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CENTRO UNIVERSITÁRIO PLANALTO DO DISTRITO FEDERAL – UNIPLAN

CURSO SUPERIOR LICENCIATURA EM PEDAGOGIA

RAIMUNDA SOUZA DE OLIVEIRA – UL 22113583

Cruzeiro do Sul - Acre


2023
RAIMUNDA SOUZA DE OLIVEIRA

Resenha Crítica “Alfabetização e Letramento: desafios


existentes na educação Brasileira” apresentada ao Centro
Universitário Planalto do Distrito Federal – UNIPLAN.

Professora (a) Acadêmico (a): Consuelo

Cruzeiro do Sul
2023
Alfabetização e Letramento: desafios existentes na educação Brasileira

1. INTRODUÇÃO
O presente trabalho denominado livro-texto “Alfabetização e Letramento” foi
escrito pelas professoras Adriana Padilha da Rosa e professora Lucy Ferreira de
Almeida. Em suma a professora Adriana Padilha da Rosa Possui graduação em
Pedagogia pela Universidade Tuiuti do Paraná (1993) e Mestrado em Administração
pela Universidade Federal de Santa Catarina (2001). Foi aluna especial do
Programa de Doutorado em Marketing Global, FEA/USP. Aluna do Programa de
Doutoramento da European University (Lisboa/Portugal). Atualmente, é professora
adjunta e coordenadora do Curso de Pedagogia da Universidade Paulista. A
professora Lucy Ferreira de Almeida Aluna ouvinte do Mestrado de Psicologia
Escolar e do Desenvolvimento pela Universidade de São Paulo – USP. Formada no
curso de Extensão Universitária – O socioconstrutivismo: planejamento e Analisando
a sala de aula pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC). Pós-
graduada, lato sensu, em Educação a Distância pela Universidade Paulista (UNIP).
Formou-se em Pedagogia pela Faculdade Teresa Martin (Pinheirense).

Em sua primeira parte, é discorrido a respeito das mais importantes situações


concernentes a alfabetização e letramento em seu âmbito educacional trazendo
sempre em questão o objetivo de alcançar uma ligação entre as situações de
alfabetização e de letramento, sendo duas concepções diferentes, mas que
precisam se complementar entre si para um melhor alcance no contexto
educacional. O objetivo maior e mais importante sempre será contribuir para o
desenvolvimento do pensamento crítico, autônomo e a formação de educadores
conscientes quanto 0 seu papel de alfabetizar e letrar, sabendo sempre que são
importantes para a vida dos alunos. criança.

É pensado e discutido também neste trabalho textos que nos dão uma base
teórica maior para tratar a cerca deste assunto. necessidade da prática educativa e
buscando a total integração entre prática e teoria. É discutido sobre o caminho
histórico desde os seus primórdios, as dificuldades existentes, os desafios vencidos,
os paradigmas quebrados e é tratado e debatido sobre os avanços e contribuições
que a alfabetização e o letramento de maneira significativo tem trazido,
acrescentado ao contexto educacional aos longos dos tempos e nos tempos
presentes. O objetivo final sempre será que aconteça esse casamento entre teoria e
prática. Que o aluo seja responsável e capaz de utilizar na prática do dia a dia o que
aprendeu na teoria em sala de aula ou no contexto escolar que o envolve em todo o
seu processo de ensino e aprendizagem. Reconhecendo e levando em conta, sem
dúvidas o compromisso do educador nesse processo, o que de fato ele precisa estar
preparado pedagogicamente para enfrentar essa realidade.

OBJETIVOS
 Refletir sobre o papel da escola brasileira a respeito da alfabetização e
letramento.
 Averiguar se a escola como formadora de cidadãos conscientes, críticos e
autônomos, tem alfabetizado e letrado seus alunos.
 Perceber os desafios encontrados na prática do letramento e alfabetização.
 Compreender e vencer os desafios presentes na escola brasileira

