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Brasília, DF
JUNHO – 2013
Diretoria Geral
Diretoria Acadêmica
Núcleo Interdisciplinar de Pesquisa
Coordenação Geral de Trabalho de Conclusão de Curso
Orientadora:
Avaliadores:
BRASÍLIA, DF
JUNHO – 2013
A IMPORTÂNCIA DA LEITURA NO DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM DA
ESCRITA NOS ANOS INICIAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL
Marinalva Ribeiro1
Renata Silva da Conceição 2
Resumo
Abstract
Study aims to reflect on reading and its importance in the development and learning of
writing in the early years of elementary education and the relationship between reading and
writing. Also points out several ways for students to learn to hear and practice the reading
habit in their daily lives. When thinking about reading, you can not stop thinking about the
writing, these are the first steps into school, and this should be quiet, pleasurable and
meaningful to the child to acquire quality throughout the learning process. The aim of this
paper is to discuss the importance of reading in the teaching and learning of writing, as well
as the relationship of reading and writing. And the specific objectives identified stages of
reading and investigating the relevance of reading in the cognitive development of students
and its importance in the learning process. In this paper we used the qualitative, descriptive
and field research. The research has extended the understanding of how to work with this
theme is developed in the classroom and the teacher acts that way in front of some students
who have difficulty with writing.
1
Marinalva Ribeiro, graduanda do curso de licenciatura em pedagogia pelas Faculdades Integradas
Promove de Brasília.
2
Renata Silva da Conceição, graduanda do curso de licenciatura em pedagogia pelas Faculdades
Integradas Promove de Brasília.
INTRODUÇÃO
REFERENCIAL TEÓRICO
O processo de leitura deve garantir que o leitor compreenda o texto para que
possa ir construindo uma ideia sobre o seu conteúdo e extrair dele o que lhe
interessa no momento. Assim, quanto mais o leitor se deparar com o mesmo
assunto, mais poderá relacionar as informações novas com o conhecimento
anteriormente adquirido.
De certa forma, é preciso agir como se o aluno já soubesse aquilo que deve
aprender. Para aprender a ler, portanto, é preciso interagir com a diversidade de
textos escritos, testemunhar a utilização que os já leitores fazem deles e participar
de atos de leitura de fato; é preciso negociar o conhecimento que já se tem e que é
apresentado pelo texto, o que já está diante dos olhos, recebendo incentivo e ajuda
de leitores experientes. (FREIRE,1986, p. 53, 55 e 56).
A leitura do mundo precede a da palavra, daí que a posterior leitura desta não
possa prescindir da continuidade da leitura daquela. Linguagem e realidade se
prendem dinamicamente. A compreensão do texto a ser alcançada por sua leitura
crítica implica a percepção das relações entre o texto e o contexto. Freire(1986)
Freire (2009) diz: [...] inseri enquanto ia escrevendo este texto que agora leio,
processo que envolvia uma compreensão crítica do ato de ler, que não se esgota na
decodificação pura da palavra escrita e ou da linguagem escrita, mas que se
antecipa e se alonga na inteligência do mundo. (Freire, 2009 p.11).
Mas como ler assim um livro? Antes de ser um texto escrito, um livro é um
objeto; tem forma, cor, textura, volume, cheiro. Para muitos adultos e especialmente
crianças não alfabetizadas essa é a leitura que conta. Esses primeiros contatos
propiciam à criança a descoberta do livro como um objeto especial. Motivam-na para
a concretização do ato de ler o texto escrito, a partir do processo de alfabetização.
A leitura infantil é um dos fatores para que a criança consiga buscar a sua
realização, fazendo com que as novas gerações criem uma responsabilidade quanto
à mudanças de seus hábitos, de maneira que o hábito da leitura seja realizado
desde os primeiros anos de idade, contribuindo em sua formação sob todos os
aspectos.
A leitura não é um trabalho fácil, pelo contrário, ler e saber ler é uma tarefa
difícil, que exige disciplina, ela tem que ser praticada e vivenciada. Para que se inicie
o prazer pela leitura, é preciso que haja no ambiente familiar uma interação com a
leitura de forma a despertar na criança esse gosto tão necessário e importante.
METODOLOGIA
(...) é uma atividade que se realiza individualmente, mas que se insere num
contexto social, envolvendo disposições atitudinais e capacidades que vão
desde a decodificação do sistema de escrita até a compreensão e a
produção de sentido para o texto lido. Abrange, pois, desde as capacidades
desenvolvidas no processo de alfabetização “stricto sensu” até capacidades
que habilitam à participação ativa nas práticas sociais letradas que
contribuem para o seu letramento. Carvalho (2006. p.21)
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CONSIDERAÇÕES FINAIS
Após a realização deste estudo, que teve como objetivo analisar a
importância da leitura no desenvolvimento da aprendizagem na escrita, constatou-se
a relevante contribuição junto aos alunos no desenvolvimento do domínio da
competência leitora e consequentemente para a sua formação enquanto cidadãos.
Foi constatado que a leitura, quando estimulada e evidenciada desde a
alfabetização, contribui para a formação de um sujeito apto para atuar em seu meio
social, favorecendo plenamente o desenvolvimento integral do educando.
Uma vez que a leitura trabalhada de forma mais atrativa, ampla e próxima à
realidade dos alunos, permite aflorar neles o gosto e o hábito por tal prática, o que
futuramente, em um processo gradativo, contribuirá para a formação de um cidadão
letrado.
Desta forma, entende-se que é fundamental na alfabetização, que a leitura
seja trabalhada de forma significativa, a partir dos diversos tipos de materiais
textuais presentes no contexto social, ou seja, com materiais diversificados, para
que os alunos se aproximem da leitura, e tomem gosto desde a menor idade desta
prática que é vital para o seu desenvolvimento futuro.
É natural e desejável pensarmos que, por ser um elemento básico do ensino,
a prática da leitura seja exercida sem complicações. Contudo, isso não expressa a
realidade vivenciada nos espaços escolares onde se observa momento de crise com
relação à formação de leitores.
A escola deve considerar a leitura como meio imprescindível para a
conscientização e construção de saberes, devendo buscar estratégias para que
todas as crianças tenham o pleno desenvolvimento da leitura e da escrita, não
fazendo da leitura uma prática constante apenas na alfabetização e nas séries
iniciais, mas uma prática diária em todas as fases da vida escolar.
A leitura e a escrita apresentam características que fazem emergir
preocupação linguística e pedagógica e por isso, a escola precisa trabalhar a
fruição, mas também deve cuidar dos modos de produção da leitura e da maneira
pela qual o sujeito a constrói, deixando de lado o pedagogismo exagerado,
observado em grande parte das atividades didáticas formais. E isso se tornará
possível com plenitude. Quando tais ações estiverem recobertas e ampliadas pelas
dimensões políticas, históricas e sociais que presidem o ato de ler.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
FERREIRO, Emília. Com todas as letras. São Paulo: Cortez, 6º edição, 1997.
RUIZ, João Álvaro. Metodologia científica: guia para eficiência nos estudos. – 5.
Ed. – São Paulo: Atlas 2002
KUENZER, Acácia (Org.). Ensino Médio: Construindo uma proposta para os que
vivem do trabalho. 3ª ed. Cortez, 2002.