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TERESINA- PI
2022
ANALICE DA SILVA CARVALHO CRUZ
TERESINA- PI
2022
1 DESENVOLVIMENTO
O presente trabalho refere se a importância da leitura no processo de alfabetização a mesma
trata -se de uma atividade inicial da leitura e escrita, porém um indivíduo alfabetizado é capaz
de ler e escrever, é uma atuação que vai muito além de decodificação de letras e silabas. No
Brasil é possível encontrar uma precariedade no ensino, sendo assim é encontrada inúmeras
pessoas escolarizadas, porém considerada analfabetos funcionais ou melhor dizendo não são
capazes de compreender o que leem. apesar disso autenticidade presente nas escolas é
fundamental o docente compreender o que é alfabetização e o que é letramento podendo
assim melhor desenvolver sua prática pedagógica.
Concordando, com Magda Soares, esse caminho é que direciona a criança abrir os seus
horizontes, dentro da prática do professor, quando o educador foca na direção de
instruir seus alunos no trajeto final que é ser alfabetizado, sem que ele se decepcione
e se fruste com o que encontrar no meio em que vive. Atualmente muitos educadores
ainda definem equivocamente o processo de alfabetização como sinônimo de uma
técnica. A metodologia do professor deve ser voltada basicamente para o aluno, ele é
a chave principal de seu planejamento, porque é a partir dos seus conhecimentos
prévios e dificuldades apresentadas que o mesmo irá iniciar a sua metodologia de
ensino em sala de aula.
A leitura deu início há milhares de anos o homem começou a fazer inscrições nas paredes das
cavernas, simbolizando, assim animais e cenas de seu cotidiano, que são chamadas de artes
rupestres, mas tarde evoluindo para uma forma rudimentar de comunicação, chamada
pictografia. Por volta do ano de 3.200 a.C. na mesopotâmia atual Iraque foram criando os
primeiros livros sumérios quando a mesma começou a escrever em tablets de argila. O
conteúdo, na quela é poca, era composto por leis, assuntos administrativos e religiosos, lendas
e até poesias. 1 de agosto de 2001.
De acordo com GALVÃO E BATISTA (1998.p34). “A partir do século XIX, com a implantação
régia 1808, o Brasil início sistematicamente a impressão de livros. 17 de abril de 2014.
A prática da leitura tornou -se um hábito realmente popular e com grande impacto na
sociedade a mesma promove a reflexão e favorece um raciocínio claro, além de questionar e
desenvolver argumentos. Além da criatividade a leitura oferece uma rica fonte de
vocabulários, palavras e colocação que antes você não usava ou nem conhecia, praticar a
leitura estimula a raciocínio, trabalha a imaginação, exercita a Memória, contribui com o
crescimento vocabulário melhorando assim a escrita.
A leitura reflete uma importância significativa na vida dos educandos pela necessidade de
obter o hábito de ler como instrumento libertador, pois o sujeito quando chega na escola o
mesmo já teve contato primeiramente com a família depois com o mundo e seguida com a
comunidade que está inserida realizando suas primeiras leituras e tentando compreendê-la
A leitura é algo relevante na vida do ser humano. Ler estimula a criatividade, trabalha a
imaginação, exercita a memória, contribui com o crescimento do vocabulário e a melhora na
escrita, ela promove crescimento intelectual e desenvolve um excelente treino de atenção e é
um recurso eficaz para aprender a se concentrar, quanto mais a pessoa lê, melhor ele escreve,
e expande o seu conhecimento geral, e terá a possibilidades sempre ao acesso a novas
informações sobre lugares do mundo, períodos históricos, e diferentes culturas. Portanto a
leitura permite que o indivíduo tenha um olhar crítico sobre os fatos, também ajuda observar
as situações por diferentes aspectos e acolher uma postura mais questionadora.
Outro fator existente no desenvolvimento do gosto pela leitura no Brasil indica a falta de
domínio da habilidade de leitura para a formação de leitores. ‘’Não ter paciência para ler’’ e
‘’ler muito devagar. ‘’ é fundamental que os pais e professores transforme a prática da leitura
em uma atividade prazerosa, e não uma obrigação, porque os mesmos são capazes de se
envolver e aprender muito mais quando estão se divertindo. Por isso, os professores devem ao
planejar suas atividades investir em atividades criativas para incrementar ainda mais o
momento da leitura, é essencial também a escolha certa dos livros, como a qualidade de texto
e a variedade das ilustrações, devem estar sempre de acordo com a idade do leitor.
[...] A leitura favorece a remoção das barreiras educacionais de que tanto se fala, concedendo
oportunidade mais justas de educação principalmente através da promoção do
desenvolvimento da linguagem e do exercício intelectual, e aumenta a possibilidade de
normalização da situação pessoal de um indivíduo. (BAMBERGER, 2010, p.1)
Enfim, o educador alfabetizador pode e deve utilizar, criar estratégias de ensino de acordo
com as necessidades e dificuldades de seus alunos, sem esquecer que a educação é um alto
político e deve romper com as situações de opressão que as vezes as pessoas sofrem e nem a
percebem.
Nesse caso, se destaca o papel do professor dentro desse processo. O mesmo deve promover
a construção de pensamento crítico em si próprio e em seus alunos.
