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1 INTRODUÇÃO ............................................................................................ 4
5 METODOLOGIA DE ENSINO................................................................... 22
Prezado aluno!
Bons estudos!
4
2 ALFABETIZAÇÃO E LETRAMENTO
Fonte: www.wp-content.com.br
5
Segundo Soares (2003, p. 15):
7
práticas sociais. Apropriar-se da escrita é torná-la própria, ou seja, assumi-la
como propriedade. Um indivíduo alfabetizado, não é necessariamente um
indivíduo letrado, pois ser letrado implica em usar socialmente a leitura e a
escritura e responder às demandas sociais de leitura e de escrita. (SOARES
2003, p. 16 apud DA SILVA, 2010 p. 33).
8
De acordo com Barbosa, 2013,
Fonte: diferenca.com/alfabetização-e-letramento/
3 TEORIAS DA APRENDIZAGEM
Fonte: learnspace.com.br
De maneira geral, essa teoria pode ser entendida como uma explicação
sistemática do campo do conhecimento, uma forma especial de olhar as coisas,
interpretar observações e resolver problemas. A aprendizagem é um processo
contínuo e pode acontecer em qualquer circunstância. Nesse sentido, pode-se dizer
que um dos elementos básicos da aprendizagem é a cultura, pois a cultura molda as
disciplinas através de sua relação com o meio ambiente.
De acordo com Moreira (1999), de modo geral, uma teoria é uma tentativa
humana de sistematizar uma área de conhecimento, uma maneira particular de ver as
coisas, de explicar e prever observações, de resolver problemas. Uma teoria de
aprendizagem é então uma construção humana para interpretar sistematicamente a
área de conhecimento que chamamos de aprendizagem. (MOREIRA, 1999 p.12).
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Existem várias categorias de aprendizagem dentre elas podemos citar:
Aprendizagem cognitiva: conhecimento que leva a um
armazenamento organizado de informações sobre a mente do aluno;
Aprendizagem afetiva: é produzida pelos sintomas internos do
indivíduo, que podem ser reconhecidos como experiências como prazer
e dor, satisfação ou insatisfação, alegria ou ansiedade;
Aprendizagem psicomotora: Envolve a resposta muscular obtida por
meio de treinamentos e exercícios.
Desse modo, a teoria da aprendizagem tenta explicar, reorganizar e prever
sistematicamente o conhecimento sobre a aprendizagem.
3.1 Behaviorismo
11
O Behaviorismo tinha na educação uma boa maneira de analisar e modificar o
comportamento humano. Watson acreditava que quando algumas variáveis de ensino
são alteradas, como, por exemplo, a forma de entrega de conteúdo ou estilos de
aprendizagem diferentes, isso pode aumentar o aprendizado das crianças. Além
disso, julgar-se que, desde que haja o estímulo correto, qualquer aluno poderá exercer
seu comportamento no futuro para exercer seus interesses.
TIPOS DE BEHAVIORISMO:
12
tenha negado a existência de processos mentais. Como frisado por Baum
(1999) o behaviorismo radical baseia-se no pragmatismo. Estabelece como
objetivo de uma ciência do comportamento. Dessa maneira, descrevê-lo
em termos que o tornem familiar, ou seja explicado, na melhor tradição
pragmática. (BAUM, 1999 apud KAULFUSS, [2020]).
3.2 Cognitivismo
3.3 Construtivismo
13
O construtivismo é um método psicológico desenvolvido a partir da teoria da
epistemologia genética proposta por Jean Piaget. Nessa teoria, o indivíduo aprende
com a interação entre ele e o meio em que vive. O professor é considerado um
intermediário de conhecimento. Jean Piaget desenvolveu sua teoria a partir de várias
outras teorias que existiam na época, como o cognitivismo.