DESENVOLVIMENTO
Vivemos uma realidade desafiadora em nossa sociedade, quando
discorremos sobre assuntos educacionais que se dizem respeito principalmente da
responsabilidade social que a escola tem de não apenas formar um aluno que saiba
ler e escrever, mas que saiba utilizar no seu dia a dia o que se aprendeu na escola,
sempre sendo um indivíduo autônomo, responsável e crítico diante dos conteúdos
que tem aprendido na escola. Existe um grande desafio a ser rompido e vencido que
vem se perpassando aos longos dos anos e que tem aumentado ainda mais o
número de pessoas que não conseguem ser letradas, mas apenas vão à escola
para aprender a ler e escrever simplesmente, sem aprender a utilizar o que se
apendeu no seu dia a dia, na sua vida cotidiana, sabendo escolher de maneira
responsável e autônoma e que não somente apenas a reproduzir um tipo de
educação que não consegue ultrapassar os muros da escola. É necessário que a
escola rompa esse método ultrapassado de apenas entender que alfabetizando
apenas está cumprindo sua missão que não está. A escola em seu papel vai além do
apenas alfabetizar, ela precisar letrar também este aluno para que ele não seja
apenas um aluno que saiba escrever ou ler seu nome, um texto, um gráfico ou uma
placa, mais que ele possa como individuo além de ler, que ele consiga interpretar,
entender o que está lendo e utilizar como prática no seu cotidiano.
De maneira mais aprofundada e crítica, discorrerei sobre os desafios do
ensino da leitura e escrita em sala de aula, levando em consideração o objeto de
estudo que é a apostila “Alfabetização e Letramento” disponibilizada pela
professora, os sites, e os livros que me dão base teórica para me aprofundar neste
assunto de tão grande importância para o discurso pedagógico de uma educação
cada vez mais inclusiva e de qualidade. A leitura e a escrita são de muita
importância para a nossa vida, e o ensino das tanto da leitura quanto da escrita
encontra-se cheias de desafios e questões que precisam ser vencidas para uma
escola de um futuro mais promissor e de qualidade. Percebe-se que nas escolas
brasileiras muitas crianças dos anos iniciais do ensino fundamental ainda não
dominam de maneira autônoma e crítica esses saberes tão importantes para o seu
desenvolvimento de ensino e aprendizagem. Vale ressaltar que a leitura e a escrita
estão presentes em nosso cotidiano, nos seus mais diversos ambientes da
sociedade. A leitura e a escrita estão presentes em vários lugares e momentos que
vivenciamos, como por exemplo: em embalagens de alimentos que consumimos, em
roupas, nas placas de trânsito espalhadas por nossa cidade, nas escolas, nos
supermercados, mercearias, lojas, hospitais, no caminho de casa para a escola,
dentro do ônibus escolar e etc. Vivemos em um mundo totalmente letrado, cheios de
códigos que precisam não apenas serem decodificados, mais que também seus
entendidos, compreendidos e postos em prática no dia a dia do indivíduo.
Entretanto, por ser rodeada de distintas representações no que tange as técnicas
presentes na escrita, à alfabetização nesta óptica configura-se como um desafio que
assombra muitos educadores. (AUGUSTO, 2011).

Partindo de um pressuposto educacional vivenciado na escola atual encara-


se a leitura e a escrita como formas de linguagem mais avaliadas pela escola, sendo
que elas são a base, o ponto de partida para a avaliação escolar. Sendo assim,
existem perigos a serem enfrentados pelo simples fato da missão da não se
restringirem apenas a esse foco e objetivo. A escola enfrenta muitos e muitos
desafios que precisam e tem aos poucos sendo vencido, como o fato de olhar para o
aluno/individuo e não apenas aluno e pensar nele em sua totalidade, subjetividade,
conhecimentos adquiridos e habilidades que precisam pela escola serem ensinadas
ao aluno/individuo que o faça ser autônomo, crítico e responsável além dos muros
da escola, sendo assim a missão da escola está além de ensinar o aluno, mas sim
formar um cidadão. Vale salientar que alfabetização e letramento são processos
distintos, porém se complementam fortalecendo assim, a qualidade na formação do
ensino e aprendizagem do aluno. É necessário que o ato de aprender a ler e
escrever estejam interligados. Sendo assim, ambos são bastante importantes para o
processo de ensino-aprendizagem da leitura e escrita. A alfabetização nesta
perspectiva do letramento inclui assim um foco muito importante, o da inserção do
aprendiz nas práticas de leitura e escrita. Tal dimensão através desta inserção, é que
pode garantir que as crianças, os jovens e os adultos consigam utilizar de maneira
real o uso da leitura e da escrita, na prática em seu cotidiano, nas diferentes
situações sociais.