Ele ainda em sua obra Pedagogia da Autonomia (1996), que o sujeito quanto mais amplia sua
visão de mundo, mais se liberta da opressão, ou seja, o sujeito letrado que já possui seus
conhecimentos prévios, com um determinado ponto de vista, quando alfabetizado, pode
modificar seus pensamentos, ampliando-o de forma que passa a refletir criticamente sobre a
prática social. Freire acreditava ser fundamental que as pessoas compreendam o seu lugar no
mundo e sua função social nele.
Acrescenta Garcia:
[...] a aprendizagem da leitura está íntima e decisivamente interligada a aprendizagem da
escrita. É cara e coroa da mesma moeda. Da mesma forma que se responde para que, por que ler na
escola Responde-se para que, porque escrever na escola (GARCIA, 1988, p. 36).
No entanto, o professor não deve ler simplesmente para passatempo, e sim com propósito de
transmitir para esse alunado de forma clara o que ele irá aprender, deve estar levando em
consideração essa prática social, e se manter ciente dos objetivos didáticos a que ela se
destina. Porque se os objetivos não forem aplicados com clareza, a leitura por si própria não
terá sucesso no processo de alfabetização, apresentando o professor o papel de mediador
desse processo.
Vygotsky (2007) também chama a tenção para o simbolismo no desenho infantil, para ele seria
uma espécie de ensaio que antecede a linguagem verbal e posteriormente o desenvolvimento
para a escrita. Quanto aos símbolos na escrita, aparece então uma nova relação entre os
rabiscos e traços precursor na futura escrita, é comum que a criança tente representar coisas
do seu cotidianas, pois nessa fase ela está descobrindo o mundo através de seus rabiscos, ou
seja, desenvolvendo também a fala na escrita, conforme Vygotsky.
[...] Na verdade o segredo do ensino da linguagem escrita é preparar e organizar adequadamente
essa transição natural. Uma vez que ela é atingida, a criança passa a dominar o princípio da linguagem
escrita, e resta então, simplesmente, aperfeiçoar esse método. (VIGOTSKY, 2007, p. 141).
2.1 O professor que usa a leitura apenas como conteúdos disciplinar formará um aluno que
só irá. lê por obrigação enquanto estiver no espaço escolar e, consequentemente, quando sair
da sala de aula, não terá o hábito da leitura. Enquanto ato de experiência, o processo de
alfabetização, letramento e leitura possui no alfabetizando o seu sujeito, por isso o educador
não precisa eliminar a criatividade do aluno nem o seu compromisso na construção de sua
linguagem escrita e na leitura dela. Alfabetizar letrando é um aprendizado essencial
atualmente.
Portanto, uma pessoa letrada ele é apto a organizar discursos, interpretar e compreender
textos e a refletir sobre o mesmo, na qual se pautam na linguagem como produto cultural e
social.
A alfabetização não possui receita pronta em relação ao método, pois forma de aprendizagem
de uma criança pode ser diferente da outra. O método aplicado em uma turma pode não ter o
mesmo êxito em outra. É importante lembrar que as crianças não é só mais uma peça feita por
uma empresa que possui um molde e produz todas as peças igualzinha. É fundamental
Utilizar um método, no entanto não se pode definir um como o melhor, ou mesmo único, pois
o que pode ser bom para aprendizagem de uma criança pode ser ruim para outra, lembrando
que no momento que se recorre a um método e ele não traz bom resultados, deve se partir
para outro.
O educador que estimula no seu aluno a importância da leitura diariamente, seja no espaço
escolar em sala de aula na literatura ou durante as atividades em outras disciplinas, atribuindo
sentido a esses incentivos diário, será adaptado nesse aluno uma rotina literária, cujo hábito
não terá prejuízo, mesmo quando este se tornar adulto. Portanto, o que se espera do aluno é
que o mesmo consiga trabalhar com a leitura e a escrita de forma desafiadora, que aguce
nesse educando a curiosidade de aprender, pois a curiosidade é a peça-chave, é a mola
principal para o aprendizado.
Quando o professor faz uma interpretação oral da história, com as crianças da educação
Infantil, já está trabalhando as habilidades que mais tarde serão transferidas para leitura
independente, ou seja, este aluno estará mais apto a interpretar textos em série posteriores.
Magda Soares (2009), acredita que esta leitura deva ser explorada.
Entre as quais, Soares (2009) destaca: leitura precedida de perguntas de previsão a partir do
título e das ilustrações; que seja propositadamente interrompida, em pontos pré-escolhidos,
por perguntas de compreensão e de inferência; que seja acompanhada, ao término, por
confronto com as previsões inicialmente feitas, por meio da avaliação de fatos, personagens,
seus comportamentos e suas atitudes. Tornando a leitura de histórias uma ferramenta para a
aquisição do letramento.
A alfabetização e letramento são dois processos distinto, no entanto devem se fundir para que
o indivíduo seja capaz de adquirir uma alfabetização ampla. Não é só necessário aprender a
decodificar o código escrito, mas também para que ele serve como usá-lo.
O acesso a leitura e a escrita na alfabetização, nesta perspectiva então, deverão ter de base o
letramento, já que ler e escrever são fundamentalmente um meio de interação e comunicação
social, enquanto a alfabetização deve ser entendida pela criança como a ferramenta que ela
irá usar para envolver-se nas práticas sociais de leitura e escrita.