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CENTRO UNIVERSITÁRIO FAVENI

PRÁTICA PROFISSIONAL

GUARULHOS
ELABORAÇÃO DA PRÁTICA PROFISSIONAL
CENTRO UNIVERSITÁRIO FAVENI

SUELYN KARYN

PRÁTICA PEDAGÓGICA
PROFISSIONAL QUE ESTIMULAM A LEITURA

Trabalho apresentado a disciplina Prática Profissional,


do Centro Universitário FAVENI, no Curso de Letras
Português/Inglês, como pré-requisito para aprovação.

SUD MENNUCCI
2023
1. TÍTULO

A leitura na educação é um meio de inclusão e melhoria social formação de


indivíduos. Formalmente, a tarefa da escola é desenvolver a relação entre a
leitura e o indivíduo em todas as suas interfaces.
No entanto, o assunto da leitura é mais associado à ideia de fracasso na
escola ao invés de sucesso, e isso acontece por uma série de razões.

2. APRESENTAÇÃO

Ensinar a ler é a principal tarefa da escola. Esta é uma característica essencial


escolar, aumentar os níveis de leitura e escrita e liderar seleção de material
de leitura. Seu desenvolvimento é formalmente de responsabilidade da
escola, a relação entre a leitura e o indivíduo em todas as suas interfaces. A
escola pode e deve trabalhar com textos desde o início, de natureza diferente;
com textos aparecendo na interseção em várias línguas e provavelmente
também com textos literários permitindo que o indivíduo explore dimensões
incomuns imaginação coletiva e pessoal.
Discute-se que o fracasso da escola, quanto à formação de leitores, passa
pelos mais diversos aspectos, entre eles: pela posição dos livros na escala de
valores da tradição cultural, pelo papel que os livros desempenham no
sistema educacional, ou ainda, pela própria formação precária de um grande
número de profissionais da escrita que não são leitores, tendo, no entanto,
que ensinar a ler e a gostar de ler.
Para MATOS e SILVA,
Ler é muito mais que simplesmente decifrar símbolos. É um ato que
requer um intercâmbio constante entre texto e leitor e envolve um
trabalho ativo de compreensão e interpretação do texto – quer seja
ele verbal ou não verbal – a partir dos objetivos do leitor, do seu
conhecimento sobre o assunto, de tudo o que sabe sobre a
linguagem. (MATOS e SANTOS,2006, p.62).

A leitura é condição necessária para a obtenção da cidadania e participação


social para a informação mais móvel para entrar na vida profissional. no
Apesar de sua importância, a leitura ainda é praticada um número muito
pequeno de brasileiros.
A leitura corresponde ao processo de compreensão da realidade o que
envolve uma pessoa. Essa realidade é revelada ao leitor ao longo idiomas
diferentes. Portanto, a leitura não é o objetivo da compreensão realidade
apenas lendo o texto escrito: é uma interpretação de pensamentos expressos
por símbolos de escrita com experiência e carinho do leitor.
Segundo MORAIS,
Não lemos todos um mesmo texto da mesma maneira. Há leituras
respeitosas, analíticas, leituras para ouvir as palavras e as frases,
leituras para reescrever, imaginar, sonhar, leituras narcisistas em que
se procura a si mesmo, leituras mágicas em que seres e sentimentos
inesperados se materializam e saltam diante de nossos olhos
espantados (MORAIS, 1996, p.13).

A leitura pode representar não apenas um estado intelectual, mas também a


condição de libertação: a capacidade de ser mais independente e crítico do
texto do mundo em vários idiomas que o rodeia ou de mundos diferentes do
seu.
Ler o mundo pressupõe o sujeito da própria história. está disponível
consciência dos processos que impedem sua existência humana sociais e
políticos. Uma pessoa só pode ler constantemente do mundo se ele consegue
apreender o que lhe é apresentado o dinamismo deste mundo para nele
intervir e atuar, sentindo-se motivado a ler a palavra. Lendo a palavra neste
sentido a escrita só acontece quando interage com o espaço em que uma
pessoa se sente inferior, ou seja, quando há uma relação estreita com o
trabalho e o contexto em que participa

3. OBJETIVOS
A prática diária da leitura lúdica de diversos textos em sala de aula promove
o hábito e o gosto pela leitura e é essencial para o desenvolvimento do leitor-
aluno e para o desenvolvimento de outras habilidades básicas.
Indicar os caminhos a partir da proposta de práticas pedagógicas por meio de
uma sequência didática que os professores de Língua Portuguesa de alunos
do 6º ano com dificuldades de leitura e escrita podem seguir para capacitar
esses alunos a desenvolver habilidades de leitura e escrita para se tornarem
produtores e usuários da linguagem, aumentando assim sua aceitação. .
Verificando a lacuna práticas e métodos inovadores de ensino e
aprendizagem que promovem a aprendizagem, conhecimentos e habilidades
essenciais, faltando também aprendizagem, a necessidade de analisar qual é
o verdadeiro papel do professor a importância da prática de leitura e escrita
e o uso de ferramentas didático-pedagógicas no contexto escolar para
melhorar o processo de aprendizagem do aluno. Portanto, o tema escolhido
se justifica pela preocupação constante no dia a dia da prática docente,
desperta nos alunos o interesse e o gosto pela leitura e escrita e abrir um
caminho de reflexão junto com os professores para desenvolver a
autoconfiança e desenvolver essas habilidades com compreensão e
responsabilidade eficazes.