No processo de ensino e aprendizagem que está envolvido a alfabetização é


essencial que as crianças tenham contato direto, vejam, observem, manipulem,
utilizem e criem diferentes textos, que estejam presentes em sua comunidade de
maneira não tradicional, ou decodificada apenas, mais que tenham um significado
para elas. É importante que compreendam os objetivos dos diferentes gêneros
textuais e suas características particulares, principalmente partindo de seus
conhecimentos adquiridos em casa, na comunidade, com os mais velhos e a partir
daí então pensar em ações pedagógicas que ajudem o aluno em suas mais diversas
áreas. Ao realizar atividades que envolvam a reflexão sobre estes aspectos,
possibilitamos que as crianças elevem seu nível de letramento e possam fazer o uso
efetivo da língua escrita em diferentes contextos sociais. (BRASIL, 2012b, p.21).
Devemos considerar a leitura como um importante processo pelo qual
compreendemos a linguagem escrita.

Vale ressaltar que segundo os dados do Ministério da Educação – MEC,


aproximadamente mais de 700 mil crianças chegam anualmente no 6º ano do
Ensino Fundamental não alfabetizadas e um outro número considerável de crianças
com dificuldades de leitura, escrita e compreensão de texto, o que dificulta a
aprendizagem dos conteúdos escolares e consequentemente, a apropriação de
conhecimentos, comprometendo assim a continuidade dos estudos. Isto são fatos
assustadores quanto ao papel formador da escola brasileira. Diante destes fatos,
vale a pena refletir sobre o Pacto Nacional pela Alfabetização na Idade Certa -
PNAIC no enfrentamento dos problemas de alfabetização e letramento. O mundo da
escrita se dá conjuntamente por dois processos: sendo o primeiro a aquisição do
sistema convencional de escrita – a alfabetização, e desenvolvimento de habilidades
de uso desse sistema em atividades de leitura e escrita, nas práticas sociais que
envolvem a língua escrita – o letramento. Para tanto, é de suma importância
repensar esses condicionantes e ressaltar a necessidade de investimento e
formação de qualidade para aqueles que estão com esta missão de ser educador.

CONCLUSÃO
Portanto precisa-se entender que o letramento não ocorre somente na escola,
mas também fora dela, além disso, os objetivos são diferentes, por exemplo, na
escola o letramento visa o desenvolvimento de competências e habilidades que
podem ser ou não relevantes para os alunos, fora da escola o letramento tem
objetivos sociais relevantes para aqueles que participam do processo. Por isso é
importante destacar que a participação da família é de suma importância no
processo de alfabetização da criança que desempenha um importante papel,
estimulando o desenvolvimento cognitivo das crianças. No entanto é uma
responsabilidade conjunto para que possamos vencer estes obstáculos. O estado
brasileiro deve contribuir, os professores, a direção escolar, os envolvidos no
processo educacional dos indivíduos, os pais também podem contribuir de forma
significativa. Deve ser considerado que os desafios são muitos, mas os resultados
obtidos com o esforço garantem a todos os envolvidos a sensação de um trabalho à
longo prazo, mas bem feito e de muito qualidade.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

CARVALHO, Marlene. Alfabetizar e letrar: um diálogo entre a teoria e a prática. 7.


ed. Petrópolis, RJ: Vozes, 2010. FERNANDES, Maria. Os segredos da
alfabetização. 2. ed. São Paulo: Cortez, 2010.

SOARES, Magda. Alfabetização: a questão dos métodos. São Paulo: Contexto,


2016.

______. Ministério da Educação. Institui o Pacto Nacional pela Alfabetização da


Idade Certa e as Ações do Pacto e define suas diretrizes gerais. Portaria n. 867 de 4
de Julho de 2012, Brasília, 2012.

CORTELLA, Mario Sergio. A Escola e o Conhecimento. 13. ed. São Paulo: Cortez,
2009. FREIRE, P. A importância do ato de ler: em três artigos que se completam.
São Paulo: Cortez, 1984.

HILLAL, Josephina. Relação professor-aluno: formação do homem consciente. São


Paulo, Ed. Paulinas, 1985.

FREITAS, L. C. Crítica da organização do trabalho pedagógico e da didática.


Campinas: Papirus, 1995. HILLAL, Josephina. Relação professor-aluno: formação
do homem consciente. São Paulo, Ed. Paulinas, 1985.

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