na sociedade, a
aprendizagem da língua escrita deixa de ser uma questão estritamente pedagógica
para alçar-se à esfera política, evidentemente pelo que representa o investimento na
formação humana.
A literatura se tornou um recurso, porém, nem todos sabem explorá-la da
maneira a devida, até mesmo as pessoas menos favorecidas têm acesso a leitura
quando interessam. Quem tem o habito de ler deve explorar de maneira adequada o
seu gosto pela leitura e transformar esse gosto em prazer, pois quem não gosta de ler,
de certa fora não participa da sociedade ficara desatualizado.
Grande parte dos alunos odeia leitura e o professor sempre usa de subterfúgios
para convencer os alunos de que a leitura e importante para seu crescimento pessoal.
Se o aluno se interessa pela leitura, obviamente ele vai querer ler cada vez
mais e leitura se tornara uma diversão, um momento de lazer e colocá-la como algo
importante na sua vida.
Ferreiro (2010, 47) Qual a importância da leitura? Quais métodos práticos para
uma leitura eficiente? Questão obvia, que pela sua evidencia pouco e problematizado.
De maneira geral, a leitura aumenta de variadas formas a maneira de
interpretar e até mesmo agir, pois a pessoa culta tem outra forma de ver o mundo.
A falta da leitura colabora para que as pessoas interpretem as coisas de outra
forma e acaba por ficar fora da sociedade, pois cada leitura tem sua interpretação e
abre possibilidades para fantasias, destacando a literatura infantil e os romances.
A literatura se tornou um recurso, porém, nem todos sabem explorá-la da
maneira a devida, até mesmo as pessoas menos favorecidas têm acesso a leitura
quando interessam. Quem tem o habito de ler deve explorar de maneira adequada o
seu gosto pela leitura e transformar esse gosto em prazer, pois quem não gosta de ler,
de certa fora não participa da sociedade ficara desatualizado.
A leitura e uma forma de viajar sem sair de casa, a imaginação e a responsável
por isso e acabamos por entrar em universos desconhecidos, novos mundos através da
literatura, essa nos oferece lugares mágicos nunca antes explorados.
A cultura da leitura e fundamental, através dessa cultura se forma cabeças
pensantes e participativos e formadores de opiniões.
Ser alfabetizado e um privilégio é algo que alguém jamais nos tira e jamais se
esquece, não importa a que classe social pertence, pois e uma cultura muito rica e fácil
de se adquirir.
Os níveis de leitura de classificam em três, os quais são: o sensorial, pode ser
demonstrado já no primeiro contato com o texto ou situação parecida. O nível
emocional e uma forma de interpretação onde o nível sensorial pode nos conduzir, o
nível racional busca a interpretação da leitura. Sabe-se que se existe novas formas de
leitura, também existem novas interpretações e à medida que o tempo passa, facilita a
compreensão sobre o que lemos e nos tornamos mais reflexivos.
Segundo Martins:
Toda leitura tem sua importância e seu valor não importa a maneira como ela
seja feita, o que realmente importa e que se torna mais fácil a produção textos. A
escrita pode se tornar uma arma importante para reivindicar nossos direitos, protestar,
fazer valer a nossa palavra.
O contato com a leitura deve acontecer antes que as imagens tomem conta da
mente do leitor, ou seja, a leitura sem gravuras promove mais o aprendizado
principalmente quando se e um leitor iniciante, se o livro for bem colorido com certeza
ele perderá o interesse pela escrita e só vai querer saber das imagens e gravuras.
Às vezes a leitura pode ser comparada com um objeto de tortura, pois o leitor
não consegue interpretar o que está lendo e a leitura se torna algo sem prazer. A
escola deve estimular mais a leitura, oferecer ao aluno a chance de viajar através dos
textos, imaginar, sonhar.
Os professores muitas vezes são os responsáveis pela falta de estimulo para a
leitura, pois pedem os alunos para ler um livro ou um texto e nem sempre cobra do
aluno a leitura realizada levando os alunos a sentirem desestimulados, não sendo
cobrados eles não se interessam em ler.
O professor discutindo a leitura com os alunos estará ensinando a eles como
argumentar sobre o que leram esclarecer dúvidas havendo uma interação entre aluno e
professor.
Ler não é traduzir o escrito em oral para se compreender o que está lendo ,
grande parte das pessoas que aprenderam a ler aprenderam o significado e seguem
com o habito da leitura para sempre, sem dificuldade na leitura; a velocidade da
vocalização acaba dando condições para que a leitura também se torne veloz.
Ler é uma atividade voluntária, inserida em um projeto único ou em conjunto.
Deve haver uma estratégia para que a leitura se torne adequada e de acordo com a
intenção de ler.
Ao trocar uma palavra por outra no ato de ler, por exemplo, a própria
criança percebe que cometeu um erro caso a leitura perca o sentido. do
mesmo modo que o adulto. Se a palavra for trocada não compromete o
sentido da leitura, tanto a criança como o adulto não percebem a troca e
continuam a ler, como se nada tivesse acontecido, (2014, p, 135).
Toda criança faz uma análise do tempo que tem para ler e o interesse de cada
aprendizagem em que está se envolvendo. Prevê a recompensa e o preço a ser pago
pelo erro. se não chegar a uma conclusão de que o investimento é muito alto e que vale
a pena a arriscar.