Dentre as suas principais características, podemos citar o que Arce (2005,
p.50) destaca:
Para o construtivismo a aprendizagem seria um processo de construção
individual do sujeito e este não copia a realidade, mas a constrói a partir
de suas representações. A aprendizagem é situada e deve dar-se em
cenários realistas; o cotidiano do sujeito e ele próprio trazem os
conteúdos necessários para que ocorra a aprendizagem;
O conhecimento é fruto da interação com o meio e da construção
adaptativa que cada pessoa realiza. O sentido é sempre resultado de
negociações entre o que vem do externo e o que existe no interior do
aluno.
O ensino deve proporcionar o aluno a aprender a aprender. (ARCE, 2005
p.50 apud MARINHO, 2016 p. 20).
Para Piaget
não pode ser concebido como algo predeterminado nem nas estruturas
internas do sujeito, porquanto estas resultam de uma construção efetiva e
contínua, nem nas características preexistentes do objeto, uma vez que elas
só são conhecidas graças à mediação necessária dessas estruturas, e que
essas, ao enquadrá-las, enriquecem-nas (PIAGET, 2007, p.1).
14
Segundo Piaget o desenvolvimento da aprendizagem em crianças ocorre pelas
seguintes etapas:
15
3.4 Interacionismo
16
No entanto, para Vygotsky, o movimento de aprendizagem e busca de
conhecimento produzirá uma aprendizagem eficaz. Esse processo deve ser realizado
de fora, ou seja, do meio social para o indivíduo. Essas teorias tiveram um impacto
profundo na maneira como organizamos os processos educacionais em todo o
mundo. Com o passar dos anos, devido a grandes mudanças nas escolas e campos
de trabalho, cada teoria se adequou mais às necessidades de seu tempo.
Teoria do desenvolvimento proximal desenvolvida por Vygotsky: o
desenvolvimento proximal nada mais é do que o nível real de
desenvolvimento, ou seja, a distância entre a capacidade de resolver
problemas sem intermediário e o nível potencial de desenvolvimento, ou
seja, a capacidade de resolver problemas através de orientação de
adultos, interação com colegas, etc.
Por meio da troca de experiências proposta por Vygotsky, é natural que
os educadores não sejam mais vistos como a única fonte de
conhecimento em sala de aula. Mas seu papel não reduz, o educador
ainda é o mediador decisivo. No conceito vygotskyano, a principal
vantagem de divulgar esse “mix” é que todos ganham. Por um lado, o
aluno inexperiente sente-se desafiado, devido, a perceber que seu
colega de classe tem maior conhecimento, com a ajuda deste aluno,
poderá realizar tarefas que não consegue realizar sozinho. Por outro
lado, este aluno com maior conhecimento, ganha experiência,
aperfeiçoando suas habilidades ajudando os colegas.
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4 MÉTODOS DE ALFABETIZAÇÃO DA EDUCAÇÃO BRASILEIRA
Fonte: pixabay.com
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[...] métodos de marcha sintética (da ‘parte’ para o ‘todo’): da soletração
(alfabético), partindo do nome das letras; fônico (partindo dos sons
correspondentes as letras); e da silabação (emissão de sons), partindo das
sílabas. Sempre de acordo com certa ordem crescente de dificuldade. Quanto
à escrita, está se restringia à caligrafia e ortografia, e seu ensino, a cópias,
ditados e formação de frases, enfatizando o desenho correto das letras
(MORTATTI, 2006 p.4, apud FRANCIOLI, 2013, p.4).
19
No final do século XIX surge o método analítico, também conhecido como
“método olhar-e-dizer”, acredita-se que a leitura é um comportamento audiovisual
global. Com base nesse princípio, os seguidores desse método começam com uma
unidade de linguagem completa e a dividem em partes menores. No ato de aprender,
neste método a criança extrai palavras do início de uma frase e depois as divide em
unidades mais simples chamadas sílabas.
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4.3 Método misto
Inspirado nas ideias de Jean Piaget, este método visa despertar a curiosidade,
pois, os alunos são orientados a encontrar respostas a partir do seu conhecimento e
interação com a realidade e os colegas. Emília Ferrero, aluna de Piaget, estendeu
essa teoria para o campo da leitura e da escrita, e concluiu que, enquanto as crianças
estiverem em um ambiente que estimula o contato com letras e palavras, esta pode
aprender a ler e a escrever sozinha.
