Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Boquira – BA
2020
Resumo
A leitura hoje é um desafio muito importante para as escolas, já que tem sido
esquecida pela sociedade. O objetivo desse artigo é mostrar a importância desse ato
para o desenvolvimento das crianças tanto na escola, quanto na sua vida em geral.
Ler deveria ser considerado necessidade básica do ser humano, que transcende a
escola e esta atrelada ao seu desenvolvimento como ser humano e cidadão de uma
sociedade civilizada. Outro grande objetivo do artigo é mostrar que a leitura deve
estar presente no cotidiano dos indivíduos afim de torná-los conscientes críticos e
atuantes, ler é um exercício sublime que traz ao leitor uma gama de possibilidades.
Não se pode esquecer que a leitura está atrelada a escrita e produção e o trabalho
com essas outras faces da mesma se dá no intuito de formar escritores competentes
que sejam capazes de produzir textos eficazes e condizentes com seus objetivos.
Nesse caso deve-se compreender as dificuldades enfrentadas pela escola em
relação à leitura, como uma alfabetização eficaz e consistente, visto que muitos
alunos sabem ler mas não conseguem compreender o que leram, esse é um dos
desafios a ser vencido pela escola que o artigo irá evidenciar.
A leitura é talvez um dos desafios mais importantes e difícil de ser vencido pelas
escolas brasileiras. Em um mundo globalizado, o mundo da internet e do celular,
uma era em que todas as informações vêm dispostas em códigos e símbolos, nunca
a leitura foi tão necessária, em contrapartida a mesma nunca foi tão negligenciada,
numa era em que a leitura é o ponto de chegada e o ponto de partida, ela vem
sendo cada vez mais, vista como algo desnecessário e de baixo valor.
A leitura há muito foi marcada por ser uma atividade cansativa e maçante, por
esse motivo talvez, os alunos não têm interesse ou não busquem a leitura por
considerá-la um exercício chato e desinteressante, nesse panorama percebe-se que
a mesma perdeu o seu valor, mesmo sendo tão necessária, e perdendo o seu valor
tem-se ai um alto índice de pessoas que não lêem ou não tem o habito de ler
frequentemente, por esse motivo talvez, está cada vez mais difícil a alfabetização
em leitura, mesmo nas series iniciais e esse é sem sombra de duvida o grande
desafio da escola, alfabetizar seus alunos e ao mesmo tempo incentivá-los a ler,
mostrando que a leitura pode ser um ato divertido e prazeroso e que tem muito a
contribuir, não só para a sua vida escolar, mas para o seu cotidiano como um todo,
inclusive para os anos seguintes.
Quando a criança descobre que a escrita representa a fala, ela formula uma
hipótese ao mesmo tempo falsa e necessária; a hipótese silábica, essa hipótese é
então parcialmente falsa, mas necessária. E o que caracteriza a hipótese silábica de
que cada letra representa uma silaba. Nesse aspecto os PCNS dizem que,
Com base em tudo isso é correto afirmar que para se alfabetizar é necessário
um trabalho de reflexão tanto do aluno quanto do professor. O aluno precisa
entender que ler é importante e pode ser feito de maneira prazerosa, já o professor
precisa mudar a concepção que tem de aluno, visto que enxergam o alfabetizando
como um ser passivo, aparente de acordo aos conhecimentos que lhe é oferecido,
porém das contribuições da psicologia de Piaget e das concepções da psicogênese
da linguagem e da escrita de Ferreiro e Teberosky (1985) percebe se uma relação
completamente diferente da anterior, a criança passa a ser vista como um ser ativo
que possui uma bagagem de conhecimentos adquiridos ao longo de sua existência,
essa bagagem é uma estrutura cognitiva que estabelece relação com o novo. A
leitura então se torna uma atividade cognitiva centrada na contribuição do
conhecimento, assim, a aprendizagem se dará com a intenção entre o conhecimento
prévio do sujeito e o processo de ensino. Partindo dessa realidade e pensando na
perspectiva da leitura Solé afirma que,
3. Conclusão
Referências
LUCKESY, Carlos Cipriano et al. O leitor na arte de estudar a palavra escrita in:
LAJOLO, Marisa: do mundo da leitura para a leitura do mundo 6º ed. São Paulo:
Ática 2001.