4. METODOLOGIA
Entre os inúmeros exercícios de leitura preparados durante o ano alguns
foram selecionados para à escola considerando diferentes materiais de
leitura, gêneros de texto etc. A necessidade de selecionar as funções
aplicadas na escola, pois chegou a hora de implementar a proposta curta e
cada grupo tem suas próprias necessidades. Entre as atividades quando
implementadas, algumas apresentam resultados mais positivos do que outras.
Dependendo do direcionamento que lhes é dado a participação dos alunos e
do que você realmente adiciona a cada um. Uma das atividades que se
mostrou muito eficaz, por exemplo, os alunos tinham que perguntar aos
colegas um texto, inicialmente uma crônica foi selecionada e apresentada ao
mesmo. Perguntas sobre as obras mencionadas na crônica foram
investigadas. O editor que publicou as informações do público-alvo do autor,
você pode encontrá-lo na contracapa e dentro da capa do livro.
Em seguida, os alunos foram estimulados a ler o texto selecionado, depois
durante a leitura, eles foram autorizados a pensar sobre o tema e formular
perguntas do texto. Por fim, os alunos formularam as perguntas de forma que
colegas ou o professor ouviu e respondeu necessário. As perguntas podem
ser reformuladas no grupo.
Alguns alunos compreenderam bem o texto, desenvolveram questões que vão
além das informações específicas que contém, mostrando sua leitura de
mundo.
Ao ler uma história em quadrinhos, exploramos atividade antes de ler o texto.
As coisas foram referenciadas entre linguagem verbal e não verbal do texto e
o contexto do material selecionado do cartoon, foi produzido. Foi
recomendado assistir, ler, analisar e discutir o desenho animado, estimulando
a análise de gravuras e sua relação com o texto escrito, uma compreensão de
como ler este material e as diferenças entre eles, fantasia e fato. Observou-
se a dificuldade dos alunos em fazer análises e sugestões. Pouco uso e
experiência de assistir desenhos/histórias nos desenhos animados, a maioria
dos alunos que participavam dessa atividade tinha que ter outro fator que
dificultava a realização deles nas tarefas solicitadas.
Essas atividades cognitivas resumidamente são:
1. Compreender os propósitos implícitos e explícitos da leitura o que equivale
a responder questionamentos como: Que tenho que ler? Por que tenho que
lê-lo?
2. Ativar e levar à leitura os conhecimentos prévios importantes para o
conteúdo em questão. Que sei sobre o conteúdo do texto ou sobre conteúdos
afins que possam ser úteis (sobre o autor, o gênero, tipo de texto...)?
3. Direcionar a atenção ao fundamental, em detrimento do que é secundário
no texto. Qual é a informação essencial do texto que é necessária para
conseguir o meu objetivo de leitura? Que informações são pouco relevantes
para o propósito que tenho com o texto?
4. Analisar a consistência interna do conteúdo expresso pelo texto e sua
adequação com o conhecimento prévio e com o “sentido comum”. As ideias
expressas no mesmo têm coerência? Que dificuldades apresenta?
5. Verificar se a compreensão ocorre mediante a auto-interrrogação: O que se
pretendia explicar neste parágrafo, subtítulo, capítulo? Qual é a ideia
fundamental que extraio dos principais pontos?
6. Elaborar e comprovar inferências de diversos tipos, como hipóteses,
previsões, conclusões. Qual pode ser o final desse texto? Que sugestão daria
para resolver o problema exposto no texto? Qual pode ser o significado desta
palavra que desconheço?
Além desses itens, há outros que estão em desenvolvimento nesse trabalho,
porém todos com um objetivo comum: despertar a prática da leitura com
autonomia e competência.

5. CRONOGRAMA

O que fazer? Quando Fazer? Datas: Responsáveis:


Leitura de Obras 10 a 14/04 Professora Suelyn
Literárias Karyn, Professor
regente da turma e
Professora da Sala de
Leitura.
Leitura e produção de 17 a 20/04 Professora Suelyn
Histórias em Karyn, Professor
Quadrinhos regente da turma e
Professora da Sala de
Leitura.
Leitura de imagem 24/05 a 28/04 Professora Suelyn
com pinturas de Karyn, Professor
quadros regente da turma e
Professora da Sala de
Leitura.