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Para Ogborn (1997, p. 131) O construtivismo educacional também promove o
progresso da pesquisa do processo de ensino- aprendizagem, que ele resume
corretamente nos quatro aspectos a seguir:
A importância do envolvimento ativo do estudante para o alcance de
entendimentos;
A importância do respeito pelo estudante e por suas próprias ideias;
A compreensão de ciência constituída de ideias criadas por seres
humanos;
A primazia por uma concepção de ensino que capitaliza e usa o que os
estudantes já sabem, com o intuito de superar suas dificuldades para a
compreensão de novos saberes com base na sua visão de mundo.
(OGBORN,1997, p. 131 apud CUSTÓDIO et al., 2013, p. 17).
As propostas da prática construtivista também impactam positivamente na
avaliação dos estudantes sobre o processo de aprendizagem, pois esses conteúdos
possuem um maior significado para o estudante. O desempenho do educador evolui,
este se torna mais dinâmico, tendo melhores oportunidades voltadas para um
pensamento construtivo, possuindo maior disposição para conversar com os
discentes. Ocorre uma intervenção através do educador, e pode ser decisivo no
processo de ensino para proporcionar aos alunos um espaço construtivo, reflexivo e
aberto a debates.
5 METODOLOGIA DE ENSINO
Fonte: pixabay.com
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Metodologia é o direcionamento voltado a atingir um determinado objetivo,
alcançando o resultado final. A origem da palavra vem do latim “methodus”, se
constituindo no meio educacional, como campo de estudo da forma como o
conhecimento é gerado. Na educação entende como metodologia pedagógica, o
modelo teórico que subsidia a construção do currículo escolar e orienta o
planejamento curricular, indo desde a entrega de conteúdo escolar até as informações
de contato entre educadores e estudantes. As metodologias de ensino são “práticas
pedagógicas operacionalizadas por meio de conjuntos de atividades escolares
propostas pelos professores com vistas a alcançar a aprendizagem de determinados
conhecimentos, valores e comportamentos”. (TRAVERSINI; BUAES, 2009, p. 145
apud KRÜGER; ENSSLIN, 2013 p. 228).
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De acordo com Lopes (2015), ‘o conceito de metodologia ativa está
fundamentado nas ideias de John Dewey, desde a década de 1930, sobre aluno ativo
e construção do conhecimento em situações que superem a tradicional aula
expositiva, em que a finalidade é a reprodução e memorização do conteúdo de
ensino”. (Lopes, 2015, p. 352).
Ainda corroborando com Lopes, Nascimento e Coutinho, 2017, afirmam que,
“as Metodologias Ativas de Aprendizagem (MAA) são formas inovadoras de educar,
que estimulam a aprendizagem e a participação do aluno em sala de aula, fazendo
com que ele utilize todas as suas dimensões sensório/motor, afetivo/emocional e
mental/cognitiva”. (Nascimento e Coutinho, 2017, p.136).
24
no processo que orienta o aluno a buscar e gerar seus próprios conhecimentos.
(CHAHUÁN-JIMÉNEZ, 2009 apud KRÜGER; ENSSLIN, 2013 p. 222).
Nesta modalidade de ensino com Lev Vygotsky e Jean Piaget como principais
nomes, os alunos são os protagonistas do seu processo de aprendizagem, ou seja, a
educação não é uma simples disseminação de conhecimento, ela vai além e se torna
um processo que apoia e permite que os estudantes criem e vivenciem o
conhecimento e a aprendizagem. Além disso, as salas de aula são mais reduzidas, os
educadores podem prestar mais atenção aos alunos e personalizar os métodos de
ensino conforme necessário, estimulando o conhecimento e respeitando o tempo de
cada aluno.