A leitura deve ser simples, fácil, algo que desperte a atenção da criança para
que ela possa se interessar. Forçar a criança a escrever e a ler pode se tornar
desagradável, para que aconteça a leitura e a escrita é necessário que haja também
uma interação entre a criança e o professor.
Quando o professor realiza com frequência leituras de um mesmo gênero está
propiciando as crianças oportunidades para que conheçam as características próprias
de cada gênero, ou seja, identificar se no teto lido, é, por exemplo, uma história, um
anuncio etc. são inúmeras as estratégias das quais o professor pode utilizar para
melhorar as atividades de leitura.
2.1 Variedade de Leituras.
Ao invés de criar algo, o aluno usa um texto pronto e só faz algumas mudanças,
essas situações consistem onde nas crianças reproduzem um texto pronto escrito por
outro autor.
Nas atividades escritas partem-se da hipótese de que as crianças fazem seu
próprio conteúdo, e aproveita-os para seu próprio conhecimento e o que já sabem para
tornar melhor e mais atrativo.
O professor pode utilizar nas atividades um texto conhecido pelos alunos para
que eles possam reescrevê-lo fazendo adaptações mostrando com criatividade os
conhecimentos adquiridos. A imaginação e o interesse dos alunos, sempre ressaltando
a importância do conhecimento linguístico sem dar muita importância ao tema.
Cada leitura e produção de texto são interpretadas de maneiras diversificada
depende do leitor, do escritor e da maneira como ele vê e escreve o texto, a
compreensão da leitura vai acontecendo aos poucos, principalmente na literatura
infantil essa possui certa magia, que faz com que o leitor use a imaginação onde a
leitura vai ganhando novos projeções, ou seja, o leitor viaja através da imaginação.
Segundo Teberosky:
Todo professor e aluno têm que entender que a leitura e o embasamento para se
conseguir uma boa escrita e não somente para escrever algo, mas se deve ler para
crescer como ser humano criativo e participativo. O prazer de dialogar com alguém que
já leu um livro e outros que leram dá a sensação de um conhecimento aprofundado, de
novas descobertas.
Os alunos devem se convencer de que escrever é mostrar suas ideias,
conceitos, e deve haver um sentido entre o desejo do aluno e do professor pois é
função desse ensinar como selecionar textos, conceitos e informações para que se
possa obter o resultado desejado em sua produção textual.
As várias formas de ler para apreender o sentido dos textos, e imprescindível
para que o indivíduo se adapte ao mundo moderno.
Barbosa (2014) enfatiza:
Sabe-se que para aprender a escrever a criança terá de lidar com dois
processos de aprendizagem para elos: o da natureza do sistema de
escrita da língua e o das características da linguagem que se usa para
escrever. A aprendizagem da linguagem escrita está associada ao
contato com textos diversos, para que as crianças possam desenvolver
a capacidade de escrever autonomamente. (2013 p, 154).
Essa observação revela que as crianças aos poucos tomam consciência das
características formais da linguagem. Constata-se, que desde cedo a criança pode usar
o lápis e o papel para deixar marcas imitando a escrita dos mais velhos da mesma
forma que utilizam os livros e revistas e outros para “ler” o que está escrito.
É fundamental que o professor aceite a ideia das crianças ao planejar e orientar
as atividades didáticas com o objetivo de desencadear e apoiar as suas ações,
estabelecendo um diálogo com elas e fazendo-as avançar nos seus conhecimentos as
crianças podem saber de cor os textos de música.
O professor pode usar metodologias diferenciadas para trabalhar com a
produção de texto como por exemplo contar uma história infantil e sugerir que os alunos
façam uma produção de texto utilizando a história que foi contada, dessa forma estará
fazendo com que a criança desenvolva a escrita e também use a imaginação de acordo
com o que ouviu.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Dominar a leitura requer menos controle por parte do educador e maior controle
do educando, de outra perspectiva considera-se um conjunto de propostas para o
ensino de estratégias de compreensão leitora que se englobam sob a denominação de
ensino direto ressaltando a necessidade de ensinar a ler e a compreender de forma
clara.
A literatura se tornou um recurso, porém, nem todos sabem explorá-la da
maneira a devida, até mesmo as pessoas menos favorecidas têm acesso a leitura
quando interessam. Quem tem o habito de ler deve explorar de maneira adequada o
seu gosto pela leitura e transformar esse gosto em prazer, pois quem não gosta de ler,
de certa fora não participa da sociedade ficara desatualizado.
Portanto, motivar as crianças para a leitura não consiste em que o professor
diga palavras bonitas, mas que elas mesmas o digam, ou pensem. Isto se consegue
planejando bem a tarefa de leitura e selecionando com critério os materiais a serem
trabalhados, tomando decisões sobre ajuda que alguns alunos possam precisar,
evitando conflitos entre as crianças e promovendo no decorrer do processo de criação.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BARBOSA, José Juvêncio. Alfabetização e Leitura. São Paulo: Cortez, 2014 5 ed. ver
– (Coleção magistério. 2º grau. Série formação do professor; v. 16)
FERREIRO, Emilia. Cultura escrita e educação. Porto Alegre, Artes Médicas, 2010.
MARTINS, Mariana Dias. Lendo e relendo e escrevendo. Porto Alegre, Artmed, 2012.