6. RECURSOS NECESSÁRIOS
Nesse trabalho, podem ser utilizados recursos como: quadros, charges,
figuras, fotografias, jornais, revistas, outdoors, camisetas, cartões, folhetos de
propagandas, cartazes, mapas, receitas, internet, anúncios, placas na rua,
letreiro de ônibus, nomes de ruas, dos bancos, casas comerciais, livros,
revistas, gibis, informações, filmes, jogos, brinquedos, histórias em
quadrinhos, mapas, tabelas, gráficos, o corpo, a música entre outros.

7. RESULTADOS ESPERADOS
Espera-se que a leitura compartilhada ou conjunta - capítulo em que alunos e
professor leem juntos o mesmo texto e apresentam suas reflexões e
impressões sobre a leitura - o objetivo é ler e formar o leitor, segundo Kátia
Bräkling, “ensinar a ler é criar a condições para que diferentes leitores
aprendam as estratégias de atribuição de significado (quer sejam aquelas
relacionadas à mobilização de habilidades de leitura ou ao uso de
determinados métodos e ao desenvolvimento do comportamento de leitura)
que permitem adaptar as estratégias usadas por outros que ampliam e
aprofundam seus alfabetização pessoal." A leitura compartilhada deve ter
mais espaço na escola, para que os alunos recebam um modelo de leitor
(professor) e estimulem a troca de ideias sobre o que leem.
Por fim, esperamos que este olhar e reflexão tenha despertado as atividades
da escola, engajamento para eles abrirem perspectivas interativas sobre
ensino e progressão, atividades eficazes e bem-sucedidas na escola que
oferecem oportunidades para nossos alunos construir significado e produzir
conhecimento por meio da leitura.

8. REFERÊNCIAS
CRAMER, Eugene H.; CASTLE, Marrietta (orgs.). Incentivando o amor pela
leitura. Porto Alegre: Artmed, 2001.

FREIRE, Paulo. Pedagogia da Autonomia: saberes necessários à prática


educativa. 8. Ed. São Paulo: Paz e Terra, 1996.

ALLIENDE, Felipe; CONDEMARIN, Mabel. A leitura: teoria, avaliação e


desenvolvimento. 8. Ed. Porto Alegre: Artmed, 2005.

BRÄKLING, Kátia Lomba. Bakhtin: linguagem, enunciação e dialogia. In


“Processos de Apreensão do Discurso Educativo Escolar.
Possibilidades de transformação”. Dissertação de Mestrado. PUC SP;
1997.
KLEIMAN, Ângela B. & MORAIS, Silvia E. Leitura e interdisciplinaridade:
tecendo redes nos projetos da escola. Campinas, SP: Mercado das Letras,
2004.

RELATÓRIO FINAL DO PROJETO DE INTERVENÇÃO

Finalmente, a experiência deve ser usada para moldar o leitor a leitura


significativa sistemática, significa que promover o estar no mundo. Isso deve
incluir práticas sociais que o homem deve considerar necessário. Deve
funcionar também reservar um momento para ler sobre como obter
informações, sobre você e o mundo e, se possível, um momento de prazer.
O objetivo desta prática é reunir a vontade daqueles professores que perceber
seu valor como transformadores da realidade que respeitar as diferenças e
procurar promover a atividade pedagógica a todos os alunos e tentar
implementar as recomendações leitura de práticas pedagógicas que permitam
o aperfeiçoamento de leitores eficazes.
Também é importante entender que cada texto é um diálogo com a cultura e
visão de mundo e seu tempo. Para entender isso é ler, compreender o mesmo
contexto sócio-histórico-cultural. Se houver uma compreensão efetiva do que
esse conceito de leitura promove e o professor acreditar nisso, então a teoria
funciona na prática, o professor tem a atitude certa. Assim, podemos
inicialmente enfatizar a importância do papel sobre o professor como um leitor
que é um exemplo para os alunos e o papel de intermediário nesse processo.
O aluno precisa de apoio, informações, motivação e desafios fornecidos pelo
professor. Desta forma, o aluno gradualmente adquire os aspectos da tarefa
ler, que a princípio está longe dele. Vale considerar também que o ensino da
leitura não cabe a um curso ou professor, mas a toda a escola e a todos os
professores. É importante enfatizar essa consistência, continuidade e
progressão.
Trabalho com leitura é necessário porque é prático e este resulta em um
processo demorado porque ocorre durante a vida escolar e se estende por
toda a vida, acrescentando cada vez mais leitura à pessoa no sentido pleno
da palavra.
O trabalho pedagógico dos professores e das escolas deve ser realizado
juntos, eles fornecem um espaço para interagir com o mundo da leitura,
aprendizes, leitores críticos e independentes. Os educadores devem
promover uma prática que inspire alegria, leitura através do domínio da
escrita, tendo em conta o nível de estudo. Todos fazem parte do ambiente
escolar.

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