25
Além de organizar a classificação das atividades para garantir o crescimento
de todos, o educador tem a função de orientar, esclarecer dúvidas e ajudar os alunos
a superar dificuldades. Segundo Lillard, 2017, Montessori considerava a ênfase no
ambiente um elemento básico de seu método. Ela descrevia esse ambiente como um
lugar que nutria a criança, planejado para suprir as necessidades de autoconstrução
e revelar a nós sua personalidade e padrões de crescimento. Isso significa que o
ambiente não deve conter apenas aquilo de que a criança precisa, no sentido positivo,
mas que todos os obstáculos ao crescimento dela devem ser removidos. (LILLARD,
2017, p. 45 apud CAMARGO et al., 2018 p. 15).
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6 CONCEPÇÃO SOBRE ESCRITA E LEITURA
Fonte: pixabay.com
Segundo Marin (2001, p. 119) “ler é compreender o que lemos, dotar essa
operação de reconhecimento da estrutura de significante de uma significação, (...) Ler
também, é enfim, decifrar, interpretar, visar talvez adivinhar o sentido de um discurso”.
Entretanto, aprender a ler e escrever é um processo com formas diferentes do que
apenas decodificar símbolos. A construção das habilidades de alfabetização,
envolvem para o ser humano a compreensão da sua existência, percebendo que a
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escrita tem a função de registrar os fatos da criação e da vida humana. A Leitura é um
processo que retrata a construção de novos significados pelo leitor e de sentidos da
leitura, pois quanto mais lemos, mais sabemos. No ato de ler o ser humano lembra,
compara, e evoca emoções, expande o desejo e a capacidade de criar significado.
Contudo, o ato de aprender a ler e escreve, possui forma simples em relação
aos símbolos. Para que os sujeitos construam habilidades de alfabetização, devem
compreender sua própria existência, percebendo que a escrita possui função de
registrar os fatos da vida humana. Como indicam Coscarelli e Novais (2010), a leitura
é um processo cada vez mais complexo, no sentido de que exige novas formas de
lidar com os textos nas situações reais de comunicação, já que é uma atividade
dinâmica.
Decorre, disso, que o ato de ler envolve considerar os elementos gráficos
presentes, bem como “a produção de inferências e a depreensão da ideia global, a
integração conceitual, passando pelo processamento lexical, morfossintático,
semântico, considerando fatores pragmáticos e discursivos imprescindíveis para à
construção do sentido ” (COSCARELLI; NOVAIS, 2010, p. 36 apud SILVA, [2020] p.
07). Aconselha-se fazer o esclarecimento relativo a escrita, sendo vista como um
processo de melhoria da humanidade, enriquecimento externo, desenvolvimento
intelectual e cultural humano.
A proficiência na linguagem falada e escrita é essencial para uma efetiva
participação social, pois o ser humano comunica-se, obtém informações, expressa e
defende opiniões, compartilha ou constrói uma visão de mundo e, por meio dessa
comunicação, gerar conhecimento. Portanto, as instituições de ensino devem cumprir
a função de assegurar que todos os estudantes obtenham os conhecimentos
linguísticos necessários ao exercício da cidadania, sendo um direito inalienável de
todos, SILVA, [2020] p. 07
Vale destacar que a relevância da leitura contínua e o papel do professor como
mediador, para os alunos, fundamentam a capacidade de fornecer texto por meio do
valor da leitura, assim como a compreensão de profissionais e dos textos sendo uma
unidade importante carregada pela rede de significados. Crucialmente, o ensino
deverá transformar os alunos em um indivíduo social que pode se relacionar com a
complexidade dos textos existentes na sociedade. De acordo com Rezende, 2009;
28
Quanto mais se exerce o ato de ler, melhor o desempenho de quem lê. Por
outro lado, se não temos conhecimentos prévios, que permitam o diálogo com
o texto, é preciso criar-se condições de aproximação do leitor com a leitura
(REZENDE, 2009, p. 10).
29
linguísticos, diferentes da linguagem coloquial com a qual estão
acostumados. Ouvindo a linguagem empregada nos livros de história, e nas
notícias, os alunos se expõem aos modelos da “linguagem que se escreve” e
que eles deverão distinguir e adquirir muito antes de aprender a
escreve. (BRANCO; SIMONIAN, 2010, p.59 apud LOVATTO et al., [2020]).
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7 CONCEPÇÃO ATUAL DE EDUCAÇÃO
Fonte: pixabay.com
32
Contribuindo com esta reflexão Luckesi (1993, p.115) expressa que:
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Nesse processo, muitas são as lacunas que envolvem a educação sistemática,
uma vez que toda a escola é composta por diversos ramais, os esforços devem ser
feitos de forma clara na busca de um objetivo comum, não sendo possível apontar
apenas uma área específica responsável por este resultado. Na gestão da sala de
aula, os professores precisam buscar flexibilidade e atitudes empreendedoras para se
aprimorarem continuamente, adquirindo conhecimentos em diferentes áreas, para
melhorar a qualidade da aula, trazendo criatividade e sempre buscando a auto-
renovação para atender às crescentes necessidades sociais, os educadores precisam
melhorar continuamente suas habilidades.
Na prática de ensino, atrair a atenção e estimular a curiosidade e o desejo de
aprender dos alunos deve ser uma meta imutável. Respeito é o ponto principal, os
profissionais da educação devem ter como pré-requisito a criação de oportunidades,
incluindo ativamente e qualitativamente os indivíduos, respeitando os limites
individuais e demonstrando suas potencialidades.
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Este processo desempenha um papel fundamental no exercício do educador,
pois, este acredita na construção do conhecimento para promover o desenvolvimento
humano, tornando-se uma ferramenta cooperativa para o crescimento dos alunos,
orientando-os para a criação dos seus próprios conceitos e conhecimentos. “Ciente
da complexidade do ato de alfabetizar e letrar, o professor é desafiado a assumir uma
postura política que envolve o conhecimento e o domínio do que vai ensinar”
(CASTANHEIRA, 2009, p. 18 apud LIMA, 2015, p. 91).
Mas é preciso que os educadores, principalmente aqueles que estão há muitos
anos na função de alfabetizadores e contam com a pura decodificação, concordem
em quebrar o paradigma e acreditem que as mudanças na sociedade contemporânea
afetarão todas as áreas. LIMA, (2015, p. 91).
Assim como o conhecimento e o saber dos educadores, os métodos que
aprenderam décadas atrás podem e devem ser aprimorados, atualizados ou mesmo
revisados, o conhecimento nunca se completa, não ficar estagnado diante da
evolução e a globalização que a sociedade usufrui. “É importante que o professor, [...]
conceba a alfabetização e o letramento como fenômenos complexos e perceba que
são múltiplas as possibilidades de uso da leitura e da escrita na sociedade”
(CASTANHEIRA, 2009, p.15 apud LIMA, 2015, p. 91).
Na prática docente dos educadores, a parceria entre a alfabetização e
letramento deve ser estreitada ou estabelecida a cada dia, para promover o diálogo
entre o mundo abstrato da leitura e o mundo real dos indivíduos em processo de
aprendizagem letramento, fazendo com que aqueles que tivessem acesso a
alfabetização e letramento, transpassem o campo da leitura simples, encontrando um
significado em ato de ler e na escrita.
Portanto, antes que um professor queira desempenhar o papel de um
alfabetizador e letrador, este deve estar atento, buscando conhecimento contínuo,
dominando obras escritas, ferramentas de busca de informações e se tornar um
excelente leitor e redator. Porém, para ser capaz de alfabetizar e letrar os alunos, é
necessário compreender o processo de alfabetização e letramento reconhecendo as
características de cada um.
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Soares (2000) Soares (2000) destacou como facilitar o ensino que combina as
especificidades desses dois processos o (alfabetizar e o letrar):
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Gestão adequada da sala de aula e organização do espaço,
especialmente quando o nível de conhecimento relacionado ao sistema
de escrita é diferente;
Orientar ao aluno em compreender o seu próprio valor, promovendo a
autoestima, alegria de viver e a cooperação;
Analisar os trabalhos escritos dos alunos para determinar sua
compreensão sobre o conhecimento linguístico;
Desenvolver uma metodologia de avaliação com um certo grau de
sensibilidade, atentando para múltiplas vozes, vários discursos e
diferentes linguagens;
Produção de ferramentas de avaliação de aprendizagem.
9 AMBIENTE ALFABETIZADOR
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O termo "ambiente de alfabetização" tornou-se uma referência para discutir a
metodologia de alfabetização em meados da década de 80. Com a disseminação da
ideologia construtivista, a ênfase está nas crianças e no processo de conceituação de
sua escrita, e as crianças interagem com elas. Como objeto de conhecimento, é muito
importante nas recomendações de ensino.
A ideia básica é que os alunos da linguagem escrita podem refletir sobre o
sistema de representação e atribuir seus símbolos gráficos e regras de funcionamento
com base em conexões estreitas com materiais escritos e participação ativa em
práticas de leitura e escrita de adultos.
Tentamos dizer que um ambiente de alfabetização, quando promove uma série
de situações em que a alfabetização é efetivamente utilizada, as crianças têm a
oportunidade de participar. Se os adultos que vivem com crianças usam a escrita em
sua vida diária e lhes oferecem oportunidades de testemunhar e participar de vários
comportamentos de leitura e escrita, estas podem pensar sobre a linguagem e seus
usos desde a mais tenra idade sobre como ler e escrever.
Deste modo, Moreira (2007) afirma que:
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cansativo e monótono, e muitas vezes o estudante o faz para atingir os objetivos
definidos, não por causa do desejo de desenvolver e aprender o que é apresentado.
Assim, nas palavras de Souza (2005):
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Nesse sentido um ambiente escolar deve possuir:
Alfabeto: referências de leitura e escrita infantil;
Canto de leitura: livros, fichas, histórias;
Listas de referência: com nomes de alunos e palavras trabalhadas;
Canto da matemática: utilização dos números, calendários com mês,
relógios;
Motricidade: estimular as crianças, a amarrar cadarços, massinhas,
trancinhas, conta gotas;
Trabalho com nomes: incentivar os alunos a fazerem uso dos próprios
nomes em trabalhos educativos.
Além dos livros e dos jogos, os docentes utilizam em suas salas de aula
recursos como cartazes, que contribuem em atividades envolvendo
diferentes tipos de gêneros textuais, como cantigas, lista e receitas. Esses
recursos favorecem, também, a reflexão sobre a língua escrita, pois auxiliam
o aluno a visualizar os textos, observando as letras, sílabas e palavras que
compõem os mesmos. (SILVA, 2013, p.53 apud MOREIRA et al., 2017 p. 11).
Hoje em dia, é claro que isso não é suficiente, não atingindo o verdadeiro
sentido de alfabetização, mais trabalho precisa ser feito, porque apenas salas cheias
de livros didáticos e alguns similares não podem garantir o sucesso dos alunos. Os
fatos da exposição do mundo escrito não é critério de garantia que podem - se atribuir
conhecimento e aprendizado a criança, mas por meio da interação e da participação
nesse processo, o aluno poderá progredir na aquisição do conhecimento. O
conhecimento não é algo de cima para baixo, mas é obtido por meio da troca de
experiências com os outros e com o meio ambiente.
41
Pode-se fazer a diferença, ou seja, significa dar atribuição, melhor dizendo no
ambiente que está relacionado ao espaço oferecido. Portanto, a interação dos
estudantes com o ambiente é fundamental, podendo criar momentos de
aprendizagem, comunicação e diálogo sob a orientação dos professores. Outro ponto
importante é o interesse do aluno pelo conhecimento, pois toda disciplina tenta lidar
com o conhecimento e atividades prioritárias para promover o seu desenvolvimento.
42
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